Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
2 area/ENG01156_1.12.pdf Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Civil Mecânica Lucas A. Reginato lucas.reginato@ufrgs.br Questão 35 Determine o momento produzido pela força F em relação à diagonal AF do bloco retangular. Expresse o resultado como um vetor cartesiano. MAF=MAF uAF =14N.m (2/3 i +2/3 j -1/3 k) Questão 43 Substitua o sistema de forças e momentos de binário que agem sobre a viga por uma força e momento de binário resultante no ponto A. FR=50,2 kN, q = 84,3° e (MR)A=239 N.m (horário) questão 44 Substitua o sistema de forças e momentos de binário que agem sobre a viga por uma força resultante equivalente e especifique sua posição ao longo de AB medida a partir do ponto A.Resposta. FR=50,2 kN, 84,3° e d=4,79 m Questão 62 Determine a força nos membros CD, CF e FG da treliça Warren. Indique se os membros estão sob tração ou compressão. Resposta. FFG=8,08kN (T), FCD=8,47kN (C), FCF=0,77kN (T) 2 area/ENG01156_Aula13.pdf 21 Aula 12 7 CENTRO DE GRAVIDADE E CENTRÓIDE 7.1 CENTRO DE GRAVIDADE E CENTRO DE MASSA 7.2 CENTRO DE GRAVIDADE E CENTRÓIDE ________________________________________ 7 CENTRO DE GRAVIDADE E CENTRÓIDE 7.1 CENTRO DE GRAVIDADE OU BARICENTRO E CENTRO DE MASSA DE UM SISTEMA DE PARTÍCULAS A viga da esquerda, abaixo, encontra-se em equilíbrio estático e submetida à ação da força peso devido a cada uma das esferas posicionadas sobre o seu vão. A viga da esquerda representa uma situação estaticamente equivalente onde apenas uma única esfera é considerada. Como P = P1 + P2 + P3, a posição de P pode ser determinada segundo o teorema de Varignon: ou, para n partículas: Para o caso mais geral, portanto, o baricentro G tem coordenadas que podem ser dadas pelas seguintes expressões: Porém, o centro de gravidade, G, depende da existência de um campo gravitacional para a sua definição. Já o centro de massa não: � = = 3 1i iR OO MM 332211 PxPxPxPxG ++= 321 332211 PPP PxPxPx xG ++ ++ = � � = = = n i i n i ii G P Px x 1 1 � � = = = n i i n i ii G P Px x 1 1 � � = = = n i i n i ii G P Py y 1 1 � � = = = n i i n i ii G P Pz z 1 1 � � = = = n i i n i ii m m mx x 1 1 � � = = = n i i n i ii m m my y 1 1 � � = = = n i i n i ii m m mz z 1 1 P1 P2 P3 x1 x2 x3 x y O P xG x y O G: Baricentro = 22 Estas coordenadas surgem quando é feito Pi = mi g, nas expressões anteriores. 7.2 CENTRO DE GRAVIDADE E CENTRÓIDE DE UM CORPO Seja o arame abaixo: Admitindo-se que, na expressão os ∆xi tendam a zero, fica-se com Se o arame estiver no espaço: A linha de ação de P passará sempre por G, que não faz parte, necessariamente, do arame. Se peso específico, γ, é dado por onde V é o volume, temos que � � = = ∆ ∆ = n i i n i ii G P Px x 1 1 x y O L xi ∆Pi x y O xG P G = ∆xi � � � � = � � � � � � ∆ � � � � � � ∆ = = →∆ = →∆ P P n i ix n i iix G dP xdP Plim Pxlim x i i 1 0 1 0 � � = P P G dP xdP x � � = P P G dP ydP y � � = P P G dP zdP z dV dP =γ � � � � == V V V V C dV xdV dV xdV x γ G x y z xG zG P � � = V V C dV ydV y � � = V V C dV zdV z 23 Ainda, Ou seja, o centróide é o centro geométrico do corpo, dependendo inteiramente de suas propriedades geométricas. OBSERVAÇÕES a) Nos casos em que a figura tenha um eixo de simetria, o centróide estará localizado sobre este eixo: b) Para corpos homogêneos (peso específico constante) e aceleração da gravidade constante, o Centro de Gravidade, o Centro de Massa e o Centróide são coincidentes. c) A integral é conhecida como momento estático da área A em relação ao eixo y. Analogamente, é o momento estático da área A em relação ao eixo x. d) Quando o centróide de uma área está situado sobre um eixo coordenado, o momento estático da área em relação a este eixo é nulo. � � = A A C dA xdA x � � = A A C dA ydA y � � = A A C dA zdA z � � = L L C dL xdL x � � = L L C dL ydL y � � = L L C dL zdL z � A xdA � A ydA 2 area/ENG01156_Aula14.pdf 24 Aula 13 8 CORPOS COMPOSTOS 9 TEOREMAS DE PAPPUS E GULDINUS _________________________________________ 8 CORPOS COMPOSTOS Muitas vezes é possível dividir um corpo em várias partes, com formas mais simples, cuja posição do centro de gravidade seja conhecida. Este procedimento dispensa (quase sempre) o uso da integração. 9 TEOREMAS DE PAPPUS E GULDINUS Estes teoremas são utilizados para a determinação de áreas ou volumes de sólidos de revolução. Superfícies de Revolução: são gerados pela rotação de uma curva em torno de um eixo fixo. Corpos de Revolução: gerados pela rotação de uma área em torno de um eixo fixo. z y x ΣP yG xG = z y x P1 P4 P3 P2 G1 G2 G3 G4 � � = = = n i i n i ii G A Ax x 1 1 � � = = = n i i n i ii G A Ay y 1 1 25 TEOREMA I: A área de uma superfície de revolução é igual ao comprimento da curva geratriz multiplicada pela distância percorrida pelo centróide da curva, durante a geração da superfície. Como surge que A = 2pi yG L e 2piyG é a distância percorrida pelo centróide da linha L. TEOREMA II: O volume de um corpo de revolução é igual à área geratriz multiplicada pela distância percorrida pelo centróide da área, durante a geração do corpo. Como surge que V = 2pi yG A e 2piyG é a distância percorrida pelo centróide de A. Os teoremas de Pappus-Guldinus oferecem um modo simples de calcular a área de superfícies de revolução e o volume de corpos de revolução. Também podem ser utilizados, inversamente, para determinar o centróide de uma curva plana quando a área da superfície gerada pela curva é conhecida, ou para determinar o centróide de uma área plana quando o volume do corpo gerado pela área é conhecido. y dL x dA yG x L 2piyG C ydLdA pi2= ydLdA pi2= � =L G LyydL y dA x dV yG x A 2piyG C ydAdV pi2= �= A ydAV pi2 � =A G AyydA 2 area/ENG01156_Aula15.pdf 26 Aula 14 10 MOMENTO DE INÉRCIA DE MASSA 11 MOMENTO DE INÉRCIA DE ÁREA 12 MOMENTO DE INÉRCIA DE ÁREAS COMPOSTAS _______________________________________ 10 MOMENTO DE INÉRCIA DE MASSA Para um corpo de massa m: No limite, 11 MOMENTO DE INÉRCIA DE ÁREA 11.1 MOMENTO DE INÉRCIA DE CHAPAS DELGADAS E HOMOGÊNEAS Para uma chapa de espessura t e massa específica ρ, constantes: dm = ρ dV = ρ t dA Então, A integral na expressão acima é conhecida como Momento de Inércia de uma Área ou Momento de Segunda Ordem. 11.2 MOMENTOS DE INÉRCIA RETANGULAR E POLAR A’ A m r O tempo necessário para que uma massa m venha a girar, ao ser submetida a um conjugado, em torno de um eixo A-A’, será proporcional à massa m e ao quadrado da distância r. Logo, a medida de inércia do sistema, r2m, é denominada de Momento de Inércia da massa m em relação ao eixo A-A’: mrI 'AA 2 = A A’ r2 r3 r1 m ∆m2 ∆m3 ∆m1 �+∆+∆+∆ 321 mrmrmr :Inércia 2 3 2 2 2 1 �= dmrI AA' 2 Momento de Inércia do Corpo em Relação a AA’ área 'AAA massa AA' tIdArtI ρρ == � 2 y x y x x A dA Os momentos de inércia do elemento dA em relação aos eixos x e y são: dIx = y2 dA dIy = x2 dA 27 Portanto, os momentos de inércia de A em relação aos mesmos eixos são: que são os momentos retangulares de inércia. O momento de inércia de dA em torno do pólo O (eixo z) é, portanto, dIz = r2dA. O momento de inércia de toda a área em torno de O: que é o momento polar de inércia. Como r2 = x2 + y2, Ainda, Jo, Jx e Iy são sempre positivos e têm como unidade a dimensão do comprimento com expoente 4, ou seja: m4, mm4, etc. 11.3 TEOREMA DOS EIXOS PARALELOS OU TEOREMA DE STEINER A segunda parcela da última expressão deve ser nula porque o momento estático em relação a um eixo baricêntrico é sempre zero. Ou seja, 11.4 RAIO DE GIRAÇÃO Os raios de giração kx, ky e kz são definidos através das expressões: ou seja, Ainda 12 MOMENTO DE INÉRCIA DE ÁREAS COMPOSTAS É calculado fazendo-se o somatório de momentos de inércia de áreas de formas mais simples. �= Ax dAyI 2 �= Ay dAxI 2 �= Az dAzJ 2 yxz IIJ += y’ x’ x y r y’ yG xG x’ dA C A ( ) dAy'ydI Gx 2+= ( )� += A Gx dAy'yI 2 ( )� ++= A gG dAyy'y'y 22 2 ��� ++= AGAGAx dAydA'yydA'yI 22 2 Ix’ 0 A AyII G'xx 2+= AxII G'yy 2+= ArJJ 'zz 2+= A Ik xx = A I k yy = A Jk zz = AkI xx 2 = AkI yy 2 = AkJ zz 2 = 2 y 2 x 2 z kkk +=
Compartilhar