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FORMAÇÃO PELA A ESCOLA. CURSISTA: SHEILA DE OLIVEIRA TORRES ALESSANDRA BORGES LIMA NASCIMENTO GESTÃO PARTICIPATIVA (COMUNIDADE FISCALIZADORA). TRINDADE, 2017 GESTÃO PARTICIPATIVA (Comunidade x Escola) 1 GESTÃO PARTICIPATIVA – COMUNIDADE FISCALIZADORA Observamos que em diversas instituições de nosso município a comunidade não tem uma Participação efetiva no que diz respeito ao emprego correto do PDDE – ( Programa Dinheiro Direto na Escola ), talvez por não estar devidamente informada sobre a utilização e correta e a importância deste programa. Procuramos assim, por meio deste projeto, colaborar efetivamente para o maior esclarecimento e participação desta comunidade, não só na fiscalização mas no entendimento e na colaboração da aplicação do PDDE. E, também para que ela fique atenta a todos os demais projetos relevantes de sua comunidade. Com o tema proposto, pretendemos ressaltar a importância da participação da comunidade na gestão dos recursos públicos. JUSTIFICATIVA Pretendemos com este trabalho contribuir para a conscientização da comunidade como um todo, sobre a importância do seu papel na gestão dos recursos públicos, não só no que diz respeito à fiscalização mas principalmente no seu papel colaborador, por acreditarmos que a comunidade deve estar atenta aos valores que se constroem na sociedade, seu papel nas mudanças de atitudes das pessoas. Para isso é necessário unir diferentes áreas e torno do tema, prioridades, acreditando que somente com ações concretas e solidárias, haverá benefícios em prol de toda a comunidade. De acordo com o Módulo PDDE/Fundo Nacional de desenvolvimento da Educação, Secretaria de Educação a Distância (2006 p.32 ) Apesar de a adesão ao PDDE ser realizada pelas prefeituras municipais e secretarias de educação dos estados ou do Distrito Federal, a comunidade escolar tem de ficar atenta, pois muitas escolas ficam fora do programa porque alguns desses órgãos públicos não promovem a atualização dos dados cadastrais e não enviam os documentos e informações necessárias ao PDDE OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS OBJETIVOS GERAIS Buscar através da ação educativa a conscientização do indivíduo tornando-o atuante, agente fiscalizador e modificador do meio em que vive, visando a sua melhora e a melhora da sua comunidade. OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) identificar as prioridades de sua comunidade b) participar de debates acerca dos problemas de sua comunidade buscando soluções para os mesmos. c) Integrar-se à instituições ou conselhos, sejam escolares ou outros, para que assim possam crescer juntos com participação e colaboração no intuito de melhorar toda a sua comunidade. METODOLOGIA Desenvolver este projeto na Associação Comunitária, em horário acessível a comunidade local para que um número maior de pessoas possam participar, este projeto deverá ser desenvolvido através da exposição e debates áudio visuais e também com palestras referentes ao tema Gestão dos Recursos Públicos ressaltando a importância da participação efetiva da comunidade. CONTEXTO E SUJEITOS ENVOLVIDOS Trabalhar com a comunidade do bairro em questão, solicitar a participação de algum Representante do Ministério Público, do Diretor da Associação do Bairro e seus Conselheiros, a Diretora, Vice-Diretora e a pessoa responsável pelo financeiro da escola, juntamente com o Conselho Escolar, pais, alunos, e comunidade em geral. ATIVIDADES PROPOSTAS a) Apresentação do tema à Comunidade; b) Exposição, através de DVD, do tema gestão pública e a importância da participação da comunidade local; c) Palestra do Representante do Ministério Público; d) Debate com a comunidade sobre o tema : atuar e fiscalizar; e) Confraternização. AVALIAÇÃO Será satisfatório para nós que os participantes possam, através das atividades propostas no item 4.2, conscientizarem-se da importância de sua participação nos conselhos escolares e comunitários e ter voz e vez, no que se refere ao uso dos Recursos Públicos .Que ao término deste projeto, tenham adquirido conhecimentos, e este leve a uma mudança em seu comportamento para que venham atuar como cidadãos com direitos e deveres perante sua comunidade. CONCLUSÃO A partir da CF/1988; LDB/1996 e do Plano Nacional de Educação (PNE – 2001- 2010), o governo delibera suas principais políticas no campo da educação, que prevê investimento de recursos em ações que são consideradas fundamentais para a promoção da justiça social e democratização da sociedade e da escola. Como afirma o documento do programa analisado, o principal objetivo é superar os resultados educacionais negativos no país. A escola sofreu modificações em sua organização pedagógica e administrativa, entre as quais: a introdução da gestão democrática e de conselhos escolares (envolvendo a participação da comunidade), a elaboração do próprio projeto político-pedagógico e adequação do calendário escolar às necessidades específicas da localidade [...] o governo não conseguiu implementar sua reforma educacional de maneira homogênea e conforme a proposta inicial [...] A própria estrutura do Estado prevê espaços e mecanismos de contradições e embates de forças e interesses que resultam em políticas que podem representar ou não aquilo que foi proposto originalmente. Que assegura a gestão democrática do ensino público no Brasil, com participação dos profissionais da educação, das comunidades e conselhos escolares ou equivalentes, a autonomia pedagógica, administrativa e gestão financeira, vem de forma progressiva, buscando consolidação. [...] a intervenção dos cidadãos, individualmente ou em grupo, é fundamental para a construção de uma sociedade justa, igualitária e solidária. A Educação, então, pode vir a desempenhar papel importante na conscientização dos cidadãos e na introdução de práticas educativas que levem à transformação atual da sociedade. Mas como garantir o direito a educação e propiciar uma formação escolar que provoque mudanças sociais? Um dos caminhos é alocar bem os recursos financeiros destinados à educação. A luta da sociedade brasileira, por uma escola pública gratuita de qualidade vem desde a época em que em que o Brasil era colônia de Portugal, arrastou-se pelos períodos seguintes com instituição de leis, emendas e reformas culminando com a gratuidade financiada por impostos vinculados. Esta luta vem provocando medidas e ações por parte do governo no sentido de atender a demanda social por uma educação de qualidade para todo cidadão, de acordo com os direitos garantidos e os deveres estabelecidos conforme reza a Constituição Federal, que de acordo com Lino e Borges (2009, p. 117), alargou o projeto de democracia propondo a criação de inúmeros conselhos reconhecidos, como instâncias de negociação e pactuação das propostas institucionais das demandas da sociedade, tendo sua origem vinculada ao desejo de participação popular na formulação e na gestão das políticas públicas.