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Síndrome da dor Patelofemoral Hospital Evangélico de Londrina Aluno interno em Ortopedia: Mário Sérgio Correa Síndrome da dor Patelofemoral INTRODUÇÃO: Desordem musculoesqueléticas mais frequentes nas articulações do joelho entre o fêmur e a rótula, proporcionando dor em ambos os ossos, em especial na parte lateral Está associado à inflamação ou danos causados às estruturas articulares da região Dor de início insidioso e progressão lenta com localização retro ou peri-patelar Ocasionado por um desequilíbrio biomecânico Síndrome da dor Patelofemoral EPIDEMIOLOGIA: Cerca de 25% de todas as lesões que comprometem o joelho 5% de todas as lesões esportivas Sexo feminino na faixa etária de 15-25 anos. Síndrome da dor Patelofemoral DESEQUILÍBRIO MUSCULAR: Músculo Vasto Medial Oblíquo (VMO) e o Vasto Lateral (VL) é capaz de gerar uma tração da patela em direção ao músculo com maior grau de força, de forma que a patela choque contra o fêmur nesta direção inicia com uma fraqueza de VMO que leva a uma disfunção muscular globalizada dos músculos estabilizadores da patela Síndrome da dor Patelofemoral CAUSAS DO DESALINHAMENTO DA PATELA: A inflamação e a redução da cartilagem articular entre os dois ossos Valgo do Joelho (mais comum em mulheres, devido ao quadril largo). 1. Pé Pronado 2. Alteração na forma da patela 3. Rotação interna ou rotação externa do fêmur ou tíbia. 4. raqueza do músculo vasto medial em relação ao vasto lateral. 5. Aplasia dos côndilos do fêmur, um pré-requisito para a subluxação da patelao 6. Retração da banda Iliotibial, músculo bíceps femoral ou retináculo lateral da patela 7. Hipoplasia ou displasia da patela. 8. Ângulo “Q” (o ângulo entre duas retas imaginárias desenhadas: Primeira a partir da espinha ilíaca anterior superior ao centro da rótula e a segunda a partir do centro da rótula para a tuberosidade da tíbia) maior que 10° nos homens e 15° nas mulheres. Síndrome da dor Patelofemoral SINAIS E SINTOMAS: A dor não é constante. É geralmente pior ao subir e descer escadas ou em alguns desportos. Além disso, pode ser provocada por ficar sentado por longos períodos. Efeitos mais dolorosos ao subir e descer escadas, ao agachar e saltar Pode haver uma sensação de crepitação acompanhada do som de “estalos” do joelho à medida que este mexe Por vezes ocorre inchaço ao redor da rótula. Padrão de marcha caraterístico (Marcha com recurvatum do joelho) Síndrome da dor Patelofemoral DIAGNÓSTICO: É CLÍNICO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Tendinite Condromalácia patelar. Síndrome da dor Patelofemoral REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: CAMPOS et al. Tratamento fisioterapêutico na síndrome patelo-femoral: uma revisão de literatura. Rev Movimenta, v. 6, n. 3. 2013 Kiningham et al. Knee pain or swelling: acute or chronic. UMMC Guidelines, Michigan. 2005 ROQUE et al. Síndrome patelo-femoral. Revista Soc. Port. De Med. Fís. Reab., v. 22, n. 20. Lisboa. 2012 Vincent E, Perez, PT. Patellofemoral Rehabilitation. Oper Tech Orthop. 2007; 17: 257-264. Fehr GL, Junior AC, Cacho EWA, Miranda Effectiveness of the open and closed kinetic chain exercises in the treatment of the patellofemoral pain syndrome. Rev Bras Med Esporte. 2006; 12(2): 56- 60. Síndrome da dor Patelofemoral TRATAMENTO: Quando trata-se de casos graves como desalinhamento ou luxação patelar, o paciente pode ser conduzido á CIRURGIA Se for desequilíbrio dos músculos e tendões, o ideal é que a pessoa faça um tratamento fisioterapêutico e certos exercícios na academia, para Fortalecimento muscular Exercícios de fortalecimento em cadeia cinética fechada Exercícios em cadeia cinética aberta Treino de fortalecimento muscular isométrico Treino de equilíbrio
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