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SEQUÊNCIA DIDÁTICA Nº 01 6º ANO

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Prévia do material em texto

SESTADO DO ACRE
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E ESPORTE
ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL JOÃO KUBITSCHEK
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
	APRESENTAÇÃO
	AUTOR
	DISCIPLINA
	ANO
	TURMAS
	AULAS PREVISTAS
	Rovílio de Lima Nicácio
	Língua Portuguesa
	6°
	A e B
	08
	TEMA
	SUBTEMA
	Descritores de Língua Portuguesa
Tipologia Textual Narrativa
	Descritores
Fábula
	APRENDIZAGENS ESPERADAS
	CONCEITUAL
Definir a tipologia textual narrativa.
Definir fábula.
Definir fato de um texto.
Definir a tese de um texto.
PROCEDIMENTAL
Resolver questões envolvendo informações explicitas em um texto.
Resolver questões envolvendo com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos, etc.
Resolver questões envolvendo com tese em um texto.
ATITUDINAL
Localizar informações explicitas em um texto.
Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos, etc.
Identificar um fato de um texto.
Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.
Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
	OBJETIVO GERAL
	Identificar conteúdos estudados pelos alunos identificando quais suas maiores dificuldades de acordo com os descritores de Língua Portuguesa.
	DESCRITORES
	D1 – Identificar um tema ou o sentido global de um texto.
D2 – Localizar informações explicita em um texto.
D3 – Inferir informações implícitas em um texto.
D5 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D10 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
D6 – Identificar o gênero de um texto.
D7 – Identificar a função de textos de diferentes gêneros.
D8 – Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não-verbal.
D11 – Reconhecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.
D12 – Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
D15 – Estabelecer a relações entre as partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para sua continuidade. 
19 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que compõem a narrativa.
D23 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos.
D21 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações.
D13 – Identificar marcas linguísticas que evidenciam o locutor e interlocutor de um texto. 
	CONHECIMENTOS PRÉVIOS
	Noções básicas de gêneros textuais, elementos da narrativa, marcas linguísticas, fonologia, morfologia e ortografia da língua portuguesa.
	DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES
	Aula 01:
Atividade 1: Hora da conversa
O professor inicia a aula abordando os seguintes itens:
Apresentação do professor.
Apresentação dos alunos.
Apresentação dos eixos temáticos da disciplina.
Acordos para o bom andamento do ano letivo.
Em seguida o professor irá busca trocar informações com os mesmos sobre o assunto a ser abordado e verificar o nível de conhecimento. Podendo munir-se de questionamentos.
Atividade 2 – Organizando as Informações
O professor explicará como o estudo irá proceder obedecendo os seguintes passos: leitura, identificação das informações principais e secundárias, grifos da principais informações, resolução e correção das atividades de fixação.
Atividade 3 – Pensar e Responder
TEXTO: O GALO QUE LOGROU A RAPOSA
O galo que logrou a raposa
Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore. A raposa, desapontada, murmurou consigo: “…Deixa estar, seu malandro, que já te curo!…” E em voz alta:
– Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa e galinha, todos os bichos andam agora aos beijos, como namorados. Desça desses poleiros e venha receber o meu abraço de paz e amor.
– Muito bem! –exclamou o galo. Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldades e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas… como lá vem vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que eles também tomem parte da confraternização.
Ao ouvir falar em cachorros, dona raposa não quis saber de histórias, e tratou de pôr-se a fresco, dizendo:
– Infelizmente, amigos Có-ri-có-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para outra vez a festa, sim? Até logo.
E rapou-se.
Com esperteza, – esperteza e meia.
1. Na frase: “ E rapou-se”. Entende-se que o personagem:
a) Foi embora devagar. b) Saiu correndo. c) Raspou a mesa. d) Sentou-se.
Aula 02:
D1 – Identificar um tema ou o sentido global de um texto. Requer do estudante uma série de tarefas cognitivas para chegar ao tema, em torno do qual foi desenvolvido o texto, busca aferir se o estudante é capaz de identificar o núcleo temático que confere unidade semântica ao texto.
2. O tema do texto é:
a) O galo que recebeu a raposa.
b) O galo que logrou a raposa.
c) O galo que casou com a raposa.
d) O galo que bicou a raposa.
D2 – Localizar informações explicita em um texto. Afere a capacidade de o estudante localizar uma informação que se encontra explicitamente na sua superfície.
3. Para fugir da raposa, o galo foi empoleirar-se:
a) Em um galho quebrado. b) Em um tronco. c) Em uma árvore. d) Em uma parreira.
D3 – Inferir informações implícitas em um texto. Visa aferir se o estudante é capaz de buscar nas entrelinhas os sentidos do texto, a partir da articulação das proposições explícitas e do conhecimento de mundo do leitor.
4. Por que a raposa resolveu desistir da confraternização com o galo?
a) A raposa ficou com medo do galo. b) A raposa lembrou que tinha outro compromisso.
c) A raposa tem medo de cachorros d) A raposa ficou com raiva do galo.
Aula 03:
D5 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. Verifica se o estudante sabe, com base no contexto, inferir o sentido de uma palavra ou expressão. Não se trata, contudo, de verificar se o estudante conhece um vocabulário dicionarizado, mas sim se ele é capaz de reconhecer o sentido com que a palavra foi empregada num dado contexto.
5. Um velho galo matreiro. A palavra grifada significa:
a) Malvado. b) Atrevido. c) Asqueroso. d) Astuto.
D10 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. É uma prerrogativa para se observar o nível de interação que os estudantes estabelecem com o texto. Atividades que avaliam essa habilidade precisam apresentar como suporte, textos que permitam a identificação de posicionamentos relativos aos fatos tratados no texto.
6. A opinião do autor desse texto a respeito da raposa é que ela é:
a) Um animal dorminhoco. b) Um animal preguiçoso. c) Um animal lento. d) Um animal esperto.
D6 – Identificar o gênero de um texto. Verifica se o aluno é capaz de identificar um gênero não só pelo assunto, mas principalmente pelo seu formato (convite, bilhete, cartaz, receita, etc…).
7. Qual é o gênero textual apresentado?
a) Fábula. b) Receita. c) Carta. d) Convite.
Aula 04:
D7 – Identificar a função de textos de diferentes gêneros. Visa exatamente verificar se o estudante é capaz de reconhecer a finalidade dos textos (informar, convencer, advertir, expor um ponto de vista, narrar um acontecimento, entre outras) que circulam numa sociedade letrada.
8. Qual a finalidade desse texto?
a) Dar uma ideia. b) Dar os parabéns. c) Dar uma lição de moral. d) Dar uma informação.
D8 – Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não-verbal. Diversos textos valem-se de outros recursos que não apenas a linguagem verbal, os quais contribuem para a construçãode seu sentido global. Articular a linguagem verbal e a não-verbal é algo importante, sobretudo em uma sociedade em que cada vez mais os textos mesclam essas linguagens.
9. De acordo com a imagem, o galo demonstra:
a) Acreditar na proposta da raposa. b) Não acreditar na proposta da raposa.
c) Que ele já estava lá quando a raposa apareceu. d) Que ele vai descer para abraçá-la.
D11 – Reconhecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc. Em todo texto de maior extensão, aparecem conectivos – conjunções, locuções adverbiais, advérbios, preposições, entre outros – que estabelecem relações semânticas de diferentes naturezas. Entre as mais comuns, podemos citar as relações de causalidade, de comparação, de concessão, de tempo, de condição, de adição, de oposição, entre outras. Ser capaz de reconhecer o tipo de relação semântica estabelecida por esses elementos de coesão é fundamental na construção da rede de significação do texto.
10. De que modo a raposa desabafou-se diante da atitude do galo em recebê-la de cima da árvore?
a) Animadamente. b) Tristemente. c) Alegremente. d) Apressadamente.
Aula 05:
D12 – Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. Entende-se como causa/consequência todas as relações entre os elementos que se organizam de tal forma que um é resultado do outro. Pretende-se, assim, avaliar se o estudante percebe o motivo que deu origem aos fatos apresentados no texto (causa e efeito, problema e solução, objetivo e ação, afirmação e comprovação, justificativa, motivo e comportamento, pré-condição, entre outras).
11. Qual foi o motivo pelo qual o galo recebeu a raposa, empoleirado?
a) Para ficar mais imponente. b) Para se sentir seguro.
c) Para cantar mais alto. d) Para bicar os frutos da árvore. 
D15 – Estabelecer a relações entre as partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para sua continuidade. Avalia-se a habilidade de o estudante perceber que o texto se constitui de partes interligadas, identificando os elementos que promovem o encadeamento do texto, o que pode ser feito através do uso de pronomes, de relações de sinonímia ou de palavras afins.
12. No trecho “…para que eles também tomem parte na confraternização.” , a palavra grifada se refere a:
a) Cães. b) Raposa. c) Galo. d) Lobo.
D19 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que compõem a narrativa. Avalia-se se o estudante é capaz de identificar o motivo que desencadeou os fatos narrados e também os outros elementos que estruturam uma narrativa, como personagens, tempo, espaço, narrador.
13. O que deu origem aos fatos narrados nesse texto?
a) A esperteza da raposa. b) A esperteza do galo.
c) A esperteza na floresta. d) A esperteza do galo e da raposa.
Aula 06:
D23 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos. O uso das palavras ou a quebra na regularidade de seu emprego são recursos que podem ser mobilizados para produzir certos efeitos de sentido, tais como a ironia, o humor ou outro efeito de impacto.
14. No texto, o traço de humor está no fato de:
a) A subida do galo na árvore. b) A chegada dos cães.
c) A raposa desculpar-se fingindo tristeza. d) A novidade contada pela raposa.
D21 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações. Os sinais de pontuação e outras notações (negrito, maiúsculas, itálico, etc.) são recursos expressivos. Esses recursos podem acumular funções discursivas, como aquelas ligadas à ênfase, à reformulação ou à justificação de certos segmentos, ou ainda à indicação de indignação, surpresa, entre outros efeitos.
15. No trecho “…Deixe estar, seu malandro, que já te curo!…”, as aspas tem efeito de:
a) Marcar a fala de alguém. b) Marcar que alguém está desapontado.
c) Marcar que alguém quer falar. d) Marcar um diálogo.
D13 – Identificar marcas linguísticas que evidenciam o locutor e interlocutor de um texto. Avalia a habilidade de o estudante reconhecer as variações (gramaticais ou lexicais) que, mais especificamente, revelam as características dos interlocutores.
16. O texto é narrado por quem?
a) Pelo galo. b) Pela raposa. c) Pela raposa e o galo. d) Pelo narrador.
Aula 07 e 08:
Assunto: Gênero textual: texto narrativo
Atividade 1: Hora da conversa
O professor inicia uma conversa com os alunos, na busca de trocar informações com os mesmos sobre o assunto a ser abordado e verificar o nível de conhecimento. Nesta fase, é interessante instigar os alunos a socializar suas ideias. Para isso, propõe-se que sejam levantadas as seguintes questões:
1) O que vocês acham que é um texto narrativo?
2) Para que serve um texto narrativo?
3) Você sabiam que a fábula pertence a tipologia narrativa?
4) Para que serve uma fábula?
3) Porque alguém escreve uma fábula?
4) O que faz com que um texto seja considerado uma fábula?
5) Que características esse tipo de texto possui que o torna diferente de outros tipos de textos?
6) Como identificar uma fábula?
Atividade 2 – Organizando as Informações
De posse das informações colhidas no momento anterior, o mediador deve organizá-las de modo a definir que: na disciplina de Língua Portuguesa eles irão estudar os diversos gêneros discursivos (cotidiano, literário/artístico, escolar, jornalístico, publicitário, jurídico, produção e consumo, entre outros) e que autobiografia faz parte do gênero discursivo do cotidiano.
Utilizar o quadro-negro para registrar os conceitos e exemplos que facilitem o entendimento dos alunos, bem como fonte, para posterior consulta.
Fábula:
A fábula é uma narrativa figurada, na qual as personagens são geralmente animais que possuem características humanas. Pode ser escrita em prosa ou em verso e é sustentada sempre por uma lição de moral, constatada na conclusão da história.
A fábula está presente em nosso meio há muito tempo e, desde então, é utilizada com fins educacionais. Muitos provérbios populares vieram da moral contida nessa narrativa alegórica, como, por exemplo: “A pressa é inimiga da perfeição” em “A lebre e a tartaruga” e “Um amigo na hora da necessidade é um amigo de verdade” em “A cigarra e as formigas”.
Portanto, sempre que redigir uma fábula lembre-se de ter um ensinamento em mente. Além disso, o diálogo deve estar presente, uma vez que trata-se de uma narrativa.
Por ser exposta também oralmente, a fábula apresenta diversas versões de uma mesma história e, por esse motivo, dá-se ênfase a um princípio ou outro, dependendo da intenção do escritor ou interlocutor.
É um gênero textual muito versátil, pois permite diversas situações e maneiras de se explorar um assunto. É interessante, principalmente para as crianças, pois permite que elas sejam instruídas dentro de preceitos morais sem que percebam.
E outra motivação que o escritor pode ter ao escolher a fábula na aula, no vestibular ou em um concurso que tenha essa modalidade de escrita como opção é que é divertida de se escrever. Pode-se utilizar da ironia, da sátira, da emoção, etc. Lembrando-se sempre de escolher personagens inanimados e/ou animais e uma moral que norteará todo o enredo.
Atividade 3 – Hora da Leitura
Nesta fase está sendo colocado um texto do gênero textual “fábula” para leitura pelos alunos, para na sequência realizarem as atividades solicitadas.
- Observe o texto a seguir:
O HOMEM E A GALINHA
Era uma vez um homem que tinha uma galinha. Era uma galinha como as outras.
Um dia a galinha botou um ovo de ouro. O homem ficou contente. Chamou a mulher:
– Olha o ovoque a galinha botou.
A mulher ficou contente:
– Vamos ficar ricos!
E a mulher começou a tratar bem da galinha. Todos os dias a mulher dava mingau para a galinha. Dava pão-de-ló, dava até sorvete. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Vai que o marido disse:
– Pra que esse luxo com a galinha? Nunca vi galinha comer pão-de-ló… Muito menos tomar sorvete!
– É, mas esta é diferente! Ela bota ovos de ouro!
O marido não quis conversa:
– Acaba com isso mulher. Galinha come é farelo.
Aí a mulher disse:
– E se ela não botar mais ovos de ouro?
– Bota sim – o marido respondeu.
A mulher todos os dias dava farelo à galinha. E a galinha botava um ovo de ouro. Vai que o marido disse:
– Farelo está muito caro, mulher, um dinheirão! A galinha pode muito bem comer milho.
– E se ela não botar mais ovos de ouro?
– Bota sim – o marido respondeu.
Aí a mulher começou a dar milho pra galinha. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
– Pra que esse luxo de dar milho pra galinha? Ela que procure o de-comer no quintal!
– E se ela não botar mais ovos de ouro? – a mulher perguntou.
– Bota sim – o marido falou.
E a mulher soltou a galinha no quintal. Ela catava sozinha a comida dela. Todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Uma dia a galinha encontrou o portão aberto. Foi embora e não voltou mais.
Dizem, eu não sei, que ela agora está numa boa casa onde tratam dela a pão de ló. 
(Ruth Rocha)
Atividade 4 – Pensar e Responder
Com o auxílio da texto, os alunos iram responder as questões.
ATIVIDADES
1) O texto recebe o título de O  homem e a galinha.  Por que a história recebe esse título?
a) Porque eles são os personagens principais da história narrada.
b) Porque eles representam, respectivamente, o bem e o mal na história.
c) Porque são os narradores da história.
d) Porque ambos são personagens famosos de outras histórias.
e) Porque representam a oposição homem-animal.
2) Qual das afirmativas a seguir não é correta em relação ao homem da fábula?
a) É um personagem preocupado com o corte de gastos.
b) Mostra ingratidão em relação à galinha.
c) Demonstra não ouvir as opiniões dos outros.
d) Identifica-se como autoritário em relação à mulher
e) Revela sua maldade nos maus-tratos em relação à galinha.
3) Qual das características a seguir pode ser atribuída à galinha?
a) avareza
b) conformismo
c) ingratidão
d) revolta
e) hipocrisia
4) Era uma vez um homem que tinha uma  galinha. De que outro modo poderia ser dita a frase destacada?
a) Era uma vez uma galinha, que vivia com um homem.
b) Era uma vez um homem criador de galinhas.
c) Era uma vez um proprietário de uma galinha.
d) Era uma vez uma galinha que tinha uma propriedade.
e) Certa vez um homem criava uma galinha.
5) Era uma vez é uma expressão que indica tempo:
a) bem localizado
b) determinado
c) preciso
d) indefinido
e) bem antigo
6) A segunda frase do texto diz ao leitor que a galinha era uma galinha como as outras. Qual o significado dessa frase?
a) A frase tenta enganar o leitor, dizendo algo que não é verdadeiro.
b) A frase mostra que era normal que as galinhas botassem ovos de ouro.
c) A frase indica que ela ainda não havia colocado ovos de ouro.
d) A frase mostra que essa história é de conteúdo fantástico.
e) A frase demonstra que o narrador nada conhecia de galinha.
7) O que faz a galinha ser diferente das demais?
a) Botar ovos todos os dias independentemente do que comia.
b) Oferecer diariamente ovos a seu patrão avarento.
c) Pôr ovos de ouro antes da época própria.
d) Botar ovos de ouro a partir de um dia determinado.
e) Ser bondosa, apesar de sofrer injustiças.
8) O homem ficou contente. O conteúdo dessa frase indica um (a):
a) causa
b) modo
c) explicação
d) consequência
e) comparação
9) A presença de travessões no texto indica:
a) a admiração da mulher
b) a surpresa do homem
c) a fala dos personagens
d) a autoridade do homem
e) a fala do narrador da história
10) Que elementos demonstram que a galinha passou  a receber um bom tratamento, após botar o primeiro ovo de ouro?
a) pão de ló / mingau / sorvete
b) milho / farelo / sorvete
c) mingau / sorvete / milho
d) sorvete / farelo / pão de ló
e) farelo / mingau / sorvete
11) Dizem, eu não sei… Quem é o responsável por essas palavras?
a) o homem
b) a galinha
c) o narrador
d) a mulher
e) o ovo
Aula 07:
Assunto: Produção textual: Fábula
Atividade 1:
O professor orientará os alunos a produzirem uma fábula a partir dos seguintes passos:
1) Pense em alguma mensagem, conselho ou algum ditado popular que você costuma ouvir.
2) Daí imagine uma situação que comprove este ditado ou conselho. Pode ser uma historinha bem simples. Exemplos: Alguém riu de alguém e se deu mal ("Quem ri por último, ri melhor"), ou alguém foi egoísta e ficou sem amigos (precisamos pensar também nos outros).
3) Escolha personagens não humanos para viver esta história que você imaginou. Invente detalhes pra ficar mais legal. Depois que começar, sua fábula vai tomando jeito.
4) No final de tudo, escreva a "Moral da história", transmitindo a mensagem que você imaginou no começo.
Em seguida, faça a ilustração em quadrinhos relacionada com o texto que você produziu.
	RECURSOS
	Cópias de textos impressos.
Notebook.
Projetor multimídia.
Quadro branco Pincel
	AVALIAÇÃO
	Os alunos serão avaliados pela participação, interesse, trabalhos realizados e nível de envolvimento e desempenho das atividades propostas e descritas na sequência.
	BIBLIOGRAFIA
	Disponível em: http://noisnatira.blogspot.com. Acesso em: 16 fev. 2017.
Disponível em: http://violenciaintrafamiliarfmp.blogspot.com/2007/10/violncia-contra-crianas-e-adolescentes. Html. Acesso em: 16 fev. 2017.
Disponível em:  http://clubedamafalda.blogspot.com – 18 dezembro, 2007 - Tirinha 417. Acesso em: 16 fev. 2017.
Disponível em: Revista Superinteressante, edição 240- junho;2007,p. 87. Acesso em: 16 fev. 2017.
Disponível em:  http://benite.typepad.com/blog/2008/04/brinquedoteca-rubem-alves.htm. Acesso em: 16 fev. 2017.
Disponível em:  www.nestlé.com.br/cozinha.asp?pag=rec_livro.asp. Acesso em: 16 fev. 2017.
NEVES. Libério. Pedra solidão. Belo Horizonte: Movimento Perspectiva, 1965.
ROSENO, Renato. Coordenador do CEDECA - Ceará e da ANCED - Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente.
	OBSERVAÇÕES
	________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
	ANEXOS
	Textos descritos na sequência.
Gabarito do exercício de interpretação com texto “O homem e a galinha” - 1-A, 2-E, 3-B, 4-C, 5-D, 6-C, 7-D, 8-D, 9-C, 10-A, 11-C.
	ASSINATURA
	
_________________________________
Professor Rovílio de Lima Nicácio
�

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