DESAFIO PROFISSIONAL 4º SEMESTRE

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO PIRASSUNUNGA
CURSO PEDAGOGIA
DISCPLINAS NORTEADORAS: 
BRINQUEDOTECA E O ELEMENTO LÚDICO; ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL; DIDÁTICA DE CONTAR HISTÓRIAS E LITERATURA INFANTOJUVENIL.
VIVIANE ALVINA DA SILVA GARETTI 
 RA 3959373125
A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE LÚDICA NO AMBIENTE ESCOLAR INFANTIL
NOME DO TUTOR: GLAUCINEI DUTRA GALVÃO
SANTA CRUZ DAS PALMEIRAS /SP
 2017 
TEMA: 
A importância do brincar e do contar histórias na Educação Infantil
PROBLEMA: 
Professores que não assumiam uma postura lúdica com as crianças, e que, por vezes deixavam o brincar e a literatura infantil de lado, sem dar a verdadeira importância que elas têm.
OBJETIVOS: 
Refletir sobre a importância da atividade lúdica no ambiente escolar infantil, que comtemple o brincar e o contar histórias.
Explorar as diferentes formas de contar histórias, por meio de fantoches, teatros, livros ilustrados e em relevo e fantasias e adereços.
Desenvolver diferentes formas de contar histórias, inclusive incentivar o reconto.
Salientar a importância da postura do professor ao propor e participar das brincadeiras, como um verdadeiro mediador entre o brincar e o aprender.
Trazer à luz a importância da observação feita pelo professor durante as atividades lúdicas, como um meio de intervenção pedagógica e social sobre as atitudes apresentadas pelas crianças.
JUSTIFICATIVA: 
O brincar é um direito adquirido de suma importância, uma atividade fundamental para a criança se desenvolver socialmente, é durante as brincadeiras por meio das relações com os objetos, seus pares e o professor que a criança vai construindo o seu conhecimento, desenvolvendo hipóteses, testando diferentes formas de manipular os objetos, criando personagens que refletirão em sua vida adulta, aprendendo a gerenciar conflitos com seus pares, organizando-se internamente as situações de perda e ganho, além de desenvolver suas capacidades físicas, cognitivas e afetivas, desenvolvendo lhes sua autoestima, expressões, interação e comunicação. 
A brincadeira tem uma enorme função social, desenvolve o lado intelectual e principalmente cria oportunidades para a criança elaborar e vivenciar situações emocionais e conflitos sentidos no dia a dia de toda criança.
A função do brincar não está no brinquedo, no material usado, mas sim na atitude subjetiva que a criança demonstra na brincadeira e no tipo de atividade exercida na hora da brincadeira. Essa vivência é carregada de prazer e satisfação 
Não basta deixar a criança brincar, o professor deve organizar o ambiente destinado as brincadeiras, e sempre estimular o brincar, deve penetrar-se no universo infantil e brincar junto com a criança, pois durante as brincadeiras as crianças expõem seus problemas e anseios e essa observação é fundamental para uma boa intervenção pedagógica. 
Segundo Vygotsky (1998) o brincar é importante para constituir o pensamento infantil, pois é brincando, jogando, que a criança demonstra seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil e motor, ou seja, o modo como aprende por meio da relação com o objeto e seus pares.
Oliveira (2000) aponta o ato de brincar, como uma ação de humanização, onde a criança concilia o brincar com o afeto, criando vínculos mais duradouros. 
Segundo Kishimoto (2007) o brinquedo estimula a representação, a expressão de imagens que evocam aspectos da realidade, já o jogo explicitamente ou implicitamente determina o desempenho de certas habilidades definidas por uma estrutura pré-determinada no objeto em si e em suas regras. Para a autora a brincadeira é a ação que a criança desempenha ao realizar as regras do jogo, ao ir fundo, ao se envolver completamente na ação lúdica. É o lúdico em ação. Assim, o brinquedo e a brincadeira se relacionam estreitamente com a criança e não se confundem com o jogo.
DEFINIÇÃO DAS AÇÕES E ESTRATÉGIA: 
Será apresentado o texto “O direito de brincar” de Amélia Brampi, onde será socializado e exposto esse direito que muitas vezes lhe são roubados e a leitura do artigo “Uma leitura de Vygotsky sobre o brincar na aprendizagem e no desenvolvimento infantil” de Amanda Alencar Machado Rolim, Siena Sales Freitas Guerra e Mônica Mota Tassigny. Pois Vygotsky sendo um estudioso sócio interacionista nos trará a luz à importância da criança aprender se relacionando com o objeto.
Serão propostas algumas brincadeiras quem tem o objetivo de socialização, interação, respeito às regras, que ajudam a formar um ambiente escolar mais harmonioso e ao mesmo tempo una a turma, as brincadeiras serão dinamizadas com os professores.
Brincadeira do “Morto – vivo” As crianças em círculo e o professor ficará ao centro e a cada sentença dada as crianças deverão fazer o que lhe foi pedido, ao dizer “morto” as crianças abaixam e ao dizer “vivo” as crianças se levantam. Está brincadeira trabalha o movimento e a percepção auditiva.
Brincadeira “Nega maluca”. As crianças em círculo, divididas em duplas cada vez uma dupla vai ao centro, onde um será o boneco que deverá deixar ser corpo mole para ser manipulado pelo outro que conduzirá as manipulações, por exemplo, erguer o braço, balançar a cabeça do boneco. Está brincadeira também trabalhará o movimento e a capacidade de trabalhar em dupla.
Brincadeira “O Mestre mandou”. As crianças em círculo e cada vez vai uma criança ao centro que será o mestre e dará as ordens, por exemplo, o mestre mandou pular, todas as crianças deverão pular. Outra brincadeira que trabalhará o movimento e a interação em grupo. 
Os professores previamente divididos em grupos apresentaram propostas de atividade lúdicas, como brincadeiras e atividades que envolva leitura.
Os professores apresentarão um teatro que problematizará a diferença na aprendizagem de uma criança que tem contato com brincadeiras, tecnologias, projetos de contação de histórias em sua alfabetização e uma criança que só tem atividades maçantes.
MATERIAIS A SEREM UTILIZADOS: 
Serão utilizados materiais impressos para conscientização quanto a importância de atividades lúdicas na Educação Infantil como o brincar e o contar histórias.
Será utilizada roda de conversa onde os professores apresentaram propostas de atividade lúdicas, como brincadeiras, uso de tecnologias e atividades que envolvam leitura.
Serão expostos materiais que auxiliam na alfabetização de forma lúdica, como, por exemplo, o material dourado e outros materiais propostos por Montessori, brinquedos de encaixar e lego, para desenvolver o raciocínio, brinquedos de pelúcia para desenvolver o lado afetivo, brinquedos como bola, peteca, boliche, corda, elástico para desenvolvimento físico e motor e jogos diversos que ensinam a respeitar as regras, ganhar e perder, e também brinquedos para se brincar em grupo, com o objetivo de trazer harmonia para dentro da sala de aula.
AVALIAÇÃO SOBRE AS AÇÕES DESENVOLVIDAS: 
Será realizada uma avaliação do plano de ação, onde os professores deverão elencar os pontos positivos e negativos e averiguar se os objetivos estão sendo atingidos e quais meios deverão seguir caso exista necessidade de mudança, também responderão a um questionário sobre tudo que foi apresentado, e darão sua opinião sobre o que levarão desse plano de ação para dentro da sala de aula, se teve algum ponto que julgou desnecessário e assim por diante.
REFERÊNCIAS
BAMPI, Amélia. O Direito de Brincar. Disponível em: <https://fundacaoabrinq.wordpress.com/2014/05/26/o-direito-de-brincar/>. Acessado em: 15/04/2017.
ROLIM, Amanda Alencar Machado, SIENA, Sales Freitas Guerra, TASSIGNY, Mônica Mota. "Uma leitura de Vygotsky sobre o brincar na aprendizagem e no desenvolvimento infantil." Revista Humanidades 23.2 (2008): 176-180.
LINS, Maria Judith Sucupira da Costa. "O direito de brincar: desenvolvimento cognitivo e a imaginação da criança na perspectiva de Vygotsky." XIII CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA OMEP. Paraíba. Anais do XIII Congresso Brasileirode Educação Infantil da OMEP. 1999.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. "Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar." _____ et al. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone: EDUSP (1988).
CORSINO, Patrícia. "Pensando a infância e o direito de brincar." Salto para o futuro–Jogos e brincadeiras: desafios e descobertas. Ano XVIII, Boletim 7 (2008).
PRIETO, Lilian Medianeira, et al. "Uso das tecnologias digitais em atividades didáticas nas séries iniciais." Renote 3.1 (2005).
FANTACHOLI, Fabiane das Neves. O Brincar na Educação Infantil: Jogos, Brinquedos e Brincadeiras – Um Olhar Psicopedagógico. Disponível em: < http://revista.fundacaoaprender.org.br/?p=78>. Acessado em: 15/04/2017. 
NAVARRO, Mariana Stoeterau. O brincar na Educação Infantil. Disponível em: <http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2009/2693_1263.pdf>. Acessado em: 08/09/2017
LOPES, Camila Lorena; NAVARRO, Elaine Cristina. A Importância Da Literatura Na Educação Infantil Para A Formação de Leitores Letrados. Disponível em: < http://revista.univar.edu.br/index.php/interdisciplinar/article/view/253>. Acesso em: 3 abr. 2017.