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REVISÃO AV3

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REVISÃO AV3 – PROCESSO CIVIL II
UNIDADE 1 - DO PROCESSO DE CONHECIMENTO. PROCEDIMENTO COMUM. 
Processo de Conhecimento. Conceito. Natureza Jurídica. 
Processo é conjunto de atos praticados dentro dos autos de um processo. Praticado pelas partes, juiz, servidores, terceiros, etc.
02 tipos de processos:
Processo de conhecimento
Processo de Execução
Objetivo do processo de Conhecimento: o juiz visa descobrir se existe ou não a relação jurídica suscitada pelo autor.
Objetivo do processo de execução: o réu não será citado para contestar, mas tão somente para cumprir a obrigação imposta no título judicial ou extrajudicial. O juiz possui mecanismos para forçar o dever a cumprir sua obrigação, como por exemplo penhorar os bens do devedor.
Procedimento. Conceito. Classificações. 
Procedimento é o rito que o processo se desenvolve, é o percurso do processo. 
02 espécies de procedimento:
Procedimento comum
Procedimento Especial
Procedimento Comum. Disposições Gerais. 
04 Etapas ou fase do procedimento comum, a saber:
Fase Postulatória
Fase Saneadora
Fase Instrutória
Fase Decisória
PRIMEIRA FASE: POSTULATÓRIA: é o momento (ou fase) em que as partes requerem ao estado-juiz, o autor, na petição inicial, e o réu em sua contestação. Inicia-se com a distribuição da PI (ajuizamento da demanda) finalizando com o término do prazo da resposta do réu (com ou sem contestação).
SEGUNDA FASE: SANEADORA: É o momento em que o juiz irá organizar o processo para a fase seguinte (instrutória).
Objetivo: visa sanar (corrigir) eventuais vícios sanáveis, visa garantir o contraditório, e visa preparar o processo para a fase instrutória (seguinte)
A fase saneadora pode ser desmembrada em 2 momentos:
Momento: Providências Preliminares (nem sempre poderá ocorrer).
Momento: Julgamento conforme o estado do processo (sempre irá ocorrer).
PROVIDÊNCIA PRELIMINARES: é uma atitude que pode ou não ser tomada pelo juiz no processo, a depender do conteúdo da contestação do réu. Por exemplo: analisando a contestação, o juiz percebeu ser necessário ao autor se defender através da réplica à contestação do réu.
JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO (Sempre acontecerá): é o momento em que o juiz terá que proferir alguma decisão, seja sentença ou interlocutória. A fase saneadora vai até o momento em que o juiz proferirá o saneador (sentença ou decisão interlocutória), após essa, seguirá para a próxima fase, a instrutória.
TERCEIRA FASE: INSTRUTÓRIA. Após proferir o saneador (sentença ou interlocutória), inicia-se esta, que vai até AIJ (caso venha a ser necessário). É o momento em que as provas são produzidas pelo autor e réu. Como as provas são produzidas dentro do processo para o juiz conhece-las? São produzidas através de: Prova documental, Oitiva das testemunhas (prova testemunhal), por esclarecimento de peritos, pelo depoimento pessoal do autor ou réu, etc.
QUARTA FASE: DECISÓRIA: É o momento em que o juiz irá terminar a fase de conhecimento do processo, proferindo uma sentença (terminativa ou definitiva).
Adaptação procedimental. (ARTIGO 191)
É a possibilidade das partes, em comum acordo, estipulem calendário (próprio e prazo próprio) para o desenvolvimento (rito) do processo, em razão ao princípio da cooperação entre as partes. Ou seja, as partes acordam prazo próprio para a prática de atos processuais.
Art. 191.  De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.
Negócio processual. Conceito. Classificação. (artigo 190)
Classificação:
	1.5.1- Negócio Jurídico Típico: é o negócio jurídico autorizado pela lei. Exemplo: convenção de foro de eleição, convenção de arbitragem para a solução da lide, conciliação em audiência.
	1.5.2- Negócio Jurídico Atípico: é o negócio jurídico pactuados pelas partes, por exemplo, as partes acordam sobre: quem ficará com o ônus da prova, divisão do ônus Sucumbenciais, etc 
OBS: controle judicial: O juiz só irá impedir o negócio jurídico processual quando houver cláusula abusiva (manifesta situação de vulnerabilidade) ou quando houver invalidade do negócio jurídico (artigo 104, c/c).
UNIDADE 2: DO PROCESSO DE CONHECIMENTO. PROCEDIMENTO COMUM. 
1.6. Improcedência Liminar do Pedido. 
1.7. Audiência de Conciliação e Mediação. 
ANÁLISE DA ADMINISSIBILIDADE DA PETIÇÃO INICIAL
	Ajuizada (protocolada) a demanda com a distribuição (protocolo) da petição inicial no cartório, o juiz fará uma análise da petição se aceitará ou rejeitará a petição inicial (indeferimento da petição inicial).
Se o juiz verificar que a petição inicial preencheu os requisitos do artigo 319 e 320 (documentos indispensáveis à propositura da ação), seguirá para a próxima etapa, a citação do réu para integrar na relação jurídica.
Se o juiz verificar que a petição possui vícios sanáveis, determinará ao autor a emenda (correção) da inicial no prazo de 15 dias, não fazendo, será indeferida a inicial.
Se o juiz analisar que a petição inicial possui um vício insanável, ocorrerá o indeferimento da inicial.
Motivos que acarretam o indeferimento da inicial (artigo 330). Vícios insanáveis.
A petição inicial será indeferida,
Quando for inepta (mal redigida: quando há algum problema no pedido ou na causa de pedir)
Quando a parte for ilegítima (falta condição da ação)
Quando falta interesse processual do autor
Quando o advogado não colocar seu endereço na inicial
Quando o autor não realizar a emenda da inicial requerida pelo juiz
Natureza jurídica da decisão judicial que indefere (rejeita) a petição inicial do autor é Sentença que não resolve o problema.
RECURSO: APELAÇÃO: Contra a sentença judicial que rejeita a inicial.
Retratação: poderá o juiz se retratar de sua decisão que rejeitou a inicial no prazo de 05 dias, aceitando.
IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO DO AUTOR
	Ocorre quando o juiz decide que o autor não tem direito, ou seja, improcede o pedido do autor, mesmo antes de ouvir o réu (inaudita altera pars) e antes mesmo de haver produção de provas por parte do autor. Não fere o principio da inafastabilidade do autor, nem o contraditório do réu.
Não é sempre que ocorrerá a improcedência liminar, só haverá a improcedência quando houver a dispensa da fase instrutória processual.
Quando há dispensa da fase instrutória?
A fase instrutória será dispensada quando houver apenas controvérsias de direito e não de fatos
Quando houver controvérsias de fatos, porém o autor conseguiu demonstrar por meio de documentos juntados na inicial, não haverá necessidade de outros meios probatórios, pois o autor não precisa demonstrar mais nada;
A fase instrutória será dispensada quando o pedido do autor violar: Súmula do STJ e STF, Rec. Extraordinário (STF) e Rec.Especial (STJ), entendimento firmado do IRDR ou IAC
O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido do autor quando verificar desde logo a decadência e a prescrição.
IRDR: incidente de resolução de demandas repetitivas
IAC: Incidente de assunção de competência.
Não fere o contraditório do réu, porque não há prejuízos à ele, pois a improcedência é total, e não fere a princípio da inafastabilidade do autor, nem a fase probatória, pois a improcedência só ocorrerá nos casos que dispensem essa fase. 
A decisão judicial é uma sentença que profere o mérito.
Liminar é uma decisão do juiz que é feita no início do processo, antes mesmo de citar o réu.
Inaudita altera pars, normalmente é utilizada em pedidos de liminar.
É possível a retratação do juiz, no prazo de 05 dias, e também é possível o recurso de apelação contra a sentença que improcede o pedido do autor liminarmente.
AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU DE MEDIAÇÃO (ART.334)
	São métodos autocompositivos (solução dada pelas próprias partes)
A audiência de conciliação é obrigatória, tanto é que se as partes faltarem será considerado ato atentatório da justiça, punida por multa de 2 % sobre o valor da causa.
Não ocorrerá a Audiência de Conciliação em 02 casos:
Quando a ação não admitir conciliação (acordo). É o caso quandoa Fazenda Pública está no polo
Quando as 2 partes (autor e réu) optem expressamente (por escrito) que não a desejam. o silêncio de uma das partes importará em concordância da audiência.
Alcançado acordo na audiência será reduzido a termo. A homologação desse acordo será feita por sentença que resolve o mérito.
Unidade 2 - DA RESPOSTA DO RÉU 
Resposta do réu é diferente de tipos de defesas do réu (defesa de mérito e defesa processual)
Há 06 modos de respostas do réu nos autos do processo.
o réu poderá reconhecer a procedência do pedido do autor
o réu poderá requerer o desmembramento do litisconsórcio multitudinário
poderá apresentar contestação
poderá apresentar a reconvenção na própria contestação ou peça separada
poderá arguir o impedimento ou suspeição do juiz, servidor, mp
poderá o réu ficar silente.
2.1. Conceito. Princípios infraconstitucionais e constitucionais aplicáveis. 
	2.1.2- Princípio da Eventualidade ou concentração: o réu só tem uma única oportunidade de apresentar toda a sua defesa (processual + mérito) que é através da peça chamada contestação, significa dizer que apresentando a contestação mas esquecendo de apresentar alguma defesa perderá a oportunidade de apresentar em outro momento, caracterizando o fenômeno chamado de preclusão consumativa (perda da prática do ato processual pois foi consumado com a apresentação da contestação). 
Há exceção, há casos em que o réu depois de ter apresentado sua contestação, existem algumas matérias de defesas que podem ser alegadas mesmo depois que o réu já tenha contestado (artigo 332). É quando:
Matérias relativas a direito ou fato superveniente
Matérias que competem ao juiz conhecer de ofício (objeção), como por exemplo: prescrição e decadência. Ainda que a parte não arguiu
Matérias de ordem privada, porém a lei autoriza ao juiz conhecer de ofício. É o caso quando o réu não alega incompetência absoluta, mas a lei autoriza ao juiz conhecer de ofício a incompetência absoluta (arguida a qualquer tempo).
	2.1.2- Principio do ônus da Impugnação especificada. Se o réu não impugnar todos os argumentos trazidos pelo autor em sua inicial considerar-se-á verdadeiros os fatos não impugnados (fenômeno: revelia). Esse princípio proíbe a contestação por negativa geral. Exceção:
Existem fatos alegados pelo autor que mesmo não sendo impugnados pelo réu não se presumirá verdadeiros, quando:
quando o fato não for admissível a confissão é ocorre com os direitos indisponíveis. Mesmo que o réu não conteste que é o pai, o seu silencia não se presumirá ser o pai na ação de investigação de paternidade
alguns atos para serem provados ou demonstrado tem que está acompanhados de um instrumento exigidos pela lei. A propriedade de um imóvel só se prova através RI, o casamento só se prova com certidão de casamento.
Há 03 pessoas que não se submetem ao princípio da impugnação especificada, podendo contestar por negativa geral, são elas: defensoria pública, advogado dativo e curador especial (é o defensor nomeado do réu revel citado por hora certa ou edital).
2.2. Espécies. Contestação. Reconvenção. Inovações (ampliação dos polos da reconvenção)
Reconvenção é quando o réu apresenta pedido contra o autor. É como se fosse uma nova ação dentro do processo em andamento, não é matéria de defesa do réu, mas contra ataque.
A natureza jurídica da reconvenção é ação autônoma (independente) da contestação, logo deve atender os requisitos art. 319.
Formas de apresentação da reconvenção: o réu poderá reconvir e contestar, ao mesmo tempo, nesse caso, a reconvenção será dentro da contestação. Porém é possível ao réu apenas reconvir sem contestar (será revel porque não contestou os fatos da inicial), nesse caso, a reconvenção será feita em simples petição. 
Ampliação dos Polos da Reconvenção (novidade)
	A reconvenção poderá ser proposta contra o autor e terceiro, bem como, poderá ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiros.
2.3. Exceções de Impedimento e Suspeição. A peça utilizada para a arguição de impedimento e suspeição continua sendo a exceção.
De todas as respostas do réu a mais importante é a contestação, essa peça deverá conter todas as defesas do réu. Concentração de defesa.
A contestação tem um prazo de 15 dias para ser apresentada, porém quando começa a fluir esse prazo?
O prazo de 15 dias da contestação começará a contar do dia útil seguinte da audiência infrutífera ou
Começará a contar a partir do dia do protocolo do réu que não deseja a audiência
Começará a contar de acordo como foi feita a citação (artigo 231), citação pelos correios, começará a partir da juntada do AR, citação por oficial de justiça, começará a partir da juntada do mandado cumprido.
Tipos de defesa do réu: 
Defesa de mérito ou questão prejudicial.
O réu apresenta sua defesa no plano do direito material.
Defesa direta: o réu se defende negando o fato constitutivo do direito do autor
Defesa Indireta: é quando o réu se defende alegando fato impeditivo, extintivo ou modificativo do direito do autor.
Defesa Processual ou prévia ou Preliminar: são as questões prévias do processo e devem ser apreciadas antes do juiz entrar no pedido (mérito) do autor. Rol exemplificativo artigo 337.
São as defesas processuais, defesa que se encontra no plano do processo (ação), estão relacionadas, direta ou indiretamente, com as condições da ação ou com os pressupostos processuais de validade.
As condições da ação são: possibilidade jurídica do pedido, legitimidade das partes, interesse processual do judiciário.
Os pressupostos processuais de validade são: competência absoluta, imparcialidade do juízo, capacidade processual, petição inicial apta, citação regular.
As preliminares são divididas em:
Defesa processual ou preliminar: Peremptória: se acolhida pelo juiz, acarreta extinção Sem Resolução do mérito. Por exemplo, é o caso quando o réu alega na contestação: falta de interesse processual, ou perempção, ou coisa julgada, ou litispendência.
Defesa processual ou preliminar: Dilatória: quando acolhidas acarreta uma dilação no curso do processo. É o caso quando o réu alega na contestação: a incompetência do juízo, ou conexão, ou continência.
As preliminares ou prévias devem ser arguidas pelo réu e quando acolhidas pelo juiz, impede a análise no pedido do autor.
Classificação Doutrinária: Objeção e Exceção
Quanto a possibilidade de uma questão ser conhecida ou não de ofício, a doutrina classifica em: objeção e exceção.
Objeção: são questões conhecíveis de ofício pelo juiz (mesmo que ninguém arguiu) e podem ser arguidas a qualquer tempo, mesmo depois da contestação, através de uma simples petição. Podem ser:
Objeção processual: é o caso da arguição de incompetência absoluta
Objeção material: é o caso que mesmo não alegado pelo réu, o juiz fará, é o caso da decadência e prescrição.
Exceções: são as questões processuais que não podem ser conhecidas de ofício pelo juiz somente as partes poderão arguir e nunca o juiz, sob pena de preclusão.
Exceção material: é o caso quando o réu argui exceção do contrato não cumprido
Exceção processual: é quando o réu argui a convecção de arbitragem pactuada entre as partes.
As preliminares ou defesas processuais estão no rol exemplificativo do artigo 337, o réu poderá alegar as seguintes defesas:
Alegar a Inexistência ou Nulidade de citação
Alegação de incompetência Absoluta e Relativa. Se o réu não alegar a incompetência Relativa do juízo na contestação ocorrerá o fenômeno da prorrogação de competência. O réu poderá alegar a incompetência absoluta na contestação, porém não alegando poderá ser feita através de simples petição, mas arcará com as custas do retardamento.
Alegar a Incorreção do valor da causa. O réu pode entender que o valor da causa atribuído pelo autor está errado.
Alegar que a petição inicial do autor é inepta
Alegar a perempção: dá-se a perempção quando o autor der causa por 3 vezes à extinção do processo por abandono que não deu andamento do processo.
Alegar a litispendência
Alegar a coisa julgada
Litispendênciaocorre quando há 2 ações iguais sendo tramitadas (pendente)
Coisa Julgada ocorre quando a primeira ação já foi decidida em definitivo e por decisão que não cabe mais recurso. Como não pode ter 02 ações idênticas, nem pendente nem uma segunda ação que verse sobre a mesma coisa idêntica a outra que já foi decidida, caso contrário haveria o rejulgamento, deverá ser extinta a segunda ação.
Conexão e continência
Alegar incapacidade da parte ou defeito de representação ou falta de autorização (é o caso da falta de consentimento do outro cônjuge)
Alegar a convenção de arbitragem
Alegar ausência de legitimação ou interesse processual. Quando o réu alegar sua ilegitimidade, é seu dever indicar quem é o legítimo do polo passivo da ação.
Alegar falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar. 
Alegar indevida concessão do benefício da gratuidade dada ao autor.
UNIDADE 03: REVELIA E PROVIDENCIAS PRELIMINARES
Conceito de revelia: é a inércia do réu em não contestar (contradizer) os fatos da inicial. Ainda que o réu ofereça reconvenção, será considerado revel pois não contestou os fatos do autor.
Obs: nos juizados especiais, o réu será revel quando deixar de comparecer a audiência de conciliação ou na AIJ, injustificadamente.
Efeitos da revelia:
Efeito material: em razão da presunção da veracidade, o autor não precisará provar suas alegações.
Efeito processual são:
Julgamento antecipado do mérito: o juiz antecipará a fase decisória, e não haverá a fase probatória.
Os prazo correm em cartório.
Fato gerador da Revelia: ocorrerá a revelia quando o réu não contestar os fatos trazidos pelo autor na inicial ou quando o réu contestar fora do prazo da contestação (15 dias), contestação intempestiva.
Revelia Inoperante ou Irrelevante: 
É a revelia (não contestou) que não apresenta os 2 efeitos da revelia. Nesse caso, apesar do réu ser revel porque não impugnou a inicial, ainda assim, os fatos alegados pelo autor não serão presumidos verdadeiros e não haverá o julgamento antecipado do mérito, desta forma, o autor deverá provar suas alegações e haverá a fase instrutória (não haverá encurtamento do processo).
Quando acontece a revelia Inoperante (artigo 345). 
Não será presumido verdadeiros os fatos do autor havendo pluralidade de réus e um deles contestar
Quando a ação versar sobre direitos indisponível (ação de investigação de paternidade)
Não será presumido verdadeiros os fatos do autor quando a inicial estiver desacompanhada do documento necessário exigido pela lei.
Os fatos alegados pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com a prova dos autos.
Obs: não será presumido verdadeiros os fatos da inicial, mesmo quando o réu revel citado por hora certa ou edital.
FASE SANEADORA DO PROCESSO (SANEAR É CORRIGIR DEFEITOS).
Fase saneadora. Objetivo: é a fase do processo de conhecimento que visa sanar irregularidades (vícios sanáveis). O juiz determinará a correção para não comprometer a fase seguinte que é instrutória. É o caso quando o juiz verifica a incapacidade da parte que é um defeito de representação (sem procuração nos autos) e manda a parte corrigir.
	Há 02 momentos: Providência Preliminar e Fase Saneadora
Primeiro momento: Providências Preliminares pode ou não acontecer a depender do conteúdo da contestação. São atitudes que poderão ser tomadas pelo juiz no intuito de corrigir possíveis vícios. Tipos de providência preliminares:
Providência Preliminar: Especificação de provas. Essa providência só será feita quando se verificar que o réu é revel (porque não contestou), porém a revelia é inoperante (não produz os efeitos). Seria o mesmo que o juiz disse ao autor: diga os meios de provas que você pretende utilizar no prazo judicial (fixado pelo juiz, porque a lei nada fala), na ausência da fixação pelo juiz, será um prazo de 05 dias.
Providência Preliminar: Réplica. É a resposta do autor para a contestação do réu, só haverá réplica se o juiz entender que a contestação do réu prejudicar a defesa do autor, concedendo prazo ao autor se defender.
Quando é possível a Réplica? Em 02 casos:
Se o réu alegar na contestação fato: impeditivo, modificativo ou extintivo (defesa de mérito indireta). Não é qualquer contestação que haverá réplica, somente contestação que apresente defesa de mérito indireta.
Ocorrerá a réplica quando o réu, na contestação, apresentar defesa processual do artigo 337.
Em suma, a réplica será concedida pelo juiz ao autor quando o réu contestar apresentando defesa de mérito indireta e defesa processual (artigo 337). Se a contestação do réu se limitar a defesa de mérito direta, não caberá replica. Prazo da réplica é 15 dias.
segundo momento: Julgamento conforme o estado do processo. Nesse momento da fase saneadora, o juiz é obrigado a proferir alguma decisão, seja interlocutória ou sentença (terminativa ou definitiva). 
Tipos de julgamento conforme o estado do processo:
Sentença de Mérito e sentença sem resolução do mérito. sentença de mérito (artigo 487): prescrição e decadência do direito do autor, ou quando o juiz julga improcedente o procedente o pedido do autor, etc. Sentença sem resolução do mérito (artigo 485): coisa julgada, falta condição da ação, perempção, etc.
Do julgamento antecipado do mérito. Haverá sentença com resolução do mérito. Ocorrerá quando não houver necessidade de produção de provas (fase instrutória). Ocorrerá quando o reú for revel com revelia relevante, quando não houver controvérsias fáticas e somente de direito, quando as provas já foram documentadas na inicial.
Julgamento antecipado parcial do mérito. O juiz antecipará o julgamento apenas parte (parcela) do mérito. Nesses casos, a decisão judicial não será sentença mas decisão interlocutória. Ocorre quando parto do pedido do autor for incontroverso.
Saneador. O conteúdo da decisão saneadora é interlocutória, pois tem conteúdo decisório. É o momento em que o juiz organiza o processo para a fase seguinte (instrutória), como por exemplo:
É o momento em que o juiz vai delimitar quais os fatos controvertidos que necessitem serem provados
É o momento em que o juiz vai definir a quem caberá o ônus da prova
TEORIA GERAL DA PROVA.
PROVA. Conceito: é todo o meio utilizado no processo para auxiliar o juiz no seu julgamento.
OBJETO DA PROVA. Somente os fatos controvertidos e relevante devem ser provados, fatos notórios não merecem ser provados.
QUESTÃO DE DIREITO QUE PRECISAM SER PROVADOS: A princípio, o direito não precisa ser provado, porém o artigo 376 traz hipótese em que questões de direito devem ser provado. A parte que alegar direito: municipal, consuetudinário, estadual ou estrangeiro, a parte que alegar tais direitos devem comprovar por meio de documentos ao juiz para que o mesmo tome conhecimento.
MEIOS DE PROVA
Prova Típica (artigo 384): depoimento pessoal (do autor ou réu), confissão, prova documental, prova testemunhal, prova pericial, Inspeção judicial
Prova atípica: não estão previstas em lei, porém podem ser admitidas desde que legítimas e lícitas (permitida pela lei). Por exemplo a prova emprestada (ou prova transladada). Prova emprestada é a prova que foi produzida num processo anterior (processo originário) e é levada desse para outro processo por meio de certidão cartorária da serventia.
SISTEMAS DE VALORAÇÃO DAS PROVAS. O Brasil adotou o sistema do livre convencimento motivado ou persuasão racional. Atualmente todas as provas possuem o mesmo peso. 
PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVAS. De acordo com os momentos das provas, elas são produzidas na fase instrutória, porém há casos em que é possível requerer antes mesmos dessa por meio de uma petição simples. 
Hipóteses que autorizam a produção de provas antecipadas:
Quando houver risco de não poder ser produzida a prova. É o caso quando a única testemunha está prestes a falecer
A prova que se requer produzir tenha o poder de viabilizar um acordo (autocomposição), para evitar abertura de processo.
Espécie de meio probatório: DEPOIMENTO PESSOAL, pode ser: requerido pelas partes ou deofício pelo juiz. Objetivo do depoimento pessoal. Visa extrair uma confissão forçada da parte contrária.
Espécie de meio Probatório: CONFISSÃO. Ocorre quando a parte admite a verdade do fato que é contrário e favorável a seu adversário. A confissão pode ser: espontânea ou provocada através de perguntas formuladas no depoimento pessoal. A confissão é um ato irrevogável porém passível de anulação quando eivado de vício de consentimento.
Espécie de meio probatório: PROVA DOCUMENTAL. Há documentos públicos e privados. Se a lei exigir como da substância do ato um instrumento (documento) público nenhum outro meio substituirá (suprirá) sua falta, é o que ocorre para comprovar o casamento. A prova documental deverá ser provada (produzida) na fase instrutória do processo ( o autor na inicial, e o réu na contestação). É possível prova documental suplementar e superveniente que poderá ser produzida em qualquer fase do processo.
Espécie de Meio Probatório: PROVA TESTEMUNHAL. As testemunhas serão inquiridas (interrogatório) para esclarecer as verdades dos fatos. Como regra, as testemunhas são ouvidas em AIJ, mas em razão de funções importantes, poderão ser ouvidas na residência.
Espécie de meio Probatório: INSPEÇÃO JUDICIAL. É o meio de prova que é produzido diretamente pelo juiz podendo ser requerido pelas partes ou de ofício. 
Espécie de meio Probatório: PROVA PERICIAL. É a prova produzia por um perito (perito do juiz e imparcial) ou assistente técnico (perito das partes).
Espécie de meio probatório. AIJ. Só haverá designação de AIJ somente se houver necessidade de produção de prova oral. De quem? Do perito, do depoimento pessoal das parres, e oitiva de testemunhas.

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