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IMAGEM CARTOGRÁFICA DE PEIXE-BOI

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
NÚCLEO UNIVERSITÁRIO DE IGARAPÉ-AÇU
DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA 
PROFESSOR: JOSÉ CLODOALDO MACHADO LOPES FERNANDES 
ACADÊMICO: IGOR ANDRÉ DA COSTA 
 IMAGEM CARTOGRAFICA DE PEIXE-BOI
O município de Peixe-Boi (Imagem 1), está localizado na Mesorregião Nordeste do Estado do Pará, às margens da Rodovia PA- 242. Distancia:135 km de Belém, capital do Estado, e possui as seguintes coordenadas geográficas: 01° 11’30” de latitude Sul e 47°18’54” de longitude a Oeste de Greenwich, altitude é de 32 metros, situa-se na Microrregião Bragantina. Possui uma área de 450,222 km², com densidade demográfica de 17,44 habitantes por Km². Faz limite ao Norte com município de Santarém Novo, a Leste município de Primavera, ao Sul município de Bonito, a Oeste de Nova Timboteua (IBGE, 2010).
Mapa de localização de Peixe-Boi-PA. Fonte: Igor Costa (2013)
Assim com todo território do Estado do Pará, e de modo particular o nordeste paraense, Peixe-Boi apresenta o clima tropical úmido de monção. Há um período chuvoso com duração de três a cinco meses, com precipitação chegando a 400 mm no mês de Abril. Setembro, Outubro e Novembro são os meses mais secos, com chuvas que não ultrapassam os 50 mm (o índice pluviométrico anual é de 2.300 mm). A temperatura media anual varia de 26°C a 27°C, com a mínima de 21°C e a máxima atingindo 32°C. A unidade relativa anual é de 84%, sendo que em Abril chega a 91%, caindo para 77% no mês de Outubro. A insolação media é de 2.200 horas por ano. 
Os solos predominantes no Município estão agrupados em associações, constituídas, principalmente, pelo Latossolo Amarelo, textura media, e solos Concrecionários Lateísticos; solos Hidromórficos Indiscriminados e solos Aluviais. A simplicidade da estrutura geológica do Município é representada pelos litotipos de idade Terciaria da formação Barreiras, e sedimentos recentes do Quaternário.
Em consequência, suas formas de relevo estão representadas por tabuleiros suaves ligeiramente coliniformes, terraços e várzeas, fazendo parte da unidade morfoestrutural do Planalto da Região Bragantina. (Gomes, 2013). 
O município de Peixe-Boi tem o perfil da Zona Bragantina, caracterizado pela agricultura itinerante de derruba e queimadas. Portanto os ecossistemas que representam o cenário do município podem ser descritos como áreas alteradas, compostas por capoeiras raras, ocupadas por pastagens invadidas por juquiras (ervas daninhas características da região) e inúmeras roças de mandioca de pequeno porte. Apenas nos inúmeros igarapés que cortam o município, encontra-se capoeira grossa em suas margens. 
Segundo uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010, o município de Peixe-Boi, apresenta alguns indicadores sociais. A população total residente é de 7.868 pessoas, sendo que 4.184 (53,2%) correspondem à situação de domicílio urbano, enquanto que 3.684 (46,8%) correspondem a domicílio rural. Desse total, 51,4% correspondem à população residente do sexo masculino e 48,6% corresponde à população residente do sexo feminino (IBGE, 2010).
A interpretação de imagens (imagem 2) requer o discernimento dos significados dos objetos que as compõem. Daí é fundamental absorver todas as informações possíveis para que se possa chegar ao resultado esperado (Garcia e Marchetti, 1982).
Dentre os principais elementos de interpretação podemos destacar as feições, a forma, o brilho, a cor, a textura, o tamanho e a escala. No entanto, para se te uma precisão de análise, é necessário a visualização dos objetos in loco, ou seja, a visita de campo é essencial para se obter as informações comparativas.
Imagem colorida através do Datum horizontal de Peixe-Boi. Fonte: Igor Costa (2013)
A partir da imagem acima capturada de composição colorida obtida por meio das imagens do Datum horizontal, WGS, canais 3, 4 e 5 com as cores azul, verde e vermelho, podem observar os inúmeros objetos que compõem a área geográfica de Peixe-Boi com destaque para as áreas urbanas, as áreas descoberta o ocasionada pelo desmatamento, os diversos tipos de vegetação que se encontram nas margens dos rios.
Nas áreas de cor magenta composta pelas cores vermelha e azul próximo das rodovias e estradas e rios destacam-se as áreas urbanas e áreas descobertas. Tendo como forma regular e uma textura mais rugosa. Por outro lado, em áreas com essas mesmas características, porém de textura mais lisa, nota-se a presença de solo preparado. 
Nas áreas de cor verde têm-se varias interpretações. Quando se trata de matas ciliares é nítida uma vegetação de forma irregular, textura rugosa e apresenta uma cor verde-escura. Em relação às culturas agrícolas, as diferenças são percebidas pela tonalidade e textura. 
As áreas de cor verde-claro de forma regular, de textura lisa correspondem às áreas com cultivos recém-plantados de pastos. Enquanto que nas áreas de cor verde-escuro, de forma regular, de textura mais rugosa determinam áreas de cultivos mais velhas.
Visto que outra observação se faz importante refere-se ás áreas de vegetação secundária, por sinal, predominante no município e em todo nordeste paraense. Esse tipo de vegetação apresenta forma irregular, de textura rugosa com tons verde-escuro que se sobressai menos que os das matas ciliares.
De acordo com as analises feitas e as informações adquiridas percebem-se a adensamento das áreas urbanas e as áreas desmatadas. Como problemática, se tem a diminuição da cobertura vegetal cada vez mais antropizada em detrimento da utilização sustentável dos recursos. Diante dos problemas socioambientais expostos é importante a ação da sociedade civil e da sociedade politica para o uso de instrumentos que ampare a gestão. No entanto, é necessário investir na qualificação dos atores sociais locais, para que possam fazer valer os seus direitos de proteger o meio ambiente.
Referências bibliográficas
BRASIL. IBGE. Censo Demográfico, 2000. Disponível Site: www.ibge.gov.br. Acesso em: 29 de novembro de 2013. 
GOMES. Estatística Municipal, 2013. Disponível Site: www.idesp.pa.gov.br. Acesso em: 29 de novembro de 2013.
GARCIA E MARCHETTI. Interpretação de imagens, 1982. Disponível Site: http://paginapessoal.utfpr.edu.br. Acesso em: 29 de novembro de 2013.

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