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Direito do Consumidor
Prof. Renato Porto
Aula 9: A Proteção Contratual do Consumidor IV.
Aula 4: Direitos Básicos I
 
Direito do Consumidor
DISTINGUIR vício e fato do produto ou serviço 
ANALISAR a natureza jurídica do banco de dados
DIFERENCIAR o uso abusivo do banco de dados do exercício regular do seu uso 
SABER que a cobrança vexatória é proibida por pela lei 
APLICAR a repetição do indébito quando houver cobrança indevida
Aula 4: Direitos Básicos I
 
Direito do Consumidor
Fato e vicio do produto ou serviço 
Banco de dados 
2.1. Natureza jurídica 
2.2. Exercício regular do direito 
2.3. Uso abusivo 
3. Cobrança vexatória e repetição do indébito
Aula 4: Direitos Básicos I
 
Direito do Consumidor
FATO E VÍCIO DO PRODUTO OU SERVIÇO 
Nos dizeres do professor Rizzato Nunes “o vício é uma característica inerente , intrínseca do produto ou serviço em si . O defeito é um vício acrescido de um problema extra , alguma coisa extrínseca, que causa um dano maior que simplesmente o mau funcionamento , o não funcionamento , a quantidade errada , a perda do valor pago” . Assim, quando a anomalia resulta apenas em deficiência no funcionamento do produto ou serviço, mas não coloca em risco a saúde ou segurança do consumidor não se fala em defeito, mas em vício. Portanto, fato do produto ou serviço está ligado a defeito, que,por sua vez , está ligado a dano.
Material de pesquisa:
http://www.advogado.adv.br/artigos/2000/barroso/fatodoprodutoeservico.htm
Aula 4: Direitos Básicos I
 
Direito do Consumidor
SEÇÃO VI
Dos Bancos de Dados e Cadastros de Consumidores
Art. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso às informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as suas respectivas fontes.
§ 1° Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a cinco anos.
Banco de dados 
2.1. Natureza jurídica 
2.2. Exercício regular do direito 
2.3. Uso abusivo
Aula 4: Direitos Básicos I
 
Direito do Consumidor
§ 2° A abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo deverá ser comunicada por escrito ao consumidor, quando não solicitada por ele.
§ 3° O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.
§ 4° Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os serviços de proteção ao crédito e congêneres são considerados entidades de caráter público.
Aula 4: Direitos Básicos I
 
Direito do Consumidor
§ 5° Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores.
Art. 44. Os órgãos públicos de defesa do consumidor manterão cadastros atualizados de reclamações fundamentadas contra fornecedores de produtos e serviços, devendo divulgá-lo pública e anualmente. A divulgação indicará se a reclamação foi atendida ou não pelo fornecedor.
§ 1° É facultado o acesso às informações lá constantes para orientação e consulta por qualquer interessado.
§ 2° Aplicam-se a este artigo, no que couber, as mesmas regras enunciadas no artigo anterior e as do parágrafo único do art. 22 deste código.
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Direito do Consumidor
INFORMATIVO Nº 441
A questão a ser dirimida no REsp está em saber se, rescindido o contrato de promessa de compra e venda de imóvel celebrado diretamente com a construtora/incorporadora, as parcelas pagas devem ser restituídas de imediato, proclamando-se a nulidade da cláusula que determina a devolução de tais parcelas somente ao término da obra. A Turma entendeu que é abusiva, por ofensa ao art. 51, II e IV, do CDC, a cláusula contratual que determina, em caso de rescisão de promessa de compra e venda de imóvel, a restituição das parcelas somente ao término da obra, haja vista que poderá o promitente vendedor, uma vez mais, revender o imóvel a terceiros e, a um só tempo, auferir vantagem com os valores retidos. 
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Direito do Consumidor
Ademais, se não concluída a obra, o consumidor preterido ficará ao sabor da conveniência do contratante inadimplente para receber o que pagou indevidamente. Nesse caso, o comportamento do fornecedor revela potestatividade, considerado abusivo tanto pelo CDC (art. 51, IX) quanto pelo CC/2002 (art. 122). Observou-se que, no caso, o acórdão recorrido, embora faça alusão ao contrato, não deixa explicitado se as arras têm natureza confirmatória ou penitencial, tampouco o recorrente opôs embargos de declaração para aclarar tal ponto. Diante disso, negou-se provimento ao recurso. Precedentes citados: REsp 633.793-SC, DJ 27/6/2005; REsp 745.079-RJ, DJ 10/12/2007, e REsp 110.528-MG, DJ 1º/2/1999. REsp 877.980-SC, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 3/8/2010.
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Direito do Consumidor
CASO CONCRETO 1
Por ter deixado de pagar três prestações de um empréstimo tomado junto ao Banco Boa Praça, Antonio teve o seu nome lançado nos cadastros do SERASA sem receber nenhum aviso de que o seu nome seria negativado. Pretendendo ser indenizado por dano moral, Antonio procura você como advogado. Responda justificadamente.
Há fundamento jurídico para a pretensão de Antonio mesmo estando em mora com três parcelas do empréstimo?
Se positiva a primeira resposta, contra quem a ação seria proposta e qual seria o seu fundamento legal?
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Direito do Consumidor
CASO CONCRETO 2
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a cobrança indevida acarreta o direito de o consumidor:
A) obter indenização correspondente ao dobro do valor cobrado indevidamente, independente do efetivo pagamento.
B) ser restituído do valor pago em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, na hipótese de engano justificável do credor. 
C) receber em dobro o valor pago salvo a hipótese de justificável engano do credor. 
D) pleitear indenização por perdas e danos materiais e morais, fixada pela lei no valor igual ao dobro do que foi indevidamente cobrado.
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Direito do Consumidor
Material de Apoio:
Vídeos:
Vídeo explicativo (Cadastro Positivo)
http://www.youtube.com/watch?v=kEGUr3XpD-s
Um pouco de arte para relaxar (Jennyfer Hudson)
http://www.youtube.com/watch?v=PI0D7SWH4TA

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