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MECANOTERAPIA: O GUIA PARA IMPLANTÁ-LA EM SUA CLÍNICA DE FISIOTERAPIA INTRODUÇÃO ......................................................................................................3 ENTENDENDO A MECANOTERAPIA ...................................................................6 INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS ............................................................11 POR QUE OFERECER ATENDIMENTO EM MECANOTERAPIA ........................15 CUIDADOS COM O PACIENTE .........................................................................18 TIPOS DE TRATAMENTO ..................................................................................21 CONCLUSÃO .....................................................................................................24 SOBRE A CARCI .................................................................................................26 INTRODUÇÃO 4 INTRODUÇÃO As estratégias clínicas em fisioterapia devem propiciar efetividade nas intervenções, diminuição das complicações em longo prazo, reabilitação do paciente e conforto para realizar as atividades diárias. Sendo assim, para obter todos os benefícios de um tratamento fisioterapêutico é preciso empregar as técnicas adequadas, analisar os benefícios e modificar as condutas em casos de inefetividade terapêutica. 5 INTRODUÇÃO Além disso, é fundamental divulgar as atividades clínicas ofertadas e fazer parcerias com médicos para que a empresa seja referenciada pelas redondezas, atraia mais clientela e seja produtiva e eficiente. Por isso, se você tem interesse em implantar a mecanoterapia em sua clínica, continue lendo este e-book e acompanhe conosco! A escolha das ferramentas corretas dependerá do estado clínico do paciente, da disponibilidade dos equipamentos e dos conhecimentos científicos dos fisioterapeutas para lidarem com a situação. A mecanoterapia é uma ferramenta clínica que possibilita vantagens interessantes aos pacientes, pois apresenta uma diversidade de exercícios terapêuticos que podem ser aplicados no ambiente ambulatorial e residencial. A implantação de serviços de mecanoterapia em uma clínica exige primariamente um espaço físico amplo para atividades em solo e outras áreas destinadas à instalação dos equipamentos de grande porte. ENTENDENDO A MECANOTERAPIA 7 ENTENDENDO A MECANOTERAPIA A atribuição de um fisioterapeuta é melhorar o condicionamento físico do paciente mediante a reabilitação motora e muscular, garantindo elasticidade e vigor nos tratamentos estéticos e possibilitando o conforto do indivíduo, mesmo em situações incapacitantes. O objeto de estudo do fisioterapeuta são os grupos musculares e as intervenções clínicas devem se fundamentar nos conhecimentos a cerca do processo de contração e relaxamentos desses grupos funcionais. O tecido muscular tem como função possibilitar a flexão dos membros, proteger os ossos e facilitar os movimentos do corpo. Tudo isso é feito mediante a participação dos filamentos de atina e miosina, além da contribuição dos íons cálcio. Quando esse processo falha devido a grandes inflamações ou traumas incapacitantes, o paciente perde a capacidade de se exercitar e, com isso, necessita de exercícios para “reaprender” conscientemente essa função. Nesse cenário surge a mecanoterapia, uma técnica baseada em exercícios mecânicos que visam o fortalecimento muscular a fim de devolver a capacidade funcional, diminuir a dependência de outros indivíduos e melhorar a qualidade de vida. Essa terapia também é utilizada para aperfeiçoar o desempenho de atletas de alto desempenho, porém de forma monitorada para evitar exaustão muscular. Nessas situações especiais, o fisioterapeuta e o preparador físico estarão atentos a qualquer anormalidade. 8 ENTENDENDO A MECANOTERAPIA Além disso, é fundamental conhecer as angustias e aflições dos pacientes e tratá-los de forma humanizada e eficiente para evitar abandonos das sessões e situações que o façam desacreditar no tratamento. Em ambas as situações, o fisioterapeuta elaborará um plano terapêutico que contemplará atividades em solo ou com uso de equipamentos adquiridos conforme as demandas da clínica. ANÁLISE CLÍNICA DO PACIENTE O indivíduo que requer tratamentos mecanoterapêuticos será analisado pelo fisioterapeuta, que observará o porte físico, o histórico de lesões, o nível de mobilidade muscular, o uso prévio de analgésicos e os pareceres dos especialistas que fizeram o encaminhamento. Após o diagnóstico clínico, será elaborado o plano terapêutico, considerando o número das sessões, os tipos de exercícios, a intensidade e a carga dos equipamentos, sempre protegendo os grupos musculares menos resistentes. 9 ENTENDENDO A MECANOTERAPIA Esse é o caso de pacientes que ficam internados por longos períodos no hospital e desenvolvem fraqueza muscular por falta de estímulo de contração. Quando as técnicas mecanoterapêuticas de solo não são suficientes para estimular os grupos musculares, torna-se essencial a utilização de equipamentos para essa finalidade. Para tanto, os profissionais devem conhecer profundamente essa tecnologia e quando recorrer aos serviços de manutenção. ELABORAÇÃO DAS CONDUTAS CLÍNICAS Ao finalizar o diagnóstico, os profissionais deverão elaborar um plano terapêutico com todas as informações referentes aos exercícios e as orientações que serão repassadas aos pacientes e seus familiares no momento das sessões. Sendo assim, o fisioterapeuta deve ter em mente que alguns exercícios têm como propósito a reativação da memória muscular para fortalecimento dos membros. 10 ENTENDENDO A MECANOTERAPIA Os aparelhos utilizados em fisioterapia servem para aperfeiçoar o trabalho dos profissionais clínicos. Essas tecnologias podem ser compostas por materiais simples e resistentes ou de artefatos complexos. Para inserir os equipamentos no tratamento é imprescindível uma análise minuciosa do estado do paciente, uma avaliação da integridade dessas tecnologias e o estabelecimento de metas terapêuticas para cura ou reabilitação do indivíduo. Um dos princípios fundamentais da fisioterapia é manter o paciente em condições musculares adequadas ao seu estado clínico, diminuindo as dores provenientes das doenças e aumentando a autoestima da pessoa. INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS 12 INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS A infraestrutura para se implantar os serviços de mecanoterapia incluem acessórios simples, que podem ser armazenados em armários, e equipamentos mais complexos, que precisam de calibração e padronização de uso. Caberá ao fisioterapeuta avaliar a necessidade de aquisição de cada um. Como sugestão, apresentaremos alguns itens. BARRA PARALELA Essa barra é bastante requerida em pacientes que estão desenvolvendo novamente o treino da marcha ou que necessitam de reajuste de altura para a prótese recém- implantada no membro inferior. As barras paralelas facilitam o apoio da pessoa em caso de desequilíbrio e ajudam a mantê-la em pé. As dimensões de comprimento não variam, mas a altura e a largura do corrimão devem ser reajustadas conforme o perfil do paciente. 13 INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS CAMA ELÁSTICA A cama elástica é um aparelho que toda clínica de fisioterapia deve ter. Ela é indicada para que o paciente execute exercícios visando o fortalecimento dos membros inferiores, além de ajudar no equilíbrio e na reabilitação ortopédica. Durante a utilizaçãoda cama elástica, o paciente exercita os músculos de forma a fazer agachamento e levantamento rapidamente, mantendo a postura ereta e aperfeiçoando o desempenho atlético. Para a aquisição da cama elástica é fundamental verificar a integridade do material utilizado e a presença de nylon, que reforça as molas para evitar acidentes durante a execução dessa atividade. FINGER FLEX Esse artefato é confeccionado em plástico de alta resistência e tem modelos de resistência progressiva: extraleve, leve, médio, forte e extraforte. O finger flex é indicado para exercícios das mãos e dedos, proporcionando força, flexibilidade e coordenação motora. Também serve para realinhar o punho e melhorar o condicionamento físico do antebraço. Para tanto, os exercícios devem ser estabelecidos por intensidade, número de repetições e nível de resistência do instrumento. 14 INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS PRANCHA DE EQUILÍBRIO RETANGULAR A prancha de equilíbrio retangular em geral tem 60 cm de comprimento, sendo construída de madeira envernizada ao natural, e funciona como uma balança em que o paciente fica de pé tentando manter-se em equilíbrio. Para tanto, durante esse exercício são recrutados e estimulados músculos intercostais, membros superiores em movimento amplo de abertura, e dos pés e das articulações para manter-se durante alguns minutos nessa posição. PEDALINHO PARA FISIOTERAPIA O pedalinho para fisioterapia é um aparelho semelhante a uma bicicleta sem rodinhas, pois sua base é fixada no chão com artefatos emborrachados. Esse acessório deve ser construído de aço e propiciar movimentos em ambas as direções. Esse equipamento é uma ótima opção para exercitar membros inferiores e superiores em movimentos ritmados e com duração preconizada pelo fisioterapeuta. Devido às suas dimensões, pode ser utilizado também sobre a mesa. 15 INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS EXERCITADOR DE PÉ E TORNOZELO Atua na mobilidade da articulação talocrural e auxilia na execução dos movimentos de flexão plantar e de dorsiflexão. Pode ser usado na forma simples (em um pé) ou na forma dupla (nos dois pés). Quando realiza exercícios com esse aparelho, o paciente consegue regular a velocidade de angulação do movimento, usando as resistências elásticas. Também é possível modular a força de contração muscular usando um thera tubbing. A condição do paciente é que indicará a resistência adequada para os exercícios. Esse aparelho é indicado para o tratamento de fraqueza ou encurtamento dos músculos tibial anterior e do tríceps sural, algo comum em casos de canelite. ESCADA DE OMBRO Oferece ao paciente um reforço objetivo e motivação para realizar ADM de ombro, além disso, as marcações na parede ainda ajudam a dar um feedback visual sobre a altura atingida pelo paciente ao “escalar” a parede. 16 INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS O posicionamento do paciente em ortostase, decúbito dorsal ou sedestação deverá ser determinado pelo nível da limitação funcional apresentado. O bastão pode ser usado na mobilização do ombro após cirurgia de carcinoma invasor da mama, para restaurar o movimento de rotação externa e interna do ombro, para ganhar mais amplitude de movimento de flexão e extensão do cotovelo, para aumentar a expansão torácica e aumentar o volume inspiratório, entre outros. É possível encontrar o aparelho em forma de semicircunferência ou em formato retilíneo. A escada de ombro está indicada para trabalhar a flexão e abdução do ombro, e é contraindicada para casos agudos de bursite, artrite com cisto sinovial, ombro congelado e de rotura parcial da bainha rotadora do ombro. BASTÃO Os bastões são bem conhecidos tanto pelos fisioterapeutas quanto pelos pacientes, e somente devem ser empregados nos casos em que os pacientes apresentem controle muscular voluntário no membro superior afetado. POR QUE OFERECER ATENDIMENTO EM MECANOTERAPIA 18 POR QUE OFERECER ATENDIMENTO EM MECANOTERAPIA Oferecer o atendimento em mecanoterapia eleva o leque de atividades de uma clínica e aumenta a produtividade dos serviços. Além disso, como são empregadas técnicas diversas, tem aplicações na prevenção e no tratamento de lesões. A oferta da mecanoterapia deve ser pensada conforme o público frequentador das clínicas multidisciplinares, uma vez que esse serviço é uma condição básica para qualquer tratamento fisioterapêutico. Além disso, o oferecimento do serviço deve ser avaliado considerando o retorno financeiro do investimento em equipamentos e materiais. Inicialmente uma área física ampla e sem obstáculo é o suficiente. 19 POR QUE OFERECER ATENDIMENTO EM MECANOTERAPIA Essa estratégia vem para agregar valor ao compromisso clínico do fisioterapeuta em oferecer um serviço holístico, no sentido integral das ações, ou seja, oferecer todas as modalidades de atividades que possibilitam cuidados para minimizar as lesões musculares, tratar as já existentes e propiciar mobilidade ao paciente. A mecanoterapia dever ser vista como um serviço básico para colocar qualquer clínica em funcionamento, pois necessita de poucos recursos, porém de maiores habilidades e conhecimentos por parte do fisioterapeuta. Em seguida devem-se avaliar os tipos de intervenções em mecanoterapia que serão ofertadas e o espaço ocupado por cada um dos equipamentos destinados a essa finalidade. Os exercícios que demandarem equipamentos especiais precisarão de um amplo espaço físico para a execução correta das atividades, situação diferente quando tratamos dos exercícios isotônicos. Após finalizar o investimento nessa modalidade é imprescindível divulgar os novos serviços como forma de complementar as ferramentas clínicas existentes. CUIDADOS COM O PACIENTE 21 CUIDADOS COM O PACIENTE Após uma anamnese completa, o fisioterapeuta deve descrever ao paciente todas as etapas que serão executadas, quais aparelhos serão utilizados e quais os exercícios empregados. Também é fundamental calibrar os equipamentos conforme a necessidade fisiológica do indivíduo, especificar as cargas de cada artefato, determinar o número máximo de repetições, assim como o número de séries e o ritmo de cada exercício. 22 CUIDADOS COM O PACIENTE Da mesma forma, indivíduos com paralisia cerebral devem ser tratados considerando suas percepções e desejos, sem instituir propostas terapêuticas ousadas ou que não sejam autorizadas pelos pais ou responsáveis. Os recursos e instrumentos da mecanoterapia são diversos, e o paciente pode mantê-los em sua residência ou utilizar os equipamentos das clínicas de fisioterapia. Outra questão a ser avaliada é a pausa entre as séries de exercícios, para que não ocorra exaustão muscular e perda de interesse do paciente pela atividade. Além disso, os cuidados clínicos variam conforme a especificidade pretendida. Sendo assim, pacientes com paraplegia, por exemplo, exigem precauções diferenciadas para evitar danos medulares significativos, o que pode comprometer a qualidade de vida do indivíduo. TIPOS DE TRATAMENTO 24 TIPOS DE TRATAMENTO Escolher o tipo de exercício terapêutico exige conhecimento da estrutura muscular do paciente e da finalidade clínica a que se destinam, tais como: curar ou prevenir complicações em longo prazo, restaurar ou aperfeiçoar a função física e melhor o estado geral em saúde. A mecanoterapia é uma estratégia ampla em que podem ser implantados os exercíciosem solo, atividades com bolas e camas elásticas, barras paralelas ou com equipamentos tecnológicos específicos. 25 TIPOS DE TRATAMENTO Também é essencial garantir o controle neuromuscular e a coordenação motora, fundamentos clínicos primordiais para o retorno às atividades da vida diária (AD). Dessa forma, as intervenções em fisioterapia podem ser feitas por técnicas de alongamento — exercícios que recrutam músculos para o desempenho, por meio da força, potência e treino de resistência à fadiga, entre outras potencialidades. Tudo isso é conseguido graças à cinesioterapia, estratégia que se fundamenta no treinamento sistematizado dos movimentos do corpo, do realinhamento das posturas ou das atividades físicas em geral. Sendo assim, a função do profissional clínico é desenvolver o desempenho muscular, promover a resistência cardiopulmonar, dar mobilidade e flexibilidade aos membros inferiores e superiores e controlar a estabilidade postural no paciente. CONCLUSÃO 27 CONCLUSÃO A mecanoterapia é uma ferramenta clínica que deve ser implantada em qualquer instituição que visa fortalecimento muscular do paciente, reabilitação das funções motoras, readequação postural e tantas outras indicações. Sua implantação é condição essencial para o bom funcionamento de uma clínica integrada e multiprofissional em saúde, pois exige poucos recursos, possibilita muitas técnicas fisioterapêuticas, além de uma avaliação criteriosa do paciente. Os equipamentos e acessórios utilizados nessa modalidade devem ser adquiridos considerando o fluxo de atendimento, bem como as demandas pelas atividades clínicas exercidas, de modo a garantir a qualidade de vida do paciente. SOBRE A CARCI A CARCI é uma empresa pioneira na produção e exportação de equipamentos para Fisioterapia e Reabilitação Física que iniciou suas atividades em 1966, graças ao IDEALISMO de seu sócio-fundador, IVO DE CARVALHO. Contribuiu de forma direta para que em 13/10/1969, fosse homologada a profissão de Fisioterapeuta, prestigiando, na época, um pequeno número de profissionais, idealistas, que com recursos próprios e advindos de produtos doados pela CARCI, arrecadaram recursos através da venda de rifas para viagens a Brasília. Demonstrando todo o seu arrojo e pioneirismo, em 1974, forneceu equipamentos para Fisioterapia e Reabilitação ao Serviço Nacional de Saúde do Chile e da mesma maneira que em 1996, participou do primeiro grupo de empresa que levou a indústria nacional a expor seus produtos na Feira Médica de DUSSELDORF, NA ALEMANHA. Atualmente fornece soluções para Acessibilidade, Avaliação Física, Termoterapia, Biomecânica Mecanoterapia, Eletroterapia, Hidroterapia, Podoposturologia e Respiratória além de oferecer uma linha completa de mesas e divãs, bolas e produtos Fitness, buscando levar aos Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais, Médicos, e ao público em geral equipamentos que ofereçam uma melhor qualidade de vida. Além disso, a empresa preza pela qualidade dos itens comercializados, pela rapidez no atendimento ao profissional, pela venda de produtos com descrição objetiva a fim de esclarecer assuntos pertinentes à utilização, e pela ampliação constante de suas atividades em busca da excelência nos serviços prestados. Também, por meio de parcerias firmadas com companhias líderes no mercado internacional, como a Axelgaard, Biodex Medical, Qualisys, NeuroCom, Bertec, Mega, Guy Capron Podology, a empresa vem ampliando sua estratégia de atuação nos mercados da América Latina, Europa, Ásia e África. RESPEITO, SERIEDADE E QUALIDADE É QUE FIZERAM COM QUE A CARCI CHEGASSE AOS 51 ANOS DE FUNDAÇÃO. Introdução Entendendo a mecanoterapia Infraestrutura e equipamentos Por que oferecer atendimento em mecanoterapia Cuidados com o paciente Tipos de tratamento Conclusão Sobre a Carci
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