Trabalho dos Objetos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO 
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
Bacharelado em Ciência e Tecnologia 
 
 
 
 
 
Ana Carolina de Oliveira - 112173 
Mateus Coelho Selusniacki - 112238 
Victor Silva dos Santos - 112264 
 
 
 
 
 
Trabalho de Pesquisa: Insígnia, Boneco Lego e Cubo Mágico. 
 
 
 
 
 
São José dos Campos –SP 
2016
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 3 
2. INSÍGNIA DE INTENDÊNCIA ........................................................................ 4 
2.1 O Objeto ................................................................................................... 4 
2.2 A Produção .............................................................................................. 5 
3. CUBO MÁGICO ............................................................................................. 7 
3.1 O Objeto ................................................................................................... 7 
3.2 A Produção .............................................................................................. 7 
4. BONECO LEGO ............................................................................................ 9 
4.1 O Objeto ................................................................................................... 9 
4.2 A Produção .............................................................................................. 9 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 11 
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 12 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 A extração, fabricação e descarte de alguns produtos trazem diversas 
consequências negativas para o meio ambiente. Tais consequências incluem a 
degradação do solo, da água entre outros. 
 O presente trabalho tem como finalidade identificar as consequências, 
entender e analisar a problemática desses impactos, com foco em alguns 
materiais que foram distribuídos em sala, no caso, o latão e o plástico; bem como 
apresentar os salários dos trabalhadores envolvidos no processo de produção. 
 Para desenvolve-lo foram utilizadas pesquisas em sites que tratam sobre 
a extração dos materiais necessários para a produção, sites que analisam os 
impactos dessa produção, sites sobre as profissões envolvidas nos processos, 
entre outros. 
 Após a análise dos impactos, foram apresentadas algumas alternativas 
para a diminuição das consequências negativas que a produção desses 
materiais traz ao meio ambiente. 
 
 
 
 
 
 
2. INSÍGNIA DE INTENDÊNCIA 
 
Figura 1: Insígnia do Curso de Intendência 
2.1 O Objeto 
De acordo com o site de pesquisa WikiPédia (2016), a insígnia que 
também pode ser chamada de distintivo, é um ornamento que serve como uma 
identificação. Ela é amplamente utilizada por instituições militares para exibir 
alguma honra, patente, reconhecimento de alguma realização ou para indicar 
alguma qualificação obtida. 
No Exército por exemplo, para cada grau na hierarquia se tem uma 
insígnia correspondente. No caso do objeto selecionado, a insígnia representa a 
realização do curso de Intendência pela Força Aérea Brasileira (FAB). 
De acordo a FAB, existe uma regulamentação específica para o uso de 
cada tipo de distintivo em relação ao significado e também ao local que deve ser 
utilizado. O objeto em questão deve ser usado no bolso da camisa. 
Segundo um documento do Exército Brasileiro (2004), os distintivos 
metálicos são fabricados em chapa de latão (68,5% a 71,5% Cu; 0,07% Pb; 
0,05% Fe; até 31,2% Zn e outros elementos até o máximo 0,15%) 
 De acordo com a lei 12.664/2012, por se tratar de uma insígnia que faz 
parte do uniforme oficial militar, o produto original tem algumas restrições para a 
compra e venda. Sendo a compra permitida apenas com apresentação de 
identificação funcional e autorização da instituição e a venda somente por 
empresas autorizadas. 
 Apesar disso, existem no mercado algumas réplicas destinadas a 
colecionadores e amantes das Forças Armadas. As peças podem ser 
encontradas em lojas de artigos militares e custam cerca de 20 reais. 
 
 
2.2 A Produção 
 Como já foi dito, os distintivos metálicos são fabricados em latão. O latão 
é uma liga metálica, ou seja, é uma mistura de vários metais dependendo das 
características desejadas e do uso. 
Segundo o texto base do Exército (2004), para a fabricação dos distintivos 
a chapa de latão deve ser estampada, cortada, polida e niquelada. Eles devem 
ter dois pinos metálicos na parte traseira fixadas por uma solda de prata, devem 
ter as medidas regulamentadas e também um acabamento em dourado, 
prateado ou bronzeado. 
 Após a fabricação o produto passa por um controle de qualidade onde são 
verificadas as medidas, os defeitos, e até a embalagem que deve seguir as 
normas técnicas para embalagem de material de intendência. 
De acordo com Faria (2016), a metalurgia é um ramo científico que estuda 
a extração, transformação e processos de produção de metais e suas ligas. 
Pode-se citar duas profissões que trabalham com a metalurgia o engenheiro 
metalúrgico e o técnico em metalurgia. 
 Segundo a Catho (2016), o Engenheiro estuda a composição e define o 
melhor tipo de tratamento e materiais. Ele é o responsável pelo desenvolvimento 
de ligas metálicas e acompanha a fabricação da mesma nas usinas siderúrgicas. 
De acordo com a SINE (Site Nacional de Empregos), o salário vai de R$4700,00 
à R$15000,00 dependendo do nível profissional e do tamanho da empresa. 
 Conforme o SENAI (2016), o técnico em metalurgia é responsável pelo 
planejamento, supervisão e operação dos processos metalúrgicos. E o salário 
vai de R$2400,00 à R$7000,00, dependendo do mercado e experiência do 
profissional. 
 Segundo Kawai, Urias et al (2012), os metais são conhecidos 
ambientalmente como agentes tóxicos. Principalmente os metais pesados, pois 
são elementos químicos com peso atômico elevado e são muito prejudiciais a 
saúde humana. 
Elas completam que entre os mais perigosos estão o mercúrio (usado na 
produção de cloro), o cádmio (utilizado em baterias de celulares e reatores 
 
 
nucleares), o cromo (utilizado na curtição de couro) e o chumbo (utilizado em 
baterias automotivas). E devido ao desenvolvimento industrial eles têm sido os 
responsáveis por contaminação de água, solo e ar. 
De acordo com Cardoso (2016), as ligas metálicas no geral já são uma 
alternativa na utilização de alguns metais pois possuem características especiais 
e por isso são produzidas industrialmente e muito usadas no cotidiano como em 
joias, tubos, armas, rebites, aparelhos médicos, instrumentos musicais, 
parafusos, arames, rodas bijuterias, utensílios de cozinha e etc. 
As ligas são consideradas alternativas por serem mais baratas e serem 
mais fácil de serem manipuladas, por isso, ainda assim a extração e produção 
do ferro e do cobre causam impactos ambientais. De acordo com Campos, 
Santos e Stevanato (2016), os principais são: contaminação do solo, impedindo 
o crescimento da vegetação; a contaminação das águas; a erosão; e o abandono 
de resíduos. 
 Existem algumas empresas que fazem a reciclagem de sucata de latão e 
peças fundidas com bronze, alumínio, entre outros. 
 
 
 
3. CUBO MÁGICO 
 
Figura 2: Cubo Mágico 
3.1 O Objeto 
O cubo mágico é um quebra-cabeça tridimensional criado em 1974 por 
um professor de Arquitetura chamado Erno Rubik. Quando Rubik criou cubo 
tinha a intenção de que o mesmo fosse geometricamente pois suaprincipal 
função era ilustrar o conceito da terceira dimensão aos seus alunos de 
arquitetura. 
O primeiro cubo foi feito em madeira e tinha seus seis lados pintados de 
cores distintas para facilitar a visualização dos movimentos tridimensionais. 
Atualmente é possível encontra-lo de diferentes versões e formas e por 
isso tem um preço bem variado, no caso do objeto escolhido que é um cubo 
3x3x3 profissional, custa R$ 35,00, já alguns modelos mais elaborados chegam 
a custar cerca de R$ 100. Eles geralmente são encontrados em lojas pequenas 
e lojas de brinquedos. 
3.2 A Produção 
Um cubo mágico geralmente é produzido em fábricas de brinquedo. 
Vários profissionais participam da produção operando maquinas, empacotando, 
montando determinadas peças, etc. O salário deles varia de R$ 1200 à R$ 1400. 
Já os cubos que são produzidos artesanalmente têm o lucro de acordo com a 
complexidade do cubo. 
Apesar da variedade de materiais o cubo mais comum é produzido com 
plástico. Não é novidade que este material traz sérias consequências ao meio 
 
 
ambiente, pois o plástico é difícil de ser compactado e por essa razão gera um 
grande volume de lixo. 
O plástico também fere o ecossistema marinho. Pesquisas mostraram que 
quando ele sofre com sol, altas temperaturas, níveis de oxigênio, ondas e etc., 
ele se fragmenta e fica com aparência de alimento para animais marinhos que 
os comem e morrem. 
Alguns desses problemas podem ser evitados quando algo que já é muito 
conhecido e vem tomando força: a reciclagem do plástico. Já os modelos de 
madeira, se fabricados de maneira correta pode afetar o meio ambiente com 
menos impacto. 
 
 
 
4. BONECO LEGO 
 
Figura 3: Boneco de Lego - Homem de Ferro 
4.1 O Objeto 
O brinquedo conhecido no mundo todo por LEGO teve origem na 
Dinamarca, criado pelo marceneiro Ole Kirk Christiansen, que começou a 
produzir miniaturas dos móveis que produzia de uma maneira que era possível 
encaixa-las umas às outras perfeitamente, criando assim uma infinidade de 
possibilidades de combinações entre as peças. 
Atualmente os brinquedos da lego são feitos em plástico injetado, o que 
garante uma larga produção dos bloquinhos da marca, graças a facilidade de 
obtenção das matérias primas usadas na fabricação. 
As peças são comercializadas e produzidas em todo o mundo e costumam 
ser vendidas em kits, com preço variando entre R$50,00 e R$500,00, porém 
existem brinquedos da marca com preços acima de R$1000,00. 
4.2 A Produção 
Estima-se que são produzidos no mundo todo 500 blocos por segundo, 
chegando em um dia a 60 toneladas de plásticos. 
O plástico, contudo, é derivado do petróleo, que possui um processo de 
extração agressivo ao meio ambiente, já que para a sua extração é utilizada 
grande quantidade de água e energia além de ser um processo bastante 
poluente devido a deposição de liquido. 
 
 
Além disso, como já dito anteriormente, pela dificuldade encontrada em 
ser compactado, o plástico, pós consumo, acaba produzindo lixo em alto volume, 
e devido a sua alta durabilidade e resistência a fungos e bactérias a sua 
decomposição leva muitos anos (mais de 100). 
Para que sejam produzidos na escala que a demanda exige são utilizadas 
várias máquinas e boa parte do processo de fabricação é automatizado, dessa 
forma a maioria dos profissionais envolvidos na fabricação do lego são 
engenheiros e profissionais da área de mecânica e hidráulica, além de muitos 
designers, possuindo altos salários que variam de R$4000,00 a R$13000,00. 
 
 
 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Tem-se que para todos os objetos abordados existe algum problema 
ambiental associado, seja ao seu processo de fabricação ou descarte. Tanto o 
latão quanto o plástico são feitos a partir de materiais, que devido a sua extração 
do solo e descarte, são poluentes. 
No caso do latão os impactos se concentram em sua matéria prima 
pesada e gerando problemas de contaminação. Em relação ao plástico, os 
impactos se concentração na produção de lixo devido ao descarte que causam 
problemas as cidades e ao meio ambiente em geral. Além disso, é possível 
concluir que, em relação ao lego, a larga escala de produção impulsiona o 
problema do lixo, tornado ainda maior os seus impactos. 
Felizmente, para ambos os materiais existem empresas responsáveis 
pela reciclagem dos objetos, sendo de grande ajuda para que se minimize os 
danos encontrados em relação ao descarte com a coleta e reutilização desses 
produtos. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
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