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resumo um estudo autobiográfico Freud, capitulo 2

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Capítulo 2 – Um estudo sobre a hipnose, neurose, histeria e transferência. 
Começa falando que sempre fez uso da hipnose, independente da sugestão hipnótica (imposição temporária da vontade de uma pessoa no cérebro de outra).
Utilizava a hipnose para fazer perguntas.
A hipnose descrevia o que em estado de vigília os pacientes não conseguiam descrever e era eficaz.
 Conheceu esse método, através Breuer, médico de família e amigo, na qual partilhavam seus interesses científicos. 
Breuer lhe apresentou uma paciente com caso de histeria que tratou de maneira peculiar (Freud teve a impressão que isso contribuía mais para a compreensão das neuroses).
Tentou mostrar essas descobertas a Charcot, mas foi ignorado. 
Freud pede para Breuer lhe explicar mais sobre o caso, em seu retorno à Viena. Paciente com boa educação, que adoecera enquanto cuidava do pai. Uma observação do médico revelou que se a paciente fosse levada a expressar em palavras a fantasia emotiva que achava estar a dominando, então ela seria aliviada. Foi assim que ele chegou ao novo método (hipnose). 
Mas Breuer deixou na obscuridade essa descoberta (hipnose), então coube a Freud repetir as pesquisas de Breuer para provar sua importância e generalizar ela para toda a ciência. E lançaram um livro juntos, com os resultados. 
Nessa mesma época Janet havia previsto alguns desses resultados. (o rastreamento de sintomas histéricos em fatos da vida do paciente e sua eliminação por meio da hipnose).
Essa teoria foi produto da mente de Breuer e um pouco da ajuda de Freud, e tinha como função encontrar a origem da histeria, e não a natureza da mesma. 
 Sugeriu também que os sintomas surgem através do represamento de um afeto. Ou seja, sendo um produto da transformação de certa quantidade de energia, que deveria ter sido empregada de outra forma (conversão).
Denominou o método: catártico.
E propôs que a finalidade terapêutica era fazer com que essa energia fosse dirigida a sua trilha normal, na qual pudesse descarregar.
A teoria da catarse não tinha muito que dizer sobre a sexualidade.
A transição da catarse para a psicanálise sendo escrita por Freud. E marcou sua separação com Breuer. 
A separação dos dois começou pelas divergências de ideias. Quando perguntado: Quando é que um processo mental se torna patogênico, Breuer atribuía a fisiologia. Enquanto Freud atribuía a existência de uma ação mutua de forças e propósitos. Nascia um contraste entre: Histeria hipnóide versus Neurose de defesa. Outras coisas que influenciam foi o seu trabalho como médico de família e seu ressentimento as críticas de seu livro.
A teoria até agora, como já destacado, não tinha tocado nas raízes dos problemas, na etiologia. 
 Observou então que não era a excitação emocional que estava em ação, no inicio das neuroses, mas uma excitação de natureza sexual.
Foi então, através de muitos estudos e observações que, Freud foi levado a considerar que as neuroses, como sendo, perturbações da função sexual. 
Freud afirma também, que os sintomas desses pacientes não são mentalmente determinados ou removíveis por análise, mas devem ser considerados como consequências tóxicas diretas de processos químicos sexuais perturbados. 
Outros estudos foram desenvolvidos sobre a etiologia das neuroses, mas só se defrontou com incredulidade e contradição. Breuer também se esquivou dessa afirmação e podia ter esmagado apresentando o caso de Ana O. afirmando que o tratamento nada teve com a sexualidade. Mas Freud estudando o caso, lembrou-se que ocorreu sim, através do “amor transferencial”
Com o estudo dessas perturbações nervosas, Freud abandonou a hipnose, pois ele estava ansioso por não ficar se restringindo ao tratamento das histerias. 
E acreditava, assim como Bernheim, que os pacientes sabiam o que até então só era possível pela hipnose.

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