Buscar

Direito Civil V – Aula 8

Prévia do material em texto

D. Civil V – Aula 8
Caso Concreto
Aline e Carlos são casados pelo regime legal desde 2 005 e durante o Casamento Constituíram considerável patrimônio. Decidem dissolver o casamento mas entram em litígio por conta da partilha de bens do casamento. O casal adquiriu durante o casamento dois imóveis e dois automóveis, mas o primeiro imóvel foi adquirido com o produto da venda de um terreno que pertencia a Carlos antes do casamento mas tal fato não restou consignado no título aquisitivo do imóvel. Aline alega que o bem terá que ser igualmente dividido e Carlos a lega que o bem deverá ter seu valor proporcionalmente devido abatendo -se do valor total o correspondente ao que ele integralizou em decorrência da venda do referido 
terreno. Analise a questão sob a ótica d as regras aplicáveis ao regime de bens, informado justificadamente a quem assiste razão. 
RESPOSTA: No caso exposto, verifica-se que houve omissão quanto a escolha do regime apropriado aos consortes, devendo, pois, o vínculo matrimonial ter como regência o regime parcial de bens, este estabelecido por lei (regime legal), quando aduz que os bens adquiridos antes da constância/celebração do casamento não são comunicáveis, não são considerados bens comuns do casal. Estabelecendo, assim, a separação dos bens passados e comunhão quanto aos bens futuros, que serão adquiridos no decorrer do casamento . A vista do exposto, nota-se que Carlos não fez constar na escritura pública a efetiva origem da aquisição do imóvel por sub-rogação, em que se daria no limite do valor do bem particular (bem adquirido antes do casamento, doado ou herdado). Por isso, resta-se em evidente razão a Aline, pois o entendimento que prevalece atualmente é que, na ocorrência destes casos, o bem deve ser integrado na meação (partilha) entre o casal. Portanto, Aline terá direito de meação também sobre o imóvel aludido.
Objetiva
(TJPR 2013) Tendo em vista as disposições da lei civil com relação ao regime 
matrimonial de bens, assinale a alternativa INCORRETA: 
a. O regime de bens entre os cônjuges, seja o legal seja o contratual, este estabelecido 
por meio do denominado pacto antenupcial, somente começa a vigorar desde a data 
do casamento.
(TJPR 2013) Tendo em vista as disposições da lei civil com relação ao regime 
matrimonial de bens, assinale a alternativa INCORRETA: 
a. O regime de bens entre os cônjuges, seja o legal seja o contratual, este estabelecido 
por meio do denominado pacto antenupcial, somente começa a vigorar desde a data 
do casamento.
(TJPR 2013) Tendo em vista as disposições da lei civil com relação ao regime matrimonial de bens, assinale a alternativa INCORRETA: 
O regime de bens entre os cônjuges, seja o legal seja o contratual, este estabelecido por meio do denominado pacto antenupcial, somente começa a vigorar desde a data do casamento.
Mesmo não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial.
Nada interferindo no regime de bens, pode qualquer do s cônjuges, livremente, independente um da autorização do outro, reivindicar os bens comuns, sejam móveis sejam imóveis, doados ou transferidos pelo outro cônjuge ao concubino.
Estabelecido o regime matrimonial de bens, por força de pacto antenupcial ou adoção do regime legal, não é possível, por conta da imutabilidade, a alteração posterior do regime matrimonial de bens. ERRADO:
Art. 1.639. É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver. 
§ 1o O regime de bens entre os cônjuges começa a vigorar desde a data do casamento. § 2o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros. (CC)

Continue navegando