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INICIAÇÃO ESPORTIVA UNIVERSAL Da aprendizagem tática ao treinamento tático - Capacidades táticas básicas: “Leitura” tática = compreensão da situação, “escritas” = ações motoras, “palavras motoras” habilidades fundamentais (andar, correr, saltar). - Implicam na aprendizagem motora. - Esses tipos de jogos tem por finalidade a compreensão do jogo (Esportes Coletivos) - Estruturas funcionais: reduzir a complexidade que o esporte formal apresenta. - Primeiro momento: simplificação do jogo em relação à qtde. de jogadores. - Alternativas táticas são diminuídas, mas as soluções táticas e técnicas são preservadas. - Exercício para prática de ações táticas em pequenos espaços de jogo. Da aprendizagem motora ao treinamento técnico - Estruturação das capacidades coordenativas (12-14 anos): submeter o jogador a exercícios de habilidades simples relacionados a elementos de pressão de percepção. Ex: uma informação é recebida pelos receptores (visão) e influenciada pelos fatores de pressão (tempo), determina o que é necessário fazer (minimizar o tempo ou maximizar a velocidade). - Habilidades técnicas (10-12 anos): melhoria das habilidades técnicas (conjunto de atividades direcionadas a melhoria da coordenação que servirá de base para o domínio das técnicas). Jogos = elementos das técnicas comuns às modalidades esportivas. Desenvolver as potencialidades a partir da semelhança na realização dos gestos. Ex: antecipação da posição defensiva (habilidade técnica) = antecipar, prever, a real posição de um ou vários defensores (objetivo). Jogo de inteligência e criatividade tática - Necessário compreender a lógica do jogo = compreensão tática. - Ensino do esporte através de elementos comuns entre as modalidades. - Além disso, outro aspecto fundamental: contexto ambiental = necessidade de tomada de decisão = atenção, antecipação, percepção, memória, pensamento... - Jogo: conjunto de indivíduos em interação mútua, com relações interpelares coerentes e consequentes, com objetivos convencionados e funções específicas definidas. - Os JICT devem, então apresentar: vários elementos (ataque/defesa...), variação de situações, diversidade e complexidade da ação/decisão. -Processos cognitivos contribuem para resolução de problemas presentes no contexto do jogo. Considerações finais - Processo de ensino = oportunizar ao aluno vivências de movimentos, formas de aprendizagem incidental, porém de forma sistematicamente planejada pelo professor de forma intencional, consciente, direcionada, interação “como ensinar o esporte” e “ensinar por meio do esporte”. - resgate da importância do jogo, das brincadeiras de rua. - tipo e qualidade da realização dos movimentos não são o tema central do processo de aprendizagem. - jogar para aprender em primeiro momento e aprender jogando em segundo momento. - oportunizar que a criança aprenda rápida e adequadamente os conteúdos táticos das modalidades esportivas. Não pela via de repetição de dribles, jogadas, exercícios programados, mas sim pelos jogos para desenvolvimento da inteligência tática, de estruturas funcionais e de direcionamento que oportunize jogar de forma variada. - No jogo, a criança aprende por meio da transformação dos jogos e das atividades em experiências. - EF escolar = proporcionar meios para que os alunos desenvolvam se conhecimento esportivo (cultura esportiva). Metodologia integrada em Sistema de formação e treinamento desportivo. - Proposta integrada para IE = princípios de “jogar para aprender, aprender jogando”. - Aprendizagem tática é fundamental; jogo é dinâmico. - Modalidades esportivas possuem características técnicas similares = importância do desenvolvimento de capacidades coordenativas e habilidades técnicas que servem de base motora para a realização da técnica específica. - Proposta de E-A-T deve considerar aspectos estruturais (número de jogadores) e funcionais (ataque-defesa). Greco e Benda (2001) propõem uma metodologia da iniciação esportiva que, ao mesmo tempo em que contempla o desenvolvimento motor, social, cognitivo e afetivo das crianças, lhes dá um repertório motor suficiente para permitir que, ao crescerem, possam ser atletas de alto rendimento. Esse modelo respeita o crescimento das crianças e utiliza os padrões de desenvolvimento a favor do ensino, como por exemplo, com uma criança em fase pré-escolar, não adiantaria ensinar movimentos específicos de determinada modalidade esportiva, pois a criança ainda não possui uma cognição para conseguir aprender e interiorizar o movimento. Ao invés disso, a idéia seria permitir que cada aluno criasse o seu movimento sem que haja exigência de um padrão ideal para que ele próprio, ao criar o repertório motor que levará por toda a vida, seja induzido pelo professor a criar movimentos que lhe facilitem o desenvolvimento esportivo mais adiante em suas vidas. Ainda sobre a proposta de Greco e Benda (2001), destaca-se que, ao planejar desde o desenvolvimento infantil até a recreação adulta, os autores conseguiram abranger várias etapas do desenvolvimento infantil utilizando muita ludicidade nas primeiras fases do treino, levando em conta a bagagem cultural trazida pela criança. Os autores destacam também a importância de se firmar as conexões neurais que executam tarefas de resolução de problemas sejam táticos ou técnicos, e tornam a inteligência do jogo parte integrante no desenvolvimento infantil. Greco e Benda (2001), sugere uma formação íntegra de cidadãos, de uma maneira que existam base na formação dos alunos para apreciarem uma prática recreativa de algum esporte ou, se for o caso, iniciar um treinamento de alto-rendimento.
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