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Caderno Trabalho II

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Direito do Trabalho II – Processo do trabalho
Prof. Jorge Boucinhas Filho
Bibliografia:
Bezerra Leite, Carlos Henrique. Curso de Processo do Trabalho. LTR.
Schiali, Mauro. Curso de Direito Processual do Trabalho. LTR.
Pergira, Leone. Processo do Trabalho. Saraiva.
Direito Processual do Trabalho
Conceito
Hoje o processo do trabalho não cuida só da aplicação do direito do trabalho, mas de toda a relação decorrentes da justiça do trabalho.
Art. 763, CLT - O processo da Justiça do Trabalho, no que concerne aos dissídios individuais e coletivos e à aplicação de penalidades, reger-se-á, em todo o território nacional, pelas normas estabelecidas neste Título.
Cuida do processamento das ações decorrentes da justiça do trabalho. Não está, necessariamente, ligado à CLT ou somente àquelas relações que são caracterizadas como de emprego. 
Autonomia
Tem duas correntes:
- Uma que aceita o direito processual do trabalho como autônomo. O argumento que tem muita doutrina própria, curso de pós-graduação específico, possui órgão jurisdicional próprio.
- Outra que alega que não tem autonomia. 
Fontes:
Art. 769, CLT - Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título.
- CF: define a competência do processo trabalhista – art. 114, CF.
- CLT
- CPC e outras leis processuais
- Regimentos dos Tribunais
- Jurisprudência (Súmula, OJ’s e precedentes normativos)
Dilema Processual
- Celeridade (eficácia) vs. Segurança jurídica.
Para ter um processo justo é necessário ter ambos, mas não é possível priorizar ambos, quando dá muito importância em um coloca em risco o outro.
O Processo Civil prioriza a segurança jurídica em detrimento da celeridade. Enquanto no Processo do Trabalho prioriza a celeridade em detrimento da segurança jurídica.
- O processo do trabalho partiu do pressuposto de que é “melhor um fim trágico do que uma tragédia sem fim”.
Processo Civil vs. Processo do Trabalho
- Citação por carta;
No CPC essa citação é feita com AR de mão própria. No processo do trabalho um simples AR já configura a citação.
- Tutelas de urgência;
- Rito do Juizado Especial;
O rito do juizado Especial foi uma cópia do processo do trabalho. Mais um indício de que ambos estão direcionando na mesma direção
- Novo CPC (intimação de testemunhas, concentração dos atos em audiência)
Até hoje a CLT prevê que a defesa deve ser feita oralmente em audiência. Porém, na atualidade isso não é possível e, por isso, a
 
A aplicação do ____ tem dois requisitos:
Omissão
Compatibilidade
Dois freios que evitam a excessiva intervenção do CPC no processo do trabalho.
Flexibilidade da omissão. Também é omissão quando o dispositivo do CPC supera algum da CLT.
Teoria ancilosamento normativo, lacuna axiológica.
Importância das Súmulas
- Há mais Súmulas do que dispositivos legais sobre processo do trabalho;
As súmulas no processo trabalhista são de grande importância. Há mais súmulas que artigo da CLT.
- Em alguns pontos a súmula é mais prestigiada do que a própria lei (Vide Recurso de revista nas ações que tramitam pelo rito sumaríssimo)
Conceito de Princípios
Princípios são verdades fundantes de um sistema de conhecimento, como tais admitidas, por serem evidentes ou por terem sido comprovadas, mas também por motivos de ordem prática de caráter operacional, isto é, como pressupostos exigidos pelas necessidades da pesquisa e da práxis (Miguel Reale).
Preceitos jurídicos que constituem o fundamento de certa disciplina jurídica inspirando a criação de normas e orientando a sua interpretação, bem como normatizando situações não previstas legalmente (Júlio César Bebber).
Inspirar a produção da norma, interpretar norma existente e preenchimento de lacuna (art. 8º, CLT).
Diferença entre peculiaridade e princípios
A diferença que existe entre princípios e peculiaridades é a mesma que há entre o gênero e a espécie.
(Slide)
Existem princípios peculiares ao processo do trabalho?
O desequilíbrio dos sujeitos no processo do trabalho impõe a especialização desse processo, como consequência das do conflito individual de trabalho, para corrigir (Slide)
Alguns autores chamam peculiaridade de princípios, mas não importa o nome, devem ser seguidos.
Peculiaridades
 2
Princípios11
Obs.: princípio da proteção no direito do trabalho tenta equiparar a relação entre empregado e empregador. 
1º vertente: princípio da norma mais favorável.
2º vertente: condição mais benéfica.
3º vertente: in dubio pro operário.
Uma coisa é o direito material proteger o mais fraco, outra é o processo proteger. Uma parte da doutrina entende que a proteção não deve operar no processo do trabalho por gerar insegurança jurídica e disparidades entre as partes.
1º corrente diz que o princípio da proteção se opera tanto no direito material quanto no processo.
2º corrente: o princípio da proteção aplica-se para a interpretação da norma processual, mas não para valoração da prova. Aplica-se apenas para interpretação da norma.
3º corrente: o legislador quando quiser pode criar favorecimento para o empregador. Aparece na maior parte da doutrina.
Construções jurisprudenciais que confirmam a aceitação do princípio da proteção 
(Slide)
Desdobramento do Princípio da Veracidade
(Slide)
Solução de conflitos trabalhistas: autodefesa, autocomposição, mediação e arbitragem.
Resolução autônoma que as próprias pessoas conseguem resolver o conflito. Autodefesa (greve), autocomposição (muito bem vista na área trabalhista tanto em processo quanto em direito), mediação (facilitar a comunicação entre as partes, mas não dá solução).
Resolução heterônoma dada por um terceiro. Arbitragem e Judiciário (dada por um poder estatal).
Organização da Justiça do Trabalho
Art. 114, CF traz as matérias de competência do Direito do Trabalho. Importante o estudo da CF para o direito do trabalho.
Muita proximidade entre direito do trabalho e direito civil. CPC é fundamental para estudar a parte do direito processual do trabalho.
Organização tripartite.
Tribunal Superior do Trabalho
Sede em Brasília – jurisdição em todo o país.
Composto por 27 ministros (4/5 togados, 1/5 Ministério Público do Trabalho e Advocacia).
Oito turmas: cada turma tem competência de julgar agravos de instrumento e recursos de revista.
Três Seções: duas (SDI - Seção de Dissídios Individuais 1 e 2) julgam embargos, MS e Rescisórias e Seção de Dissídios Coletivos que julga dissídio coletivo nacional.
SDI julga e harmoniza as divergências entre as turmas. Não resolveu o problema, só mudou as divergências de instância.
Competência da Justiça do Trabalho
- Previsão legal
Art. 114, CF - Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; II as ações que envolvam exercício do direito de greve; III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.
Não é apenas a justiça do empregado. O que modifica é que não é apenas o empregador, mas tudo que englobaessa situação. Grande ampliação.
Após 2004 houve ampliação e muitas ações que tramitavam em outras justiças começaram a ser julgadas na justiça do trabalho.
Questão de estagiário pode ser julgada em justiça de trabalho.
Direito de greve também é competência da justiça do trabalho.
Dano moral decorrente de relação de trabalho também é competência da justiça do trabalho.
ADIN nº 3345 no caso dos servidores públicos a competência é da justiça comum.
Quadro de carreira também é competência da justiça do trabalho.
Fundo de garantia tem prescrição diferente do resto, tem prazo de 30 anos.
Súmula 176/TST.
- Competência
Em razão da matéria
Em razão da pessoa
Em razão do lugar: basicamente é a do local do serviço.
Matéria Original: emprego
 Derivada: trabalho
Competência material originária é a atribuição da justiça de trabalho para processar e julgar relações de emprego, individuais ou coletivas, ____
PIS – Lei complementar 08. ____ – Lei complementar 09. 
Art. 259, CF.
Em razão da matéria (continuação): são de competência da justiça do trabalho:
Sumula 19/TST -> discussões sobre plano de carreira são discutidas na justiça do trabalho.
Descontos fiscais e previdenciários -> art. 114, CF é quem regulamenta as competências da Justiça do Trabalho. Valores de indenização não incidem imposto de renda e o INSS pode recorrer pedindo este valor. O que for de natureza salarial é cobrado pelo juiz os impostos. Ler Súmula 368/TST.
Seguro desemprego: quando por culpa do empregador o empregado não conseguir levantar o seguro desemprego (Súmula 389/TST)
Ações possessórias na justiça do trabalho: exemplo: madeireira no meio do mato -> tem que ter um espaço de moradia para os trabalhadores sendo válido enquanto a pessoa estiver trabalhando. Durante este período as ações são da justiça do trabalho.
Ações de interdito proibitório: só na questão da greve e para que não se invadam a terra.
Embargos de terceiros: se um terceiro, estranho à ação tiver problemas relacionados a um problema trabalhista.
Competência criminal da justiça do trabalho -> vai para a justiça criminal
O artigo 114 da CF prevê que qualquer litígio decorrente da relação de trabalho será de competência da justiça do trabalho.
Há três possibilidades: 
Levar ao pé da letra o art. 114, ou seja, se envolvendo processos trabalhistas, a justiça competente é a do trabalho. Esta tem sido afastada pelos tribunais.
Se houver uma legislação específica que atribui à justiça do trabalho a competência será dela.
Como a justiça criminal foi feita para julgar assuntos criminais e a do trabalho foi feita para julgar relações trabalhistas, deve-se deixar cada um fazendo o seu papel, exceto se tiver uma lei especifica para julgar. Esta é o que tem prevalecido.
Competência em relação à pessoa
Representante comercial: é um tipo de trabalhador que não é empregado -> tem relação na justiça civil, logo, o contrato será cobrado na justiça do trabalho apenas se o contrato for entre empresa e pessoa física. Se for uma empresa de representação comercial, perde a figura de hipossuficiência, logo é responsabilidade da justiça comum.
Prestador de serviços: contrato de trabalho será cobrado na justiça civil.
Trabalhador avulso: é o portuário, o estivador -> não é relação de emprego, mas sim de trabalho e como tal, a competência é da justiça do trabalho.
Trabalhador eventual: chapa (não tem habitualidade para ninguém). Relação de trabalho -> competência da justiça do trabalho.
Trabalhador da administração pública: 
- se envolver servidor público: estatutário (ADI 3395: determinou que toda relação com servidor público é estatutária e, portanto, não cabe a justiça do trabalho)
- empregado publico: CLT -> competência da justiça do trabalho	
Ações envolvendo sindicatos: cabe à justiça do trabalho dirimir o conflito. É um exemplo de competência derivada, pois também envolve a relação de emprego. 
Competência normativa é o chamado poder normativo da justiça do trabalho, de criar normas (legislar) no caso de dissídio coletivo quando prolata a chamada sentença normativa, criando normas gerais e abstratas destinadas às categorias profissionais ou econômicas respeitadas as disposições legais ou convencionais mínimas de proteção ao trabalho (artigo 114, § 2º CF).
Quando dois sindicatos não conseguem se compor, pede para o juiz decidir através dos dissídios coletivos trabalhistas (dissídio = processo).
Poder normativo da justiça do trabalho se refere à passagem para a justiça do trabalho criando um contrato entre as partes. Ex.: dissídio entre bancários e banqueiros. Esta sentença coletiva que é uma sentença normativa ocorre em caráter excepcional, pois esbarra na questão da separação dos poderes.
Competência em razão do lugar (territorial):
Esta pode ser prorrogada. Será o órgão da comarca onde o prestador prestou o serviço, pois a instrução será melhor desenvolvida na comarca onde a empresa está situada. Esta é a regra geral.
Há exceções:
Pessoa do nordeste que vem para SP trabalhar e é mandada embora. O trabalhador poderá mover ação lá no Nordeste, caso ele volte para sua cidade.
Em casos de terceirizados (contratado por empresa terceirizante), o empregado poderá mover ação no local da empresa terceira e não no local da prestação de serviços. Porém, se o empregado trabalhar na estrutura do empregador, o juízo será no local do tomador da prestação de serviços. A intenção é facilitar a fase de instrução. A nulidade sempre será relativa, pois é territorial.
Competência Material
 Hierárquica
 Lugar
 Valor da causa
Competência material: relacionada à matéria proposta.
Hierarquia está relacionada a propor ação em primeira ou segunda instância. A maioria será na primeira instância, mas há ações que será proposta na segunda instância (competência originária da segunda instância). Ex.: dissidio coletivo, mandado de segurança, ação rescisória.
 Ação rescisória não tramitará na Vara do Trabalho, mas sim no TRT ou no TST.
Quando a ação rescisória for relacionada a uma sentença será proposta no TRT. Quando for acórdão do TRT será proposta no TRT. Porém, quando for acórdão do TST será no TST, única hipótese que será no TST.
O dissidio coletivo é considerado um modo de o judiciário ter o poder normativo porque não faz um direito valer, mas se cria novas normas.
Se a decisão for ter efeito em mais de um tribunal, a competência não será de nenhum TRT, mas do TST. Dissidio coletivo que terá consequência em mais de um tribunal.
Dissidio coletivo pode ser de competência do TRT ou do TST. Mais de uma cidade no mesmo estado será TRT, mas se atingir mais de um estado será do TST.
Lugar: na justiça do trabalho o lugar é fixado com relação ao local de prestação de serviços. A lógica do trabalho é diferente da lógica do civil que é a pessoa mais fraca, mas igual a lógica do penal que é o lugar mais fácil de produção de provas.
As competências matéria e hierarquia são absolutas e não podem ser prorrogadas podendo ser alegada pelo juiz.
A competência em razão do lugar é relativa e pode ser prorrogada. Se não alegada pela parte será prorrogada.
Valor da causa no processo de trabalho não define a competência. Todas as Varas são generalistas na matéria do trabalho. O valor da causa só definirá o rito (rito sumaríssimo até 40 salários ou rito ordinário se for acima disso).
Conflitos de competência:
- Entre Varas do Trabalho: quando duas varas de considerarem competentes ou incompetentes.
A regra para definir de quem é a competência é do órgão hierarquicamente superior compatível às duas varas. TRT superior às duas varas. Se for numa divisa em que cada vara responde para um TRT diferente, será o TST.
- Entre Tribunais do Trabalho
Quem definirá será o TST.
- Entre Vara do Trabalho e Vara Comum (Cível ou Federal): o STJ que julga conflito entre justiça de trabalho e justiça comum. Não tem explicação lógica para essa decisão.
Fases do processoPostulatória
 Instrutória
 Decisória
Todo processo pode ser dividido em três partes: postulatória onde as partes alegam os fatos, instrutória que é a produção de provas e a decisória é a fase que o juiz profere a sentença.
A fase postulatória encerra-se com a última resposta. Em regra não pode inovar na lide nem juntar documentos quando se encerra essa fase.
No processo civil a petição inicial só será alterada unilateralmente até a citação do réu. Enquanto no processo do trabalho a petição inicial pode ser alterada sem necessitar da concordância da outra parte até a entrega da defesa na audiência porque é nesse momento que se forma a relação processual, pois a citação é automática diferenciando-se do processo civil que considera a citação como formação da relação. 
Parte da fase postulatória e quase toda a fase instrutória e decisória acontece na própria audiência. A maioria dos atos acontece na audiência, princípio da concentração. O que não acontece na audiência é a petição inicial, prova técnica pericial, inspeção judicial.
Há três tipos de audiência: audiência una, audiência inicial (inaugural) e audiência de instrução.
A regra no direito do trabalho é de audiência una. 
Quando houver necessidade de perícia a audiência será desmembrada e a próxima será a audiência de instrução.
A audiência inicial é quando o juiz vê que não conseguirá fazer a audiência una. Utilizada para tentativa de conciliação, entrega de defesa (formando a relação processual) e, ás vezes, ouvir as partes.
Audiência de julgamento é quando “desmembrada” a audiência para poder proferir a sentença. É o dia em que a sentença será disponibilizada no internet (site do tribunal) para as partes tomarem conhecimento ou no próprio fórum estará disponível no processo. Isso porque é necessário proferir sentença em audiência, esse é o jeito de burlar a regra.
Atos: comportamento humano volitivo que surte efeito no processo.
Termos: redução em escrito de atos ou situações que ocorrerem no decorrer do processo. Ex.: oficial de justiça que encontra o réu que recusa a assinar, reduz a termo os acontecimentos.
Prazos Próprios
 Impróprios 
Lapso temporal determinado para pratica de atos processuais.
A parte pode fazer o ato, mas não é obrigada. Porém, se perder o prazo terá consequência.
Prazos próprios: todo o prazo cujo descumprimento sujeita as partes à sanção no próprio processo.
Prazos impróprios: a consequência do descumprimento terá sanção fora do processo, mas não terá consequência dentro do processo. Ex.: juiz que não profere a sentença no prazo correto, não terá efeitos processuais, mas terá extraprocessual.
Comissões de Conciliação Prévia
Slide.
Tentativa em 2001 de criação de órgão prévio ao Judiciário na tentativa de conciliar. Tanto no âmbito das empresas como nos sindicatos. Havendo em ambos, o empregado poderia escolher. Tendo a obrigação de passar pelo órgão antes de pleitear no Judiciário.
Caso não houvesse acordo, seria dado um documento afirmando que a pessoa foi nessa comissão tentando conciliar, mas não foi possível. Esse termo era necessário juntar na petição inicial 
Havendo acordo considerava-se quitação plena, ou seja, não poderia entrar com pedido no Judiciário. Porém, na prática discutiam que não seria quitação plena, mas quitação perante ao que foi pago.
Porém, deixou de existir com a alegação de inconstitucionalidade por contrariar o princípio de inafastabilidade da justiça.
A partir do momento em que o STF disse que não é obrigatório passar pelas comissões, as pessoas pararam de utilizá-la. Ainda existe na legislação, mas sem obrigatoriedade. Porém, na prática não se utiliza mais essas comissões.
O acordo feito gera quitação com relação ao que foi pago, mas não perante a tudo. Não se refere à quitação plena.
Tribunal Pleno do TST: órgão máximo da Justiça do Trabalho lida com questões administrativas. 
Órgão especial do TST também se dedica a questões administrativas.
A diferença é as questões administrativas que lidam.
Seção de Dissídios Coletivos (SDC)
SDC julga tantos os dissídios coletivos de competência originário do TST quanto os recursos dos outros dissídios. 
SDI-1
Recurso de embargos serve para resolver decisões divergências entre decisões proferidas por diferentes turmas. 
Orientação judicial (OJ) é a reiteração de decisões proferidas pelo SDI-1.
SDI-2
Ações rescisórias e mandados de segurança são de competência da SDI-2.
As OJs da SDI-2 só tratam de ação rescisória e mandado de segurança.
Turmas: têm-se oito turmas.
Conselho Superior da Justiça do Trabalho: padroniza as decisões do TST – supervisão administrativa.
OJs podem ser de SDC, SDI-1 e SDI-2, cada uma com sua competência.
Ministério Público do Trabalho (MPT) NÃO confundir com Ministério do Trabalho e Emprego.
Ministério do Trabalho e Emprego: órgão do Poder Executivo que tem por finalidade as políticas públicas e estatísticas com relação ao trabalho. Uma das políticas públicas é a auditoria de trabalho para verificar o cumprimento das regras. Preocupa-se com a atuação dentro das regras, da legislação e não com o direito de cada empregado. As sanções por descumprimento das leis são administrativas, por exemplo, multas.
Ministério Público do Trabalho é quem faz valer na justiça os direitos trabalhistas.
 CSMPT – Conselho Superior Ministério Público do Trabalho.
Rito Ordinário
 (ED) (AI) (ED) (AI) Audiência Una
Petição Inicial
Audiência de julgamento – Sentença da VT
RO
Decisão de Turma do TRT
RR
Decisão da Turma do TST
 
Decisão do STF
Recurso extraordinário
Decisão da SDI
Recurso de embargos
 (ED) (AI) (ED) (AI)
Audiência Una: tentativa de conciliação, entrega de defesa, depoimentos pessoais, testemunhas das partes, segunda tentativa de conciliação e razões finais.
ED: Embargo de Declaração.
RO: Recurso Ordinário
RR: Recurso de Revista.
AI: Agravo de Instrumento.
Audiência Una:
Audiência Una: tentativa de conciliação, entrega de defesa, depoimentos pessoais, testemunhas das partes, segunda tentativa de conciliação e razões finais.
Caso não haja conciliação, o prazo para defesa é de 20 minutos na audiência (previsão legal). Porém, atualmente a defesa é levada por escrito e, assim que terminar a tentativa de conciliação (não havendo conciliação), entrega-se. O juiz olha a defesa e dá tempo para a outra parte se pronunciar.
Depoimento pessoal visa arrancar confissão da outra parte. A falta de depoimento pessoal (a pessoa quer e o juiz nega) pode gerar nulidade processual futura por cerceamento de defesa. Quem faz pergunta para a pessoa que está no depoimento pessoal? Advogado da parte contraria e o juiz. O depoimento não favorece a parte, por isso, que o advogado da parte não faz perguntas no depoimento pessoal.
O depoimento pessoal não é um meio de prova, mas um instrumento que pode gerar meio de prova no caso de haver confissão.
Quem pede o depoimento pessoal? As partes que requerem. Quem faz perguntas? Primeiro é o juiz depois o advogado da parte contrária. Nunca o advogado da parte fará perguntas a ela no depoimento pessoal.
Quando o juiz quer ouvir a parte não se trata de depoimento pessoal, mas de interrogatório.
Ordem: depoimento do autor depois depoimento do réu.
No rito ordinário: no máximo três testemunhas por pessoa. O juiz ouve quantas testemunhas ele julgar necessário. O juiz pode ouvir mais de três testemunhas quando julgar necessário, mas não entra como testemunha da parte e, sim, do juízo.
O juiz ouvirá mais de uma testemunha quando houver: períodos diferentes (testemunhas falam sobre períodos diferentes) e cada testemunha falará sobre um pedido/fato diferente (uma fala sobre horas extrase outra com dano moral). 
Quando a pessoa julga necessário ouvir mais de uma testemunha e o juiz não julgar necessário, a parte deverá registrar na ata o protesto (corresponde ao agravo geral do processo civil). A partir do registro de protesto, se for recorrer a decisão, recorrerá sobre esse protesto também (necessário para evitar a preclusão).
Testemunhas (no rito ordinário) – no máximo três testemunhas, o juiz não é obrigado a ouvir as três.
Quem faz pergunta para a testemunha? Primeiro é o juiz, depois o advogado da parte que levou a testemunha (produzir provas) e por último o advogado da parte contrária (produzir contraprova). Isso porque a testemunha produz provas.
A testemunha tem que ser imparcial. Não pode ser amizade íntima, inimigo capital ou ter interesse no feito. Deve-se provar suspeição por meio de contradita, que deve ser feita durante a audiência depois da qualificação da testemunha e antes dela prestar juramento.
A contradita é o ato pelo qual o advogado irá levantar uma questão de suspeição da testemunha, a qual deve ser feita após a qualificação da testemunha e antes do juramento. Depois do juramento da testemunha há a preclusão da alegação de suspeição.
O efeito da contradita é que a testemunha não fará o julgamento e, poderá ser ouvida como informante, tendo um peso muito menor que a testemunha. O juiz pode também não ouvir a pessoa. 
Razões finais: última manifestação das partes feita para o juiz tentando comprovar sua versão, mostrar por meio das provas orais que está com a razão. O prazo legal é de 10 minutos na audiência. Alguns juízes permitem que seja feito por escrito num determinado prazo, com base no CDC. Podem-se fazer razões finais remissivas, isto é, as partes se limitam a fazer as razões finais com base no que tinha sido dito anteriormente, caso tenha feito protesto não pode fazer razões finais remissivas porque ocorrerá a preclusão do protesto.
No caso de litisconsórcio, cada um terá seu prazo legal para fazer as razões finais.
O prazo de defesa é de 20 minutos na audiência. Há um período entre a notificação e a audiência que deverá ser no prazo mínimo para audiência é de 5 dias. Logo, a defesa tem prazo mínimo de 5 dias com duração de 20 minutos na audiência. Ex.: a audiência pode ser marcada para um ano após a notificação, prazo de defesa nesse caso foi de 1 ano. O prazo mínimo para marcar audiência após a notificação deverá ser de 5 dias para poder preparar a defesa.
Sentença
Recurso: 8 dias.
AI: destrancar um recurso que foi indevidamente trancado.
ED: contradição, omissão ou obscuridade na sentença.
Petição Inicial
Pode ser oral ou escrita.
Inquéritos judiciais (falta grave) e dissidio coletivo são obrigatoriamente escritos. 
Não pode ser longa porque é lida em audiência. 
Elementos
- Endereçamento
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz da ___ Vara do Trabalho de São Paulo – SP.
Não há Comarca na Justiça do Trabalho.
Não há juiz de Direito na Justiça do Trabalho.
Consequência do endereçamento: responsável pela prevenção (juízo prevento).
- Qualificação das partes: nome, nacionalidade, estado civil, CPF, RG, filiação, nº da carteira de trabalho, nº da inscrição no PIS. O final da qualificação é sempre o endereço.
Obs.: no rito sumaríssimo não cabe erros de qualificação das partes porque se houver erro o processo é extinto. Diferentemente do rito ordinário em que há a correção.
Capacidade para estar em juízo
Reclamante: maior de 16 anos e menor de 18 anos deve ser assistido e menor de 16 anos precisa de representante.
Reclamada: na forma dos estatutos. Preposição (preposto).
Preposto não é obrigatoriamente empregado. Nas empresas grandes tem que ser funcionário. Nas micro e pequenas pode ser o contador que não é contratado, mas que conhece os fatos.
Para ser preposto em grandes empresas é necessário ter dois requisitos: ser empregado e ter conhecimento dos fatos (não precisa ter visto, mas saber).
O preposto nunca pode falar que não sabe dos fatos porque um dos requisitos é o conhecimento dos fatos.
Capacidade postulatória: toda parte e todo advogado tem capacidade postulatória. 
Preposto só pode assinar atos da audiência. Ex.: preposto não pode assinar recurso porque é ato fora da audiência.
Legitimidade – teoria da asserção: a fixação da legitimidade a partir da narrativa dos fatos da petição inicial.
MP e sindicato tem legitimidade extraordinária (age em nome próprio defendendo direito alheio).
Exemplos clássicos de litisconsórcio passivo na justiça do trabalho: grupo de empresas e terceirização (empresa tomadora de serviço e empresa prestadora de serviço).
Grupo de empresas
Slide.
Causa de Pedir
Narrativa de fatos que segundo o autor geraram as consequências jurídicas pretendidas.
Proposta de enquadramento do fato numa norma jurídica ou no ordenamento jurídico.
Não será inepta se não colocar a proposta de enquadramento na petição inicial. O importante é o a narrativa dos fatos porque o juiz deve saber do enquadramento, mas é interessante colocar.
Pedido
O elemento principal da petição é o pedido.
Cuidado na hora de fazer o pedido, pedir o que quer, mas os reflexos. Ex.: equiparação salarial com seus reflexos. Caso não faça, perderá a possibilidade de receber os reflexos. Não pode ser genérico (peço a equiparação e os reflexos), deve pedir de forma determinada (reflexo em relação a décimo terceiro, às férias e ao recolhimento). 
Reflexos: décimo terceiro incide com relação ao ano. Férias com relação ao aniversário do contrato. Ex.: horas extras incide sobre décimo terceiro se for habitual (ocorreu hora extra em mais da metade do tempo trabalhado); horas extras incide sobre férias com relação ao aniversário do contrato de forma igual desde que seja habitual. O fato de ser habitual não quer dizer que todos os meses serão pagos no valor exato da hora extra habitual, mas o valor será com relação à média. Pagamento do reflexo é o valor médio.
Cumulação de pedidos
Normalmente no processo trabalhista se junta vários pedidos na mesma ação por economia processual. Em geral, cumula vários pedidos que poderiam ser feitos sozinhos. Pode ter alguns pedidos julgados procedentes e outros improcedentes sem prejuízos.
Única sentença com comandos diversos.
Pedido alternativo X pedido sucessivo
No alternativo os dois pedidos tem mesma importância. Tanto faz qual dos dois será dado, não fará diferença. Não pode recorrer quando houver o pedido alternativo porque a pessoa deu a opção.
No sucessivo a pessoa quer mesmo uma coisa, mas se não der, aceita a outra. “Prêmio de consolação”. Ex.: reintegração de cargo e sucessivamente a pessoa aceita a indenização compensatória. Pode recorrer porque a pessoa queria uma coisa e aceitaria outra. 
Valor da causa
Requisito obrigatório? Sim. Para definição do rito. Como também será para a base de cálculo do valor das custas (fase de conhecimento - ação julgada procedente ou parcialmente procedente será 2% da condenação; caso a ação seja julgada improcedente será 2% do valor da causa; acordo será 2% do acordo), base de cálculo para litigância de má-fé e embargos protelatórios.
No processo de trabalho sempre que for julgado parcialmente procedente quem arca com custas do processo é a empresa. 
Natureza das custas é de taxa. Deve-se levar em conta quem deu causa a movimentação do judiciário indevidamente, quem não tinha razão. Por isso, mesmo que só um pedido do empregado seja julgado procedente a empresa tem responsabilidade de ter movido o Judiciário. Por causa disso, mesmo que seja parcialmente procedente, mesmo que a menor parcela, quem arcará com custas será a empresa.
Rito sumaríssimo?
Requerimento de provas
Requerimento feito na petição inicial com relação à produção de provas. Protesto genérico de produção de provas, colocando em especial alguns. Porém, na prática todos colocam o mesmo protesto genérico que não serve para nada, pois pede todos os tipos de provas.
Requerimento de citação
Não pode faltar na petição inicial o requerimento da citação do réu.Emenda e aditamento da inicial no processo
Art. 264 e 294, CPC.
Aditamento é quando a parte quer acrescentar alguma coisa. Ideia de adicionar. Pode acontecer de forma unilateral antes de haver a citação do réu, após a citação deverá o réu concordar com o aditamento (muito difícil acontecer).
No processo do trabalho, aditamento poderá ser feito unilateralmente antes da entrega da defesa em audiência. Após a entrega da defesa deve ter a concordância do réu. Isso porque só se forma relação processual na entrega da defesa.
Emenda é solicitada pelo juiz para arrumar alguma coisa. Pode acontecer em qualquer momento na inicial.
Art. 264, CPC - Feita a citação, é defeso ao autor modificar o pedido ou a causa de pedir, sem o consentimento do réu, mantendo-se as mesmas partes, salvo as substituições permitidas por lei. 
Parágrafo único. A alteração do pedido ou da causa de pedir em nenhuma hipótese será permitida após o saneamento do processo.
Art. 294, CPC - Antes da citação, o autor poderá aditar o pedido, correndo à sua conta as custas acrescidas em razão dessa iniciativa.
Documentos obrigatórios
Procuração. 
Norma coletiva.
Ex.: direito municipal o juiz não é obrigado a saber, a pessoa terá que provar. 
Postular direitos que convenção coletiva assegurou, a pessoa deverá provar essa condição.
Instrumento do contrato ou auto de infração quando pedir a anulação.
Princípio da primazia da realidade: os fatos se sobrepõem aos documentos.
Resposta do réu
Resposta do réu Contestação (defesa)
 Exceção
 Reconvenção
Está prestes a mudar. Projeto de novo Código de Processo Civil que modificará essa situação.
Atualmente tem-se: exceção de incompetência relativa, suspeição e impedimento.
Contestação
Contestação Preliminares 
 Prejudiciais de mérito
 Mérito
No processo de trabalho não se chama de contestação, mas de defesa.
A defesa deveria ser sempre oralmente na audiência em 20 minutos, mas na prática não é possível.
A ideia da contestação é impugnar o pedido feito pelo autor. Trazer fatos, elementos que inibem total ou parcialmente o pleito do autor.
A defesa pode ser contra o processo e contra o mérito.
Contra o processo é qualquer tese que traga algum vicio processual impossibilitando que seja acolhido de imediato o que o autor alega.
Preliminares do art. 301, CPC.
Art. 267, CPC (extinguir o processo sem resolução do mérito – formando coisa julgada formal).
Contra o mérito: é a defesa referente ao mérito. Podendo ser direta ou indireta.
Na defesa direta a pessoa nega o que foi alegado. 
Defesa indireta é quando assume o que foi alegado, mas traz uma explicação para a situação. Fato novo que justifica a situação. Reconhece o fato, mas traz novidade para a situação.
Princípios Impugnação específica ou especificada
Eventualidade
Impugnação específica ou especificada tem que impugnar todos os pontos, caso contrário, os pontos não impugnados serão considerados verdadeiros. Não quer dizer que o pedido será julgado procedente, mas o fato será considerado verídico.
Eventualidade tem uma única oportunidade de apresentar a defesa. Só terá um momento para apresentar todas as possibilidades de defesa de forma sucessiva. Ex.: não era meu empregado, e se fosse não ficava além do horário, e se ficava tinha cargo de confiança não tendo direito a horas extras, e se não tivesse cargo de confiança, ele não tem nada a receber porque compensava entrando depois em outros dias.
Preliminares:
Nulidade de citação é muito comum no processo do trabalho. Qualquer um pode assinar, não importa quem assina a citação desde que tenha sido feita no endereço correto. O mais comum é quando a empresa muda de endereço, a sede muda.
Essa preliminar não é comum em contestação, mas em embargo à execução.
Porque no processo de trabalho se a pessoa entrega a defesa significa que foi na audiência (porque é entregue na audiência), e a presença voluntária no processo supre a citação nula. Por isso, não aparece na contestação, mas no embargo à execução.
Ilegitimidade de partes: quando se entra com a ação contra a pessoa errada. Não era parte legitima para se defender. Essa preliminar é comum.
Teoria da asserção define as condições da ação a partir do que as partes alegam e não dos fatos. Não importa se de fato a pessoa é empregador ou não, se for ao Judiciário alegar isso, é questão de mérito. Logo, se a pessoa alegou que é, será legitimo para provar que não é.
Exemplo clássico de ilegitimidade é quando há empresas homônomas.
Carência de ação por falta de condição da ação
Incompetência absoluta: inépcia da petição inicial (dificilmente é acolhida). 
Tem uma hipótese de inépcia que está sendo aceito. Pedir equiparação salarial sem falar o nome do empregado com quem está tentando a equiparação.
Prejudiciais de mérito:
Prejudicial de mérito – prescrição e decadência porque não é uma defesa de mérito. Como se ficasse entre a defesa contra o processo e do mérito. Depois das preliminares e antes do mérito.
Reconhecimento de vínculo pode ser considerado prejudicial de mérito porque interfere no restante das questões. É uma questão de mérito, mas também é prejudicial de mérito porque interferem nas outras questões.
Mérito:
Impugnação dos fatos narrados pela parte contrária.
Pode fazer defesa de mérito direta ou indireta.
Exceção
Exceção - Hipóteses - Incompetência relativa
 - Impedimento
- Suspeição
 
 - Pedido Substituição do juiz
 Remessa dos autos para o juízo competente
A exceção tem que entregar junto com a contestação, na audiência.
Incompetência relativa: incompetência territorial. Correção do vício, solicitando a remessa dos autos para o juízo competente.
Impedimento: o processo continua no mesmo juízo, solicita que modifique o juiz. 
Questões objetivas e tem claramente provas.
Suspeição: o processo continua no mesmo juízo, solicita que modifique o juiz.
Questões subjetivas e é difícil ter prova.
Reconvenção
Reconvenção Custas
Qualificação
Pedido
Contra-ataque do réu em face do autor.
No mesmo processo o réu apresenta ação em face do autor.
Antigamente não era admitida a reconvenção no direito do trabalho por duas razões: proteção ao empregado que é mais frágil que o empregador e pela demora que causa no processo.
Um exemplo de questão que o empregador pode questionar na reconvenção: danos materiais. Acontece bastante. O empregador não cobraria, mas como o empregado entrou com processo, resolve cobrar.
Outro exemplo de pedido que ocorre na reconvenção está ligada a cláusula de não concorrência. Para haver essa cláusula deve haver remuneração referente e período determinado. 
Cláusula de permanência: a empresa coloca essa cláusula em situações que investe no empregado e depois deve ficar determinado período na empresa, caso interrompa o contrato antes de concluído o período o empregado deverá arcar com multa que normalmente é o valor que a empresa arcou.
Custas:
A reconvenção também tem custas. Logo, terão custas pela ação e pela reconvenção.
Custas no processo de trabalho são bem diferentes que no processo civil. 
Qualificação:
Não é necessário trazer as qualificações novamente, só declara que já foi dito.
Quando tiver mudança no nome da empresa, quando houver modificação na qualificação. Deve-se juntar documento que confirme a alteração.
Pedido:
Mesmo pedido que a pessoa formularia caso fosse uma ação autônoma.
Há diferença no requerimento de citação, a princípio não é necessário porque será feito na audiência. Porém, se fizer não tem problema.
 
 
Composição da mesa de audiência: slide.
- Telefone sem fio
- Filtro
Juiz faz filtro nas perguntas feitas.
Sistema de colheita de depoimentos na justiça do trabalho
O depoimento nunca é vertido para o papel (ata) exatamente com as mesmas palavras. 
Justificativa: objetividade,celeridade processual, relevância, correção gramatical.
Problema: impressão pessoal do magistrado (patronos-fiscalização).
Problema: influência, contexto socioeconômico.
Idade, sexo, estado de saúde, estresse, religião, vícios não intencionais.
Calor dos debates.
Poder de polícia
Desacato X Abuso de poder (audiência – juiz alega desacato e advogado alega abuso de poder).
Audiência Trabalhista
Slide.
Audiência – ato processual de maior importância.
De difícil reversão.
Advogado e preposto devem conhecer os fatos.
Advogado e preposto devem conhecer as questões recorrentes tratadas nas audiências.
Micro e pequena empresa não precisa ter preposto empregado da empresa, mas deve conhecer os fatos. Isso é exceção à regra.
Se o autor (reclamante) faltar na audiência, a consequência será o arquivamento que corresponde à extinção do processo sem resolução do mérito (isso quando for à primeira audiência). 
Exceção à regra: quando já teve a primeira audiência, a qual foi desmembrada e a parte foi notificada sobre a necessidade de sua presença. Nesse caso o processo não será arquivado, mas terá a pena de confesso. A presença do advogado não exclui a pena de confissão.
A ausência da reclamada na primeira audiência já se aplica a pena de confissão.
A ausência de ambos pode ocorrer se já tiver ocorrido o depoimento pessoal e o juiz os dispensa.
Sentença
Elementos: relatório, fundamentação e o dispositivo.
Relatório serve para citar nominalmente, enunciar os pedidos, algo bem sintético. 
O relatório é obrigatório no rito ordinário. Enquanto no rito sumaríssimo é dispensado.
Deve constar no relatório as duas tentativas de conciliação.
Fundamentação é a parte da sentença que o juiz explica suas conclusões e suas motivações para tal.
Dispositivo é o título executivo judicial. A fundamentação deve explicar o dispositivo.
Falta de fundamentação gera nulidade.
Falta de dispositivo gera impossibilidade de execução.
Espécie de sentença
- Extintiva do feito
Sem resolução do mérito, apenas coisa julgada formal. Permite nova propositura de ação.
- Definitiva
Com resolução do mérito, coisa julgada material. Não permite nova propositura de ação sobre o mesmo assunto.
Custas
Improcedente – o autor arca com custas. Valor 2% do valor da causa.
Procedente – réu arca com custas. Valor 2% do valor da condenação.
Parcialmente procedente – por mais que seja apenas um pedido procedente (por menor que seja), o réu arca com custas e será com relação ao valor da condenação.
Ordem de precedência:
Algumas matérias na sentença devem ser analisadas em certa ordem.
Seguir a ordem natural dos fatos.
Ex.: condenar a empresa a pagar horas extras sem decidir se tem vínculo empregatício.
Ordem: questões de formação do contrato de trabalho, curso do contrato, cessação do contrato de trabalho e, por fim, indenização e multa. 
Sentença normativa é a proferida em dissidio coletivo. A sentença normativa é sempre dada por Tribunal.
A competência do dissidio coletivo nunca será de primeira instância. Se for uma questão que envolve apenas um Estado (TRT) ou se envolve mais de um Estado (TST).
Vícios da sentença
Existe um princípio de correlação entre o pedido e a decisão.
Não pode dar mais do que foi pedido, menos do que foi pedido, nem fora do que foi pedido. 
Quando se fala em menos do que foi pedido não se refere a valor, mas ao que foi pedido, não analisar tudo o que foi pedido. 
Citra petita - julgar menos do que foi pedido. Dará ensejo à nulidade, por incidir na supressão de instância. 
Quando a pessoa recorre e o processo vai para a segunda instância, será anulado pelo Tribunal porque não pode apreciar algo que a primeira instância não analisou, isso seria supressão de instância. Anula alegando negativa de prestação jurisdicional, ou seja, o tribunal anula alegando que o juiz de primeira instância não quis analisar todos os pedidos e, por isso, a sua decisão é nula. Então, o processo volta para a primeira instância para o juiz julgar todos os pedidos.
Primeiro a parte embarga (embrago de declaração), se o embrago não for deferido, ai sim ela recorre ao tribunal para anular a sentença e remeter para o primeiro grau para o juiz julgar corretamente.
Extra petita – julgar fora do que foi pedido. Recorrer e pedir nulidade. Tribunal pode corrigir.
Ultra petita – julgar mais do que foi pedido.
Extra petita e no ultra petita podem ser sanados pelo julgador ad quem. Corrige.
Há um tipo de pedido que não configura extra petita ou ultra petita: insalubridade com base em outro argumento, podendo mudar o grau de insalubridade (mínimo, médio ou máximo). 
Princípio da ultrapetição 
Ex.: se a pessoa entra com o pedido de férias, os juízes que são adeptos desse princípio concederão as férias + 1/3. Entretanto, os juízes que não são adeptos desse princípio, concederão apenas as férias.
Possibilidade de decisão ultra petita (polêmica)
O processo trabalhista, por exceção e em alguns casos, autoriza expressamente o julgamento ultra petita. Quando o valor acordado na conciliação é maior do que o valor do pedido na petição inicial. Mesmo o valor sendo maior o juiz pode homologar o acordo.
A conciliação, que equivale à sentença irrecorrível (art. 831, paragrafo único, CLT), poderá estender-se a controvérsias não contidas na inicial e na defesa, como nos casos de condições para o rompimento em reclamação que visava outro objeto.
Quase todas as conciliações incluem todo o contrato de trabalho. As empresas não costumam fazer acordo só com relação a algum assunto, preferem fazer com relação a todo o contrato por garantia, para a pessoa não ingressar com processo com relação à outra situação.
Concessão de indenização substitutiva quando, a critério do juiz, não for possível a reintegração.
Multa do art. 467 da CLT. Quando houver verbas rescisória incontroversas, o empregador tem que pagar em audiência, sob pena de multa de 50%.
Condenação ao recolhimento das contribuições previdenciárias. 
A sentença é nula quando (Zangrando)
Faltar-lhe o relatório ou fundamentação (art. 93, IX, CF e art. 458, CPC).
For proferida em processo em que houver cerceio de defesa de qualquer das partes (Art. 5º, LV, CF).
Decidir aquém do pedido (art. 460, CPC).
For proferida por juiz absolutamente incompetente, impedido ou suspeito (art. 485, II, CPC).
Resultas de dolo da parte vencedora ou colusão entre as partes (art. 485, III, CPC).
Resultar de processo em que existiu vício de citação (art. 247, CPC).
Violar literal disposição de lei (art. 485, VI, CPC)
For proferida em processo em que o Ministério Público deveria necessariamente intervir (art. 87, CPC) e não foi intimado para tanto (art. 246, CPC).
For proferida em processo em que exista ilegitimidade ad causam ou ad processum que não tenha sido sanada (Art. 12 e 13, CPC).
For condicional, determinando sua eficiência apenas na ocorrência de evento futuro e incerto (art. 460, parágrafo único, CPC).
Sentença condicional é aquela cuja execução está condicionada a evento futuro. 
For ilíquida, quando o autor da ação fez pedido certo e determinado (Art. 459, parágrafo único, CPC).
For fundada em prova obtida por meio ilícito (art. 5º, LVI, CF).
2º semestre
Recursos
Princípios:
Princípio da proibição da “Reformatio in pejus”: 
O julgamento do recurso está adstrito aos limites do recurso, não podendo piorar a situação do recorrente.
Este princípio não alcança as matérias de ordem pública, que pode ser conhecida a qualquer momento ou de oficio, inclusive (condições da ação, preclusão, prescrição, etc.)
Princípio da Singularidade / Unicidade / Unirrecorribilidade: Para cada tipo de decisão é cabível um único recurso de cada vez.
ED pode ser interposto quando da presença de omissão ou quando visa esclarecer alguma decisão -> cabe em qualquer decisão 
Regra: um recurso de cada vez
Analise do processo e dos recursos:Tentativa de conciliação 
ED
Decide das turmas do TST
AI
ED
ED
ED
Entrega de defesa
RECLAMACAO TRABALHISTARR
Acórdão TRT
RO – recurso ordinário 
Instrução 
Razões finais 
Tentativa de conciliação 
Sentença – na própria audiência 
ED
AI
Acórdão pleno TST
AI
Recurso extraordinário 
Recurso de embargo 
ED
ED
	Acórdão STF
Legenda:
RO – recurso ordinário -> sempre utilizado na 1ª decisão do processo
RODC – Recurso ordinário em dissidio coletivo 
ROMS – Recurso ordinário em mandado de segurança
ROAR - Recurso ordinário em ação rescisória 
AI – Agravo de instrumento
RR – recurso de revista
SDI – seção de recursos individuais 
SDC – seção de recursos coletivos
Ação rescisória -> competência TRT
Mandado de segurança -> ato do juiz 
Peticao inicial dirigida ao TRT
Acórdao ao TRT
RO
Acórdao SDI_2 (TST)
R Extr
Acórdao ao STF
ED
ED
AI
AI
ED
Dissidio coletivo -> competência do TRT
Peticao inicial dirigida ao TRT (sempre escrita) 
Tentativa de conciliacao 
Instrução processual
Razoes finais
Sentenca normativa SDC-TRT
RO (RODC)
ED
RO (RODC)
Recurso de embargo (só se a decisão não for unanime) 
Acordao pleno TST
Recurso extraordinario 
Acordao STF
ED
ED
ED
ED
AI
AI
Recurso ordinário:
Pode ser interposto contra a 1ª decisão proferida no processo do trabalho (direto na vara do trabalho) ou quando é interposto para os tribunais.
Permite questionamento de qq assunto: provas, fatos, questão processual, ou seja, tudo o que ocorreu em 1º grau 
Adequação, tempestividade e preparo
Prazo de 8 dias
Recurso extraordinário:
Permite discussão somente de tese jurídica
Preocupa-se se o tribunal aplicou o direito ou não. Não se preocupa mais com fatos ou provas
Embargos de declaração X Agravos
Os embargos (contra contradição, obscuridade ou omissão) podem caber 6 vezes ou nenhuma e o agravo, 4 vezes ou nenhuma. Eles podem ou não ser necessários 
Recurso de revista:
Não tem natureza ordinária 
Violação a constituição
Violação à lei
Contrariedade a sumula
Divergência entre os tribunais regionais do trabalho diferentes
Tenta unificar os diferentes entendimentos das turmas do TST.
Se a decisão da turma do TST divergir de outra turma, eu entro com o recurso de embargo.
Se a decisão do turma ferir a CF, cabe recurso extraordinário par o STF
Eu também posso entrar com os 2 recursos. A única coisa é que o prazo para o RE é de 8 dias e do R Extr é de 15b dias a partir do mesmo termo inicial.
Quem julga é uma turma do TST.
Acórdão transitou TRI -> ação rescisória no TRT
Ação rescisória nunca será em 1º grau.
Embargo de declaração
Quando houver obscuridade, omissão ou contradição 
Podem caber 6 vezes ou nenhuma
Não ataca o mérito da decisão
Aperfeiçoar a prestação jurisdicional, caso contrario, não cabe nunca
Agravo de instrumento 
Podem caber 4 vezes ou nenhuma
Não ataca o mérito da decisão
Aperfeiçoar a prestação jurisdicional, caso contrario, não cabe nunca
Agravo de instrumento 
Para demonstrar que os pressupostos estavam presentes
Só se discute matéria de processo, ou seja, que o recurso não seguiu o tramite legal, etc
Se conhecido e provido (teve sucesso), o recurso que foi trancado vai subir
Quando o despacho que negou seguimento ao recurso se basear em pressupostos errados, cave AI
Ex.: posso recorrer da sentença nos 8 primeiros dias. Em virtude de um feriado, propus o recurso no 9º dia. O cartorário esqueceu do feriado e negou provimento ao recurso. Neste caso, ele foi trancado indevidamente, entao cabe AI.
O AI faz com que o recurso indevidamente trancado suba para a instancia hierarquicamente superior.
Acordão – 2º grau de jurisdição 
Observações:
A SDI-1 julga o recurso de embargo ou AI em recursos de embargos
A SDI-2 julga ROMS, ROAN, ação rescisória e MS de competência originaria do TRT e do TST
Recursos (cont.)
É um dos remédios constitucionais, mas não é o único. 
Temos outros remédios processuais:
Ações autônomas de impugnação: outro processo atacando um processo. Ex.: ação rescisória, para desconstituir uma decisão transitada em julgado, MS, ação anulatória. Obs.: a competência para cobrar honorários é da justiça comum.
Medidas saneadoras: 
Correição parcial que é um procedimento administrativo para se mostrar para a corregedoria do tribunal os erros de um juiz (apresenta-se para o juiz que errou e vai para as mãos do corregedor se o juiz não acatar). A correição não tem a finalidade de negar uma decisão, mas ela acaba tendo efeitos no processo, 
Pedido de reconsideração.
Providências corretivas – arts 833 
Providencias ordenadoras do procedimento 
Finalidade do recurso: reformar, invalidar, esclarecer ou integrar a decisão impugnada ou parte dele.
Recurso:
Invalidar uma decisão 
Reformar uma decisão
ED: podem ser interpostos mais de uma vez
Esclarecer a decisão ou 
Integrar a decisão 
OBS.: na hora de formular o recurso, deve-se tomar cuidado para não usar o recurso errado, pois se for para invalidar, se usa um e se for para esclarecer, se usa outro.
Invalidar é anular o processo para que ele comece novamente sem equivoco. 
Reformar é mudar o entendimento.
Recurso de natureza ordinária = usual, ou seja, discutir a sua insatisfação em duplo grau de jurisdição. Pede-se a 2ª opinião em caráter de natureza ordinária (reavaliar os fatos, as provas, o direito, o procedimento adequado). Podem ser: apelação, recurso ordinário, agravo de petição. Devolutividade ampla, ou seja, qq matéria pode ser rediscutida: fato, prova, direito, etc...
Recurso de natureza extraordinária = algo não usual, que sucedem aos de natureza ordinária, para tentar buscar a melhor aplicação da legislação e a uniformidade das decisões judiciais. Não confundir com o recurso extraordinário. Devolutividade restrita, ou seja, não se discute fatos ou provas, mas apenas assuntos de direito, discute-se o efeito disso. Recurso de revista, recurso de embargos (tenta harmonizar entendimentos diferentes, escalando para a SDI), recurso extraordinário (da SDI para o STF).
Juízo de admissibilidade: analise dos aspectos formais
Todo recurso passa por esta avaliação
Na 1ª instancia é feito uma única vez
No recurso, o juízo de admissibilidade é feito 2 vez: juízo “a quo” e pelo “ad quem”
A juizo a quo analisa: pressupostos recursais objetivos e subjetivos: legitimidade, interesse recursal, tempestividade, preparo e adequação. Esta analise é de segmento. 
Negar seguimento significa que faltou um desses elementos. Se faltar, um deve-se usar AI, para forçar a subida.
O juiz dá seguimento
O juizo ad quem
Conhece o recurso: qdo isso ocorre, a 2ª decisão substitui a decisão anterior (efeito substitutivo do recurso: foi dado seguimento à decisão e ela foi conhecida)
Provido: qdo há mudança da decisão 
Não provido: a decisão inicial continuou como estava 
Não conhece o recurso 
Juízo de mérito: análise
Preliminares: questões processuais que se acolhidas, impede a análise dos fatos, fazendo coisa julgada formal.
Prejudiciais de mérito: não impede, mais prejudica a análise do mérito (prescrição e decadência, por exemplo). Extinção do processo segundo o 269, CPC. Faz coisa julgada material.
Mérito: são os fatos, extinguindo o processo conforme o 269. O juiz vai deferir ou indeferir e julgará a ação procedente ou improcedente. 
No recurso, a lógica não é seguida à risca, pois o mérito do recurso é o conteúdo da decisão.
Mérito do recurso
Conteúdo da decisão/sentença. O que era preliminar no processo, passa a ser mérito atacado na decisão.
Para reformar ou manter a decisão.
Preliminar do recurso
É o que impede o conhecimento do mérito. 
Há um tipo de questão processual que impede o conhecimento do mérito.
Qq situação capaz de levar à nulidade da sentença é preliminar. 
Decisão interlocutória é preliminar.
2 aulas da Su
Pressupostos Recursais
Pressupostos recursais extrínsecos:
- Tempestividade 8 dias – regra geral
 5 dias – embargos de declaração15 dias – recurso extraordinário
Quase todos os recursos tem prazo de 8 dias, com essas duas exceções previstas e há a possibilidade de uma terceira exceção com relação ao agravo regimental.
O agravo regimental tem prazo definido nos regimes internos, a maioria mantém os 8 dias, mas pode haver exceção.
- Adequação
O importante no recurso é a adequação quanto ao recurso cabível. Há a possibilidade
- Preparo Depósito recursal Valor da condenação (regra geral)
	 		 Teto indicado na tabela do TST
 Custas 2% valor da causa
 2% valor da condenação
 Isento – justiça gratuita
Preparo é o pagamento para interpor o recurso. Natureza de taxa para o uso de um serviço público.
No direito do trabalho há dois tipos de preparo.
O valor do depósito do preparo tem referencia com o valor arbitrado pelo juiz na condenação. Valor este que normalmente não tem equivalência precisa com o valor que a liquidação determinará.
Para a empresa recorrer deve fazer o depósito recursal, além das custas.
Esse depósito, normalmente é feito com referência ao valor da condenação. Porém, há situações que o valor é muito alto e algumas empresas não conseguem levantar valores elevados no prazo de 8 dias. Por isso que há outra possibilidade que é uma tabela no TST para não dificultar o acesso ao segundo grau de jurisdição.
Na hipótese de interpor mais de um recurso, pode a cada recurso recolher o valor do teto que está na tabela até atingir o valor da condenação (o que foi depositado será descontado no depósito seguinte).
No final do processo, se a empresa conseguir reverter a decisão levanta o valor. Caso não consiga, esse valor é o início do pagamento da condenação.
Pressupostos recursais intrínsecos 
- Legitimidade
Partes, terceiro interessado (interesse jurídico), MP (atuando como parte ou como fiscal da lei).
- Interesse recursal
Regra geral: a lógica é quem sucumbiu.
Quando há sucumbência recíproca (muito comum no direito do trabalho), há interesse em recorrer em ambos.
- Hipótese de cabimento de recurso com natureza extraordinário
Recurso de natureza extraordinário, não apenas o recurso chamado recurso extraordinário.
Aplicação de
Violação de lei: transcrever a lei e mostrar o que o tribunal decidiu de tal forma, contrariando frontalmente a lei.
Recurso adesivo
- Natureza
Não é especificamente uma modalidade de recurso, mas uma forma de interpor diversas modalidades de recursos. Pode haver todos os recursos de modo adesivo.
Beneficiar a parte que não quer recorrer, mas se a outra parte recorrer também desejará recorrer.
A parte preferia não recorrer e resolver logo a questão, mas se a outra parte recorrer também recorrerá. 
Se houver recurso adesivo o processo ficará mais tempo preso no primeiro grau.
Quando há recurso adesivo, o juiz notificará a outra parte que poderá interpor recurso adesivo. Após isso, tem que dar novo prazo para a outra parte apresentar contrarrazões com relação ao recurso adesivo.
- Prazo: o mesmo das contrarrazões (o prazo de contrarrazões é o mesmo do recurso).
- Prejudicado pela desistência do recurso principal
O recurso adesivo depende do recurso principal. Caso haja a desistência do recurso principal, o recurso adesivo será prejudicado.
Em muitos casos quando há interposição do recurso adesivo e há a possibilidade de aumentar a condenação, a parte que interpôs o recurso principal prefere desistir do recurso.
Contrarrazões ou contraminuta 
Recurso Contrarrazões
Contrarrazões é a manifestação da parte que saiu vitoriosa no processo que tem recurso.
Tem que demonstrar que a decisão está correta porque não quer que seja alterada.
A defesa é um ônus, arcará com as consequências. Isso não acontece com as contrarrazões.
Será prejudicado no fato de ter perdido a chance de se pronunciar com relação à concordância da sentença. Porém, não terá consequência direta se não for feita.
Não tem a consequência da revelia, não tem consequência imediata no processo.
Agravo Contraminuta
Se o recurso chamar agravo, a manifestação da outra parte será contraminuta.
Pedido Pode prejudicar o recurso já interposto se for formulado de forma equivocada.
As contrarrazões sempre terminam com pedido. 
Totalmente: quando a decisão for totalmente favorável pode pedir que a decisão seja mantida.
Parcialmente: não pode pedir a manutenção da decisão caso tenha interposto recurso porque será compreendido que desistiu do recurso. Nesse caso, pedir que seja reformada em conformidade com o recurso já interposto.
Recurso ordinário
- Conceito
É o recurso interposto da primeira decisão proferida nas reclamações trabalhistas e nos processos de competência originária dos tribunais.
Esse recurso será interposto no juízo a quo, ou seja, qual proferiu a sentença.
Hipóteses de recurso ordinário no direito do trabalho:
Recurso ordinário de ação comum Começaram em primeira instância.
Recurso ordinário de ação civil pública.
Recurso ordinário de ação _____
Recurso ordinário de mandado de segurança Começaram em segundo grau de jurisdição.
Recurso ordinário de dissidio coletivo
Recurso ordinário de ação cautelar
- Prazo: 8 dias.
- Características:
Duplo grau de jurisdição.
Devolutividade ampla - Revisão de fatos e provas
			 - Questões processuais
			 - Aplicação da lei
- Efeito:
Regra geral: apenas devolutivo.
Pode dar início à execução. Execução provisória com recurso pendente de julgamento.
Satisfação do crédito antes da resposta do recurso.
Adianta a fase de execução.
Exceção: pode ter efeito suspensivo conferido por meio de ação cautelar.
- Equivalência
Apelação = mérito do recurso ordinário.
Agravo retido = preliminar do recurso ordinário.
No processo civil as decisões interlocutórias são recorridas por agravo. Enquanto no processo de trabalho não tem recurso específico de decisão interlocutória, só será recorrida se fizer protesto no decorrer do processo e alegar na preliminar do recurso ordinário.
Recurso ordinário se equivale a dois institutos do processo civil: apelação e agravo. Por vezes faz a função dos dois (apelação = mérito e agravo = decisão interlocutória).
- Fundamento legal
Art. 895, CLT.
Recurso de Revista
- Conceito: é recurso de natureza extraordinário responsável pela pacificação de divergências entre os Tribunais Regionais e pela busca pela melhor interpretação dos textos legais.
- Cabimento: 
Houver sucumbência.
Verificar se tratam de uma das hipóteses do art. 896 da CLT.
Não basta a sucumbência. 
- Efeito:
Em regra, apenas devolutivo.
Pode, excepcionalmente, ter efeito suspensivo conferido por ações cautelar.
- Hipóteses de cabimento:
Rito ordinário
Violação de lei.
Violação direta e literal à Constituição.
Contrariedade à Súmula.
Divergência entre TRT’s ou entre TRT e SDI do TST acerca da aplicação da lei federal, estadual, ACT, CCT ou regulamento de empresa.
A divergência deve ser entre tribunais. Divergência entre turmas de um mesmo tribunal não cabe recurso de revista. 
Quando é rito ordinário? Valor da causa maior de 40 salários mínimos.
Rito Sumaríssimo
Contrariedade à Súmula.
Violação direta e literal à Constituição.
Quando é rito sumaríssimo? Valor da causa menor de 40 salários mínimos.
Execução
Violação direta e literal à Constituição.
Agravos
Art. 897, CLT.
Manifestação da parte contrária – contraminuta.
Quando o recurso chamar “recurso de (...)” (recurso de revista, recurso ordinário, etc.) será chamada de contrarrazões. Quando o recurso chamar agravo será contraminuta. Isso por convenção.
Agravo de instrumento não contra decisão de mérito e visa destrancar o recurso.
Prazo: 8 dias.
O prazo inicia com a publicação da sentença ou ciência da sentença.
Hipótese:
- Petição: art. 897A.
- Instrumento: art. 897B.
- Regimental: previsto nos regimentos internos (o prazo será decidido no regimento,mas normalmente preferem seguir o prazo normal). A intenção é provocar a manifestação dos outros integrantes do colegiado quando a decisão for monocrática. 
Agravo de instrumento
Nomenclatura Necessidade de formação de instrumento Cópias
 					 Autenticação
 Mudanças a partir do processo eletrônico
Impugnar decisões interlocutórias em que o processo continuará tramitando em primeiro grau. Não pode esperar o processo terminar e depois recorrer. (Civil)
O processo continua no primeiro grau e deve fazer um instrumento para o tribunal poder analisar o recurso da decisão interlocutória.
Qualquer recurso em processo trabalhista só tem efeito devolutivo, não tem suspensivo.
Decisão interlocutória que não conheceu recurso, só cabe para recurso trancado (Trabalho).
Documentos necessários: documentos obrigatórios, documentação das partes e decisão.
______
Preparo
- Custas: não tem.
- Depósito recursal: 50 % do valor do depósito principal.
Decisão atacada
Despacho que negou seguimento ao recurso principal. Não deve se insurgir contra a decisão atacada pelo recurso principal.
Despacho que diz o motivo que o recurso principal não foi aceito. O agravo de instrumento é o conhecimento do recurso principal.
Pedido
Conhecimento do recurso principal.
Não se deve pedir o seguimento, pois este já ocorreu.
Não se deve pedir provimento do recurso principal.
Pedir o provimento do agravo.
 
Contraminuta
Será elaborada juntamente com as contrarrazões ou contraminuta da principal.
A contraminuta do agravo deverá ser apresentada conjuntamente com contrarrazões (se for recurso chamado “recurso (...)”) ou contraminuta (ser recurso chamado “agravo”) do recurso principal.
Agravo de petição
Função: impugnar as decisões proferidas na fase de execução.
Na área civil não acontece mais isso. O recurso da decisão na fase de conhecimento e fase de execução é chamado do mesmo modo.
Na área trabalhista tem nome diferente na fase de conhecimento e na fase de execução.
Na área trabalhista não é possível haver recurso à decisão interlocutória.
Cabível:
Embargos à execução: cria nova ação dentro de uma já existente.
Embargos de terceiros: 
Embargos à arrematação:
Arrematação é o leilão.
O oficial de justiça que irá penhorar o bem avalia o valor do mesmo. 
Embargos à adjudicação:
Pagar o preço da avaliação do oficial de justiça.
Impugnação a sentença ou liquidação: 
Não cabível:
Decisão que homologa cálculos.
Essa decisão é uma decisão interlocutória que não pode ser recorrida na área trabalhista.
Preparo
- Custas: R$ 44,26
- Depósito recursal: não é necessário porque o juízo já está garantido.
No processo de conhecimento quem paga as custas é quem deu causa indevida ao processo. No processo de execução quem paga as custas é o executado. Pagamento feito no final da execução.
Paga por cada ato. Na fase de conhecimento cada ato tem um preço e quem paga todos é o executado.
Na fase de conhecimento pode ingressar com recursos pagando parte da condenação, até chegar ao valor total (explicado há algumas aulas).
Na fase de execução ao ingressar com um recurso já deve fazer depósito recursal do valor total da condenação.
Delimitação da matéria e dos valores
Requisito particular desse recurso.
Qual a matéria e valor que continua sendo impugnando.
Quando não for impugnado no agravo de petição será liberado para o credor.
Execução Trabalhista
O processo de conhecimento serve para verificar quem deve, se deve e quanto deve. Quando termina já sabe se é devido e o que é devido.
Depois disso, identificar quanto é devido. Pode haver algumas possibilidades após essa identificação (pagar espontaneamente, executar).
Processo de execução:
Cálculos 
Cálculos do reclamante (exequente) 
Cálculos da reclamada (executada) + impugnação dos cálculos do reclamante 
Cálculos do perito
Homologação de algum dos cálculos
- Impugnação à sentença de liquidação (exequente)
 ou
- Embargos à execução (executada) 
Sentença
Agravo de petição
Acórdão TRT
Recurso de revista
- Pagamento espontâneo
- Penhora
Embargos à penhora
Sentença Adjudicação Embargos à adjudicação AP
 	 Remição
 Arrematação Embargos à arrematação AP
Primeiro deve impugnar o cálculo do exequente para depois apresentar seus cálculos. Não pode apresentar direto sem impugnar.
Antes o juiz mandava para o contador e depois executava. Como não tem funcionário suficiente isso foi alterado.
Atualmente o juiz intima o exequente a apresentar o cálculo (em geral prazo de 10 dias).
Após a apresentação desse cálculo, a executada pode impugnar o cálculo do exequente e apresentar novo cálculo. 
O juiz analisa os dois cálculos e homologa um deles. O juiz também pode nomear um perito para fazer o cálculo, o qual pode ser diferente dos dois (exequente e executada) e o juiz não precisa homologar o cálculo do perito (não vincula).
Tecnicamente o juiz pode declarar um valor diferente dos cálculos desde que seja fundamentado.
Após a homologação do cálculo tem prazo de 5 dias para:
- impugnação à sentença de liquidação (só o exequente).
- embargos à execução (só a executada).
Para poder embargar tem que dar a garantia do pagamento (valor homologado deve estar garantido). Garantir em juízo. Só ingressa com embargo após garantir o pagamento.
O prazo começa a correr após a garantia em juízo.
No caso de penhora, no momento que junta nos autos do processo a notificação feita pelo oficial de justiça começa a contar o prazo de 5 dias.
Após a impugnação ou embargo terá uma sentença que cabe agravo de petição.
Quando foi necessária a penhora, um avalista analisará o bem para dar o valor do bem. Pode haver um embargo à penhora se discordar do valor estipulado. 
Sentença que cabe: adjudicação, remição ou arrematação.
 Adjudicação é pagar o valor que obteve na avaliação.
(FOTO CADERNO SARAH)
Remição é um terceiro interessado paga o valor do débito para o bem não ser leiloado.
Não havendo adjudicação nem remição terá o leilão (arrematação).
Lance mínimo do leilão é 40% do valor da avaliação. Caso não obedeça ao valor mínimo pode haver embargos à arrematação.
Recurso de embargos
- Até 2007 
Era julgado pela SDI como 4º instância e o REXT era julgado pelo STF com 5º instância.
- Após 2007
É interponível da mesma decisão que comporta recurso extraordinário (os dois podem ser julgados como 4º instância conforme o caso).
Julgada pela SDI do TST.
- Hipóteses 
Hoje só são duas hipóteses:
Divergências entre turmas do TST ou entre turma e SDI. Embargos de divergência.
Decisão não unânime em dissidio coletivo de competência do TST.
Antes havia a hipótese: violação da lei e à constituição.
Prova semestral: 4 questões - recursos (1 questão), execução (1 questão ou duas) e aula de hoje (inquérito judicial e dissidio) (1 questão)
Inquérito Judicial para apuração de falta grave
Espécie em extinção.
Estabilidade decenal, quem tinha mais de 10 anos tinha estabilidade e não poderia ser demitido sem apuração de falta grave. Após 88, isso não existe mais.
FGTS foi criado por uma lei, a CF apenas ampliou.
Ainda tem em hipóteses residuais. No caso de dirigente sindical, membro do conselho curador do FGTS. Os protegidos pela estabilidade decenal, os que ainda estão vivos e não aposentados.
Dirigentes de cooperativa foram equiparados aos dirigentes sindicais para essa finalidade.
- Natureza: ação constitutiva negativa (se for julgada procedente) – ação declaratória (se for julgada improcedente).
- Objetivo: desconstituir relação de emprego protegida.
Nem todas as relações protegidas necessitam de inquérito judicial. Ex.: vítima de acidente de trabalho, não precisa fazer inquérito judicial de falta grave.
Quem ingressa com ação de reintegração é o empregado (gestanteou vítima de acidente de trabalho).
Quem ingressa com a ação é o empregador.
Como não tem inquérito judicial proposto pelo empregado, o requerente é sempre o empregador. Diferente da terminologia de reclamante que pode ser ambos (tanto empregado quanto empregador podem propor ação trabalhista).
- Prazo para ajuizamento: 
Não tem prazo definido (se o empregador não suspender o empregado) – a demora pode levar o juiz a entender que houve perdão tácito.
Se o empregado não for suspenso, não tem prazo, mas deve agir com bom-senso. Demorando demais pode configurar perdão tácito.
Não tem prazo específico para configurar o perdão tácito, dependerá de cada caso.
30 dias a contar da suspensão do empregado.
Suspende quando: tem que fazer alguma investigação e o empregado pode atrapalhar ou por erro foi tão grave que fica insustentável sua manutenção na empresa.
- Testemunhas: máximo de 6 por parte.
- Pedido: desconstituição da relação de emprego.
- Hipóteses em que o inquérito é imprescindível:
Só nesses casos é imprescindível o inquérito judicial
Dirigente sindical.
Membro do Conselho curador do FGTS.
Protegidos por estabilidade decenal (se ainda existirem).
- Hipóteses em que o inquérito não é necessário:
Nesses casos não é necessário. Logo, será extinto sem análise do mérito porque não tem legitimidade para propor. Não cumpre o binômio de necessidade e utilidade.
Vítima de acidente de trabalho.
Membro da CIPA.
Gestante.
- Hipóteses em que o inquérito não deve ser utilizado:
O empregado é que deve propor a ação pedindo reintegração.
Dissidio coletivo
Todo o dissidio coletivo é de competência originária de tribunal - TRT ou TST
Sempre envolve um sindicato, sempre será ação coletiva.
Quem ingressa com o dissidio coletivo: na parte do empregado sempre terá que ser um sindicato. Da parte do empregador depende: se for acordo coletivo é a empresa que ingressa, se for convenção é o sindicato dos trabalhadores (junção das empresas).
Surgiu como substituto à greve porque não tinha direito a greve.
- Modalidades:
De natureza econômica.
De natureza jurídica.
Greve.
Nossa legislação prevê o dissidio coletivo de greve que visa a análise de greve abusiva.
Se for atividade essencial além do empregador, o MP tem legitimidade de ingressar com dissidio coletivo de greve.
- Natureza:
Constitutiva
Declaratória
Declaratória e condenatória
A de natureza econômica tem objetivo de criar condições de trabalho, se for procedente sempre será constitutiva.
A de modalidade jurídica que dizer qual é melhor interpretação – natureza declaratória.
Greve: quando diz que a greve é abusiva será declaratória e condenatória e quando diz que a greve não é abusiva será apenas declaratória.
- Nome das partes:
Suscitante (propõe o dissidio)
Suscitado (em face de quem se propõe o dissídio)
- Exigência de comum acordo: 
Dissidio de natureza econômico
Polêmica
- Forma: fundamentação com cláusulas.
A diferença do dissidio coletivo é a fundamentação. Sempre é parecido com contrato, na formula de cláusulas.
Coloca a cláusula e a explicação do motivo que ela tem que ser assim.
Na contestação também deve ser assim, colocar cláusula por cláusula e a explicação do motivo que não deve ser aceita.
Ações cautelares no processo de trabalho
Audiência de disposição expressa na CLT, aplicação subsidiária do CPC.
Não tem previsão técnica definida de ações cautelares na CLT, usa-se subsidiariamente o CPC.
Esvaziamento da ação cautelar em 1994 que criou a concessão da antecipação de tutela.
Isto é, a ação cautelar tem cabimento residual.
Ação cautelar ≠ Antecipação de tutela:
Ação cautelar: uma ação autônoma. Processo próprio.
Antecipação de tutela: requerimento feito dentro do processo. Ideia de inverter o ônus e o prejuízo da demora do processo.
Antecipação de tutela precisa provar verossimilhança da ação ou provar abuso de defesa, risco real da demora.
Processo cautelar criar meio num outro processo para alcançar algo.
Cautelar mais úteis no processo do trabalho
- Busca e apreensão 
Ex.: documento que só o empregado tem, cautelar de busca e apreensão do documento.
- Protesto para interrupção da prescrição
Exemplo: uma pessoa estava com o limite do prazo para ingressar com a ação, mas não tinha todos os documentos porque precisava solicitar em alguns órgãos. Ingressa com cautelar para poder interromper a prescrição.
Só analisará o prazo prescricional. O único objetivo é interromper a prescrição.
- Produção antecipada de provas
Exemplo: tem uma testemunha que é fundamental para o processo que está para se mudar do país. Pode propor ação cautelar para ouvir a testemunha. Depois junta a cautelar no processo principal.
Tem que provar que a prova tem que ser produzida antecipadamente.
Processo que só fara a produção de provas antecipada. Ex.: só fazer a oitiva da testemunha, fazer a ata da audiência e deixar a disposição para o processo principal.
Prescrição total: aquela em que a lesão surge de uma alteração do contrato que repercute nos meses, mas não é uma lesão que ocorre todos os meses. Ex.: tinha um adicional de posto e perdeu, trata-se de uma única lesão que terá repercussão em todos os meses.
Prescrição parcial: a cada mês tem uma lesão. Ex.: a pessoa recebe comissão todos os meses e teve lesões em todas elas, são lesões (descumprimentos legais) mensais. O prazo de prescrição nesse caso é um para cada uma delas, cada lesão gera um prazo com a data que ela ocorreu.
Se perder o emprego o prazo é de 2 anos para ingressar com a ação, pedindo os últimos 5 anos.
Se continuar no emprego, o prazo para ingressar com a ação é de 5 anos.
Poder geral de cautela / Cautelares inominadas
Cautelar inominada para dar efeito suspensivo a recurso.
Ingressa com recurso e depois interpõe a cautelar para pedir o efeito suspensivo para o recurso. Instruindo, dentre outros, com as cópia do recurso.
Ex.: reintegração de cargo. Foi decidido pela reintegração, mas tem recurso a essa sentença. Poderá ingressar com cautelar para pedir o efeito suspensivo, não ter a reintegração até o julgamento do recurso.

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