Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA – CAMPUS: FLAMBOYANT – GOIANIA - GO Curso de Engenharia Civil Trabalho de Noções de Direito Série: 1° período Turno: Diurno Turma: EC1I42 Profª: Márcia Alunos: Wesley Carneiro de Sousa – C27DAC-8 Pedro Henrique Vieira de Paula – C24126-1 Gustavo Ferreira Tome – 24277-2 Trabalho para obtenção de nota, do 1° período do curso de engenharia civil, da matéria de noções de direito. Data: 27/04/2014 Missão: Apontem quais Direitos e Garantias Fundamentais expressos no Art. 5º e seus incisos da CF/88 foram desrespeitados em face da prisão dos irmãos Naves. Apresentação: Inúmeros Direitos e Garantias Fundamentais foram violentamente desrespeitados do inicio ao fim do caso dos irmãos Naves. Tornando até hoje um dos maiores erros do poder Judiciário no Brasil. O artigo 5º trata dos direitos e deveres individuais e coletivos que são objeto dos incisos I a LXXVIII e parágrafos. Estes são, em suma, os princípios fundamentais hoje genericamente denominados Direitos Humanos. Incisos do Art. 5° violados. II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direito ou contra ilegalidade ou abuso de poder; XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: a) a plenitude de defesa; c) a soberania dos veredictos; d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; XLVII - não haverá penas: e) cruéis; XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral; LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos; LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória; LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado; LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária; LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança; LXVIII - conceder-se-á habeas-corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; Onde os incisos foram violados e comentários. Percebe a inexistência dos direitos fundamentais no caso dos irmãos naves como tortura, direito de defesa, liberdade, provisória, ameaça ou coação entre outros relatados no Art. 5° CF/88: II. A sucessão de erros começa na ilegalidade da prisão dos Irmãos, que é realizado de forma inapropriada, sem nenhuma prova nenhum mandado judicial e sem o direito de defesa, ferindo os incisos: XI, LIV, LV, LXI; já que a Constituição assegura ao cidadão a inviolabilidade da casa, a liberdade de ir e vir, o contraditório e a ampla defesa e ordem escrita pela autoridade judiciária competente. De forma arbitraria a policia se utiliza de meios ilícitos submetendo os Irmãos a torturas medievais diversas para confessar onde e porque razão eles teriam matado Benedito e escondido seu dinheiro para resgatá-lo depois. Além da tortura, eles recebem tratamento desumano e degradante, sendo obrigados a ficarem em celas imundas subterrâneas, em péssimo estado de conservação, privados de água, comida, visita e luz do sol. Infringido o inciso III, XLVII (e), LVI. Ocorreu nesse caso uma afronta evidente ao principio da presunção de inocência, as posteriores, esta afronta passa a “soberania dos veredictos”. Perseguição, tortura, ilegalidade praticada pelo presidente do inquérito contra os irmãos, parentes próximos (como mãe, esposas e filhos) e a qualquer custo encontrar um culpado. A coação física e mental que os Irmãos sofreram por anos, as confissões (ambas coagidas através de métodos ilegais), a falta de provas concretas, ausência de cadáver, do dinheiro que a suposta vitima carregava. Ou seja, faltaram provas materiais que são essenciais para um crime de latrocínio. Infringido o inciso LVI, LXI, LXIII, LXV. Por ter ocorrido no período da nova ditadura militar, onde não havia garantia legais e o poder executivo sobrepunha-se a lei e ao Judiciário. Forçava-se punição criminal comum como substrato da punição criminal política. O preso não era informado dos seus direitos e suas garantias fundamentais eram totalmente limitadas. Na verdade o preso naquela época não tinha um direito de defesa, descumprindo os incisivos XXXIV, LXIII. Fontes: http://www.passeidireto.com/arquivo/1960346/art-5-da-constituicao-comentado
Compartilhar