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Ca´lculo I - Derivadas Prof. Dr. Josinaldo Menezes EC&T - UFRN 15 de abril de 2013 Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 1 / 113 Limites Limites Laterais Limites Laterais Uma func¸a˜o f(x) tera´ um limite quando x se aproximar de c se e somente se tiver um limite lateral a` direita e um limite lateral a` esquerda, e os dois limites laterais forem iguais: lim x→c f(x) = L se e somente se lim x→c− f(x) = lim x→c+ f(x) = L Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 2 / 113 Limites Limites Laterais Exemplo: a func¸a˜o f(x) = √ 4− x2, cujo dom´ınio e´ [−2, 2], na˜o tem limites bilaterais em x = ±2, pois na˜o tem limite pela esquerda em x = −2, apenas pela direita lim x→−2+ √ 4− x2 = 0 na˜o tem limite pela direita em x = 2, apenas pela esquerda lim x→2− √ 4− x2 = 0 Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 3 / 113 Limites Alguns Limites Alguns Limites lim x→a(x 3 + 7x− 10) lim x→a x4 + x2 − 1 x2 + 5 lim x→−1 x3 + 4x2 − 3 x2 − 5 lim x→−2 √ 4x2 − 3 Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 4 / 113 Limites Limites e Indeterminac¸o˜es Limites e Indeterminac¸o˜es lim x→x0 f(x)→ 0 0 =? lim x→x0 f(x)→ ±∞±∞ =? lim x→x0 f(x)→ 0.(±∞) =? lim x→x0 f(x)→ 00 =? lim x→x0 f(x)→ 1±∞ =? lim x→x0 f(x)→ (±∞)0 =? lim x→x0 f(x)→ (+∞−∞) =? Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 5 / 113 Limites Na˜o sa˜o indeterminac¸o˜es Na˜o sa˜o indeterminac¸o˜es lim x→x0 f(x)→ N o 6= 0 0 = ±∞ lim x→x0 f(x)→ 0 No 6= 0 = 0 lim x→x0 f(x)→ 0±∞ = 0 lim x→x0 f(x)→ ±∞ 0 = ±∞ lim x→x0 f(x)→ ±∞ No 6= 0 = ±∞ lim x→x0 f(x)→ N o 6= 0 ±∞ = 0 lim x→x0 f(x)→ (−1 < No < 1)+∞ = 0 lim x→x0 f(x)→ (No > 1)+∞ = +∞ Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 6 / 113 Limites Exemplos de Limites Exemplos de Limites a) limx→1 x 2+2x−1 x2−1 b) limx→0 √ x2+100−10 x2 c) limx→+∞ (x+1)3 x+1 d) limx→−∞ x 2−6 x+8 3 x+1 e) limx→−2− xx+2 f) limx→+∞ ( √ x2 − 5x+ 6− x) g) limx→+∞ x( √ x2 + 1− x) Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 7 / 113 Limites Teorema do Confronto Teorema do Confronto Suponha que g(x) ≤ f(x) ≤ h(x) para qualquer x em um intervalo aberto contendo x0, e que lim x→x0 g(x) = lim x→x0 h(x) = L. Enta˜o temos: lim x→x0 f(x) = L. Exemplo: se para qualquer x 6= 0 temos 1− x4 ≤ ux ≤ 1 + x 2 2 , enta˜o lim x→0 u(x) = 1. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 8 / 113 Limites Primeiro Limite Fundamental Primeiro Limite Fundamental A maior parte dos limites envolvendo func¸o˜es trigonome´tricas sa˜o resolvidos utilizando o primeiro limite fundamental: lim x→0 sinx x = 1. Exemplos: lim x→0 sin √ 2x√ 2x lim x→0 sin kx kx lim x→0 sin 3x 4x lim x→0 sinx sin 2x Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 9 / 113 Limites Segundo Limite Fundamental Segundo Limite Fundamental O nu´mero irracional que e´ a base do logaritmo natural, foi obtido originalmente por Leonard Euler em termos do limite: lim x→0 ( 1 + 1 x ) = e. Exemplos: lim x→+∞ ( 1 + 2 x )x lim x→+∞ ( 1 + 1 x )x+2 lim x→+∞ ( x+ 2 x+ 1 )x Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 10 / 113 Limites Exemplos de Limites Exemplos de Limites Limites envolvendo sen θθ : a) limh→0 ( cosh−1 h ) = lim h→0 ( −2 sen 2(h/2) h ) = − lim h→0 ( sen θ θ ) sen θ = −1(0) = 0 b) limx→0 sen 2x5x = lim x→0 2 5 sen 2x 2x = 2 5 (1) = 2 5 Limites finitos quando x→ ±∞. a) limx→∞ ( 5 + 1x ) = lim x→∞ 5 + limx→∞ 1 x = 5 + 0 = 5 Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 11 / 113 Limites Exemplos de Limites Limites no infinito de func¸o˜es racionais a) limx→∞ ( 5x2+8x−3 3x2+2 ) = lim h→∞ ( 5 + 8x − 3x2 3 + 2x ) = 5 + 0 + 0 3 + 0 = 5 3 Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 12 / 113 Limites Exemplos de Limites Limites no infinito de func¸o˜es racionais b) limx→∞ ( 11x+2 2x3−1 ) = lim h→∞ ( 11 x2 + 2 x3 2− 1x3 ) = 0 + 0 2− 0 = 0 Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 13 / 113 Limites Exemplos de Limites Limites no infinito de func¸o˜es racionais c) limx→∞ sen 1x = lim t→0+ sen t = 0, t = 1 x Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 14 / 113 Limites Exemplos de Limites Limites no infinito de func¸o˜es racionais d) limx→0− e 1 x = lim t→−∞ e t = 0, t = 1 x Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 15 / 113 Limites Exemplos de Limites Limites infinitos a) limx→2 (x−2)2 x2−4 = lim x→2 (x− 2)(x− 2) (x− 2)(x+ 2) = limx→2 x− 2 x+ 2 = 0 4 = 0 b) limx→2 x−2x2−4 = lim x→2 x− 2 (x− 2)(x+ 2) = limx→2 1 x+ 2 = 1 4 c) limx→2+ x−3x2−4 = lim x→2+ x− 3 (x− 2)(x+ 2) = −∞ d) limx→2− x−3x2−4 = lim x→2− x− 3 (x− 2)(x+ 2) =∞ Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 16 / 113 Continuidade Ilustrando a continuidade de uma func¸a˜o Ilustrando a continuidade de uma func¸a˜o Consideremos a func¸a˜o descrita na fugura abaixo. f e´ cont´ınua em todos os pontos do dom´ınio [0, 4], exceto em x = 1, x = 2 e x = 4. f e´ cont´ınua em x = 0, onde limx→0+ f(x) = f(0). f e´ cont´ınua em x = 3, onde limx→3 f(x) = f(3). Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 17 / 113 Continuidade Ilustrando a continuidade de uma func¸a˜o para 0 < c < 4, c 6= 1, 2, temos que limx→c f(x) = f(c). f e´ descont´ınua em x = 1, onde na˜o existe limx→1 f(x). f e´ descont´ınua em x = 2, onde limx→2 f(x) = 1, mas f(2) 6= 1. f e´ descont´ınua em x = 4, onde limx→4− f(x) = 1, mas f(4) 6= 1. c < 0 e c > 4 na˜o esta˜o no dom´ınio de f . Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 18 / 113 Continuidade Continuidade de pontos interiores e extremos Continuidade de pontos interiores e extremos Uma func¸a˜o y = f(x) e´ cont´ınua em um ponto interior c de seu dom´ınio quando lim x→c f(x) = f(c). Uma func¸a˜o y = f(x) e´ cont´ınua na extremidade esquerda a ou e´ cont´ınua na extremidade direita b de seu dom´ınio quando lim x→a+ f(x) = f(a) ou lim x→b− f(x) = f(b) respectivamente. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 19 / 113 Continuidade Continuidade de pontos interiores e extremos Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 20 / 113 Continuidade Continuidade de pontos interiores e extremos Temos enta˜o que, Se f na˜o e´ cont´ınua em c, ela e´ descont´ınua em c, que e´ chamado ponto de descontinuidade. f e´ cont´ınua a` direita em c se lim x→c+ f(x) = f(c). f e´ cont´ınua a` esquerda em c se lim x→c− f(x) = f(c) f e´ cont´ınua em c interior se e somente se for cont´ınua a` direita e a` esquerda de c. f e´ cont´ınua em uma extremidade esquerda a de seu dom´ınio se for cont´ınua a` direita de a e vice-versa.Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 21 / 113 Continuidade Exerc´ıcios Exerc´ıcios 1 Estude a continuidade da func¸a˜o f(x) = √ 4− x2 com dom´ınio [−2, 2]. 2 Em que pontos a func¸a˜o salto unita´rio U(x), dada na figura abaixo, e´ cont´ınua? Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 22 / 113 Continuidade Teste de Continuidade Teste de Continuidade Uma func¸a˜o f(x) sera´ cont´ınua em x = c se e somente se ela obedecer a`s treˆs condic¸o˜es: 1 f(c) existe → c esta´ no dom´ınio de f . 2 limx→c f(x) existe → f tem um limite quando x→ c. 3 limx→c f(x) = f(c) → o limite e´ igual ao valor da func¸a˜o. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 23 / 113 Continuidade Teste de Continuidade Exemplo: a func¸a˜o maior inteiro contido y = int x Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 24 / 113 Continuidade Teste de Continuidade e´ descont´ınua em todo inteiro porque na˜o existe limite em qualquer inteiro n: lim x→n− int x = n− 1 6= lim x→n+ int x = n quando int x = n existe apenas continuidade a` direita f e´ cont´ınua em cada nu´mero c na˜o inteiro, pois lim x→c int x = n− 1 = int c Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 25 / 113 Continuidade Func¸o˜es Cont´ınuas Func¸o˜es Cont´ınuas Uma func¸a˜o e´ cont´ınua em um intervalo se e somente se for cont´ınua em cada ponto do intervalo. Uma func¸a˜o e´ cont´ınua se for cont´ınua em cada ponto de seu dom´ınio. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 26 / 113 Continuidade Propriedades das Func¸o˜es Cont´ınuas Propriedades das Func¸o˜es Cont´ınuas Se as func¸o˜es f(x) e g(x) sa˜o cont´ınuas em x = c, enta˜o as seguintes combinac¸o˜es sa˜o cont´ınuas: 1 Soma: f + g 2 Diferenc¸a: f − g. 3 Produto: fg. 4 Multiplicac¸a˜o por constante: kf , para qualquer k real. 5 Quocientes: fg , para g(c) 6= 0. 6 Potenciac¸o˜es: f r s , r e s inteiros. 7 Func¸a˜o composta: se f e´ cont´ınua em c e g e´ cont´ınua em f(c), enta˜o a composta g ◦ f e´ cont´ınua em c. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 27 / 113 Continuidade Exerc´ıcios Exerc´ıcios Estude a continuidade das seguintes func¸o˜es: 1 f(x) = 1x 2 f(x) = |x| 3 f(x) = √ x2 − 2x− 5 4 f(x) = x 2 3 1+x4 5 f(x) = ∣∣ x−2 x2−2 ∣∣ 6 f(x) = ∣∣x sen x x2+2 ∣∣ Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 28 / 113 Continuidade Exerc´ıcios Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 29 / 113 Continuidade Teorema do Valor Intermedia´rio para Func¸o˜es Cont´ınuas Teorema do Valor Intermedia´rio para Func¸o˜es Cont´ınuas Uma func¸a˜o y = f(x) que e´ cont´ınua em um intervalo fechado [a, b] assume cada valor entre f(a) e f(b). Em outras palavras, se y0 for qualquer valor entre f(a) e f(b), enta˜o y0 = f(c) para algum valor c em [a, b]. Qualquer reta horizontal y = y0 cruzando o eixo y entre os valores f(a) e f(b) cruzara´ a curva y = f(x) pelo menos uma vez no intervalo [a, b]. Se f for descont´ınua em um ponto de [a, b], o teorema pode falhar. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 30 / 113 Derivadas Retas Tangentes Retas Tangentes Passos para encontrar a reta tangente a uma curva: 1 Calculamos o coeficiente angular da secante PQ. 2 Encontramos o limite do coeficiente angular da curva quando Q se aproxima de P ao longo da curva. 3 Se o limite existe, definimos a tangente a` curva em P como a reta atrave´s de P com esse coeficiente angular. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 31 / 113 Derivadas Retas Tangentes Exemplo: o coeficiente angular da para´bola y = x2 no ponto P (2, 4) e´ lim h→0 ∆y ∆x = lim h→0 (2 + h)2 − 22 2 + h− 2 = lim h→0 h2 + 4h h = lim h→0 (h+ 4) = 4 e a equac¸a˜o para a reta tangente a` para´bola nesse ponto e´ y = 4 + 4(x− 2) = 4x− 4. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 32 / 113 Derivadas Retas Tangentes Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 33 / 113 Derivadas Coeficiente Angular e Reta Tangente Coeficiente Angular e Reta Tangente O coeficiente angular da curva y = f(x) em um ponto P0(x0, f(x0)) e´ o nu´mero m = lim h→0 f(x0 + h)− f(x0) h desde que o limite existe. A reta tangente a` curva y = f(x) em P0 e´ a reta que passa por P e tem esse coeficiente angular. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 34 / 113 Derivadas Coeficiente Angular e Reta Tangente Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 35 / 113 Derivadas Coeficiente Angular e Reta Tangente Para achar a tangente a` curva y = f(x) em (x0, y0): 1 Calcular f(x0) e f(x0 + h). 2 Calcular o coeficiente angular m = limh→0 f(x0+h)−f(x0) h . 3 Se o limite existe, enta˜o determine a reta tangente como y = y0 +m(x−x0). Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 36 / 113 Derivadas Derivada em um ponto Taxa de Variac¸a˜o: Derivada em um ponto A expressa˜o f(x0 + h)− f(x0) h e´ a raza˜o incremental ou diferenc¸as dividida de f em x0 com incremento h. Se ha´ um limite desta expressa˜o quando h→ 0, esse limite e´ chamado derivada de f em x0: lim h→0 f(x0 + h)− f(x0) h Como a raza˜o incremental e´ o coeficiente angular da secante, a derivada e´ o coeficiente angular da tangente a` curva no ponto x = x0. Se a raza˜o incremental e´ vista como a taxa me´dia de variac¸a˜o, a derivada e´ a taxa de variac¸a˜o instantaˆnea de f em relac¸a˜o a x no ponto x = x0. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 37 / 113 Derivadas Exerc´ıcios Exerc´ıcios Seja a func¸a˜o y = 1x 1 Determinar o coeficiente angular da curva y em x = a 6= 0. 2 Onde o coeficiente angular e´ − 14 ? 3 O que acontece com a tangente a` curva no ponto (a, 1a ) quando a varia? Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 38 / 113 Derivadas Exerc´ıcios Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 39 / 113 Derivadas A Derivada como uma func¸a˜o A Derivada como uma func¸a˜o A derivada de uma func¸a˜o f(x) em relac¸a˜o a` varia´vel x e´ a func¸a˜o f ′ cujo valor em x e´ f ′(x) = lim h→0 f(x+ h)− f(x) h desde que o limite exista. O dom´ınio de f ′(x) e´ o conjunto de pontos no dom´ınio de f para o qual o limite existe. Se f ′ existe para qualquer ponto no dom´ınio de f , dizemos que f e´ deriva´vel. Exemplo: a derivada de f(x) = xx−1 e´ f ′(x) = lim h→0 x+h x+h−1 − xx−1 h = lim h→0 1 h −h (x+ h− 1)(x− 1) = − 1 (x− 1)2 . Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 40 / 113 Derivadas Forma Alternativa para a Derivada Forma Alternativa para a Derivada Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 41 / 113 Derivadas Forma Alternativa para a Derivada Uma forma alternativa para a derivada e´ f ′(x) = lim z→x f(z)− f(x) (z − x) desde que o limite exista. Exemplo: A derivada da func¸a˜o y = √ x para x > 0 e sua reta tangente para x = 4 e´ encontrada fazendo-se f ′(x) = lim z→x √ z −√x z − x = lim z→x √ z −√x ( √ z −√x)(√z +√x) = lim z→x 1√ z + √ x = 1 2 √x . Assim, a reta tangente que passa por (4, 2) e´ y = 14x+ 1. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 42 / 113 Derivadas Forma Alternativa para a Derivada Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 43 / 113 Derivadas Notac¸o˜es Notac¸o˜es Algumas notac¸o˜es para a derivada de uma func¸a˜o y = f(X): f ′(x) = y′ = dy dx = df dx = d dx f(x) = D(f)(x) = Dx f(x). A derivada de f(x) em um nu´mero espec´ıfico x = a e´ f ′(a) = dy dx ∣∣ x=a = df dx ∣∣ x=a = d dx f(x) ∣∣ x=a . Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 44 / 113 Derivadas Func¸o˜es Deriva´veis Func¸o˜es Deriva´veis Func¸o˜es deriva´veis em um intervalo aberto possuem uma derivada em cada ponto do intervalo. Func¸o˜es deriva´veis em um intervalo fechado [a, b] sa˜o diferencia´veis no interior (a, b) e existem as derivadas a` direita em a e a` esquerda em b, respectivamente, lim h→0+ f(a+ h)− f(a) h lim h→0− f(b+ h)− f(b) h Uma func¸a˜o possui derivada num ponto se e somente se tiver derivadas a` direita e a` esquerda nesse ponto e se essas derivadas laterais forem iguais. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 45 / 113 Derivadas Func¸o˜es Deriva´veis Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 46 / 113 Derivadas Exerc´ıcios Exerc´ıcios 1 Mostrar que a func¸a˜o y = |x| e´ deriva´vel em (−∞, 0) e (0,∞), mas na˜o em x = 0. 2 Mostrar que y = √ x na˜o e´ deriva´vel em x = 0. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 47 / 113 Derivadas Quando uma func¸a˜o na˜o apresenta derivada em um ponto? Quando uma func¸a˜o na˜o apresenta derivada em um ponto? A diferenciabilidade de uma func¸a˜o tem a ver com a suavidade do gra´fico de f . Essas func¸o˜es podem apresentar pontos do gra´fico onde na˜o se pode derivar, como: um bico, onde as derivadas laterais sa˜o diferentes. um ponto cuspidal, onde o coeficiente angular de PQ tende a ∞, de um lado, e a −∞ do outro. uma tangente vertical, onde o coeficiente angular de PQ tende a ∞ ou a −∞ de ambos os lados. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 48 / 113 Derivadas Quando uma func¸a˜o na˜o apresenta derivada em um ponto? Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 49 / 113 Derivadas Quando uma func¸a˜o na˜o apresenta derivada em um ponto? Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 50 / 113 Derivadas Diferenciabilidade implica continuidade Diferenciabilidade implica continuidade Se f tem uma derivada em x = c, enta˜o f e´ cont´ınua em x = c. Se h 6= 0, f(c+ h) = f(c) + h[f(c+ h)− f(c)] = h f(c) + [f(c+ h)− f(c)] h Se h→ 0, lim h→0 f(c+ h) = lim h→0 f(c) + lim h→0 h lim h→0 [f(c+ h)− f(c)] h = f(c) + f ′(c).0 = f(c) Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 51 / 113 Derivadas Propriedade do valor intermedia´rio para derivadas Teorema de Darboux: Propriedade do valor intermedia´rio para derivadas Se a e b sa˜o dois pontos quaisquer de um intervalo em que f e´ deriva´vel, enta˜o f ′ assume todos os valores entre f ′(a) e f ′(b). Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 52 / 113 Regras de Derivac¸a˜o para polinoˆmios, exponenciais, produtos e quocientes Derivada de uma func¸a˜o constante Regra 1: Derivada de uma func¸a˜o constante Se f tem o valor constante f(x) = c, enta˜o df dx = d dx c = 0. Exemplo: A derivada de f(x) = 8 e´ igual a 0. Prova: f ′(x) = lim h→0 f(x+ h)− f(x) h = lim h→0 c− c h = 0. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 53 / 113 Regras de Derivac¸a˜o para polinoˆmios, exponenciais, produtos e quocientes Derivada de uma func¸a˜o constante Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 54 / 113 Regras de Derivac¸a˜o para polinoˆmios, exponenciais, produtos e quocientes Derivada de uma poteˆncia para inteiros positivos Regra 2: Derivada de uma poteˆncia para inteiros positivos Se n for um inteiro positivo, enta˜o d dx xn = nxn−1. Exemplo: A derivada de f(x) = x3 e´ igual a 3x2. Prova: f ′(x) = lim z→x f(z)− f(x) z − x = limz→x zn − xn z − x = lim z→x (z − x)(zn−1 + zn−2x+ ...+ zxn−2 + xn−1) z − x = lim z→x(z n−1 + zn−2x+ ...+ zxn−2 + xn−1) = nxn−1. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 55 / 113 Regras de Derivac¸a˜o para polinoˆmios, exponenciais, produtos e quocientes Regra da multiplicac¸a˜o por uma constante Regra 3: Derivada de uma func¸a˜o multiplicada por uma constante Se u e´ uma func¸a˜o deriva´vel de x e c e´ uma constante, enta˜o d dx (cu) = c du dx . Exemplo: A derivada de f(x) = 3x2 e´ 6x. Prova: d dx (cu) = lim h→0 cu(x+ h)− cu(x) h = c lim h→0 u(x+ h)− u(x) h = c du dx . Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 56 / 113 Regras de Derivac¸a˜o para polinoˆmios, exponenciais, produtos e quocientes Regra da multiplicac¸a˜o por uma constante Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 57 / 113 Regras de Derivac¸a˜o para polinoˆmios, exponenciais, produtos e quocientes Regra da derivada da soma Regra 4: Derivada da soma de func¸o˜es Se u e v sa˜o func¸o˜es deriva´veis de x, enta˜o a soma das duas, u+ v, e´ deriva´vel em qualquer ponto onde ambas sejam deriva´veis. Nesses pontos d dx (u+ v) = du dx + dv dx . Exemplo: A derivada de f(x) = x4 + 12x e´ f ′(x) = 4x3 + 12. Prova: d dx (u+ v) = lim h→0 [u(x+ h) + v(x+ h)]− [u(x) + v(x)] h = lim h→0 [ u(x+ h)− u(x) h + v(x+ h)− v(x) h ] = du dx + dv dx . Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 58 / 113 Regras de Derivac¸a˜o para polinoˆmios, exponenciais, produtos e quocientes Exerc´ıcios Exerc´ıcios 1 Derive a func¸a˜o polinomial f(x) = x3 + 43x 2 − 5x+ 1. 2 A curva y = x4 − 2x2 + 2 tem algumas tangentes horizontais? Em caso positivo, onde esta˜o? Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 59 / 113 Regras de Derivac¸a˜o para polinoˆmios, exponenciais, produtos e quocientes Derivada da Func¸a˜o Exponencial Natural Derivada da Func¸a˜o Exponencial Natural A derivada da func¸a˜o exponencial natural e´ ela pro´pria d dx ex = ex. Prova: d dx ex = lim h→0 ex+h − ex h = lim h→0 exeh − ex h = lim h→0 ex eh − 1 h = ex lim h→0 eh − 1 h = ex. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 60 / 113 Regras de Derivac¸a˜o para polinoˆmios, exponenciais, produtos e quocientes Regra da derivada do produto Regra 5: Derivada do produto de duas func¸o˜es Se u e v sa˜o deriva´veis em x, enta˜o o produto uv tambe´m e´, e d dx (uv) = u dv dx + v du dx . Exemplo: A derivada de y = 1x (x 2 + ex) e´ y′ = 1 x (2x+ ex) + (x2 + ex) ( − 1 x2 ) = 2 + ex x − 1− e x x2 = 1 + (x− 1) e x x2 . Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 61 / 113 Regras de Derivac¸a˜o para polinoˆmios, exponenciais, produtos e quocientes Regra da derivada do produto Prova: d dx (uv) = lim h→0 [ u(x+ h)v(x+ h)− u(x+ h)v(x)h ] + lim h→0 [ u(x+ h)v(x)− u(x)v(x) h ] = lim h→0 u(x+ h) lim h→0 [ v(x+ h)− v(x) h ] + v(x) lim h→0 [ u(x+ h)− u(x) h ] = u(x) dv dx + v(x) du dx . Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 62 / 113 Regras de Derivac¸a˜o para polinoˆmios, exponenciais, produtos e quocientes Regra da derivada do quociente Regra 6: Derivada do quociente de duas func¸o˜es Se u e v sa˜o deriva´veis em x e se v(x) = 0, enta˜o o quociente u/v e´ deriva´vel em x, e d dx (u v ) = v dudx − u dvdx v2 . Exemplo: A derivada de y = t 2−1 t2+1 e´ dy dt = (t2 + 1)2t− (t2 − 1)2t (t2 + 1)2 = 2t3 + 2t− 2t3 + 2t (t2 + 1)2 = 4t (t2 + 1)2 . Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 63 / 113 Regras de Derivac¸a˜o para polinoˆmios, exponenciais, produtos e quocientes Regra da derivada do quociente Prova: d dx (u v ) = lim h→0 u(x+h)v(x+h) − u(x)v(x) h = lim h→0 [ v(x)u(x+ h)− u(x)v(x+ h) h v(x+ h)v(x) ] = lim h→0 [ v(x)u(x+h)−u(x)h − u(x) v(x+h)−v(x)h v(x+ h)v(x) ] = v(x)u′(x)− u(x)v′(x) v(x)2 Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 64 / 113 Regras de Derivac¸a˜o para polinoˆmios, exponenciais, produtos e quocientes Regra da potenciac¸a˜o para inteiros negativos Regra 7: Regra da potenciac¸a˜o para inteiros negativos Se n e´ um inteiro negativo e x 6= 0, enta˜o d dx xn = nxn−1. Exemplo: A derivada de y = 4x3 e´ y′ = d dx 4x−3 = −12x−4 = −12 x4 . Prova: d dx xn = d dx x−m = xm ddx1− 1 ddxxm x2m = −−mx m−1 x2m = −mx−m−1 = nxn−1 Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 65 / 113 Regras de Derivac¸a˜o para polinoˆmios, exponenciais, produtos e quocientes Exerc´ıcios Exerc´ıcios 1 Determine a derivada de y = (x2 + 1)(x3 + 3). 2 Derive y = (x−1)(x 2−2x) x4 desenvolvendo primeiro a expressa˜o. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 66 / 113 Regras de Derivac¸a˜o para polinoˆmios, exponenciais, produtos e quocientes Derivadas de Ordem Superior Derivadas de Ordem Superior A func¸a˜o f ′′(x) = (f ′(x))′ e´ chamada segunda derivada de f(x) porque e´ derivada da primeira derivada f ′′(x) = d2f(x) dx2 = d dx ( dy dx ) = dy′ dx = y′′ = D2(f)(x) = D2xf(x) que existe se f ′ for uma func¸a˜o deriva´vel. Derivada terceira de y em relac¸a˜o a x: y′′′ = dy′′ dx = d3y dx3 = D3xy Ene´sima terceira de y em relac¸a˜o a x para qualquer n inteiro: yn = d dx yn−1 = dny dxn = Dnxy. Para a func¸a˜o y = x3 − 3x2 + 2 temos y′ = 3x2 − 6x, y′′ = 6x− 6, y′′′ = 6, y(4) = 0. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 67 / 113 A derivada como uma taxa de variac¸a˜o Taxa de Variac¸a˜o Instantaˆnea Taxa de Variac¸a˜o Instantaˆnea A taxa de variac¸a˜o instantaˆnea de f em relac¸a˜o a x em x0 e´ a derivada f ′(x0) = lim h→0 f(x0 + h)− f(x0) h desde que o limite exista. As taxas de variac¸a˜o instantaˆneas sa˜o limites de taxas me´dias. Exemplo: A a´rea A de um c´ırculo esta´ relacionada com seu diaˆmetro pela equac¸a˜o A = pi4D 2. A taxa que a a´rea muda em relac¸a˜o a D, quando o diaˆmetro vale 10 m e´: dA dD ∣∣ D=10 = pi 4 2D ∣∣ D=10 = piD 2 ∣∣ D=10 = 5pim2/m Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 68 / 113 A derivada como uma taxa de variac¸a˜o Movimento ao Longo de uma Reta Movimento ao Longo de uma Reta Um objeto deslocando-se ao longo de um eixo coordenado, tem posic¸a˜o como func¸a˜o do tempo s = f(t). O deslocamento do objeto no intervalo t a t+ ∆t e´ ∆s = f(t+ ∆t)− f(t) A velocidade me´dia nesse intervalo e´ vm = ∆s ∆t = f(t+ ∆t)− f(t) ∆t O mo´dulo da velocidade e´ o valor absoluto da velocidade: |v(t)| = ∣∣ds dt ∣∣ Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 69 / 113 A derivada como uma taxa de variac¸a˜o Movimento ao Longo de uma Reta A velocidade instantaˆnea e´ a derivada da posic¸a˜o em relac¸a˜o ao tempo: v(t) = ds dt = lim ∆t→0 f(t+ ∆t)− f(t) ∆t A acelerac¸a˜o e´ a derivada da velocidade em relac¸a˜o ao tempo: a(t) = dv dt = d2s dt2 A sobreacelerac¸a˜o e´ a derivada da acelerac¸a˜o em relac¸a˜o ao tempo: j(t) = da dt = d2v dt2 = d3s dt3 Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 70 / 113 A derivada como uma taxa de variac¸a˜o Exerc´ıcios Exerc´ıcios Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 71 / 113 A derivada como uma taxa de variac¸a˜o Exerc´ıcios Observe a figura anterior onde a bola tem queda livre partindo do repouso em t = 0 s. 1 Se a acelerac¸a˜o da gravidade e´ 9, 8m/s2, quantos metros a bola cai nos primeiros 2 s? Como s = 4, 9t2, entre t = 0 e t = 2s a bola cai s(2) = 4, 9.22 = 19, 6m 2 Quais sa˜o sua velocidade, o mo´dulo de sua velocidade, sua acelerac¸a˜o e sua sobreacelerac¸a˜o nesse instante? Como v = ds dt = 2.4, 9t = 9, 8t a = dv dt = 9, 8 j = da dt = 0 temos que em t = 2s, os valores sa˜o v(2) = 19, 6m/s (para baixo), |v(2)| = 19, 6m/s, a(2) = 9, 8m/s2 e j(2) = 0. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 72 / 113 Derivadas de Func¸o˜es Trigonome´tricas Derivada da Func¸a˜o Seno Derivada da Func¸a˜o Seno A derivada da func¸a˜o seno e´ a func¸a˜o cosseno: d dx (senx) = cosx. Exemplo: A derivada de y = x2 − senx e´ y′ = 2x− cosx. Prova: c f ′(x) = lim h→0 sen(x+ h)− sen(x) h = lim h→0 senx cosh+ cosxsenh− senx h = lim h→0 sen(x) cosh− 1 h + lim h→0 cos(x) senh h = sen(x) lim h→0 cosh− 1 h + cos(x) lim h→0 senh h = sen(x).0 + cos(x).1 = cos(x) Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 73 / 113 Derivadas de Func¸o˜es Trigonome´tricas Derivada da Func¸a˜o Cosseno Derivada da Func¸a˜o Cosseno A derivada da func¸a˜o seno e´ o oposto da func¸a˜o seno: d dx (cosx) = − senx. Exemplo: A derivada de y = 5ex + cosx e´ y′ = 5ex − senx. Prova: f ′(x) = lim h→0 cos(x+ h)− cos(x) h = lim h→0 cosx cosh− senxsenh− cosx h = lim h→0 cos(x) cosh− 1 h − lim h→0 sen(x) senh h = cos(x) lim h→0 cosh− 1 h − senx lim h→0 senh h = cos(x).0− sen(x).1 = − sen(x) Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 74 / 113 Derivadas de Func¸o˜es Trigonome´tricas Derivada da Func¸a˜o Cosseno Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 75 / 113 Derivadas de Func¸o˜es Trigonome´tricas Derivadas de Outras Func¸o˜es Trigonome´tricas Derivadas de Outras Func¸o˜es Trigonome´tricas A derivada da func¸a˜o tangente d dx tgx = d dx senx cosx = sec2x. A derivada da func¸a˜o cotangente d dx cotgx = d dx cosx senx = − cosec2 x. A derivada da func¸a˜o secante d dx secx = d dx 1 cosx = secxtgx. A derivada da func¸a˜o cossecante d dx cosecx = d dx 1 senx = − cosecxcotgx. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 76 / 113 A Regra da cadeia e as equac¸o˜es parame´tricas Regra da Cadeia Regra da Cadeia Se f(u) e´ deriva´vel no ponto u = g(x) e g(x) e´ deriva´vel em x, enta˜o a func¸a˜o composta (f ◦ g)(x) = f(g(x)) e´ deriva´vel em x e (f ◦ g)′(x) =f ′(g(x)).g′(x). Ou seja, se y = f(u) e u(g(x), enta˜o dy dx = dy du du dx onde dydu e´ calculada em u = g(x). Exemplo: A func¸a˜o y = 32x pode ser reescrita como y = 1 2 (3x). Isto quer dizer que pode ser vista como uma func¸a˜o composta y = 12u, onde u = 3x. Pela regra da cadeia, sua derivada e´ dy dx = dy du du dx = 1 2 (3) = 3 2 Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 77 / 113 A Regra da cadeia e as equac¸o˜es parame´tricas Regra da Cadeia Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 78 / 113 A Regra da cadeia e as equac¸o˜es parame´tricas Exerc´ıcios Exerc´ıcios 1 Derive as func¸o˜es: a) y = ex senx b) y = sen xx c) y = senx cosx d) y = cos x1−sen x e) y = sen xcos x 2 Determine y′′ se y = secx. 3 Usando a regra da cadeia, derive as func¸o˜es em relac¸a˜o a x: a) y = 9x4 + 6x2 + 1 b) y = sen(x2 + ex) c) y = ecos x d) y = tg(5− sen(2t)) e) y = (5x3 − x4)7 f) y = 13x−2 = (3x− 2)−1 4 Encontre o coeficiente angular da reta tangente a` curva y = sen5x em x = pi3 . 5 Mostre que o coeficiente angular de qualquer reta tangente a` curva y = 1(1−2x)3 e´ positivo. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 79 / 113 A Regra da cadeia e as equac¸o˜es parame´tricas Equac¸o˜es Parame´tricas Equac¸o˜es Parame´tricas Se x e y sa˜o dados como func¸o˜es x = f(t) e y = g(t) ao longo de um intervalo de valores de t, enta˜o o conjunto de pontos (x, y) = (f(t), g(t)) definido por essas equac¸o˜es e´ uma curva parametrizada. x = f(t) e y = g(t) sa˜o as equac¸o˜es parame´tricas para a curva. t e´ um paraˆmetro para a curva. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 80 / 113 A Regra da cadeia e as equac¸o˜es parame´tricas Equac¸o˜es Parame´tricas O intervalo do paraˆmetro e´ o dom´ınio da curva, se for fechado, os pontos inicial e final sa˜o (f(a), g(a)) e (f(b), g(b)) respectivamente. Exemplo: as equac¸o˜es x = √ t, y = t para t ≥ 0 descrevem a metade de uma para´bola, pois y = t = ( √ t)2 = x2 para t ≥ 0. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 81 / 113 A Regra da cadeia e as equac¸o˜es parame´tricas Exerc´ıcios Exerc´ıcios 1 Trace as curvas que descrevem o deslocamento em uma circunfereˆncia no sentido anti-hora´rio, x = a cos t, y = a sen t para 0 ≤ t ≤ 2pi. 2 Encontre uma parametrizac¸a˜o para o segmento de reta com extremidade (−2, 1) e (3, 5). Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 82 / 113 A Regra da cadeia e as equac¸o˜es parame´tricas Fo´rmula Parame´trica para as Derivadas Primeira e Segunda Fo´rmula Parame´trica para as Derivadas Primeira e Segunda Se as treˆs derivadas existem e dxdt 6= 0, enta˜o dy dx = dy/dt dx/dt Analogamente se dxdt 6= 0, d2y dx2 = dy′/dt dx/dt Exemplo: Se x = t− t2 e y = t− t3, temos y′ = dy/dt dx/dt = 1− 3t2 1− 2t y′′ = dy′/dt dx/dt = 2− 6t+ 6t2 (1− 2t)3 . pois dy′ dt = d dt ( 1− 3t2 1− 2t ) = 2− 6t+ 6t2 (1− 2t)2 Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 83 / 113 Derivac¸a˜o impl´ıcita Passos Para a Derivac¸a˜o Impl´ıcita Passos Para a Derivac¸a˜o Impl´ıcita 1 Derive os dois lados da equac¸a˜o em relac¸a˜o a x, considerando y como uma func¸a˜o deriva´vel de x. 2 Reuna os termos que conte´m dydx em um lado da equac¸a˜o. 3 Encontre dydx . Exemplo: Consideremos a equac¸a˜o y2 = x. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 84 / 113 Derivac¸a˜o impl´ıcita Passos Para a Derivac¸a˜o Impl´ıcita Soluc¸o˜es Expl´ıcitas: Se y2 = x, temos que y = ±√x. Assim, para y1 = √ x temos dy1 dx = 1 2 √ x . e para y2 = − √ x, dy2 dx = − 1 2 √ x . Derivac¸a˜o Impl´ıcita: Derivando de ambos os lados da equac¸a˜o 2y dy dx = dx dx que resulta dy dx = 1 2y = ± 1 2 √ x Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 85 / 113 Derivac¸a˜o impl´ıcita Exerc´ıcios Exerc´ıcios 1 Descrever o movimento de uma part´ıcula cuja posic¸a˜o P (x, y) no tempo e´ dada por x = a cos t e y = b sen t para 0 ≤ t ≤ 2pi. Em seguida, encontrar a reta tangente a` curva no ponto ( a√ 2 , b√ 2 ) quando t = pi4 . Considere a > 0 e b > 0. 2 Calcular o coeficiente angular do c´ırculo x2 + y2 = 25 no ponto (3,−4). 3 Determinar dydx se y 2 = x2 + sen(xy). 4 Encontrar a segunda derivada d 2y dx2 se 2x 3 − 3y2 = 8. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 86 / 113 Derivac¸a˜o impl´ıcita Exerc´ıcios Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 87 / 113 Derivac¸a˜o impl´ıcita Regra da Potenciac¸a˜o para Poteˆncias Racionais Regra 8: Potenciac¸a˜o para Poteˆncias Racionais Se pq e´ um nu´mero racional, enta˜o x p q e´ deriva´vel em qualquer ponto interior do dom´ınio de x p q−1 e d dx x p q = p q x p q−1 Exemplo: A derivada de y = x 1 2 e´ y′ = 12x − 12 = 1 2 √ x . Prova: Derivamos implicitamente y = x p q , reescrito como yq = xp e com y 6= 0 qyq−1y′ = pxp−1 y′ = pxp−1 qyq−1 = p q xp−1 (x p q )q−1 = p q x(p−1)(p− p q ) = p q x p q−1 Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 88 / 113 Derivadas de Func¸o˜es Inversas e Logaritmos Regra da Derivada para Func¸o˜es Inversas Regra 9: Regra da Derivada para Func¸o˜es Inversas Se f apresenta um intervalo I como dom´ınio e f ′(x) existe e nunca e´ nulo em I, enta˜o f−1 e´ deriva´vel em qualquer ponto de seu dom´ınio. O valor de (f−1)′ no ponto b do dom´ınio de f−1 e´ a rec´ıproca do valor de f ′ no ponto a = f−1(b): (f−1)′(b) = 1 f ′(f−1(b)) ou df−1 dx ∣∣ x=b = 1 df dx ∣∣ x=f−1(b) Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 89 / 113 Derivadas de Func¸o˜es Inversas e Logaritmos Regra da Derivada para Func¸o˜es Inversas Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 90 / 113 Derivadas de Func¸o˜es Inversas e Logaritmos Regra da Derivada para Func¸o˜es Inversas Exemplo: se f = x3 − 2, o valor de (f−1)′ em x = 6 = f(2) e´ df−1 dx ∣∣ x=f(2) = 1 df dx ∣∣ x=2 = 1 3x2 ∣∣ x=2 = 1 12 . Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 91 / 113 Derivadas de Func¸o˜es Inversas e Logaritmos Derivada da Func¸a˜o Logaritmo Natural Regra 8: Derivada da Func¸a˜o Logaritmo Natural A derivada da func¸a˜o logaritmo natural de x e´ o inverso de x, d dx (lnx) = 1 x Exemplo: se k e´ uma constante, a derivada de y = ln(kx) e´ y′ = 1 kx k = 1 x Prova: a func¸a˜o exponencial e´ a inversa do logaritmo e e´ deriva´vel em qualquer parte, (f−1)′(x) = 1 f ′(f−1(x)) = 1 ef−1 = 1 eln x = 1 x . Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 92 / 113 Derivadas de Func¸o˜es Inversas e Logaritmos Exerc´ıcios Exerc´ıcios: 1 Calcular as seguintes derivadas a) ddxx − 43 b) ddx (1− x2) 1 4 c) ddx (cosx) − 15 d) ddx (ln 2x) 2 Mostrar que f(x) = x2, x ≥ 0 e sua inversa f−1(x) = √x apresentam as derivadas f ′(x) = 2x e (f−1)′(x) = 1 2 √ x . 3 Calcular as derivadas dos logaritmo natural y = ln(x2 + 3). 4 Uma reta com coeficiente angular m e que passa pela origem, e´ tangente a` curva de y = lnx. Qual o valor de m? Prof. Dr. Josinaldo Menezes(EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 93 / 113 Derivadas de Func¸o˜es Inversas e Logaritmos Outras Regras de Derivadas Outras Regras de Derivadas Se a > 0 e u e´ uma func¸a˜o deriva´vel de x, enta˜o au e´ uma func¸a˜o deriva´vel de x e d dx au = d dx eln(a u) = d dx eu ln a = (ln a) eu ln a du dx = au ln a du dx . Se a > 0 e a 6= 1, d dx loga u = d dx lnu ln a = 1 u ln a du dx . Exemplo: A derivada de y = loga asen x e´ y′ = 1 asen x ln a d dx (asen x) = 1 asen x ln a asen x ln a d dx (senx) = cosx Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 94 / 113 Derivadas de Func¸o˜es Inversas e Logaritmos Derivada Logarit´ımica Derivada Logarit´ımica Seja a func¸a˜o y = (x2 + 1)(x+ 3) 1 2 x− 1 , com x > 1. Calculando os logaritmos de ambos os lados: ln y = ln (x2 + 1)(x+ 3) 1 2 x− 1 = ln[(x 2 + 1)(x+ 3) 1 2 ]− ln(x− 1) = ln(x2 + 1) + ln(x+ 3) 1 2 − ln(x− 1) = ln(x2 + 1) + 1 2 ln(x+ 3)− ln(x− 1). Derivando dos dois lados, 1 y dy dx = 1 x2 + 1 2x+ 1 2 1 x+ 3 − 1 x− 1 dy dx = y ( 2x x2 + 1 + 1 2x+ 6 − 1 x− 1 ) . dy dx = (x2 + 1)(x+ 3) 1 2 x− 1 ( 2x x2 + 1 + 1 2x+ 6 − 1 x− 1 ) . Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 95 / 113 Derivadas de Func¸o˜es Inversas e Logaritmos Exerc´ıcios Exerc´ıcios: forma geral da regra da potenciac¸a˜o Se u e´ uma forma positiva deriva´vel de x e n e´ qualquer nu´mero real, enta˜o un e´ uma func¸a˜o deriva´vel de x e d dx un = nun−1 du dx . Dessa forma, derive as func¸o˜es 1 f(x) = x √ 2 2 f(x) = [2 + 3 sen(3x)]pi 3 f(x) = xx, com x > 0. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 96 / 113 Func¸o˜es Trigonome´tricas Inversas Func¸o˜es Inversas da tangente, cotangente, secante e cossecante Func¸o˜es Inversas da tangente, cotangente, secante e cossecante Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 97 / 113 Func¸o˜es Trigonome´tricas Inversas Func¸o˜es Inversas da tangente, cotangente, secante e cossecante Exemplo: Se α = sen−1 ( 2 3 ) , temos que cosα, tgα, secα, cosecα e cotgα sa˜o encontrados considerando o triaˆngulo retaˆngulo: Assim, cosα = catetoadjecente hipotenusa = √ 5 3 tgα = senα cosα = 2 3√ 5 3 = 2√ 5 secα = 1 cosα = 1 √ 5 3 = 3√ 5 cosecα = 1 senα = 1 2 3 = 3 2 cotgα = 1 tgα = 1 2√ 5 = √ 5 2 Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 98 / 113 Func¸o˜es Trigonome´tricas Inversas Derivada do arco seno Derivada do arco seno A derivada do arco seno e´ d dx ( sen−1 u ) = 1√ 1− u2 du dx , |u| < 1. Exemplo: a derivada de y = sen−1 x2 e´ y′ = 1√ 1− (x2)2 d dx (x2) = 2x√ 1− x4 . Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 99 / 113 Func¸o˜es Trigonome´tricas Inversas Derivada do arco seno Prova: considerando y = senx e y−1 = sen−1(x) (sen−1 x)′ = 1 cos(sen−1(x)) = 1√ 1 sen2(sen−1)(x) = 1√ 1− x2 onde usamos cosx = √ 1− sen2 x. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 100 / 113 Func¸o˜es Trigonome´tricas Inversas Derivada do arco tangente Derivada do arco tangente A derivada do arco tangente e´ d dx ( tg−1 u ) = 1√ 1 + u2 du dx . Exemplo: a derivada de y = tg−1 √ x e´ y′ = 1√ 1 + ( √ x)2 d dx ( √ x) = 1 1 + x 1 2 √ x . Prova: considerando y = tg x e y−1 = tg−1(x) (tg−1 x)′ = 1 sec2(tg−1(x)) = 1 1 + tg2(tg−1(x)) = 1 1 + x2 . onde usamos sec2 x = 1 + tg2 x Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 101 / 113 Func¸o˜es Trigonome´tricas Inversas Derivada do arco secante Derivada do arco secante A derivada do arco secante e´ d dx ( sec−1 u ) = 1 |u|√u2 − 1 du dx . Exemplo: a derivada de y = sec−1(5x4) e´ y′ = 1 |5x4|√(5x4)2 − 120x3 = 4x√25x8 − 1 Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 102 / 113 Func¸o˜es Trigonome´tricas Inversas Derivada do arco secante Prova: considerando y = sec−1 x, temos que sec y = x. Derivando de ambos os lados, sec y tg y dy dx = 1 dy dx = 1 sec y tg y para sec y tg y 6= 0, pois |x| > 1 e (0, pi2 )U(pi2 , pi). Tomando sec y = x e tg y = ± √ sec2 y − 1 = ± √ x2 − 1 temos dy dx = ± 1 x √ x2 − 1 = 1 |x|√x2 − 1 . Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 103 / 113 Func¸o˜es Trigonome´tricas Inversas Derivada do arco secante Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 104 / 113 Func¸o˜es Trigonome´tricas Inversas Derivada das outras func¸o˜es trigonome´tricas inversas Derivada das outras func¸o˜es trigonome´tricas inversas Identidades da func¸a˜o inversa - cofunc¸a˜o inversa cos−1 x = pi 2 − sen−1 x sen−1 x = pi 2 − tg−1 x cosec−1 x = pi 2 − sec−1 x Exemplo: A derivada de y = cotg−1 x e´ d dx cotg−1 x = d dx (pi 2 − tg−1x ) = d dx (−tg−1x) = − 1 1 + x2 Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 105 / 113 Func¸o˜es Trigonome´tricas Inversas Derivada das outras func¸o˜es trigonome´tricas inversas Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 106 / 113 Linearizac¸a˜o e Diferenciais Aproximac¸a˜o linear padra˜o Aproximac¸a˜o linear padra˜o Se f e´ deriva´vel em x = a, enta˜o a func¸a˜o aproximac¸a˜o L(x) = f(a) + f ′(a)(x− a) e´ a linearizac¸a˜o de f em a. A aproximac¸a˜o f(x) ≈ L(x) e´ a aproximac¸a˜o linear padra˜o de f em a. O ponto x = a e´ o centro da aproximac¸a˜o. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 107 / 113 Linearizac¸a˜o e Diferenciais Aproximac¸a˜o linear padra˜o Exemplo: A linearizac¸a˜o de f(x) = cosx quando x = pi2 e´ encontrada tomando-se f ′(x) = − senx: L(x) = f (pi 2 ) + f ′ (pi 2 )( x− pi 2 ) = −x+ pi 2 . Assim, cosx ≈ −x+ pi2 . Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 108 / 113 Linearizac¸a˜o e Diferenciais Diferenciais Diferenciais Seja y = f(x) uma func¸a˜o deriva´vel. A diferencial dx e´ uma varia´vel independente e a diferencial dy e´ dy = f ′(x)dx. Exemplo: se y = x5 + 37x, temos que dy = (5x4 + 37)dx, cujo valor quando x = 1 e dx = 0, 2 e´ dy = 8, 4. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 109 / 113 Linearizac¸a˜o e Diferenciais Diferenciais Se y = f(x) e´ deriva´vel quando x = a e x varia de a para a+ x, enta˜o a variac¸a˜o ∆y de f e´ dada por uma equac¸a˜o na forma ∆y = f ′(a)∆x+ �∆x na qual �→ 0 a` medida que ∆x→ 0. Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 110 / 113 Linearizac¸a˜o e Diferenciais Exerc´ıcios Exerc´ıcios 1 Determine a linearizac¸a˜o de f(x) = √ 1 + x quando x = 0 e x = 3. Compare os valores das func¸o˜es originais e suas aproximac¸o˜es. 2 Determine os diferenciais d(tg 2x) e d( xx+1 ). 3 A que taxa o n´ıvel do l´ıquido diminui dentro de um tanque cil´ındrico vertical se bombearmos o l´ıquido para fora a uma taxa de 3000l/min ? 4 O raio de uma circunfereˆncia aumenta de a = 10m para 10, 1m. Utilizar dA para estimaro aumento da a´rea A da circunfereˆncia. Estime a a´rea do c´ırculo aumentado e compare essa estimativa com a a´rea real. 5 Para calcular a profundidade de um poc¸o a partir da equac¸a˜o s = 4, 9t2 determinando quanto tempo leva para uma pedra derrubada na entrada do poc¸o encontrar a a´gua no fundo do poc¸o. Qual sera´ a sensibilidade dos ca´lculos a um erro de 0, 1s na medic¸a˜o do tempo? Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 111 / 113 Linearizac¸a˜o e Diferenciais Exerc´ıcios Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 112 / 113 Linearizac¸a˜o e Diferenciais Exerc´ıcios Prof. Dr. Josinaldo Menezes (EC&T - UFRN) Ca´lculo I - Derivadas 15 de abril de 2013 113 / 113 Limites Limites Laterais Alguns Limites Limites e Indeterminações Não são indeterminações Exemplos de Limites Teorema do Confronto Primeiro Limite Fundamental Segundo Limite Fundamental Exemplos de Limites Continuidade Ilustrando a continuidade de uma função Continuidade de pontos interiores e extremos Exercícios Teste de Continuidade Funções Contínuas Propriedades das Funções Contínuas Exercícios Teorema do Valor Intermediário para Funções Contínuas Derivadas Retas Tangentes Coeficiente Angular e Reta Tangente Derivada em um ponto Exercícios A Derivada como uma função Forma Alternativa para a Derivada Notações Funções Deriváveis Exercícios Quando uma função não apresenta derivada em um ponto? Diferenciabilidade implica continuidade Propriedade do valor intermediário para derivadas Regras de Derivação para polinômios, exponenciais, produtos e quocientes Derivada de uma função constante Derivada de uma potência para inteiros positivos Regra da multiplicação por uma constante Regra da derivada da soma Exercícios Derivada da Função Exponencial Natural Regra da derivada do produto Regra da derivada do quociente Regra da potenciação para inteiros negativos Exercícios Derivadas de Ordem Superior A derivada como uma taxa de variação Taxa de Variação Instantânea Movimento ao Longo de uma Reta Exercícios Derivadas de Funções Trigonométricas Derivada da Função Seno Derivada da Função Cosseno Derivadas de Outras Funções Trigonométricas A Regra da cadeia e as equações paramétricas Regra da Cadeia Exercícios Equações Paramétricas Exercícios Fórmula Paramétrica para as Derivadas Primeira e Segunda Derivação implícita Passos Para a Derivação Implícita Exercícios Regra da Potenciação para Potências Racionais Derivadas de Funções Inversas e Logaritmos Regra da Derivada para Funções Inversas Derivada da Função Logaritmo Natural Exercícios Outras Regras de Derivadas Derivada Logaritímica Exercícios Funções Trigonométricas Inversas Funções Inversas da tangente, cotangente, secante e cossecante Derivada do arco seno Derivada do arco tangente Derivada do arco secante Derivada das outras funções trigonométricas inversas Linearização e Diferenciais Aproximação linear padrão Diferenciais Exercícios
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