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Microeconomia II - 2015/2 Lista 1 27 de setembro de 2015 Quest ̃ao 1 Sabemos que a curva de contrato é o locus das alocaç ̃oes Pareto eficientes, ou seja, é o conjunto de todas as cestas que resolve simultaneamente o problema de maximizaç ̃ao de utilidade de ambos os indiv ́ıduos. Assim, em qualquer ponto sob a curva de contrato TMS A = TMS B . Nesta quest ̃ao, ambos os indiv ́ıduos têm utilidade Cobb-Douglas, portanto: TMS A α 1 − α x 2A x 1A TMS B = . β 1 − β x 2B x 1B Além disto, sabemos que a dotaç ̃ao total de ambos os bens na economia é dada por: w 1 = . = x 1A + x 1B w 2 = x 2A + x 2B Vamos usar esta relaç ̃ao para escrever a curva de contrato em funç ̃ao apenas de x 1B e x 2B : Curva de Contrato: TMS A = TMS B x 2B x 1B = α(1 β(1 − − α) β) . (w (w 2 1 − − x 2B x 1B ) ) (w 1 − x 1B )x 2B = α(1 β(1 − − α) β) .(w 2 − x 2B )x 1B w 1 x 2B − x 1B x 2B = α(1 β(1 − − α) β) w 2 x 1B − α(1 β(1 − − α) β) x 1B x 2B x 2B = α(1 β(1 − − α) β) w w 2 1 x 1B + w 1 1 [ 1 + α(1 β(1 − − α) β) ] x 1B x 2B x 2B = α(1 β(1 − − α) β) w w 2 1 x 1B + w 1 1 [ β − α β(1 − α) ] x 1B x 2B Toda esta álgebra serve para podermos ver a inclinaç ̃ao da curva de contrato como funç ̃ao dos parâmetros das utilidades. Assim, numa caixa de Edgeworth com x 1 na horizontal e x 2 na vertical temos: 1 a. α = β Neste caso, o segundo termo da express ̃ao anterior desaparece e o primeiro termo se resume a uma relaç ̃ao linear entre x 2b e x 1B : x 2B = w w 2 1 x 1B A curva de contrato é simplesmente a diagonal da caixa de Edgeworth. b: α>β Neste caso o indiv ́ıduo A gosta mais do bem x 1 c: α<β E ́ o problema simétrico do anterior. O indiv ́ıduo B gosta mais de x 1 do que A. A curva de contrato é côncava: do que o indiv ́ıduo B. A curva de contrato é convexa: 2 d: α = 0 <β< 1 Neste caso, o indiv ́ıduo A n ̃ao consome nada de x 1 . N ̃ao há equil ́ıbrio, pois como β < 1 o indiv ́ıduo B deseja uma cesta balanceada, ou seja, algum ponto no interior da caixa. Mas qualquer ponto interior viola a condiç ̃ao do indiv ́ıduo A. e: α = 1,β = 0 A curva de contrato é um ponto, com o indiv ́ıduo B consumindo toda a dotaç ̃ao de x 2 e o indiv ́ıduo A toda a dotaç ̃ao de x 1 . Quest ̃ao 2 Se as preferências s ̃ao diferenciáveis, sabemos que as curvas de indiferença s ̃ao cont ́ınuas e n ̃ao s ̃ao do tipo complementares perfeitos. Assumindo convexidade estrita, podemos excluir também a possibilidade de solul ̃oes de canto, o que significa que podemos tomar um ponto arbitrário da diagonal da caixa de Edgeworth. Ainda, como as preferências s ̃ao homotéticas, sabemos que as curvas de indiferença s ̃ao projeç ̃oes radiais umas das outras. Assim, suponha que um ponto (x∗ 1 ,x∗ 2 ) qualquer da diagonal é Pareto-eficiente. Neste caso, sabemos que TMS A (x∗ 1 ,x∗ 2 ) = TMS B (x∗ 1 ,x∗ 2 ). Mas, se as preferências s ̃ao homotéticas, ent ̃ao TMS A (λx∗ 1 , λx∗ 2 ) = TMS B (λx 1 ,∗, λx∗ 2 ),∀λ ∈ R. Quest ̃ao 3 u A = 1 4 lnx 1A + 1 4 lnx 2A + 1 2 lnx 3A u B = 1 2 lnx 1B + 1 3 lnx 2B + 1 6 lnx 3B 3 p 1 = 1 Começamos encontrando as demandas marshallianas. Como ambas as utilidades s ̃ao Cobb-Douglas, temos: x∗ 1A = m 4p A 1 = 1 4 (3 + 4p 2 + 2p 3 ) x∗ 2A = m 4p A 2 = 4p 1 2 (3 + 4p 2 + 2p 3 ) x∗ 3A = m 2p A 3 = 2p 1 3 (3 + 4p 2 + 2p 3 ) x∗ 1B = m 2p B 1 = 1 2 (1 + 5p 2 + 3p 3 ) x∗ 2B = m 3p B 2 = 3p 1 2 (1 + 5p 2 + 3p 3 ) x∗ 3B = m 6p B 3 = 6p 1 − 3 (1 + 5p 2 + 3p 3 ) a) Lei de Walras: O valor do excesso de demanda agregada na economia é zero. p 1 (x∗ 1A − w 1A + x∗ 1B − w 1B ) + p 2 (x∗ 2A − w 2A + x∗ 2B − w 2B ) + p 3 (x∗ 3A − w 3A + x∗ 3B − w 3B )=0 Vamos calcular primeiro o excesso de demanda em cada mercado: Bem 1: 1 4 14p 2 + 8p 3 − 11 4 Bem 2: (3 + 4p 2 + 2p 3 ) − 3 + 1 2 (1 + 5p 2 + 3p 3 ) − 1 = 1 4p 2 (3 + 4p 2 + 2p 3 ) − 4 + 3p 1 2 (1 + 5p 2 + 3p 3 ) − 5 = 13p 2 + 32p 3 + 12p 2 18p 3 − 9 Bem 3: 1 2p 3 (3 + 4p 2 + 2p 3 ) − 2 + 6p 1 3 (1 + 5p 2 + 3p 3 ) − 3 = 10 + 17p 2 + 6p 3 9p 3 − 5 Agora, basta multiplicar pelo vetor de preços e somar os 3 mercados: 14p 2 + 8p 4 3 − 11 + p 2 ( 13p 2 ) + p 3 ( 10 + 17p 2 ) = 14p 2 + 32p 3 12p 2 + 18p 3 − 9 6p 3 + 9p 3 − 5 + 8p 3 − 11 ( 13 12 + 4 10 6 − 11 4 + 13p 2 + ) 32p 12 3 + 18p 3 − 9p 2 ) + 10 + 17p 6 2 + 9p 3 − 5p 3 = + p 2 ( 14 4 + 32 12 − 9 + 17 6 ) + p 3 ( 2 + 18 12 + 9 6 − 5 ) = 0 b) Um equil ́ıbrio competitivo nesta economia é composto por uma alocaç ̃ao x∗ = (x∗ 1 ,x∗ 2 ,x∗ 3 ) e um vetor de preços p∗ = (p∗ 1 ,p∗ 2 ,p∗ 3 ) que a sustente. Para encontrar o vetor de preços de equil ́ıbrio, fazemos o market-clearing da economia: 4 + x∗ 1A x∗ 1B = p 1 (w 1A + w 1B ) x∗ 2A + x∗ 2B = p 2 (w 2A + w 2B ) x∗ 3A + x∗ 3B = p 3 (w 3A + w 3B ) Deste modo, temos Mercado do bem 1: 3 4 + p 2 + 1 2 p 3 + 1 2 + 5 2 p 2 + 3 2 p 3 = 4 3+4p 2 + 2p 3 +2+10p 2 + 6p 3 = 16 14p 2 + 8p 3 = 11 Mercado do bem 2: 3 4 + p 2 + 1 2 p 3 + 1 3 + 5 3 p 2 + p 3 = 9p 2 9 + 12p 2 + 6p 3 +4+20p 2 + 12p 3 = 108p 2 76p 2 − 18p 3 = 13 Mercado do bem 3: 3 2 + 2p 2 + p 3 + 1 6 + 5 6 p 2 + 1 2 p 3 = 5p 3 9 + 12p 2 + 6p 3 +1+5p 2 + 3p 3 = 30p 3 21p 3 − 17p 2 = 10 Para determinar o vetor de preços de equil ́ıbrio, basta resolver o sistema: 14p 2 + 8p 3 = 11 76p 21p 2 3 − − 18p 3 17p 2 = = 13 10 (p 1 ( 1, ) Basta substituir estes preços nas equaç ̃oes de demanda para encontrar as alocaç ̃oes de equil ́ıbrio. x∗ 1A ,p 2 ,p 3 ) = 151 430 , 327 430 = 3 4 + 151 430 + 1 2 . 327 430 ≈ 1,48 x∗ 2A = 3 4 . 430 151 +4+ 1 2 . 327 151 ≈ 7,22 x∗ 3A = 3 2 . 430 327 + 2. 151 327 + 1 ≈ 3,90 5 ≈ 2,76 x∗ 2B = 1 3 . 430 151 + 5 3 + 327 151 ≈ 4,78 x∗ 3B = 1 6 . 430 327 + 5 6 . 151 327 + 1 2 ≈ 1,10 Quest ̃ao 4 uA(xA 1 ,xA 2 2 3 lnxA 1 1 3 xA 2 uB(xB 1 ) = + ,xB 2 1 3 lnxB 1 2 3 xB 2 wA = (1,4) wB = (3,1) a) ) = + b) 2 3xA 1 1 3xA 2 x∗ 1B 1 3xB 2 1 3xB 2 2xA 2 xA 1 = 2xB xB 2 1 = w 2 ) 4xA 2 (w 1 − xA 1 ) = xA 1 (w 2 − xA 2 = 1 2 ) xA 2 5 − xA 2 = 4(4 xA 1 − xA 1 ) 6 + 5 2 . 151 430 = + − xA 2 2(w 2 − xA 2 3 2 . 327 430 c) Demandas marshalianas: x∗ 1A = 2m 3p 1 A = 3p 2 1 (p 1 + 4p 2 ) x∗ 2A = m 3p A 2 = 3p 1 2 (p 1 + 4p 2 ) x∗ 1B = m 3p B 1 = 3p 1 1 (3p 1 + p 2 ) x∗ 2B = 2m 3p 2 B = 3p 2 2 (3p 1 + p 2 ) p 1 = 1 Lei de Walras: 2 3 4 } + {{ 8 3 p 2 } − }{{} 1 1 w 1A +1+ } {{ 3 p 2 } − 1 3 3 − x∗ 1B }{{} 3 w 1B + + p } {{ p 2 2 } }{{} 4p 2 p 2 = x∗ 1A 2 3 w 2A +2+ } {{ 2 3 p 2 } p 2 − }{{} p 2 x∗ 2A x∗ 2B p 2 w 2B [ 8 3 ] } − 1+1 {{ − 3 + 1 3 + 2 } } 1 4 3 3 {{ } 0 2 3 0 +p 2 + + − 4 + − 1 = 0 d) Equil ́ıbrio no mercado do bem 1: x∗ 1A + x∗ 1B = w 1A + w 1B x∗ 1A 2 3 + x∗ 1B 8p 2 3p 1 = + +1+ 3p p 2 1 = 5 3 + 3 p p 2 1 w 1A + w 1B =1+3=4 5 3 + 3 p p 2 1 = 4 3 p p 2 1 7 3 p 2 p 1 = 7 9 Agora que encontramos o vetor de preços, basta substituir nas funç ̃oes de demanda para encontrar a alocaç ̃ao de equil ́ıbrio: x∗ 1A = = 2 3 + 8 3 . 7 9 ≈ 2,74 x∗ 2A = 1 3 . 9 7 + 4 3 ≈ 1,76 x∗ 1B =1+ 1 3 . 7 9 ≈ 1,26 x∗ 2B = 2. 9 7 + 2 3 ≈ 3,24 Assim, um equil ́ıbrio competitivo para esta economia é: 7 ) {( 9 7 } {(p∗ 1 ,p∗ 2 ); (x∗ 1A ;x∗ 2A ); (x∗ 1B ;x∗ 2B ; (2,74; 1,76); (1,26; 3,23) Quest ̃ao 5 u 1 )} = p 2 ; 7 9 p 1 (x, y) = 100 + 7x 30 50 y 10 6 u 2 (x,y)=3x5y5 w 1 = (6,1) w 2 = (4,9) a) Numa economia com planejador central, n ̃ao existe sistema de preços. O planejador conhece tudo o que precisa para fazer a alocaç ̃ao ótima dos recursos da economia. O planejador vai escolher a combinaç ̃ao (x 1 ,y 1 ) que dará ao indiv ́ıduo 1 a maior utilidade poss ́ıvel, de modo que a utilidade do indiv ́ıduo 2 seja constante no n ́ıvel 18. Note que nesta quest ̃ao ambas as funç ̃oes utilidade representam a mesma preferência. Basta aplicar uma transformaç ̃ao monotônica apropriada. max x 1 30 1 50 6 ,y 1 100 1 10 s.a. + 7x 3x0.5 2 y0.5 2 y = 18 x y 1 1 + + y x 2 2 = = 10 10 (i) Transformaç ̃oes monotônicas em u 1 : ˆu 1 = ( u 1 − 7 100 ) 5 3 = x 1 y 1 (ii) Temos um problema mais complicado do que fazemos usualmente, pois s ̃ao 3 restriç ̃oes que devem ser respeitadas simultaneamente. Mas, podemos simplificar este problema usando as restriç ̃oes de recursos: x 1 + x 2 = 10 ⇒ x 2 = 10 − x 1 y 1 + y 2 = 10 ⇒ y 2 = 10 − y 1 Agora, basta usar estas relaç ̃oes na restriç ̃ao de utilidade do indiv ́ıduo 2: u 2 = 3(10 − x 1 )0.5(10 − y 1 )0.5 = 18 Repare que o que fizemos foi reduzir o número de variáveis na soluç ̃ao do sistema. Como as restriç ̃oes de recursos valem com igualdade, ao determinar as quantidades ótimas de x 1 e y 1 estaremos simultaneamente determinando x 2 e y 2 . 8 (iii) Montar o Lagrangeano: 多 = x 1 )0.5(10 − y 1 )0.5] C.P.O.: y 1 + λ[18 − 3(10 − x 1 [ −3(10 − y 1 ] (x 1 ) y 1 + λ 2(10 − x 1 = 0 (y 1 )0.5 )0.5 [ −3(10 − y 1 ] ) x 1 + λ 2(10 − x 1 = 0 y 1 10 − y 1 )0.5 )0.5 } {{ = 10 x 1 − x 1 } o problema é simétrico: x 1 = y 1 Substituindo em u 2 : 3(10 − x 1 )0.5(10 − y 1 )0.5 = 18 3(10 − x 1 ) = 18 (10 − x 1 )=6 x 1 = 4 x∗ 1 = y 1 ∗ = 4 x 2 ∗ = y 2 ∗ = 6 b) Quando falamos em equil ́ıbrio competitivo estamos falando claramente de uma economia de mercado, em que o sistema de preços determina as alocaç ̃oes de equil ́ıbrio. Primeiro encontramos as demandas marshallianas: x∗ 1 m 1 2p x 6p x + p y 2p x x∗ 2 = = m 2 2p x 4p x + 9p y 2p x Agora, basta fazer o market-clearing. Como temos apenas dois bens, usando a Lei de Walras, sabe- mos que basta encontrar o equil ́ıbrio em um dos mercados. Equil ́ıbrio no mercado do bem x: x∗ 1 = = + x∗ 2 = 10 10p x + 10p y 2p x = 10 10p x + 10p y = 20p x 10p x = 10 p y p x = p y 9 ( 7 2 ) (x∗ 1 ,y∗ 1 (x∗ 2 ) = , 7 2 ( 13 2 ) ,y∗ 2 Note que como ambos os indiv ́ıduos têm a mesma preferência, no equil ́ıbrio competitivo os preços de ambos os bens s ̃ao iguais. Isto é o que dever ́ıamos esperar, pois ambos os indiv ́ıduos atribuem o mesmo valor subjetivo a ambos os bens. c) O consumo de ambos os bens pelo consumidor 2 é maior em (b) do que em (a). Como sua funç ̃ao utilidade é monotônica, ele certamente estará em melhor situaç ̃ao em (b). Quest ̃ao 6 uA = (xA 1 ) = , 13 2 ,xA 2 ) = min{xA 1 ,xA 2 } uB = (xB 1 ,xB 2 ) = min{xB 1 ,βxB 2 } a) β = 1 uA = uB b) β = 1 2 A : xA 1 = xA 2 B : xB 1 1 2 xB 2 c) Se β =1e w A = = w B = (5,5), ent ̃ao (x A ,x B ) = (5,5,5,5) é o equl ́ıbrio competitivo para qualquer vetor de preços. Quest ̃ao 7 Para começar, repare que as funç ̃oes de produç ̃ao s ̃ao equivalentes. A produtividade marginal de ostras é a mesma que a de tamarindos. Ent ̃ao, Robinson produtor deve alocar a mesma quantidade de tempo para cada um dos produtos. sabemos que T o = T t = 1 2 Como a restriç ̃ao de recursos está normalizada para T = T o + T t = 1, . Portanto, a oferta agregada desta economia será os = ts = √ 1 2 10 Note ainda que o problema é simétrico. Robinson consumidor atribui o mesmo valor subjetivo para cada um dos bens. Em equil ́ıbrio, n ̃ao haverá excesso de demanda por nenhum dos bens, de modo que od = td = √ 1 2 Sabemos da teoria do consumidor que TMS o,t = p o p t . Se avaliarmos a TMS o,t no equil ́ıbrio, temos p o p t = 1 ⇒ p o = p t Assim, usando p t como numerário, sabemos que o vetor de preços (p o ,p t ) = (1,1) sustenta a alocaç ̃ao de equil ́ıbrio. Quest ̃ao 8 a) x∗ A = m 4p A x = 4p p x x = 1 4 y∗ A 3m A 4p x 3p x 4p y x∗ B = = m B 2p x 1p y 2p x y∗ B = = m B 2p y p y 2p y 1 2 Em equil ́ıbrio, y∗ A = = = = 1 2 : y∗ A = 3p 4p x y = 1 2 p x p y 2 3 Conferindo: x∗ B = ( 2 3 ) = 1 2 3 2 3 4 (x∗ A = ( 1 4 ) (x∗ B ,y∗ A ) = , 1 2 ,y∗ B ) = ( 3 4 , 1 2 ) b) TMS A = 3x y A A 11 y TMS B = x B B Curva de contrato: y A x A 3(1 − y A ) 1 − x A y A 1 − y A = 3x A 1 − x A c) p y = = 1 m A = p x + w Ay m B = 1 − w Ay Demanda de A pelo bem x: x∗ A = m 4p A x = 1 4 + w 4p Ay x = 1 2 w Ay 4p x 1 4 w Ay = = p y Demanda de B pelo bem x: x∗ B = 1 − 2p w x Ay = 1 2 1 − w Ay = p x p x 1 2 Conferindo: y∗ A = w Ay = 3 4 3 4 3 4 y∗ B = m A = (p x + w Ay ) = = 1 2 m B = 1 2 (1 − w Ay ) = 1 4 E ́ preciso transferir 1 2 unidade do bem y de B para A. d) Note que B gosta igualmente dos dois bens, mas A prefere y a x. Logo, x será usado para produzir y. Firma: max x p y xd − p x xd p y = p x Consumidor A: max s.a. x,y x A 1 4 y A 3 4 x + y = p x + 0,5π 12 1 x∗ A 1 4p x 4 π 8p x y∗ A = (p x + 0,5π) = + = 4p 3 y (p x + 0,5π) = 3p 4p x y + 8p 3π y Consumidor B: max x,y xy s.a. x + y = p y + 0,5π x∗ B = 2p 1 x (p y + 0,5π) = 2p p y x + 4p π x y∗ B = 2p 1 y (p x + 0,5π) = 1 2 + 4p π y Equil ́ıbrio: p x = p y = 1 x∗ A + x∗ B + xd = 1 y∗ A + y∗ B =1+ ys xd + ys π = p y ys − p x xd = 0 (x∗ A ( 1 4 ) (x∗ B ,y∗ A ) = , 3 4 ( 1 2 ) e) xs = xd = 1 4 f) Sem firma: u A ,y∗ B ) = , 1 2 = 1 4 0,252 3 0,75 ≈ 0,521 u B 0,51 3 0,5 ≈ 0,5 Com firma: u A = 3 4 = 1 4 0,253 4 0,75 ≈ 0,569 u B 1 0,51 2 2 0,5 = ≈ 0,5 13 Quest ̃ao 9 x = 3l x y = 2l y l x + l y = 1 u(x, y) = x2y8 a) max x,y x2y8 s.a. x = 3l x y l x = + 2l y l y = 1 Note que podemos simplificar o problema de modo a eliminar as restriç ̃oes: x = 3l x l x + l y = 1 ⇒ l y = 1 − l x y = 2l y ⇒ y = 2(1 − l x ) Agora, podemos resolver o problema usando apenas uma variável de escolha: l x max l x )2[2(1 − l x )]8 C.P.O.: 2(3l x (3l x ).3[2(1 − l x )]8 + 8[2(1 − l x )]7(−2)(3l x )2 = 0 18l x [2(1 − l x )]8 = 144[2(1 − l x )]7l2 x 36(1 − l x ) = 144l x 1 − l x = 4l x → l x = 1 5 x = 3 5 l y = 4 5 y = 8 5 14 b) Firma x: max l x p x 3l x − wl x C.P.O: 3p x − w = 0 p x w 3 Firma y: max l y = − wl y C.P.O: 2 − w = 0 w = 2 Consumidor: max x,y 2l y x2y8 s.a. p x x + y = w 多 = x2y8 + λ[w − y − p x x] C.P.O.: (x) 2xy8 − λp x = 0 (y) 8x2y7 − λ = 0 λ = 2xy8 p x y 4p x Substituindo na restriç ̃ao orçamentária: p x = 8x2y7 → x = x + y = y 4 + y = w y = 4 5 w y = 8 5 x = 3 5 c) Quest ̃ao 10 uA = lnxA 1 + 3lnxA 2 uB = 3lnxB 1 + 5xB 2 wA = (2,0) 15 wB = (1,4) a) TMS A = TMS B 1 xA 1 3 xA 2 3 xB 1 5 xA 2 3xA 1 = = 5xB 3 1 = 3 5(wB 1 − xA 1 ) = 15 − 3 5xA 1 xA 2 9xA 1 15 − 5xA 1 b) Demandas marshalianas: xA = mA 4p 1 1 1 2 xA∗ 2 ∗ = = 3mA 4p 1 3p 1 2p 2 xB∗ 1 = = 3 4 2p 1 p 2 = = mB p 1 , se mB < 3 5 p 2 3p 5p 2 1 , se mB ≥ 3 5 p 2 xB∗ 2 = 0, mB− se mB < 3 5 p p 2 3 5 p 2 2 , se mB ≥ 3 5 p 2 mB = p 1 3 5 p 2 Equil ́ıbrio no mercado do bem 2: 17 5 + 4p 2 > p 1 3p 1 p 2 2p 2 = 4 3 5 + + = 5p 2p 1 2 6 25 xA∗ 2 → p 1 p 2 = 9 25 xB = 2 ∗ = 91 25 16 Conferindo: 1 2 + 3p 5p 21 = 1 2 + 25 10 = 3 xA∗ 1 1 2 xB∗ 1 = 5 2 c) Como (xB 1 = ,xB 2 ) ≫ (xA 1 ,xA 2 ) e uAé crescente em (xA 1 ,xA 2 ), A inveja B. d) Se wA = wB, todas as cestas fact ́ıveis para A também s ̃ao fact ́ıveis para B. Logo, se B escolhe (xB 1 ,xB 2 ) = (xA 1 ,xA 2 ), é porque B prefere (xB 1 ,xB 2 )a(xA 1 ,xA 2 ). [E vice-versa]. Quest ̃ao 11 u A ) = x2 A y A m A (x A ,y A =10+0,25π F + 0,75π G u B y2 B m B (x B ,y B ) = x B =10+0,75π F + 0,25π G w A = w B = 10 x = f(l F √ l F y = f(l G ) = √ l G Consumidor A: x A )=2 2 3p x ) y A = (10 + 0,25π F + 0,75π G 1 3p y ) Consumidor B: x B = (10 + 0,25π F + 0,75π G 1 3p x ) y B = (10 + 0,75π F + 0,25π G = 3p 2 y (10 + 0,75π F + 0,25π G ) Firma F: max l F √ l F − l F C.P.O.: p x 2 √ p x l F − 1=0 → l∗ F p2 x 4 17 = Firma G: max l G p y 2 √ l G − l G C.P.O.: √ p l y G − 1=0 → l∗ G = p2 x xs = p 2 x 2p2 x p2 x p2 x 2 4 4 ys = 2p y → π∗ F = − = → π∗ G = 2p2 y − p2 y = p2 y Market-clearing: (i) l F + l G = 20 p2 x 4 p2 x 4 (ii) x A + p2 y = 20 → p2 y = 20 − + x B = x x A + x B = 3p 2 x (10 + 0,25π F + 0,75π G ) + 3p 1 x (10 + 0,75π F ) = 10 p x + 5p 18 x + 12p 7p2 y x p x 2 + 0,25π G = 10 p x + 5p 18 x + 12p 7p2 y x 10 + 12 7 p2 y 37 48 p2 x De (i)e(ii), (p∗ x = (√ 260 11 ) ,p∗ y ) = , Logo, l∗ G √ 155 11 155 11 l∗ F = π∗ G = 65 11 Quest ̃ao 12 a) Trabalhadores: = π∗ F = max x,y x t − l2 s.a. px t = l O que equivale a 18 )2 max x t C.P.O.: 1 − 2p2x t x t − (px t ( 1 p2 ) Empresário: x∗ e = 0 → (x∗ t ,l∗) = , 2p 1 = π Firma: max L pAL 1 2 − L C.P.O.: pA 2 √ 1 L − 1=0 → L∗ = ( pA 2 ) 2 π = pA ( pA 2 ) 2 = (pA)2 4 Equil ́ıbrio: L∗ = nl∗: pA 2 − p2A2 ( 2n ) 1 3 4 A2 l∗ = = 2p n → p = ( 2n A2 ) − 1 2 π = 1 2 1 4 (2n) 1 3 A 4 3 = x e = u e x∗ t ( A2 2n ) 2 3 b) u e = 1 2 = 1 4 (2n) 1 3 A 4 3 : se n aumenta, o preço relativo do bem e a quantidade de consumidores também aumentam, de forma que a queda na demanda individual é compensanda pelo aumento no tatal de consumidores na economia, o que aumenta o lucro e, logo, o bem-estar do empresário. u t ( A2 2n ) 1 = 1 4 3 : se n aumenta, aumenta o preço relativo do bem, logo diminui a utilidade do trabalhador. c) Um aumento na produtividade diminui o preço relativo do bem, aumentando o consumo e a utilidade do trabalhador. Por outro lado, a queda no preço do bem é compensada pelo aumento na demanda, de forma que os lucros - e, logo, a utilidade do empresário - aumentam. 19
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