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MULTIVIX – NONA VENÉCIA 3º ENGENHARIA CIVIL B – TURMA 1 BRUNO R. LIMA CAROLINA SOSSAI PANCIERI CLEBER DE SOUZA CUNHA HUGO DELEPRANE ELISEU DE ALMEIDA SILVA FILHO KAIQUE BROMECHENG CRUGEL TOMAZ LUCAS V. LIMA BARROS PROFESSOR: MAICON WANDERMAZ DOS SANTOS RELATÓRIO 3: ENCONTRO DE DOIS MÓVEIS EM MRU COM SENTIDOS OPOSTOS, SOBRE A MESMA TRAJETÓRIA NOVA VENÉCIA 2014 SUMÁRIO 1. Introdução................................................................................................3 2. Materiais e Métodos................................................................................3 3. Procedimento Experimental I.................................................................3 4. Tratamento dos Dados...........................................................................5 5. Conclusão..............................................................................................11 6. Referências............................................................................................11 1. INTRODUÇÃO Este relatório tem a pretensão de demonstrar a questão relativa ao local de encontro entre dois corpos que se movem em MRU, partindo de sentidos opostos numa mesma trajetória. Para tal é preciso, no entanto, que se crie um sistema de equações utilizando as funções horárias do espaço de ambos os móveis, que é definida por em que e representam o espaço final e inicial, respectivamente, ocupados pelo móvel, a velocidade e o tempo. 2. MATERIAIS E MÉTODOS 01 base de sustentação principal com: Plano inclinado articulável com escala de 0º a 45º; Tubo com fluido; Esfera de aço confinada. 01 ímã encapsulado 01 cronômetro; 01 bolha de nível para superfície; Tabela para tratamento dos dados. 3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL I Primeiramente, o equipamento (Plano Inclinado Kersting) foi montado observando o nivelamento inicial da plataforma do plano inclinado em conformidade com o manual. Elevou-se o plano inclinado 15° acima da horizontal, apertando ou afrouxando, conforme se avaliou necessário, o fuso elevador contínuo que se encontra próximo ao indicador do ângulo de inclinação. Com o imã, a esfera confinada foi posicionada na marca X0 = 0 mm. Com o cronômetro em mãos, a esfera foi liberada e simultaneamente o cronometro foi acionado, parando-o no momento em que a esfera passou pelo ponto X1 = 400 mm. Foi anotada na tabela a posição ocupada pelo móvel (Esfera), X1 = 400 mm, e o tempo transcorrido. A seguir, o equipamento foi inclinado até que a bolha de ar confinada no tubo chegasse à marca X0 = 400 mm e ficasse inerte sobre essa marca. Com o auxilio do imã, a esfera foi mantida em um espaço fora da trajetória da bolha, de modo que não interferisse no deslocamento da mesma. Então, simultaneamente o cronometro foi acionado, e apoiou-se o plano sobre a mesa, de modo que não houvesse impacto suficiente para causar vibrações na plataforma e que pudessem eventualmente causar interferência no deslocamento da bolha. Alguns segundos depois, no momento em que a bolha passou pelo ponto X1 = 0 mm, o cronometro foi parado. Foi anotada na tabela a posição ocupada pela bolha, X1 = 0 mm, e o tempo transcorrido. 4. TRATAMENTO DOS DADOS Com o intuito de reduzir os possíveis desvios no experimento, cada etapa do experimento foi realizada três vezes, a fim de encontrar uma variação média entre os resultados. Deste modo, obtivemos a seguinte tabela, constando a variação média dos resultados. Tabela 1 Note que o deslocamento da Bolha, , será negativo porque o trajeto da bolha é contrário ao trajeto da Esfera, portanto, a Bolha tem movimento retilíneo retrogrado, logo, terá velocidades negativas. A variação média do tempo da Esfera, , pode ser calculada pela média aritmética dos dados obtidos: A variação média da velocidade da Esfera, , pode ser calculada pela média aritmética dos dados obtidos: O mesmo pode ser feito para determinar a variação média do tempo da Bolha, , e a variação média da velocidade da Bolha, , ambas pode ser calculada pela média aritmética dos dados presentes na tabela, de acordo com as fórmulas abaixo. Sendo a variação média do tempo: E a variação média da velocidade: Após determinar a variação média do tempo em cada período, foi possível montar uma nova tabela visivelmente mais agradável e com maior facilidade de absorção dos dados que são realmente relevantes para as próximas etapas, como sugeridos no item 4.6 do manual (EQ001F, p 18) Tabela 2 4.7. Para o movimento uniforme define-se uma função horária do espaço que é expressa por: , em que e representam o espaço final e inicial ocupados pelo móvel, a velocidade e o tempo. Identifique os seguintes parâmetros do movimento da esfera: Escreva a função horária do movimento da esfera: Identifique os seguintes parâmetros do movimento da bolha. Escreva a função horária do movimento da bolha. 4.8. Resolva o sistema de equações formado pelas funções horárias dos dois móveis. 4.9. A solução do sistema de equações nos informa: A posição de encontro dos dois móveis. Qual é esta posição? Para que fosse descoberta a posição foi necessário substituir o , que é o instante em que se encontram, em uma das equações. Logo, temos: O instante de encontro dos dois móveis. Qual é este instante de encontro? 4.10. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL II Com o intuito de provar na prática os dados obtidos através da função horária do espaço,foi realizado outro experimento, para observar se o ponto de encontro obtido na função horária do tempo corresponde ao ponto de encontro do experimento prático, conforme proposto no item 4.10 do roteiro. Portanto, arrastamos a esfera até a posição 0 mm e mantemo-na nesta posição com o auxilio do imã. A base do plano foi inclinada novamente, para que a bolha de ar confinada no tubo fique sobre a posição 400 mm. Simultaneamente, a base do plano foi apoiada sobre a mesa, liberou-se a esfera e o cronometro foi acionado, parando-o no momento em que a bolha de ar e a esfera se cruzam. Os dados foram anotados. Instante do encontro: Posição do encontro: Compare sua observação com o resultado algébrico obtido anteriormente. Comente as possíveis diferenças. O resultado algébrico apresentou uma diferença de do resultado obtido no experimento prático, entretanto, este é um desvio aceitável tendo em vista que o tempo de reação média em humanos, de um individuo que não esteja sob estresse, é de , ou (ELÓI, 2012). Este desvio afetou diretamente na determinação do calculo da velocidade o que consequentemente interferiu no ponto de encontro, o que refletiu uma diferença de entre o ponto de encontro observado no experimento prático e o ponto de encontro apurado na função horária do espaço (resultado algébrico). 4.11. Utilizando os dados da Tabela 2, trace em um mesmo par de eixos, o Gráfico das funções horárias da esfera e da bolha. Veja Anexo 1 (Gráfico posição versus tempo para esfera e bolha). 4.12. Qual o significado físico das coordenadas do cruzamento das duas retas representativas dos movimentos? As coordenadas representam o ponto exato em que os dois móveis se cruzam, é possível observar ainda que para que ocorra o cruzamento, os móveis precisam partir de pontos distintos, percorrendo uma mesma reta, no entanto, com movimentos contrários, como ocorreu com a Esfera e a Bolha, onde a Esfera tinha Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) e a Bolha tinha Movimento Retilíneo Uniforme Retrógrado (MRUR). 5. CONCLUSÃO Ao final deste relatório foi possível resolver um sistema de equações que determina o instante e a posição de dois móveis que partem simultaneamente, um de encontro ao outro, em MRU, sobre a mesma trajetória. Através do gráfico posição versus tempo também foi possível determinar o instante e a posição do encontro destes mesmos dois móveis. 6. REFERÊNCIAS ELÓI, Jorge. Calcular o seu Tempo de Resposta: Importância e Implicações. Lieria – Portugal. 12 Junho de 2012. Disponível em: http://www.psicologiafree.com/areas-da-psicologia/calcular-o-seu- tempo-de-resposta-importancia-e-implicacoes/#. Data de acesso: 04 Abr. 2014 WAGNER, Claudio Joaquim Paiva. Atenção visual em crianças e adolescentes : um estudo a partir do paradigma de tempo de reação. Disponível em: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/3337/000386534.pdf ?sequence=1
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