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resenha , Antígona

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Resenha de ¨Antígona ¨ - Sófocles
Edição n° 5 – Ano 1
Referência Bibliográfica
Sófocles 496 a.c 406 a.c Antígona
Sófocles; Tradução de Donaldo Schüller.-
Porto Alegre: l&PM 2006. 102 p
Bibliografia do Autor
Por: Renata Ferreira P. 20/03/18 Trabalho acadêmico
Curso: Direito 1° Período
Sófocles nasceu próximo de a Atenas, em colono, 496 a.c., filho de rica família de mercadores, mas
não aristocrática. Era bem apessoado e pessoa afável. Escreveu inúmeras tragédias das quais sete 
são as mais conhecidas e admiradas. Nelas concentrava a ação de um só personagem destacando o 
seu caráter e os traços de sua personalidade.
Sabe-se que também participou muito da vida pública de Atenas, onde viveu de modo permanente. 
Foi que deteve o maior número de vitórias nos concursos dramáticos de Atenas
Síntese do conteúdo
Édipo casou-se com sua mãe Jocasta, com quem teve dois filhos, Etéocles e Polinice e duas filhas, 
Antígona e Ismene. A tragédia inicia-se com Antígona solicitando a sua irmã Ismene que a ajude a 
enterrar seu irmão Polinice, mesmo que isto significasse insurgir-se contra Creonte Esse havia 
promulgado uma lei a qual empedia que aquele que houvessem empreendido qualquer ação contra a
cidade seria empedido de ser enterrado. Causando destarte uma grande ofença ao falecido e a sua 
própria família. Isso designava ao morto a uma transição inadequada ao mundo dos mortos. 
Inconformada Antígona rebela-se e determinada quer enterrar seu irmão, mesmo que o faça sozinha.
Acaba de incitar Creonte pelo descumprimento das leis cívis. Creonte não conformado com a 
desobediência e rebeldia de Antígona condena-a a morte. Hemon, filho de creonte e noivo de 
Antígona, suplica pela vida da noiva, explicando que ela almejava tão somente dar seu irmão, um 
enterro justo. Creonte não escuta seu filho Hemon e determina que Antígona seja levada a uma 
tumba, onde permanecerá ate morrer. Naquele momento surge o adivinho tirésias, que chama 
atenção de Creonte, que sua sorte estaria por findar, já que sua obstinação em não enterrar Polinice 
iria dar cabo de seu governo. Eis que Creonte fica sabendo que seu filho Hemon, triste e 
deconsolado com a morte que seu pai destinara a Antígona, suicidára-se.
Erídice, esposa de Creonte, ao tomar conhecimento da morte do filho também se suicida .Assim é 
que Creonte perde todos os seus familiares e lastíma-se por sua desobediência a um dos desígnos 
divinos, quer seja, o direito de enterrar os mortos.
Apreciação da Obra
A obra é bastante forte, pois trabalha muito bem com os ditames morais. São traçados paralelos 
entre o autoritarismo inicial de Creonte com a determinação e dignidade moral de Antígona. 
Ressalta a importância sobre o direito natural e o direito positivo. Outro lado importante que se 
extrai dessa obra é a luta de uma única mulher contra toda cidade. Ela nus mostra sua força, sua 
talante em executar aquilo que é dígno e moral, deixando-nos como moral que nem sempre o que é 
legal é moral