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CASO 11

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE JUIZ DE FORA/MG
PROCESSO Nº...
	ISABEL PIMENTA, brasileira, solteira, médica, residente em Juiz de Fora/Minas Gerais, vem perante vossa excelência por meio de seu advogado (...) que esta subscreve apresentar CONTESTAÇÃO à ação declaratória de nulidade de negócio jurídico proposta por REGINA SILVA, brasileira, solteira, do lar, também residente em Juiz de Fora, Minas Gerais, com base nos fatos a que passa a expor:
PRELIMINARES
Da sentença e coisa julgada:
Art. 486. NCPC: “O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de novo a ação.”
₴ 3º “Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, à sentença fundada em abandono da causa, não poderá propor nova ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegarem defesa o seu direito.”
Portanto, consoante às normas do Novo Código de Processo Civil, configurada a desistência sem justificativas por 3 vezes seguidas de ação com mesmo objeto, propostas pela autora contra a ré, a primeira não pode promover nova ação com o mesmo objeto contra a segunda.
DO MÉRITO
Art.167, Código Civil: “É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou se válido for à substância e na forma.”
₴ 2º “Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado”
Desta forma, a ré tem amparo legal, pois, não há provas de má-fé na celebração do ato de compra e venda feito de forma perfeita, mantendo-se lícito e perfeito o contrato que fora celebrado. 
Ainda cabe dizer que conforme o parágrafo segundo do art.167, CC, são ressalvados os direitos da ré, pois não conhecia o vendedor e nem a autora àquela época, e fez o pagamento integral do imóvel conforme preço estipulado pelo casal, já que o imóvel seria dos dois conforme partilha de bens, ou do vendedor, ex-parceiro da requerente. 
Conseguinte, não há provas que possam definir até então um negócio jurídico nulo como a autora alega, pois carece de provas para que possa sustentar a tese inicial alegada.
DOS PEDIDOS
Diante do exposto requer:
a) Sejam acolhidas as preliminares do mérito;
b) Caso seja ultrapassada a preliminar argumentada, que na análise do mérito sejam julgados totalmente improcedentes os pedidos da autora;
c) Condenação da parte autora ao pagamento de custas processuais e honorários de sucumbência;
DAS PROVAS
Requer provar o alegado por todos os meios de prova admitidos, sem nenhuma exceção.
Nestes termos, espera deferimento.
Local/Data
Alesson Ferreira de Melo/UF
OAB...

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