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4. Fontes do Direito Penal.

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FONTES DO DIREITO PENAL 
 
1. Conceito 
Fonte do Direito Penal: De onde provém, de onde se origina a lei penal. 
-Materiais (substanciais ou de produção): informam a gênese, a substância, a matéria de que 
é feito o Direito Penal, como é produzido, elaborado. 
-Formais (de conhecimento, de cognição): referem-se ao modo pelo qual se exterioriza o 
direito, pelo qual se dá ele a conhecer. 
 
2. Fontes Materiais 
A única fonte de produção do Direito Penal é o Estado. 
Art. 22, I, da CF – compete privativamente à União legislar sobre “direito penal”. 
OBS: Parágrafo único do art. 22 prevê a possibilidade de lei complementar autorizar os Estados 
a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas no art. 22. 
 
3. Fontes Formais 
Diretas (imediatas): Lei; 
Indiretas (mediatas, subsidiárias): Costumes; Princípios Gerais do Direito (LICC, art. 4º); 
Costume: Regra de conduta praticada de modo geral, constante e uniforme, com a consciência 
de sua obrigatoriedade. 
Influência na interpretação e na elaboração da lei penal; 
Princípios gerais do Direito: premissas éticas extraídas da legislação, do ordenamento jurídico. 
 
Formas de interpretação da norma: 
_Eqüidade: correspondência jurídica e ética perfeita da norma às circunstâncias do caso 
concreto a que é aplicada; 
_Jurisprudência: conjunto de manifestações judiciais sobre determinado assunto legal, 
exaradas num sentido razoavelmente constante; 
_Doutrina: entendimento dado aos dispositivos legais pelos escritores ou comentadores do 
Direito (communis opinio doctorum); 
 
Tratados e convenções internacionais: só passam a viger no país após referendum do 
Congresso, tornando-se, assim, lei e fonte direta do Direito Penal. 
 
4. Analogia 
Forma de auto-integração da lei. 
Na lacuna da lei, aplica-se ao fato não regulado expressamente pela norma jurídica um 
dispositivo que disciplina hipótese semelhante. 
Diante do princípio da reserva legal, é inadmissível para criar ilícitos penais ou estabelecer 
sanções criminais; 
Somente podem ser supridas as lacunas legais involuntárias; 
Não há possibilidade de sua aplicação contra legem; 
Somente pode ser aplicada às normas não incriminadoras quando se vise favorecer a situação 
do réu por um princípio de eqüidade (analogia in bonam partem).

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