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BASES DA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL Cópia

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Prévia do material em texto

Mariana Frigo de Moraes 
TERAPIA NUTRICIONAL 
O objetivo da terapia nutricional (TN) é suprir as 
necessidades de macro e de micronutrientes de um 
indivíduo. Quando as necessidades de energia não 
são supridas, o organismo utiliza as suas reservas, 
como o tecido muscular, o que aumenta o risco da 
desnutrição. Por outro lado, o excesso de aporte de 
nutrientes pode sobrecarregar órgãos e sistemas, 
sendo, também, prejudicial ao organismo. 
DITEN, 2011 
Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 63 de 06/07/00 
5.1. Indicação: 
5.1.1. O médico é responsável pela indicação da TNE. 
5.1.2. A indicação da TNE deve ser precedida da avaliação 
nutricional do paciente que deve ser repetida, no máximo, a 
cada 10 dias. 
5.1.3. São candidatos à TNE os pacientes que não satisfazem 
suas necessidades nutricionais com a alimentação 
convencional, mas que possuam a função do trato intestinal 
parcial ou totalmente íntegra. 
GUIDELINES 
Recomendamos que a terapia de suporte nutricional enteral deve ser iniciada 
dentro de 24-48 horas no paciente crítico que é incapaz de manter a ingestão 
voluntária. 
Sugerimos que os pacientes que tem baixo risco nutricional, com o estado 
nutricional normal e baixa gravidade da doença atual (por exemplo, escore NRS 
2002 ≤3 ou NUTRIC ≤5), que não podem manter a ingestão oral voluntária 
adequada, não necessitam de terapia nutricional especializada durante a primeira 
semana de internação em UTI. 
 
 
ASPEN, 2016 
O suporte nutricional está indicado nos pacientes graves com risco nutricional 
identificado, que não conseguem ingerir espontaneamente suas necessidades 
nutricionais, calóricas ou específicas. A terapia nutricional (TN) deve ser instituída nas 
primeiras 24-48 horas, especialmente em pacientes com diagnóstico de desnutrição e 
(ou) catabolismo intenso decorrente do quadro patológico, e quando não houver 
previsão de ingestão adequada em 3 a 5 dias. 
DITEN, 2011 
DEFINIÇÃO 
DEFINIÇÃO 
POSICIONAMENTO DA SONDA 
TIPOS DE DIETAS ENTERAIS - INDICAÇÃO 
 
• São aquelas que visam suprir as 
necessidades nutricionais dos pacientes, 
de forma a manter ou melhorar o estado 
nutricional. 
PADRÃO 
• São aquelas que além de otimizar o 
estado nutricional do paciente, visam 
atuar mais ativamente em seu tratamento 
clínico ; 
• Em sua maioria, elas veiculam os 
denominados nutrientes farmacológicos. 
ESPECIALIZADA 
OSMOLARIDADE 
OSMOLARIDADE 
CALCULO DE INFUSÃO SNE 
• Dieta 1.0Kcal/ml: 
 1000ml ------- 1000Kcal 
 X -------- 1800Kcal 
 x= 1800ml/dia 
 
1800ml ÷24h= 75ml/h 
1800ml ÷ 20h=90ml/h 
1800ml ÷6x/dia = 6x de 
300ml 
 
• Dieta 1.5Kcal/ml: 
 
1000ml ------- 1500Kcal 
 X -------- 1800Kcal 
 x= 1200ml/dia 
 
1200ml ÷24h= 50ml/h 
1200ml ÷ 20h=60ml/h 
1200ml ÷6x/dia = 6x de 
200ml 
 
COMPARAÇÃO ENTRE AS DIVERSAS DIETAS DO 
MERCADO QUANTO AO TEOR PROTEICO 
• 1,5Kcal/ml com 60g de 
Proteína 
60g x 4Kcal = 240Kcal 
 
1000ml ------- 1500Kcal 
 
1500Kcal ----- 100% 
240Kcal ----- X 
X= 16% 
• 1,2Kcal/ml com 63g de 
Proteína 
63g x 4Kcal=252 
 
1000ml -------1200Kcal 
 
1200Kcal -----100% 
252Kcal -----X 
X= 21% 
Dra. Maria de Lourdes 
Teixeira da Silva 
• Maltodextrina 
• Xarope de milho 
• Polissacarídeo de soja 
CARBOIDRATOS 
• TCM 
• Óleo de canola 
• Lecitina de soja 
• Óleo de soja 
• Óleo de girassol 
• Óleo de peixe 
• Óleo de linhaça 
• Óleo de açafrão 
• Óleo de milho 
 
LIPÍDEOS 
• Caseinato de soja e de cálcio 
• Proteína isolada de soja 
• Proteína isolada da ervilha 
• Soro do leite 
PROTEÍNAS 
Nutrição Enteral alto volume de resíduo 
gástrico vômitos 
 refluxo 
 dificulta o atendimento das metas 
nutricionais 
 
A composição da dieta enteral pode influenciar nesse 
processo 
Proteína do soro do leite + de origem vegetal 
Otimiza o esvaziamento gástrico 
Clin Nut 2010; 5 (S2):83 
PROTEÍNAS 
• A proteína do soro do leite também desempenha outro 
papel importante, que é ser uma boa fonte do 
aminoácido LEUCINA. 
• As evidencias científicas demonstraram que esse 
aminoácido auxilia no aumento da taxa de síntese 
muscular, principalmente em idosos. (Luiking, YC, 2014; 
Bohe et al., 2003; Deutz NE, et al., 2014). 
• Assim, a escolha da dieta enteral mais indicada para os 
idosos deve ter bom aporte protéico e possuir na sua 
composição a proteína do soro do leite. 
 
COMPOSIÇÃO LIPÍDICA 
TCL 
– triglicérides de cadeia longa; 
– São importantes pois fornecem os ácidos graxos 
essenciais. 
– ω 6: ácido araquidônico 
• Principal fonte: óleo de soja e açafrão 
– ω 3: ácido eicosapentonoico 
• Principal fonte: óleo de peixe 
 
TCM 
triglicérides de cadeia média: 
• São digeridos e absorvidos mais rapidamente, via 
sistema portal; 
• São absorvidos a partir do duodeno e jejuno, sem 
formação de micelas; 
• São rapidamente hidrolisados por lipase 
lipoprotéica no plasma; 
• São substratos independentes da carnitina para 
transporte intramitocondrial. 
 • fonte rápida de energia; 
• rápido esvaziamento gástrico 
TCM 
• As fibras alimentares são a soma de todos os 
polissacarídeos de vegetais da dieta (celulose, 
hemicelulose, pectinas, gomas e mucilagens), 
além da lignina, que não são hidrolisados pelas 
enzimas do trato digestivo humano (Trowell e 
Burkitt, 1986). 
• As fibras alimentares podem ser classificadas 
baseadas nas suas propriedades físicas e seu 
papel fisiológico como: 
• FIBRA SOLÚVEL E FIBRA INSOLÚVEL 
• O alvo de ação das fibras é o trato gastrointestinal; 
– Substrato para a microbiota normalmente presente no 
intestino grosso; 
– Modula a velocidade da digestão e absorção dos 
nutrientes; 
– Efeito laxativo 
• Outras funções importantes: 
– Diminuição dos níveis de colesterol; 
– Resposta glicêmica e insulêmica; 
– Produção de AACC. 
• pectina, a goma guar, a inulina e o amido 
resistente; 
• No cólon, são fermentadas e alteram a 
composição da microbiota intestinal e o 
metabolismo através da produção de ácidos 
graxos de cadeia curta (AGCC); 
• Modificam a saciedade, o metabolismo dos 
carboidratos (reduzindo a resposta glicêmica), 
e o metabolismo dos lipídios. 
• Propriedade de algumas fibras solúveis; 
• A inulina e oligofrutose não possuem essa 
ação; 
 
Polissacarídeos 
viscosos 
Aumenta a excreção de ácidos 
biliares 
Reduzem a absorção de 
colesterol pelo intestino 
Capacidade de 
retenção de água 
diminuição da absorção 
de lipídeos 
• Pacientes portadores de DM2 têm o 
esvaziamento gástrico mais rápido ( nível de 
CCK); 
• da viscosidade a espessura da camada de 
água estacionária no estomago e no intestino 
delgado na velocidade a absorção da glicose 
• da absorção de gorduras e prolonga a 
resposta da CCK melhor controle glicêmico 
• Fibras substratos fermentáveis para a 
microbiota intestinal produção de AGCC; 
• AGCC: 
– Acetato 
– Propionato 
– Butirato 
•Reduzem o pH 
intestinal 
 
• fator protetor 
do câncer de 
colon 
• celulose, as fibras do milho e as fibras da soja; 
• Têm efeitos mecânicos sobre o trânsito 
intestinal. Elas são fermentadas pela 
microbiota intestinal e são excretadas. 
Retendo água elas aumentam a massa fecal e 
o peso das fezes; 
• Têm efeito de dar consistência ao bolo fecal, 
estimulando o peristaltismo intestinal e 
diminuindo o tempo de trânsito. 
• O TGI é o maior órgão linfóide do organismo;Bactérias 
patogênicas 
Bactérias 
benéficas 
Competição por 
nutrientes e 
receptores 
Produção de 
bacteriocinas 
Acionamento 
do sistema 
imune 
Células M 
Captação 
intencional de 
antígenos 
Integridade da 
barreira 
intestinal 
DIETAS ENTERAIS ESPECÍFICAS VALEM A PENA? 
SÃO NECESSÁRIAS? 
SÃO IMPRESSENDÍVEIS? 
 CUSTO x BENEFÍCIO 
Dieta enteral- complexibilidade dos nutrientes 
polimérica 
•Os macronutrientes estão 
intactos 
oligomérica 
•Os macronutrientes estão 
parcialmente hidrolisados 
elementar 
•Os macronutrientes estão na sua 
forma totalmente hidrolisados 
DIETA OLIGOMERICA 
TCM de 50 a 
78% 
Aminoácidos 
livres 
Proteína 
hidrolisada 
do soro do 
leite 
OLIGOMÉRICA 
• INDICAÇÕES: 
– Logos períodos de jejum; 
– Desmame de nutrição parenteral; 
– Dificuldaded na digestão de proteínas intactas; 
– Uso de drogas vasoativas (noradrenalina); 
– Na possibilidade de isquemia mesentérica de 
pacientes críticos. 
 
 
POLIMERICA X OLIGOMERICA 
• Contudo, seu uso deve ser limitado pois por 
ser parcialmente hidrolisada não estimula o 
trofismo intestinal; 
• Atualmente não é recomendado seu uso como 
primeira estratégia de tratamento de 
diarréias. 
Têm como objetivo melhorar o controle 
glicêmico pela adição de nutrientes como: 
frutose, 
fibras, 
ácidos graxos monoinsaturados, 
proteínas da soja e 
 antioxidantes. 
• Comparadas com as fórmulas enterais padrão: 
– têm maior conteúdo de lipídeos (40 a 50% do VET 
e predomínio de ácidos graxos monoinsaturados), 
– menor conteúdo de carboidratos (30 a 45% do 
VET e com adição de frutose). 
– Esses nutrientes podem facilitar o manejo da 
glicemia pela lentificação da absorção intestinal de 
carboidratos e evitar picos de glicemia. 
 
CARBOIDRATO 
• Amido de 
tapioca 
• Maltodextrina 
• Frutose 
• Isomaltulose 
PROTEÍNA 
• Caseinato de 
cálcio 
• Caseinato de 
sódio 
• Proteína de 
soja 
 
 
LIPÍDIOS 
• Óleo de 
canola 
• Óleo de 
girassol 
• Lecitina 
• Óleo de peixe 
• TCM 
FIBRAS 
• Varia de 15g/L 
até 20g/L 
 
• Esta presente naturalmente no mel e no suco da cana 
de açúcar, mas em quantidade insuficiente para 
extração; 
• É um derivado da ação enzimática do açúcar da 
beterraba (sacarose); 
• É um dissacarídeo, formado por glicose + frutose; 
• Sacarose ≠ isomaltulose ligações 
 ᾳ1,2 na sacarose ᾳ1,6 na isomaltose 
• É liberada lentamente, pois a sua ligação é mais difícil 
de ser quebrada pelas enzimas digestivas, resultando 
em resposta glicêmica mais baixa que a sacarose; 
1 
1 
2 
SACAROSE 
GLICOSE FRUTOSE 
ISOMERIZAÇÃO 
AÇÃO 
ENZIMÁTICA 
OH OH 
OH OH 
 O 
1 
2 6 1 
ISOMALTULOSE 
GLICOSE FRUTOSE 
• Lipídeos: 
– Dieta pobre em ácidos graxos saturados e rica em 
moinsaturados reduzem os níveis de triglicérides 
sanguíneos; 
 
• Carboidratos: 
– Preferir os carboidratos de digestão mais lenta, pois a 
glicose é absorvida de maneira mais regular; 
 
Fibras solúveis 
Comitê Britânico de Diabetes 
Fibras solúveis 
 
 
 
Efeito benéfico na glicemia 
Metabolismo de lipídeos 
SBD, 2007 
• Azevedo JR em 2010 publicou um estudo que 
demonstrou que a utilização de dietas enterais 
com formulações específicas para o controle 
glicêmico demonstraram grande eficiência 
para os pacientes portadores de DMII 
J Crit Care. 2010 Mar; 25 (1): 84-9 
RIM 
NEFROPATIAS 
• Significa lesão ou doença do rim; 
• Muitas são as doenças ou medicações que 
causam lesões ou doenças renais; 
– Insuficiência renal crônica: é a falência do rim, é a 
impossibilidade de realizar suas funções de 
maneira satisfatória. 
• Tratamento conservador 
• Tratamento dialítico 
 
RECOMENDAÇÕES 
GUIDELINE 
GUIDELINE 
 De modo geral todas as formulações possuem alta 
densidade energética para não prejudicar uma possível 
restrição hídrica. 
 
 
 
 
 
 
 
DIALÍTICO NÃO DIALÍTICO 
Densidade calórica 1,82 – 2,0 1,82 – 2,0 
Proteínas 14% (8,1g em 100ml) - 
15%(7,4g em 100ml) 
6% (4,5g em 100ml) 
7% (3,3g) 
Carboidratos * 43% ; 40% 51%; 63% 
Lipídeos 43%; 45% 35%; 30% 
* Atenção que existem formulações no mercado que possuem cerca de 2,5g a 
3,4g de sacarose a cada 100 ml de dieta. 
FÓRMULA PARA DIALÍTICO FÓRMULA PADRÃO 
Densidade calórica Kcal/ml 2,0 1,5 
Sódio mg 155 100 
Potássio mg 150 160 
Cloreto mg 121 35 
Fósforo mg 55 75 
Magnésio mg 20 30 
FÍGADO 
FÍGADO 
• Funções: 
– Metabolismo, conjugação e excreção de diversos 
compostos; 
– Síntese protéica 
– Regulação do metabolismo de nutrientes; 
– Armazenamento de substâncias; 
– Função endócrina; 
– Função Imunológica; 
– Formação e secreção de bile. 
CARBOIDRATO 
• Maltodextrina 
100% 
• De 55 a 64% do 
valo calórico 
total 
PROTEÍNA 
• Proteína isolada 
da Soja 
• Caseinato 
• Arginina 
• Soro do Leite 
• AACR de 31 a 
45% 
• De 11 a 12 % do 
valor calórico 
total (38 a 
40g/L) 
 
 
 
LIPÍDIOS 
• Óleo de canola 
• Óleo de girassol 
• Lecitina 
• Óleo de soja 
• TCM (16 a 
36,3%) 
FIBRAS 
• Varia de 0 a 
10g/L 
 
* De 1,3 a 1,4 Kcal/ml 
SISTEMA IMUNOLÓGICO 
PROTEÇÃO AO ORGANISMO 
Barreira Física Barreira Química 
Pele 
Saliva 
Lagrima 
Suor 
SISTEMA IMUNOLÓGICO 
SISTEMA IMUNOLÓGICO 
SISTEMA IMUNOLÓGICO 
• Há muito tempo o intestino deixou de ser 
reconhecido apenas como um órgão de 
digestão e absorção, para assumir um 
importante papel imunológico por sua 
participação na defesa contra as agressões do 
meio externo 
GUARNER, 2006 
SISTEMA IMUNOLÓGICO 
FUNÇÃO IMUNOLOGICA DO INTESTINO 
Barreira 
intestinal 
Tecido linfóide 
associado 
ao intestino - GALT, 
plasmócitos, 
linfócitos, 
imunoglobulinas 
Microflora 
Intestinal 
O GALT representa a maior 
massa de tecido linfóide no 
corpo humano, 
constituindo importante 
papel imunológico 
Barreira 
física 
Simbiose 
intestinal 
SISTEMA IMUNOLÓGICO 
 
 Estudos experimentais demonstraram que a via e 
o tipo de nutrição afetam significativamente o 
GALT e o nível de Ig- A no trato gastrointestinal. 
KANG, W.; KUDSK, K. Is there evidence that 
the gut contributes to mucosal immunity in 
humans? JPEN, v.31, n.3, p.246-258, 2007. 
SISTEMA IMUNOLÓGICO 
• Animais recebendo NP exclusiva : 
 a expressão de MAdCAM-1 (moléculas de adesão 
das células da mucosa-1) nas placas de Peyer 
 entrada dos linfócitos no GALT também 
 
• Animais com NP+NE: 
 A razão das células T CD4/CD8 diminuiu de forma 
menos significativa de 2:1 para 1:1 
KANG, W.; KUDSK, K. Is there evidence that 
the gut contributes to mucosal immunity in 
humans? JPEN, v.31, n.3, p.246-258, 2007. 
NUTRIENTES QUE PODEM 
FAVORECER OU 
PREJUDICAR A 
HARMONIA DA 
RESPOSTA IMUNOLOGICA 
 
IMUNONUTRIÇÃO OU FÁRMACONUTRIÇÃO 
 
IMUNONUTRIÇÃO 
 
A composição da dieta pode afetar o 
crescimento e a função celular, as respostas 
metabólicas e inflamatórias as agressões, as 
relações intercelulares, a resposta aos 
fármacos 
IMUNONUTRIÇÃO 
CICATRIZAÇÃO- 
QUEIMADOS 
PERIOPERATÓRIO 
PACIENTE CRÍTICO 
CICATRIZAÇÃO -
UPPs 
ARGININA 
 
 
É obtida 
Endógena 
Exógena 
Degradação de 
proteínas corporais 
Dieta Absorção no 
jejuno/ íleo 
Degradação de 
proteínas corporais 
 Transformada 
Epitélio intestinal 
Citrulina Rins ArgininaSintetizado a 
partir de : 
Glutamato 
Glutamina 
Ornitina 
10% do 
fluxo 
sanguíneo 
ARGININA 
P
R
EC
U
R
SO
R
A
 
ÓXIDO NÍTRICO 
Proliferação de 
monócitos e 
linfócitos 
formação de 
células T-helper 
CD4 
ativação da 
citotoxidade de 
macrófagos 
reforço na 
atividade de 
células natural-
killers 
fagocitose 
produção de 
citocinas peso do Timo 
ARGININA 
OXIDO NÍTRICO 
Potente 
vasodilatador 
ARGININA 
• No pré e pós cirúrgico e outros estados 
traumáticos, a arginina encontra-se diminuída 
contudo, possui importante papel na 
manutenção da resposta imunológica, 
processos inflamatórios, síntese de colágeno 
na cicatrização de feridas e outras adaptações 
fisiopatológicas 
Tornando-se condicionalmente 
essencial 
ARGININA 
• Não há consenso na literatura quanto a 
quantidade a ser suplementada. 
 
30 a 60g/dia 
via 
oral/enteral 
GUIDELINES 
GUIDELINES 
OMEGA 3: OMEGA 6 
• Os ácidos graxos fazem parte dos fosfolipídios das 
membranas celulares: 
– Podem alterar a capacidade celular de interação e de 
liberação de substancias reguladoras. 
• Os ácidos graxos essenciais são separados em 2 
famílias w3 e w 6, que influenciam de maneira 
significativa no sistema imunológico. 
W6 
As: prostaglandinas 2, 
leucotrienos 4, 
tromboxanos A2 = são 
importantes 
mediadores químicos 
evolutivos na 
infecção, lesão 
tecidual, modulação 
do sistema imune e 
agregação plaquetária 
W3 
Influenciam 
diretamente na 
produção de citocinas, 
inibindo a produção 
de fator de necrose 
tumoral TNF-alfa e IL1 
EPA e DHA 
Efeito anti-inflamatório 
Substituição do ácido 
araquidônico dos 
fosfolipídeos das 
membranas e células imunes 
Inibição da ciclooxigenase 
Redução da inflamação sistêmica 
Menor produção de prostaglandinas da série 2 (PGA-2) e 
leucotrienos da série 4 
OMEGA 3: OMEGA 6 
Relação w3:w6 
1:2 até 1:4 
• A utilização de ácidos graxos ω-3 em conjunto com 
a arginina pode proporcionar um efeito sinérgico; 
 A arginina aumenta a formação das células T-helper, 
citocinas e de óxido nítrico; 
• Os ácidos graxos ω-3 são benéficos durante a 
inflamação excessiva induzida por citocinas; 
•Além disso, os ácidos graxos ω-3 diminuem a 
expressão da arginase, aumentando a 
disponibilidade da arginina. 
RADICAIS LIVRES 
• Radicais livres: são caracterizados pela presença 
de elétrons não pareados na superfície; 
• A presença de elétrons não pareados no átomo 
ou na molécula aumenta sua reatividade 
química; 
• Os principais radicais livres são: 
– Radical super oxido 
– Peróxido de hidrogênio 
– Radica hidroxila 
– Oxido nítrico 
 
RADICAIS LIVRES 
São produzidos principalmente por 
eusinófilos, neutrófilos e células epiteliais 
Principais indutores: 
microorganismos fagocitados 
• Os RL fazem parte da destruição de 
microorganismos durante o processo de 
fagocitose. 
• Atuam também como fatores de 
transcrição na sinalização intracelular, 
induzindo a apopitose. 
RADICAIS LIVRES 
• Estresse oxidativo: efeitos nocivos das reações 
de oxidação induzida pelos RL 
– Excesso na produção de oxidantes 
– Depleção das defesas antioxidantes 
• Principais antioxidantes: zinco, selênio, 
vitamina A, E e C. 
GLUTAMINA 
• A suplementação de glutamina: 
– Melhora a imunidade da mucosa intestinal através 
do aumento do número de linfócitos nas Placas de 
Peyer ; 
– Melhora os níveis de IgA e de CD4. 
• Também não há consenso na literatura a 
quantidade ideal para suplementação da 
glutamina. 
FUKATSU, 2011. 
0,5g/Kg de 
peso 
• Críticas ao estudo: 
– as indicações anteriores de benefício surgiram a partir da meta-
análise menores, metodologicamente menos adequadas; 
– Doses muito altas de glutamina para pacientes críticos (30g/dia); 
– Não foi feita distinção entre via intravenosa e 
nutrição enteral, como nos ensaios anteriores; 
– Este estudo foi direcionado a pacientes criticamente enfermos 
com falência de múltiplos órgãos (choque), enquanto estudos 
anteriores normalmente excluídos tais pacientes; 
– O inicio do tratamento se deu dentro de 24 horas após admissão 
na UTI, enquanto que em outros estudos, 
 foi iniciado mais tarde no 
curso da doença crítica (quando a nutrição parenteral era 
indicada). 
GUIDELINES 
GUIDELINES 
FORMULA 
A 
 
FORMULA 
B 
 
FORMULA 
C 
 
FORMULA 
D 
 
FORMULA E 
CALORIA 1.0 1.0 1.0 1,3 1,2 
PROTEÍNA % 20% 24% 22% 20,5% 25% 
PROTEINA g 
(L) 
55 65 55 67 94 
ARGININA g 8,5 
(15,8%) 
14,95 
(23%) 
6,6 (12%) 6,7(10%) 16,92(18%) 
SELÊNIO mcg 96 130 N/C 61 100 
ZINCO mg 20 10 N/C 20 36 
VITAMINA A 
mcg RE 
820 1150 N/C 149 1800 
VITAMINA E 
mg αTE 
750 270 N/C 27 67 
VITAMINA C 
mg 
370 500 N/C 265 1000 
NUCLEOTÍDEO NÃO SIM N/C NÃO SIM 
ÓLEO DE PEIXE NÃO SIM 67% SIM 15% NÃO SIM 25% 
*OLIGOMÉRICA 
HOME CARE 
• Deve ser compreendido como uma 
modalidade contínua de serviços na área de 
saúde, cujas atividades são dedicadas aos 
pacientes/clientes e a seus familiares em um 
ambiente extra-hospitalar. 
• Tem como objetivo oferecer vantagens aos 
pacientes, familiares e seguradoras, reduzindo 
custos e ampliando a possibilidade de assistência 
aliada ao conforto. 
• As modalidades de atenção domiciliar 
compreendem ações de promoção, prevenção e 
reabilitação. 
 
 
HOME CARE 
PACIENTE 
melhor 
recuperação 
clínica 
redução de 
infecções 
redução do 
estresse 
causado pela 
rotina 
hospitalar 
o ambiente 
domiciliar 
proporciona 
maior 
segurança e 
aconchego 
tratamento 
individualiza
do e mais 
humanizado. 
HOME CARE 
• Essa prática é necessária em função da 
complexidade do meio ambiente do paciente, 
dos tipos de cuidados médicos exigidos, dos 
recursos, das condições psico-físicas do 
cliente/paciente e das patologias à serem 
gerenciadas. 
• No gerenciamento desses serviços devem ser 
usados critérios técnico-científicos e as decisões 
devem ser baseadas no melhor nível de evidência 
clínica possível, para cada procedimento. 
HOME CARE 
• As empresas prestadoras deste tipo de serviço 
têm como indicadores de qualidade os 
protocolos técnicos com seus objetivos 
definidos em cada área, para que possam 
garantir a execução de todo processo de 
assistência domiciliar desde a admissão até a 
alta.

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