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Coluna, Membros Inferiores e Amputação Profa. Ms. Herika Paiva Pontes Vargas COLUNA VERTEBRAL ESCOLIOSE A escoliose é definida como inclinação lateral da coluna no plano frontal, sendo uma das principais queixas ortopédicas entre crianças e adolescentes. ESCOLIOSE Causas Fatores idiopáticos, congênitos, neuromusculares, antálgicos e posturais A escoliose idiopática, mais frequente em crianças e adolescentes, não tem causa aparente e, normalmente, é indolor, enquanto a congênita envolve deformidades ósseas e modificações na medula espinhal ESCOLIOSE Diagnóstico Exames radiográficos é o padrão-ouro Teste de Adams ESCOLIOSE A medida das curvas escolióticas pode ser feita na radiologia através do método de Cobb ESCOLIOSE Tratamento Conservador ou Cirúrgico A abordagem conservadora é indicada em casos de escoliose idiopática com curvas não graves, flexíveis, < 50° de Cobb Tratamento Conservador - Fisioterapia Melhoria da ADM, mobilidade Fortalecimento muscular Órteses (Colete Milwaukee ou colete OTLS) Educação do paciente ALTERAÇÕES ANTEROPOSTERIORES Curvatura posterior excessiva da coluna vertebral é definida como hipercifose ALTERAÇÕES ANTEROPOSTERIORES A hiperlordose caracteriza-se pelo aumento da curvatura da coluna vertebral com concavidade posterior na região cervical ou lombar. ALTERAÇÕES ANTEROPOSTERIORES Tratamento Conservador ou Cirúrgico Tratamento Conservador - Fisioterapia Melhoria da ADM, mobilidade Fortalecimento muscular Órteses (Coletes) Educação do paciente HÉRNIA DE DISCO É a ruptura do anel fibroso, subsequente a um deslocamento do núcleo pulposo no espaço intervertebral. Seu surgimento ocorre primordialmente quando o núcleo do disco vertebral migra do centro para a periferia em direção à medula vertebral, podendo atingir as raízes nervosas. HÉRNIA DE DISCO - Causas e Fatores de Risco São causadas pela combinação de fatores biomecânicos, alterações degenerativas discais e situações que levam a aumento da pressão sobre essa estruturas. Fatores ambientais, ocupacionais, exposição a cargas repetitivas, vibração prolongada, má conduta postural, tabagismo, esforço físico, desidratação discal e predisposição genética estão relacionados a um alto risco de incidência de hérnia de disco. HÉRNIA DE DISCO Sinais e Sintomas Dores localizadas na região discal e irradiadas para os membros Espasmos musculares Fraqueza motora Alterações sensoriais específicas Comprometimento da amplitude de movimento HÉRNIA DE DISCO Diagnóstico Exame Físico (Teste de Lasègue e Teste de estiramento do nervo femoral) Ressonância Magnética Teste de Lasègue Teste de estiramento do nervo femoral HÉRNIA DE DISCO Tratamento Fisioterapêutico Objetivos: Alívio da dor, redução da progressão da doença e aumento da capacidade funcional. O fisioterapeuta deve iniciar o tratamento com modalidades para redução da dor como eletroestimulação, repouso, gelo. Técnicas de tração podem ser empregadas no alongamento dos ligamentos e músculos posteriores e as cápsulas articulares facetárias e para alargar o espaço do forame intervertebral. HÉRNIA DE DISCO Tratamento Fisioterapêutico A meta é reduzir a protrusão discal e restaurar a postura normal. Quando a postura, a dor e o controle segmentar vertebral tiverem retornando ao normal, os exercícios de estabilização do core deverão ser enfatizados e progredidos. ESPONDILOSE Alterações degenerativas inespecíficas da coluna vertebral. Essas alterações são mais comuns nas porções relativamente móveis, como as regiões cervical e lombar. Suas causas ainda não estão bem estabelecidas, mas a idade é o principal fator de risco. Em geral, é assintomática, tornando o diagnóstico difícil, mas com a evolução da doença os sintomas como dor e redução da mobilidade tornam-se mais aparentes ESPONDILOSE Tratamento Fisioterapêutico Objetivos: corrigir os desequilíbrios musculares, fortalecer os músculos do tronco e promover a educação dos pacientes para evitar atividades que envolvam excesso de impacto e hiperextensão lombar. ESPONDILOLISTESE Deslizamento anterior do corpo vertebral decorrente de forças ESPONDILOLISTESE Causas Congênita Idade Traumática Sinais e Sintomas Quando há presença de sintomas, eles são dor crônica na linha média da articulação lombossacral e de natureza mecânica. O quadro álgico é agravado pela atividade com redução ao repouso, sendo exacerbado em movimentos repetitivos de torção e extensão. ESPONDILOLISTESE Tratamento Fisioterapêutico Programa de exercícios ativos de estabilização lombar e alongamento de iliopsoas Exercícios de estabilização segmentar vertebral que controlam ou estabilizam a região hipermóvel. Exercícios de fortalecimento de tronco progressivos Exercícios de estabilização do core (músculos do abdômen, pelve, lombar e quadril) MEMBROS INFERIORES QUADRIL Bursite trocantérica Caracteriza-se por processo inflamatório da bolsa sinovial ou Bursa O quadro clínico apresentado é de calor, possível edema e equimose em região de trocânter maior, algia durante a marcha e ao deitar-se sobre o lado acometido podem estar presentes. Tratamento da bursite trocantérica, em geral, é conservador e inclui medicamentos anti‑inflamatórios não esteroides por até seis a oito semanas e infiltrações. Tratamento fisioterapêutico: alongar os tecidos moles da coxa lateral e rotadores externos de quadril. O fortalecimento dos abdutores e adutores. O uso de calor, ultrassom a nível do trocânter maior e do triângulo femoral. QUADRIL Síndrome do piriforme É o encarceramento do nervo ciático e representa um importante causa de dor na região glútea à área de distribuição do nervo ciático. De causa multifatorial, os sintomas incluem intenso quadro álgico hipertrofia, inflamação e espasmos do músculo piriforme Base do tratamento é conservador e inclui medidas anti-inflamatórias, relaxantes musculares e correção de anormalidades biomecânicas. Para o tratamento da irritação do nervo ciático, podemos utilizar Tens, crioterapia, ultrassom, acupuntura, corrente galvânica e infravermelho. JOELHO JOELHO Bursite Síndrome anserina - Consiste na inflamação da bursa anserina, ocasionando uma produção exacerbada do líquido sinovial, o que faz com que o volume aumente causando pressão contra as demais estruturas da articulação. - Os sinais e sintomas incluem dor e edema na porção medial do joelho, com piora do quadro álgico durante os movimentos de flexão e extensão repetitiva do joelho. A terapêutica envolve o uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios não hormonais, repouso. O tratamento cirúrgico, bursectomia, pode ser indicado quando houver falha no tratamento conservador. JOELHO Tendinopatia patelar - Trata-se de uma tendinopatia relacionada com a sobrecarga do aparelho extensor do joelho, também conhecida como joelho “do saltador”. - Em geral, o paciente apresenta dor a palpação do tendão patelar adjacente ao polo inferior da patela. - Em geral, o objetivo do tratamento é reduzir a dor e recuperar a função. JOELHO Cisto de Baker Afecção comum, na qual há formação de um nódulo benigno na região posteromedial do joelho. Em geral é assintomático, mas na presença de efusão sinovial, pode haver edema e dor durante flexão e extensão passiva, sustentação de peso e flexão resistida de joelho. Qando o cisto é muito grande ou provoca sintomas, o tratamento inicial costuma ser uma artroscopia do joelho, para drenagem do excesso de líquido. JOELHO Deformidades angulares de joelho - Joelho Valgo O joelho valgo caracteriza-se por alinhamento do membro inferior no qual os segmentos distais estão em posição mais lateral que o normal. JOELHO Deformidades angulares de joelho - Joelho Varo Joelho varo pode estar relacionado ao movimento do arco da tíbia ou do varo na articulação do joelho. TORNOZELO E PÉ TORNOZELO E PÉ Tendinite A tendinite por uso excessivo nos tendões que envolvem o tornozelo pode estar relacionada a erros de treinamento, desequilíbrios musculotendíneos, desalinhamentosanatômicos, calçados inadequados ou crescimento forçado súbito. TORNOZELO E PÉ Tendinite A tendinite por uso excessivo nos tendões que envolvem o tornozelo pode estar relacionada a erros de treinamento, desequilíbrios musculotendíneos, desalinhamentos anatômicos, calçados inadequados ou crescimento forçado súbito. Síndrome dolorosa plantar do calcâneo É uma síndrome dolorosa e degenerativa da fáscia plantar, mais conhecida como fascite plantar ou esporão do calcâneo. De causa multifatorial, envolve microlesões na fáscia plantar, decorrentes de movimentos repetitivos de andar ou correr. Apresenta dor na região de calcâneo. TORNOZELO E PÉ O tratamento da fascite plantar pode ser cirúrgico ou conservador. O tratamento fisioterapêutico consiste no alívio dos sintomas e melhora do quadro patológico, reestabelecendo a função. Entre os diferentes recursos estão: uso de palmilhas, alongamento e fortalecimento muscular, eletroterapia, terapia manual. TORNOZELO E PÉ Pé cavo Consiste na elevação exagerada do arco longitudinal do pé decorrente de flexão plantar rígida do primeiro raio associada ao varismo de retropé, adução de antepé e dedos em garra. TORNOZELO E PÉ Pé plano Representa a redução do arco plantar longitudinal associado à pronação da articulação talocalcaneonavicular. TORNOZELO E PÉ Distrofia simpático reflexa - É uma condição que causa dor forte e que não melhora. - O que acontece é que a reação do corpo à lesão é maior do que a usual. - Não há um tratamento único para todos os pacientes, mas a mobilização precoce é imprescindível. Normalmente, o tratamento envolve a combinação de reabilitação (fisioterapia, terapia ocupacional) e tratamento adequado da dor. AMPUTAÇÃO AMPUTAÇÃO - Consiste na retirada total ou parcial de um membro, sendo este um método de tratamento para diversas doenças. A cirurgia de amputação tem por objetivo retirar o membro acometido e criar perspectivas para a melhora da função da região amputada. - O programa de exercícios deve ser personalizado, envolvendo atividades de alongamento, fortalecimento, treino de equilíbrio e coordenação. A mobilidade precoce é importante para a recuperação, sendo importante o retorno às atividades tão logo seja possível. herikapp@hotmail.com Obrigada!
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