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Bacillus Clostridium e Lactobacillus na odontologia

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Bacillus, Clostridium e Lactobacillus 
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Bacillus spp
Família Bacillacea
Forma de cocos ou bacilos (em cadeia)
Gram positivos
Crescem aeróbica ou anaerobicamente
Catalase - Positivo
Possuem capacidade de formar endósporos
Encapsulado
Móveis ou imóveis 
Formadores de esporos em condições aeróbicas
Características gerais dos Bacillus spp
Sparrenberger.,et al, 2001
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Bacillus anthracis
Doença: Antraz
	
O termo "antraz," tem origem no termo grego “antrakus”, que significa carvão e refere-se as lesões negras de sua forma cutânea.
Sparrenberger.,et al, 2001
Bacillus anthracis
Doença: Antraz
	
O termo "antraz," tem origem no termo grego “antrakus”, que significa carvão e refere-se as lesões negras de sua forma cutânea.
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Tipos:
Antraz Cutâneo
Antraz por inalação
Antraz gastrointestinal
Bacillus anthracis
Doença: Antraz
	
O termo "antraz," tem origem no termo grego “antrakus”, que significa carvão e refere-se as lesões negras de sua forma cutânea.
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Sinais e Sintomas
Stone,C.K; Humphries, R. L. Current: Medicina de emergência, 7ed, 2013.
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Antraz Cutâneo
Stone,C.K; Humphries, R. L. Current: Medicina de emergência, 7ed, 2013.
É a forma mais comum da doença. Acontece quando esporos entram em contato com lesões cutâneas abertas. Isso geralmente ocorre em braços, mãos e face. Após a infecção, surgi uma pequena pápula, muitas vezes pruriginosa. Eventualmente em 2 dias essa pápula transforma-se em uma pequena úlcera, progredindo para uma vesícula, e finalmente para uma crosta(escara) escurecida, indolor, circundada por edema. Após um período de 1-2 semanas a escará secará e se desprenderá. Pode ocorrer linfangite e linfadenite. Em alguns casos desenvolve-se sepse secundária. Sem tratamento o antraz cutâneo tem uma taxa de mortalidade de 20%, caindo para 1% com a terapeutica.
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Antraz por inalação
Stone,C.K; Humphries, R. L. Current: Medicina de emergência, 7ed, 2013.
É a forma mais esperada da doença após um ataque terrorista. Ocorre um período de incubação após a inalação dos esporos (7-10 dias). Inicialmente aparecem sintomas inespecíficos de febre, tosse, cefaleia, calafrios, vômitos, dispneia, dor torácica, dor abdominal e fraqueza. Esse estágio dura de horas a dias. Depois desses sintomas inespecíficos, podem ser observado um período transitório de melhora. Quando o segundo estágio da doença é alcançado surgem febre alta, diaforese, cianose, hipotensão, linfadenopatia, choque e morte. Frequentemente a morte acontece em questão de horas assim que o segundo estágio for atingido.
A média de tempo entre o início dos sintomas e a morte é de 3 dias. Uma vez que os sintomas iniciais por inalação de antraz se manifestam-se, a taxa de mortalidade geral pode chegar a 95%. O diagnóstico precoce de infecção por antraz e o início rápido da terapêutica podem melhorar a sobrevida.
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Antraz gastrointestinal
A taxa de mortalidade por antraz gastrintestinal é superior a 50%.
Stone,C.K; Humphries, R. L. Current: Medicina de emergência, 7ed, 2013.
O antrax gastrointestinal acontece quando os esporos são ingeridos. Ocorrem duas formas da doença: Orofaringea e abdominal. Doença orofaríngea ocorre quando os esporos se depositam no trato gastrintestinal alto. Desenvolve-se uma úlcera oral ou esofágica seguida por linfadenopatia local e eventualmente sepse.
No antraz abdominal, os esporos se depositam no trato gastrintestinal baixo. Os sintomas incluem, náuseas, vômitos, disenteria e o desenvolvimento de abdome agudo com sepse. A taxa de mortalidade por antraz gastrintestinal é superior a 50%.
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Características :
Ultra-resistência,
Reprodução acessível, 
Custo de manipulação quase zero 
Alta virulência.
A partir do início do século XX, essas bactérias passaram a ser estudadas como arma biológica, bioterrorismo.
Cardoso, T.A.O; Vieira, D.N. Bacillus anthracis como ameaça terrorista, vol. 40, nº 107, pág. 1038-1048, 2015.
Possuem uma cápsula ultra-resistente que dificulta a ação dos anticorpos.
Nada mais é do que a liberação intencional de produtos químicos ou agentes infecciosos muito prejudiciais à saúde. A liberação dessa bactéria se torna possível porque fica suspensa no ar e pode ser manipulada, como foi feito nos Estados Unidos para que ficasse misturada à poeira, ou pó, e entrasse em contato com a pele das vítimas
Cardoso, T.A.O; Vieira, D.N. Bacillus anthracis como ameaça terrorista, vol. 40, nº 107, pág. 1038-1048, 2015.
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Diagnóstico laboratorial
Demonstração da cápsula (por microscopia)
Lise da bactéria com fago gama 
Teste para um polissacarídeo específico da parede celular do B. anthracis.
Testes confirmatórios Elisa (enzimaimunoensaio) e PCR (teste em reação da cadeia polimerase).
O teste microbiológico mais utilizado é a hemocultura que demonstra crescimento do microrganismo em 6 a 24 horas
Sparrenberger, F.et al, 2001
Múltiplos exames laboratoriais podem ser usados para identificar o Antraz. Em casos fulminantes o organismo pode ser visto no estudo do gram. Hemoculturas, culturas de lesões cutâneas e culturas nasais podem ser obtidas. Devido a ausência de infiltrado, culturas de escarro raramente são úteis. Testes confirmatórios Elisa (enzimaimunoensaio) e PCR (teste em reação da cadeia polimerase).
Os pacientes com Antraz por inalação irão exibir um alargamento do mediastino nos RX de tórax, sem infiltrados.
O teste microbiológico mais utilizado é a hemocultura que demonstra crescimento do microrganismo em 6 a 24 horas, com diagnóstico presuntivo em 12 a 24 horas e o confirmatório em um a dois dias. Cultura do escarro e gram não são utilizados para diagnóstico, devido à falta de processo pneumônico. Se a suspeita é o Antraz cutâneo, gram e cultura do fluído vesicular confirmarão o diagnóstico.
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Ciprofloxacina é o medicamento de escolha
Penicilina, doxiciclina, eritromicina ou cloranfenicol podem ser utilizados 
As bactérias são resistentes a sulfonamidas e cefalosporinas de amplo espectro
Vacinação: pode controlar a doença, mas os esporos são difíceis de serem eliminados dos solos contaminados
A vacinação animal é eficaz, mas a humana é limitada
Tratamento, prevenção e controle
Procura do cirurgião dentista
Úlcera Oral
Sparrenberger, F.et al, 2001
 As maneiras de se prevenir o antraz é evitar comer carne mal cozida. Outra forma de prevenção é a vacina.
A vacina contra o antraz existe, mas só é usada em pessoas que apresentam riscos de contaminação, como trabalhadores rurais e militares. A Organização Mundial de Saúde não recomenda a vacinação em massa
Para o tratamento do Anthrax são utilizados antibióticos, como as penicilinas, doxiciclina e ciprofloxacina.
Ciprofloxacina é o medicamento de escolha
As bactérias são resistentes a sulfonamidas e cefalosporinas de amplo espectro.
As bactérias são resistentes a sulfonamidas e cefalosporinas de amplo espectro.
utilizados antibióticos, como as penicilinas, doxiciclina e ciprofloxacina.
A terapia de primeira escolha é ciprofloxacina
 A vacina contra o antraz existe, mas só é usada em pessoas que apresentam riscos de contaminação, como trabalhadores rurais e militares. 
Evitar comer carne mal cozida.
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Bactéria não patogênica
Tolera condições ambientais atípicas
Presente tanto no solo como na água
Bacillus subtilis
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Agente de biocontrole
Rizobactéria(RPCPs)
Controle de fitopatógenos
Alternativa para redução do uso de agroquímicos
Lanna et, al 2010
Diversos produtos comerciais registrados
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Tem sido explorado como sistema alternativo para expressões de proteínas heterólogas
Streptococcus mutans
B. subtilis e vacina contra cárie
Proteína P1
Aglutinina salivar
Tavares.,2012
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Veículo vacinal administrado por meio de mucosas
B. subtilis e vacina contra cárie
Imunização oral
Imunização nasal ou sublingual
Resultados
Clostridium botulinum
Doença: Botulismo
 O botulismo é uma enfermidade que resulta da ação de uma potente
neurotoxina, normalmente decorrente da ingestão de alimentos, em que a toxina foi previamente elaborada pela bactéria.
Clostridium botulinum
Cardoso et al.,2004
Pedron,2014
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Tipos :
Botulismo alimentar
Botulismo infantil
Botulismo das feridas
Todos são fatais, e considerados emergências médicas.
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 Esse tipo de botulismo se pega por meio da ingestão de alimentos contaminados com a bactéria Clostridium botulinum, que geralmente se prolifera em ambientes com pouco oxigênio.
Botulismo alimentar
Fatores de risco
Para o botulismo alimentar, ingerir alimentos mal conservados ou vencidos, viver em regiões que não dispõem de saneamento básico adequado ou de tratamento de água também pode elevar os riscos de uma pessoa apresentar a condição.
Cereser, et al., 2008
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 Também conhecido como botulismo do lactante. A bactéria causadora do botulismo multiplica-se e libera toxinas dentro do trato gastrointestinal do bebê e pode causar graves complicações à sua saúde.
Botulismo infantil
Para botulismo infantil, o maior e único fator de risco é a idade. Ter entre dois e seis meses e ser exposto aos esporos bacterianos de botulismo podem levar à contaminação.
Fatores de risco
Ferreira, et al., 2008
Ferreira, et al, 2008
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 As bactérias podem entrar no organismo por meio de lesões na pele, machucados e outras feridas, onde liberam as toxinas e levam a uma grave infecção.
Botulismo das feridas
Fatores de risco
Para botulismo das feridas, um dos fatores de risco é ter uma lesão na pele e ser exposto aos esporos da bactéria.
 
Outro fator é ser usuário de drogas injetáveis.
Cardoso et al.,2004
Sintomas
Alimentar: Infantil: Feridas:
 Fraqueza facial Constipação Fraqueza facial
 Pálpebras caídas Irritabilidade Dificuldade pra falar
Visão turva ou dupla Baba excessiva Visão turva ou dupla
Náuseas Paralisia Pálpebras caídas
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 É confirmado se o organismo for isolado ou se for demonstrada a atividade da toxina. 
Deve-se tentar cultivar C. botulinum a partir das fezes do paciente ou se possível do alimento infectado.
Diagnóstico
Bhutani et al.,2005
Tratamento, prevenção e controle
Bhutani et al.,2005
Bhutani et al.,2005
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Toxina botulínica
Acosta, et al., 2015
Acosta, et al., 2015
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Pedron, 2004
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Lactobacillus spp
Lactobacillus (lactis-leite, bacillus-bacilos pequenos);
Células na forma de bacilos longos e estendidos, entretanto podem ser encontrados como bacilos curtos ou co-bacilos coriáceos; 
Familia dos Lactobacillaeae;
Gram positivos (G+).
Lactobacillus spp
Não esporulam (formam esporos);
Desprovidos de flagelos (podendo apresentar flagelação perimetral);
Metabolismo - Anaeróbicos facultativos (oxidativo / fermentativo);
Capacidade acidogênica e acidúrica;
Características gerais dos 
Lactobacillus spp
Contribuem para digestão, estimulam o sistema imunológico e 
inibem patógenos (CAPACIDADE ANTAGONISTA);
Restabelecem o equilíbrio da microbiota (Probiótico);
São encontrados regularmente na boca e no trato intestinal, alimentos e produtos lácteos e em sucos de vegetais fermentados;
 Algumas espécies eles são altamente patogênicos.
Bergey, 1992 
Características gerais dos 
Lactobacillus spp
Sua capacidade antagonista, são baseadas:
Na produção de ácidos orgânicos e outros metabólitos inibitórios;
Peróxido de hidrogênio (H2O2) e outros derivados do metabolismo de oxigênio;
Compostos aromáticos (diacetil, acetaldeído), 
Derivados desidratados de glicerol (reuterina);
Enzimas bacteriolíticas, bacteriocinas e outros.
Capacidade antagonista dos 
Lactobacillus spp
Muito frequente na cárie dentária;
Patogenicidade rara no restante do corpo;
Processos infecciosos relatados: abscessos, septicemia sistêmica e endocardite bacteriana, causada por L. casei subsp. rhamnosus, L. acidophilus, L. plantarum e ocasionalmente Lactobacillus salivarius;
(Bourne et al, 1978; Bergey, 1992)
 Nas bases bioquímicas, a patogenicidade ainda é desconhecida. 
Patogenicidade
O gênero Lactobacillus se divide em 44 espécies, que estão localizadas em três grupos;
(Kandler e Weiss, 1992)
Lactobacillus delbrueckii (três subespécies: bulgaricus, lactis e delbrueckii);
Lactobacillus salivarius (duas subespécies: salivarius e salicino);
Espécies de Lactobacillus spp
Lactobacillus casei (quatro subespécies: casei, pseudoplantarum, rhamnosus e tolerantes). 
Lactobacillus coryniformis (duas subespécies: coryniformis e torquens);
Existem espécies incluídas no grupo de Lactobacillus devido suas características demonstradas em estudos de sequência de oligonucleótidos tais como: Lactobacillus catenaforme, Lactobacillus minutus, Lactobacillus rogosae e Lactobacillus xylosus.
Espécies de Lactobacillus spp
Temos numerosos exemplos da ação antimicrobiana de Lactobacillus:
Produção de bacteriocinas pelos L. plantarum, o que explica sua capacidade de controle outros microrganismos, incluindo patógenos;
(Olesupo, Olukoya e Odunfa, 1995)
A produção de antibióticos e antimetabólitos por lactobacillus inclui substâncias como: nicinas, bacteriocinas, acidófilas, lactalinas e toxinas que destroem leveduras;
(Polonelli e Morace, 1986)
Ação antimicrobiana de Lactobacillus spp
Lactobacillus compreendem um grupo de organismos que tem um papel mais importante na progressão do que na instalação da cárie dental;
A ideia de que os lactobacillus seriam os principais agentes etiológicos da cárie durou até a década de 60 (Era dos Lactobacillus); 
A justificativa para esse fato era que os lactobacilos, sendo acidogênicos e acidúricos, poderiam se multiplicar no pH baixo observado no biofilme e nas lesões cariosas.
(Fitzgerald et al. 1980, 1981)
Lactobacillus spp e a Cárie
À medida que foram obtidas mais informações sobre a composição microbiana do biofilme, observou-se que estes constituíam apenas uma pequena fração do biofilme, 0,01%;
(Gibbons, 1964).
 
A frequência dos lactobacillus em cáries são predominantes a nível de dentina;						 
(Ewardsson, 1974)
Por não serem capazes de formar polissacarídeos extracelulares, não se aderem a superfícies lisas.
Lactobacillus spp e a Cárie
Formação da Cárie
Lactobacillus spp e a Cárie
Principais Lactobacillus encontrados na boca
Lactobacillus casei
Lactobacillus salivarius
Lactobacillus acidophilos
Lactobacillus plantarum
Lactobacillus fermentum
Lactobacillus brevis,
Lactobacillus buchneri
Lactobacillus cellobiosus 
Lactobacillus spp e a Cavidade bucal
Diagnóstico
O diagnostico é dado pelo profissional cirurgião dentista pelo surgimento da cárie. 
Inspeção visual e tátil
O exame de cicatrículas e fissuras é um método de diagnóstico recomendado em estudos de epidemiologia da cárie dentária (OMS).
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Diagnóstico
O método tátil consiste em sondar a área suspeita com uma sonda, sendo uma possível variação da técnica a limpeza e secagem da área para o exame visual, em boas condições de iluminação.
OBS: A doença cárie não se instala a partir do momento em que há lesão visível clinicamente e sim muito antes disto.
O método tátil tradicional consiste em sondar a área suspeita com uma sonda exploradora afiada, sendo uma possível variação da técnica a limpeza e secagem da área para o exame visual, em boas condições de iluminação.
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A sondagem pode causar danos à integridade da superfície do esmalte parcialmente desmineralizado, podendo funcionar como um procedimento iatrogênico, convertendo uma lesão incipiente, paralisada, passível de remineralização em uma cavidade com chance de destruição progressiva maior que antes da sondagem.
Há de se considerar, também, a possibilidade da sonda transferir
microorganismos cariogênicos de um sítio infectado para outro não infectado.
Diagnóstico
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Não é correto concluir que o Cirurgião-Dentista deve utilizar este ou aquele método único para o diagnóstico. 
Cabe ao profissional avaliar o que melhor lhe convém dentro de sua capacidade técnica e, também, dentro das condições econômicas de seus pacientes. 
Não é possível que o profissional fique alheio aos variados métodos de diagnóstico restringindo-se apenas ao exame visual ou sondagem, o que pode vir a comprometer a qualidade do diagnóstico e do tratamento restaurador e conservador do paciente.
Diagnóstico
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AVALIAÇÃO DO RISCO DE CÁRIE
Dentro dos novos conceitos de prevenção à doença cárie está o estabelecimento do prognóstico do aparecimento de “novas” lesões, associado ao risco do paciente desenvolver a doença. 
Com as novas correntes de prevenção, o conceito de risco torna necessária uma forma de avaliação mais abrangente, incluindo informações sobre a dieta do paciente, fatores salivares e microbiota
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Exames laboratoriais complementares para determinar a capacidade tampão, fluxo salivar, número de Streptococcus mutans e lactobacilos têm sido desenvolvidos para que se tornem mais simples, rápidos e fáceis de serem manipulados na prática diária.
 Mesmo assim, o alto custo e a desinformação têm tornado inacessíveis esses testes, deixando a Odontologia voltada apenas para o campo restaurador
AVALIAÇÃO DO RISCO DE CÁRIE
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A medida do fluxo salivar estimulado recolhido após 5 minutos revela hipo-salivação ou pacientes xerostômicos, indicando a necessidade de cuidados maiores com os dentes, exames médicos e intensificação das medidas preventivas.
A avaliação do pH e capacidade tampão da saliva indicam a susceptibilidade do paciente à cárie, pois determinam a resposta mais importante do hospedeiro atuando contra a cárie A alta contagem de lactobacilos na saliva revela, em muitos casos, uma alta freqüência na ingestão de açúcar ou mesmo um grande número de lesões cariosas abertas em plena evolução. 
Já a presença de S. mutans na saliva é um poderoso indicador do risco de cárie.
AVALIAÇÃO DO RISCO DE CÁRIE
Exame 
Laboratorial
(Larmas, 1992). 
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Finalidade de permitir ao cirurgião dentista a realização de um diagnóstico preciso dentro da avaliação do paciente, evitando que o diagnóstico conclusivo se dê apenas pelo exame clínico visual. 
Identificar pacientes que necessitem de aconselhamento dietético, acompanhamento médico ou pacientes que necessitem intervenção em relação à microbiota oral, permitindo que se reduza o risco a novas lesões cariosas.
AVALIAÇÃO DO RISCO DE CÁRIE
Esses testes têm a finalidade de permitir ao cirurgião dentista a realização de um diagnóstico preciso dentro da avaliação do paciente, evitando que o diagnóstico conclusivo se dê apenas pelo exame clínico visual. 
De posse de testes como estes, bem conduzidos, pode-se identificar pacientes que necessitem de aconselhamento dietético, acompanhamento médico (pacientes xerostômicos, por exemplo) ou pacientes que necessitem intervenção em relação à microbiota oral, permitindo que se reduza o risco a novas lesões cariosas.
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Tratamento
É feita a remoção mecânica do biofilme logo depois a aplicação de selantes ou em casos mais graves a restauração do dente.
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Tratamento
Lactobacillus Salivarius
Bactéria gram-positiva facultativa 
Ação probiótica
Presente nas cavidades orais, intestino e vagina
É um organismo homofermentativo e por isso usado para produzir ácido lático em alimentos fermentados.
L. salivarius também produz enzima lactase, assim como bacteriocinas, proteínas ou peptídeos que são tóxicos para algumas bactérias patogênicas.
É um organismo homofermentativo (só produz um subproduto do metabolismo – ácido lático), e por isso usado para produzir ácido lático em alimentos fermentados.
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Estudo recente avaliou a administração oral de Lactobacillus salivarius em 20 pacientes com halitose, por três tomadas diárias, após as refeições, por quatro semanas seguidas o resultado foi uma redução do mau odor oral logo na segunda semana de uso e praticamente desapareceu a partir da quarta semana de uso.
Lactobacillus Salivarius - Cápsulas para acabar com mau hálito
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REFERÊNCIAS
Cardoso, T.A.O; Vieira, D.N. Bacillus anthracis como ameaça terrorista, vol. 40, nº 107, pág. 1038-1048, 2015 
Ishikawa H, Aiba Y, Nakanishi M. Suppresion of periodontal pathogenic bactéria in the saliva os humans by the administration of L salivarius. TI2711. J Jpn Soc Periodontol (Japanese) 2003;45:105-12.
Stone,C.K; Humphries, R. L. Current: Medicina de emergência, 7ed, 2013.
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