Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Mariana Frigo de Moraes TERAPIA NUTRICIONAL O objetivo da terapia nutricional (TN) é suprir as necessidades de macro e de micronutrientes de um indivíduo. Quando as necessidades de energia não são supridas, o organismo utiliza as suas reservas, como o tecido muscular, o que aumenta o risco da desnutrição. Por outro lado, o excesso de aporte de nutrientes pode sobrecarregar órgãos e sistemas, sendo, também, prejudicial ao organismo. DITEN, 2011 Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 63 de 06/07/00 5.1. Indicação: 5.1.1. O médico é responsável pela indicação da TNE. 5.1.2. A indicação da TNE deve ser precedida da avaliação nutricional do paciente que deve ser repetida, no máximo, a cada 10 dias. 5.1.3. São candidatos à TNE os pacientes que não satisfazem suas necessidades nutricionais com a alimentação convencional, mas que possuam a função do trato intestinal parcial ou totalmente íntegra. GUIDELINES Recomendamos que a terapia de suporte nutricional enteral deve ser iniciada dentro de 24-48 horas no paciente crítico que é incapaz de manter a ingestão voluntária. Sugerimos que os pacientes que tem baixo risco nutricional, com o estado nutricional normal e baixa gravidade da doença atual (por exemplo, escore NRS 2002 ≤3 ou NUTRIC ≤5), que não podem manter a ingestão oral voluntária adequada, não necessitam de terapia nutricional especializada durante a primeira semana de internação em UTI. ASPEN, 2016 O suporte nutricional está indicado nos pacientes graves com risco nutricional identificado, que não conseguem ingerir espontaneamente suas necessidades nutricionais, calóricas ou específicas. A terapia nutricional (TN) deve ser instituída nas primeiras 24-48 horas, especialmente em pacientes com diagnóstico de desnutrição e (ou) catabolismo intenso decorrente do quadro patológico, e quando não houver previsão de ingestão adequada em 3 a 5 dias. DITEN, 2011 DEFINIÇÃO DEFINIÇÃO POSICIONAMENTO DA SONDA TIPOS DE DIETAS ENTERAIS - INDICAÇÃO • São aquelas que visam suprir as necessidades nutricionais dos pacientes, de forma a manter ou melhorar o estado nutricional. PADRÃO • São aquelas que além de otimizar o estado nutricional do paciente, visam atuar mais ativamente em seu tratamento clínico ; • Em sua maioria, elas veiculam os denominados nutrientes farmacológicos. ESPECIALIZADA OSMOLARIDADE OSMOLARIDADE CALCULO DE INFUSÃO SNE • Dieta 1.0Kcal/ml: 1000ml ------- 1000Kcal X -------- 1800Kcal x= 1800ml/dia 1800ml ÷24h= 75ml/h 1800ml ÷ 20h=90ml/h 1800ml ÷6x/dia = 6x de 300ml • Dieta 1.5Kcal/ml: 1000ml ------- 1500Kcal X -------- 1800Kcal x= 1200ml/dia 1200ml ÷24h= 50ml/h 1200ml ÷ 20h=60ml/h 1200ml ÷6x/dia = 6x de 200ml COMPARAÇÃO ENTRE AS DIVERSAS DIETAS DO MERCADO QUANTO AO TEOR PROTEICO • 1,5Kcal/ml com 60g de Proteína 60g x 4Kcal = 240Kcal 1000ml ------- 1500Kcal 1500Kcal ----- 100% 240Kcal ----- X X= 16% • 1,2Kcal/ml com 63g de Proteína 63g x 4Kcal=252 1000ml -------1200Kcal 1200Kcal -----100% 252Kcal -----X X= 21% Dra. Maria de Lourdes Teixeira da Silva • Maltodextrina • Xarope de milho • Polissacarídeo de soja CARBOIDRATOS • TCM • Óleo de canola • Lecitina de soja • Óleo de soja • Óleo de girassol • Óleo de peixe • Óleo de linhaça • Óleo de açafrão • Óleo de milho LIPÍDEOS • Caseinato de soja e de cálcio • Proteína isolada de soja • Proteína isolada da ervilha • Soro do leite PROTEÍNAS Nutrição Enteral alto volume de resíduo gástrico vômitos refluxo dificulta o atendimento das metas nutricionais A composição da dieta enteral pode influenciar nesse processo Proteína do soro do leite + de origem vegetal Otimiza o esvaziamento gástrico Clin Nut 2010; 5 (S2):83 PROTEÍNAS • A proteína do soro do leite também desempenha outro papel importante, que é ser uma boa fonte do aminoácido LEUCINA. • As evidencias científicas demonstraram que esse aminoácido auxilia no aumento da taxa de síntese muscular, principalmente em idosos. (Luiking, YC, 2014; Bohe et al., 2003; Deutz NE, et al., 2014). • Assim, a escolha da dieta enteral mais indicada para os idosos deve ter bom aporte protéico e possuir na sua composição a proteína do soro do leite. COMPOSIÇÃO LIPÍDICA TCL – triglicérides de cadeia longa; – São importantes pois fornecem os ácidos graxos essenciais. – ω 6: ácido araquidônico • Principal fonte: óleo de soja e açafrão – ω 3: ácido eicosapentonoico • Principal fonte: óleo de peixe TCM triglicérides de cadeia média: • São digeridos e absorvidos mais rapidamente, via sistema portal; • São absorvidos a partir do duodeno e jejuno, sem formação de micelas; • São rapidamente hidrolisados por lipase lipoprotéica no plasma; • São substratos independentes da carnitina para transporte intramitocondrial. • fonte rápida de energia; • rápido esvaziamento gástrico TCM • As fibras alimentares são a soma de todos os polissacarídeos de vegetais da dieta (celulose, hemicelulose, pectinas, gomas e mucilagens), além da lignina, que não são hidrolisados pelas enzimas do trato digestivo humano (Trowell e Burkitt, 1986). • As fibras alimentares podem ser classificadas baseadas nas suas propriedades físicas e seu papel fisiológico como: • FIBRA SOLÚVEL E FIBRA INSOLÚVEL • O alvo de ação das fibras é o trato gastrointestinal; – Substrato para a microbiota normalmente presente no intestino grosso; – Modula a velocidade da digestão e absorção dos nutrientes; – Efeito laxativo • Outras funções importantes: – Diminuição dos níveis de colesterol; – Resposta glicêmica e insulêmica; – Produção de AACC. • pectina, a goma guar, a inulina e o amido resistente; • No cólon, são fermentadas e alteram a composição da microbiota intestinal e o metabolismo através da produção de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC); • Modificam a saciedade, o metabolismo dos carboidratos (reduzindo a resposta glicêmica), e o metabolismo dos lipídios. • Propriedade de algumas fibras solúveis; • A inulina e oligofrutose não possuem essa ação; Polissacarídeos viscosos Aumenta a excreção de ácidos biliares Reduzem a absorção de colesterol pelo intestino Capacidade de retenção de água diminuição da absorção de lipídeos • Pacientes portadores de DM2 têm o esvaziamento gástrico mais rápido ( nível de CCK); • da viscosidade a espessura da camada de água estacionária no estomago e no intestino delgado na velocidade a absorção da glicose • da absorção de gorduras e prolonga a resposta da CCK melhor controle glicêmico • Fibras substratos fermentáveis para a microbiota intestinal produção de AGCC; • AGCC: – Acetato – Propionato – Butirato •Reduzem o pH intestinal • fator protetor do câncer de colon • celulose, as fibras do milho e as fibras da soja; • Têm efeitos mecânicos sobre o trânsito intestinal. Elas são fermentadas pela microbiota intestinal e são excretadas. Retendo água elas aumentam a massa fecal e o peso das fezes; • Têm efeito de dar consistência ao bolo fecal, estimulando o peristaltismo intestinal e diminuindo o tempo de trânsito. • O TGI é o maior órgão linfóide do organismo;Bactérias patogênicas Bactérias benéficas Competição por nutrientes e receptores Produção de bacteriocinas Acionamento do sistema imune Células M Captação intencional de antígenos Integridade da barreira intestinal DIETAS ENTERAIS ESPECÍFICAS VALEM A PENA? SÃO NECESSÁRIAS? SÃO IMPRESSENDÍVEIS? CUSTO x BENEFÍCIO Dieta enteral- complexibilidade dos nutrientes polimérica •Os macronutrientes estão intactos oligomérica •Os macronutrientes estão parcialmente hidrolisados elementar •Os macronutrientes estão na sua forma totalmente hidrolisados DIETA OLIGOMERICA TCM de 50 a 78% Aminoácidos livres Proteína hidrolisada do soro do leite OLIGOMÉRICA • INDICAÇÕES: – Logos períodos de jejum; – Desmame de nutrição parenteral; – Dificuldaded na digestão de proteínas intactas; – Uso de drogas vasoativas (noradrenalina); – Na possibilidade de isquemia mesentérica de pacientes críticos. POLIMERICA X OLIGOMERICA • Contudo, seu uso deve ser limitado pois por ser parcialmente hidrolisada não estimula o trofismo intestinal; • Atualmente não é recomendado seu uso como primeira estratégia de tratamento de diarréias. Têm como objetivo melhorar o controle glicêmico pela adição de nutrientes como: frutose, fibras, ácidos graxos monoinsaturados, proteínas da soja e antioxidantes. • Comparadas com as fórmulas enterais padrão: – têm maior conteúdo de lipídeos (40 a 50% do VET e predomínio de ácidos graxos monoinsaturados), – menor conteúdo de carboidratos (30 a 45% do VET e com adição de frutose). – Esses nutrientes podem facilitar o manejo da glicemia pela lentificação da absorção intestinal de carboidratos e evitar picos de glicemia. CARBOIDRATO • Amido de tapioca • Maltodextrina • Frutose • Isomaltulose PROTEÍNA • Caseinato de cálcio • Caseinato de sódio • Proteína de soja LIPÍDIOS • Óleo de canola • Óleo de girassol • Lecitina • Óleo de peixe • TCM FIBRAS • Varia de 15g/L até 20g/L • Esta presente naturalmente no mel e no suco da cana de açúcar, mas em quantidade insuficiente para extração; • É um derivado da ação enzimática do açúcar da beterraba (sacarose); • É um dissacarídeo, formado por glicose + frutose; • Sacarose ≠ isomaltulose ligações ᾳ1,2 na sacarose ᾳ1,6 na isomaltose • É liberada lentamente, pois a sua ligação é mais difícil de ser quebrada pelas enzimas digestivas, resultando em resposta glicêmica mais baixa que a sacarose; 1 1 2 SACAROSE GLICOSE FRUTOSE ISOMERIZAÇÃO AÇÃO ENZIMÁTICA OH OH OH OH O 1 2 6 1 ISOMALTULOSE GLICOSE FRUTOSE • Lipídeos: – Dieta pobre em ácidos graxos saturados e rica em moinsaturados reduzem os níveis de triglicérides sanguíneos; • Carboidratos: – Preferir os carboidratos de digestão mais lenta, pois a glicose é absorvida de maneira mais regular; Fibras solúveis Comitê Britânico de Diabetes Fibras solúveis Efeito benéfico na glicemia Metabolismo de lipídeos SBD, 2007 • Azevedo JR em 2010 publicou um estudo que demonstrou que a utilização de dietas enterais com formulações específicas para o controle glicêmico demonstraram grande eficiência para os pacientes portadores de DMII J Crit Care. 2010 Mar; 25 (1): 84-9 RIM NEFROPATIAS • Significa lesão ou doença do rim; • Muitas são as doenças ou medicações que causam lesões ou doenças renais; – Insuficiência renal crônica: é a falência do rim, é a impossibilidade de realizar suas funções de maneira satisfatória. • Tratamento conservador • Tratamento dialítico RECOMENDAÇÕES GUIDELINE GUIDELINE De modo geral todas as formulações possuem alta densidade energética para não prejudicar uma possível restrição hídrica. DIALÍTICO NÃO DIALÍTICO Densidade calórica 1,82 – 2,0 1,82 – 2,0 Proteínas 14% (8,1g em 100ml) - 15%(7,4g em 100ml) 6% (4,5g em 100ml) 7% (3,3g) Carboidratos * 43% ; 40% 51%; 63% Lipídeos 43%; 45% 35%; 30% * Atenção que existem formulações no mercado que possuem cerca de 2,5g a 3,4g de sacarose a cada 100 ml de dieta. FÓRMULA PARA DIALÍTICO FÓRMULA PADRÃO Densidade calórica Kcal/ml 2,0 1,5 Sódio mg 155 100 Potássio mg 150 160 Cloreto mg 121 35 Fósforo mg 55 75 Magnésio mg 20 30 FÍGADO FÍGADO • Funções: – Metabolismo, conjugação e excreção de diversos compostos; – Síntese protéica – Regulação do metabolismo de nutrientes; – Armazenamento de substâncias; – Função endócrina; – Função Imunológica; – Formação e secreção de bile. CARBOIDRATO • Maltodextrina 100% • De 55 a 64% do valo calórico total PROTEÍNA • Proteína isolada da Soja • Caseinato • Arginina • Soro do Leite • AACR de 31 a 45% • De 11 a 12 % do valor calórico total (38 a 40g/L) LIPÍDIOS • Óleo de canola • Óleo de girassol • Lecitina • Óleo de soja • TCM (16 a 36,3%) FIBRAS • Varia de 0 a 10g/L * De 1,3 a 1,4 Kcal/ml SISTEMA IMUNOLÓGICO PROTEÇÃO AO ORGANISMO Barreira Física Barreira Química Pele Saliva Lagrima Suor SISTEMA IMUNOLÓGICO SISTEMA IMUNOLÓGICO SISTEMA IMUNOLÓGICO • Há muito tempo o intestino deixou de ser reconhecido apenas como um órgão de digestão e absorção, para assumir um importante papel imunológico por sua participação na defesa contra as agressões do meio externo GUARNER, 2006 SISTEMA IMUNOLÓGICO FUNÇÃO IMUNOLOGICA DO INTESTINO Barreira intestinal Tecido linfóide associado ao intestino - GALT, plasmócitos, linfócitos, imunoglobulinas Microflora Intestinal O GALT representa a maior massa de tecido linfóide no corpo humano, constituindo importante papel imunológico Barreira física Simbiose intestinal SISTEMA IMUNOLÓGICO Estudos experimentais demonstraram que a via e o tipo de nutrição afetam significativamente o GALT e o nível de Ig- A no trato gastrointestinal. KANG, W.; KUDSK, K. Is there evidence that the gut contributes to mucosal immunity in humans? JPEN, v.31, n.3, p.246-258, 2007. SISTEMA IMUNOLÓGICO • Animais recebendo NP exclusiva : a expressão de MAdCAM-1 (moléculas de adesão das células da mucosa-1) nas placas de Peyer entrada dos linfócitos no GALT também • Animais com NP+NE: A razão das células T CD4/CD8 diminuiu de forma menos significativa de 2:1 para 1:1 KANG, W.; KUDSK, K. Is there evidence that the gut contributes to mucosal immunity in humans? JPEN, v.31, n.3, p.246-258, 2007. NUTRIENTES QUE PODEM FAVORECER OU PREJUDICAR A HARMONIA DA RESPOSTA IMUNOLOGICA IMUNONUTRIÇÃO OU FÁRMACONUTRIÇÃO IMUNONUTRIÇÃO A composição da dieta pode afetar o crescimento e a função celular, as respostas metabólicas e inflamatórias as agressões, as relações intercelulares, a resposta aos fármacos IMUNONUTRIÇÃO CICATRIZAÇÃO- QUEIMADOS PERIOPERATÓRIO PACIENTE CRÍTICO CICATRIZAÇÃO - UPPs ARGININA É obtida Endógena Exógena Degradação de proteínas corporais Dieta Absorção no jejuno/ íleo Degradação de proteínas corporais Transformada Epitélio intestinal Citrulina Rins ArgininaSintetizado a partir de : Glutamato Glutamina Ornitina 10% do fluxo sanguíneo ARGININA P R EC U R SO R A ÓXIDO NÍTRICO Proliferação de monócitos e linfócitos formação de células T-helper CD4 ativação da citotoxidade de macrófagos reforço na atividade de células natural- killers fagocitose produção de citocinas peso do Timo ARGININA OXIDO NÍTRICO Potente vasodilatador ARGININA • No pré e pós cirúrgico e outros estados traumáticos, a arginina encontra-se diminuída contudo, possui importante papel na manutenção da resposta imunológica, processos inflamatórios, síntese de colágeno na cicatrização de feridas e outras adaptações fisiopatológicas Tornando-se condicionalmente essencial ARGININA • Não há consenso na literatura quanto a quantidade a ser suplementada. 30 a 60g/dia via oral/enteral GUIDELINES GUIDELINES OMEGA 3: OMEGA 6 • Os ácidos graxos fazem parte dos fosfolipídios das membranas celulares: – Podem alterar a capacidade celular de interação e de liberação de substancias reguladoras. • Os ácidos graxos essenciais são separados em 2 famílias w3 e w 6, que influenciam de maneira significativa no sistema imunológico. W6 As: prostaglandinas 2, leucotrienos 4, tromboxanos A2 = são importantes mediadores químicos evolutivos na infecção, lesão tecidual, modulação do sistema imune e agregação plaquetária W3 Influenciam diretamente na produção de citocinas, inibindo a produção de fator de necrose tumoral TNF-alfa e IL1 EPA e DHA Efeito anti-inflamatório Substituição do ácido araquidônico dos fosfolipídeos das membranas e células imunes Inibição da ciclooxigenase Redução da inflamação sistêmica Menor produção de prostaglandinas da série 2 (PGA-2) e leucotrienos da série 4 OMEGA 3: OMEGA 6 Relação w3:w6 1:2 até 1:4 • A utilização de ácidos graxos ω-3 em conjunto com a arginina pode proporcionar um efeito sinérgico; A arginina aumenta a formação das células T-helper, citocinas e de óxido nítrico; • Os ácidos graxos ω-3 são benéficos durante a inflamação excessiva induzida por citocinas; •Além disso, os ácidos graxos ω-3 diminuem a expressão da arginase, aumentando a disponibilidade da arginina. RADICAIS LIVRES • Radicais livres: são caracterizados pela presença de elétrons não pareados na superfície; • A presença de elétrons não pareados no átomo ou na molécula aumenta sua reatividade química; • Os principais radicais livres são: – Radical super oxido – Peróxido de hidrogênio – Radica hidroxila – Oxido nítrico RADICAIS LIVRES São produzidos principalmente por eusinófilos, neutrófilos e células epiteliais Principais indutores: microorganismos fagocitados • Os RL fazem parte da destruição de microorganismos durante o processo de fagocitose. • Atuam também como fatores de transcrição na sinalização intracelular, induzindo a apopitose. RADICAIS LIVRES • Estresse oxidativo: efeitos nocivos das reações de oxidação induzida pelos RL – Excesso na produção de oxidantes – Depleção das defesas antioxidantes • Principais antioxidantes: zinco, selênio, vitamina A, E e C. GLUTAMINA • A suplementação de glutamina: – Melhora a imunidade da mucosa intestinal através do aumento do número de linfócitos nas Placas de Peyer ; – Melhora os níveis de IgA e de CD4. • Também não há consenso na literatura a quantidade ideal para suplementação da glutamina. FUKATSU, 2011. 0,5g/Kg de peso • Críticas ao estudo: – as indicações anteriores de benefício surgiram a partir da meta- análise menores, metodologicamente menos adequadas; – Doses muito altas de glutamina para pacientes críticos (30g/dia); – Não foi feita distinção entre via intravenosa e nutrição enteral, como nos ensaios anteriores; – Este estudo foi direcionado a pacientes criticamente enfermos com falência de múltiplos órgãos (choque), enquanto estudos anteriores normalmente excluídos tais pacientes; – O inicio do tratamento se deu dentro de 24 horas após admissão na UTI, enquanto que em outros estudos, foi iniciado mais tarde no curso da doença crítica (quando a nutrição parenteral era indicada). GUIDELINES GUIDELINES FORMULA A FORMULA B FORMULA C FORMULA D FORMULA E CALORIA 1.0 1.0 1.0 1,3 1,2 PROTEÍNA % 20% 24% 22% 20,5% 25% PROTEINA g (L) 55 65 55 67 94 ARGININA g 8,5 (15,8%) 14,95 (23%) 6,6 (12%) 6,7(10%) 16,92(18%) SELÊNIO mcg 96 130 N/C 61 100 ZINCO mg 20 10 N/C 20 36 VITAMINA A mcg RE 820 1150 N/C 149 1800 VITAMINA E mg αTE 750 270 N/C 27 67 VITAMINA C mg 370 500 N/C 265 1000 NUCLEOTÍDEO NÃO SIM N/C NÃO SIM ÓLEO DE PEIXE NÃO SIM 67% SIM 15% NÃO SIM 25% *OLIGOMÉRICA HOME CARE • Deve ser compreendido como uma modalidade contínua de serviços na área de saúde, cujas atividades são dedicadas aos pacientes/clientes e a seus familiares em um ambiente extra-hospitalar. • Tem como objetivo oferecer vantagens aos pacientes, familiares e seguradoras, reduzindo custos e ampliando a possibilidade de assistência aliada ao conforto. • As modalidades de atenção domiciliar compreendem ações de promoção, prevenção e reabilitação. HOME CARE PACIENTE melhor recuperação clínica redução de infecções redução do estresse causado pela rotina hospitalar o ambiente domiciliar proporciona maior segurança e aconchego tratamento individualiza do e mais humanizado. HOME CARE • Essa prática é necessária em função da complexidade do meio ambiente do paciente, dos tipos de cuidados médicos exigidos, dos recursos, das condições psico-físicas do cliente/paciente e das patologias à serem gerenciadas. • No gerenciamento desses serviços devem ser usados critérios técnico-científicos e as decisões devem ser baseadas no melhor nível de evidência clínica possível, para cada procedimento. HOME CARE • As empresas prestadoras deste tipo de serviço têm como indicadores de qualidade os protocolos técnicos com seus objetivos definidos em cada área, para que possam garantir a execução de todo processo de assistência domiciliar desde a admissão até a alta.
Compartilhar