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RESPOSTA IMUNOLÓGICA CONTRA INFECÇÕES

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RESPOSTA IMUNOLÓGICA CONTRA INFECÇÕES 
INDUÇÃO DE INFECÇÃO POR MICRORGANISMOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BACTÉRIAS EXTRACELULARES 
São bactérias que se desenvolvem nos 
espaços intersticiais, como o sangue e a 
linfa, e a contaminação por bactérias no 
sangue é extremamente grave por causa 
do desenvolvimento de septicemia, onde o 
patógeno circula pelo organismo todo do 
indivíduo ou então podem ser bactérias 
também que se desenvolvem nas 
superfícies celulares. 
No caso da imunidade inata, a lisozima por 
exemplo é uma enzima que tem efeito 
sobre esses microrganismos, presente na 
saliva e nas lágrimas por exemplo. Essa 
enzima é capaz de digerir a parede das 
bactérias - clivando o peptideoglicano – e 
dessa maneira tornar a bactéria mais 
suscetível aos outros mecanismos de resposta imunológica presentes. Algumas proteínas 
também são importantes para a defesa inata contra essas bactérias extracelulares, como a 
manose ou a proteína C reativa, que são capazes de ativar o sistema complemento e promover 
opsonização desses patógenos. Essas proteínas são denominadas proteínas de fase aguda pois 
elas são rapidamente produzidas assim que o seu sistema imunológico reconhece a infecção. 
No soro, também há a presença de uma proteína que liga LPS de bactérias gram-negativas via 
CD14 – essa molécula ajuda na ligação do LPS ao TL-4. 
O sistema complemento também tem um papel importante da 
imunidade inata na defesa contra essas bactérias extracelulares, seja 
pela ativação da via alternativa, da via da lectina ou da via clássica 
(caso não seja o primeiro contato com esse microrganismo e o 
indivíduo já possua anticorpos para ele). Além disso, o componente 
C3b do sistema complemento é responsável pela opsonização de 
moléculas que ajudarão na fagocitose desse microrganismo de uma 
maneira mais eficiente. Outra maneira do sistema complemento 
destruir bactérias de vida extracelular é a formação do MAC – 
Complexo de Ataque a Membrana – que forma um poro e contribui 
para a lise do patógeno por perda de equilíbrio osmótico. E por fim, a 
produção das anafilotoxinas – C4a, C3a e C5a – aumentam a resposta 
inflamatória e fazendo filotaxia para outras células que vão migrar 
para o local da infecção na tentativa de destruir a bactéria. 
A fagocitose se inicia juntamente com a ativação do sistema complemento e a produção de 
proteínas de fase aguda e existem vários receptores responsáveis pela interação das bactérias 
com as células fagociticas, como por exemplo CR1 e CR3 (receptores de complemento), C1Qr, 
receptor FC, lectinas que ligam a oligossacarídeos, etc. 
Os receptores do tipo toll também são muito importantes no reconhecimento de bactérias por 
células que compõe a resposta da imunidade inata e eles reconhecem vários padrões de 
microrganismos como LPS, flagelina, etc, os chamados PAMP’s. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em um experimento, onde um grupo de camundongos foi infectado com diferentes ligantes de 
receptores do tipo toll por via subcutânea, foi medida a presença de moléculas co-
estimuladoras nas células que vinham do linfonodo drenante desses animais 24 horas depois 
através de marcação com anticorpos (anti-CD86 e anti-CD40). Comparando com células de 
animais que não tiveram ligantes de receptores toll injetados é possível perceber que elas têm 
um nível baixo de expressão de CD86 e CD40 e nas células dos animais que tiveram injeção dos 
ligantes, é possível perceber um aumento na expressão dessas moléculas co-estimuladoras. 
Isso é importante porque são exatamente essas moléculas que fornecem o segundo sinal para 
a ativação dos linfócitos, a partir do momento que a infecção não é controlada por 
mecanismos da imunidade inata. Então podemos dizer que uma das funções do 
reconhecimento dos ligantes de patógenos aos receptores toll é o aumento da expressão 
dessas moléculas co-estimuladoras para melhorar a resposta dos linfócitos T no sentido de 
garantir um co-estímulo eficiente. 
FAGOCITOSE 
A primeira coisa que precisa acontecer para que uma bactéria seja fagocitada, é a ligação da 
mesma em alguns dos receptores citados acima e normalmente há a partipação de mais de um 
receptor, pois há vários ligantes presentes na superfície celular da bactéria. A partir do 
momento que existe essa ligação, há uma sinalização para o fagócito e alteração no 
citoesqueleto, com a célula passando a polimerizar actina para poder emitir os pseudopodos. 
Todo esse processo culmina com a formação do fagossoma e a interiorização da bactéria. A 
eliminação eficiente dessa bactéria ocorre com a fusão dos lisossomas com esse fagossoma, 
que irão despejar nesse vacúolo uma série de moléculas que são capazes de destruir esse 
agente patogênico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REDES EXTRACELULARES DE NEUTRÓFILOS - NETS 
Macrófagos e neutrófilos, quando reconhecem ligantes de patógenos, ativam o complexo da 
NADPH oxidase, gerando radicais de oxigênio e entram em um processo de morte diferente 
dos comumente vistos – apoptose e necrose. A membrana do núcleo começa a se fragmentar, 
com a cromatina se descondensando e se associando com determinadas proteínas dos 
grânulos dessa célula e finalmente esse material é expelido para o meio extracelular na forma 
de uma rede que prende os microrganismos, facilitando a fagocitose, diminuindo a 
disseminação dos microrganismos e tem uma serie de componentes tóxicos. 
 
 
 
RESPOSTA MEDIADA POR LINFÓCITOS B 
A partir do momento que essa bactéria não é eliminada pela resposta inata, começa o 
processo de ativação do linfotico B, onde a bactéria é reconhecida pelo BCR – imunoglobulinas 
expressas pelo linfócito B – e ele pode ter a ajuda de linfócitos TCD4 Helper no caso de 
antígenos timo-dependentes, onde linfócito B irá endocitar esse antígeno, apresentar 
moléculas proteicas dessa bactéria no contexto de MHC de classe II que será reconhecido pelo 
T Helper, ativando-o quando ele começa a expressar as moléculas co-estimuladoras. O 
linfócito B também irá expressar moléculas co-estimuladoras, sendo ativado também, 
entrando em processo de expansão clonal e diferenciação em plasmocitos que irão secretar o 
anticorpo para o meio extracelular. 
Esses anticorpos produzidos pelo plasmócito tem a função de neutralizar a interação da 
bactéria com a célula alvo, opsonizar a bactéria, ativação do sistema complemento que 
aumenta a fagocitose, contribuir para a inflamação e recrutamente de mais células para o 
local e lise do micróbio. 
 
 
RESPOSTA MEDIADA POR LINFÓCITOS T 
 
 
 
ATIVIDADE CO-ESTIMULATÓRIA DE MACRÓFAGOS 
O primeiro sinal é dado pelo reconhecimento MHC-peptídeo que é reconhecido pelo TCR e as 
moléculas co-estimukatórias são importantes para a ativação da célula T por corresponderem 
ao segundo sinal. 
 
SUBPOPULAÇÕES DE LINFÓCITOS 
Dependendo de como ocorre esse contato das células T naive, que está vendo o antígeno pela 
primeira vez, com as células dendriticas que está apresentando os antígenos para essas 
células, é possível formar subpopulaões de linfócitos de acordo com as citocinas que estão no 
meio no momento da apresentação de antígenos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O linfócito TH17 é uma célula relativamente 
nova que irá produzir IL-17 e IL-22. A 
interleucina 17 ativa células do tecido, 
produzindo citocinas e quimiocinas que 
como resposta atraem mais neutrófilos para 
o local da inflamação. A IL-22 induz a 
produção uma serie de peptídeos anti-
microbianos em células que não são da 
resposta imunee isso aumenta a função de 
barreira dessas células. Essa célula então 
contribui tanto para aumentar a resposta 
inflamatória quanto para aumentar a 
proteção do tecido a um determinado 
agente patogênico. 
 
 
 
 
 
BACTÉRIAS INTRACELULARES 
Bactérias que vivem ou no citoplasma da célula ou bactérias que vivem em vacúolos de células 
e o sistema imune responde de uma maneira diferente a essas bactérias. 
A imunidade inata é responsável por fornecer um controle da multiplicação da bactéria dentro 
dessas células até que a imunidade adaptativa seja acionada. 
FUNÇÃO DE CÉLULAS TH1 
A célula T mais eficiente para eliminação desse tipo de 
organismo são os linfócitos CD4 do tipo TH1, que produz 
IFN-γ, ativando os macrófagos que fagocitaram a 
bactéria, no sentido de destruir essa bactéria, já que eles 
potencializam os mecanismos microbicidas dos 
macrófagos. Essa célula também colabora com as 
células B, produzindo IFN-γ que por sua vez ativa a 
produção de anticorpos capazes de ativar o 
complemento e moléculas de opsonização. 
Os anticorpos são importantes porque, em um 
determinado ponto da infecção, as células infectadas se 
rompem liberando vários antígenos no meio 
extracelular que irão infectar outras células e nesse 
momento, os anticorpos produzidos contra esse 
antígeno, por causa da interação de células TH1 com os linfócitos B, se ligam a esses antígenos 
livres no meio extracelular e os neutralizam ou fazem fagocitose via receptor Fc, já que a via 
de entrada desses antígenos nas células passará a ser diferente e isso sinaliza a fagocitose. 
FORMAÇÃO DE GRANULOMAS 
O granuloma é característico da forma tuberculoide da lesão induzida pelo Mycobacterium 
leprae e ocorre com a saída dos linfócitos T, que foram ativados e estimulados a proliferação, 
dos órgãos linfoides secundários e migrarão para os tecidos aonde está ocorrendo a infecção 
pela bactéria. Esses linfócitos tentam destruir o agente patogênico e também ativam outras 
celulas, porém não conseguem fazer uma ativação suficiente para eliminar completamente o 
patógeno. A partir disso, se inicia um processo característico dessa lesão, em que as células 
vão se dispondo nessa forma arredondada e vão atraindo linfócitos para essa estrutura e no 
centro há uma destruição grande de microrganismos, mas em alguns macrófagos esses 
microrganismos persistem. Os macrófagos também se fundem formando células gigantes. 
Todo o processo acaba sendo mantido pelos linfócitos que migram para a estrutura do 
granuloma. 
VÍRUS 
A resposta do sistema imune para vírus é muito parecida a resposta para 
bactériasintracelulares já que eles também se desenvolvem no interior das células já que eles 
precisam replicar e produzir suas proteínas utilizando a maquinaria das células. 
INFECÇÃO E REPLICAÇÃO DE VIRUS 
Na infecção por vírus ocorre a ligação do vírus a uma célula hospedeira qualquer via um 
receptor que varia de vírus para vírus e a partir do momento que ele se liga ocorre a 
penetração na célula que pode ser somente introdução do seu material genético ou então via 
uma vesícula – endocitose – onde posteriormente há a transferência do material genético para 
o citoplasma da célula. Utilizando a maquinaria de síntese proteica da célula, esse vírus 
começa a multiplicar e produzir novas partículas virais que são liberadas ou por lise da célula 
infectada ou por “brotamento celular” onde essas partículas saem envoltas por constituintes 
da membrana da célula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No período inicial da infecção por vírus, os mecanismos da imunidade inata estão atuando 
para combate-lo ao mesmo tempo que o vírus está tentando disseminar e estabelecer a sua 
infecção. A partir do momento que a resposta adaptativa passa a funcionar, ocorre a 
diminuição do crescimento viral e o desenvolvimento de memória do encontro com esse vírus 
eliminado pelo sistema imune. 
RECONHECIMENTO DE VIRUS PELO SISTEMA IMUNE 
 
 
 
 
 
 
 
RESPOSTA DO HOSPEDEIRO CONTRA INFECÇÕES VIRAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
MECANISMO DE AÇÃO DO IFN 
O reconhecimento do vírus pelos receptores toll aciona uma série de sinalizações 
intracelulares via fator de transcrição por exemplo, que induz a célula a produzir um mediador 
importante na infecção viral que é o IFN-γ do tipo I: α e β. 
Essas moléculas são produzidas logo no início da infecção a partir do reconhecimento e irão 
funcionar tanto na célula infectada quanto nas células não infectadas adjacentes. Ao mesmo 
tempo a célula NK que está reconhecendo antígenos virais que podem estar sendo expressos 
na membrana da célula infectada e destruindo essas células. A partir do controle da infecção 
nesse estágio com a resposta inata, se tem a ativação da resposta adaptativa tanto por 
linfócitos CD8 que irão reconhecer MHC de classe I associado a proteínas virais expressas na 
membrana da célula, quanto a ativação de linfócito T Helper que reconhecem MHC de classe II 
associados também a proteínas virais, que por sua vez ativam linfócitos B a produzir anticorpos 
contra esses vírus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O IFN-γ do tipo I pode funcionar na própria célula que produziu quanto ativar células vizinhas, 
que não estejam infectadas, tornando essas células resistentes para quando a célula infectada 
se romper liberando partículas virais. Então essas moléculas produzem uma serie de enzimas 
que irão bloquear a replicação viral na célula não-infectada por exemplo, inibindo a síntese 
viral, promovendo a degradação do RNA viral e inibindo a expressão de genes necessários para 
associação para as várias proteínas virais. 
AÇÃO DE CÉLULAS NK 
Essas células reconhecem a célula infectada pelo vírus e fazendo esse reconhecimento, 
dependendo do balanço entre receptores que induzem morte e receptores que inibem morte, 
elas são capazes de induzir o processo de apoptose – caso haja mais receptores indutores de 
morte. 02:16:44

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