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1&ìlrì.nesumao.com,or Resumão JunídicotsE l. Relação diretâ êntre 0 homêm ê as coisas. Aoenas um suieito: ativo, 2. obieto: sempre uma coisa (coÍpórea ou incorpórea). 3. PÍincípio básico: €gías de dÍeito público. 4. Taraúvidade: espécies prevìstas expressamente em lel (numerus cjausus). 5. Violados: lesado podê ingÍessaí com ação contfa quem detiver a coisa, Ex.: propdedadê, . Jus possüÌendi (possc causal) Há um útulojustìfi- cando a posse (ex.: usutiuto. contrato dc locaçào). clasiitirãção 1. Direta (imediata) Exe.cida por quem cletem materialmentc a coisa (ex.: posse creÍcrda pcìo 2- proprietáÍio). Indireta (mediata) Exercida por meio de ou- tra pessoâ (ex.: pÍoprietário que tem a posse poÍ meio do inquìlino). Há duas posses paralelas: à) possuidor indircro (proprietário ou locador: ccdc o uso do bem): b) possuidor diíeto (ìÍquilìno ou locâtário: recebe o bem em virtude do contrato). Jusía ManM e pâciíìca. pública e €ontinua. Isenta de vicios. Injüstâ AdqÌirìda com vicios: â) Violênciâ: foíça fisica ou morâl (esbulho) h) Clandestlnidâd€: às escondidas, às ocultas. c) PÌ€csriedede: abuso de confiarìça (ex.: loca!íno que nâo devolvc o bem ao final do contrato). Mesmo injusta, a posse pode scr defendida. exceto contra aquele de quem se a tirou. 5. Boa-fé Possuidor ignora os vicìos que lhe impe- diíam a aquisiçào dâ coisai há aconvicçâo de que a coisa lhe pertence, 6. Má-fé Pessoà sabe quc a possc foi adquirida dc forma viciada. 7. \ova Venos de ino e dia. I esado pode ingre.sar com Àção de Íeintegmção de posse. pleiteando li- minâr paÍa desocupação imediata (an.924. CPC). 8. Velhâ Mais de âno e dia. PossujdoÍ pode obÈr liminar para ser mantido sumariamente. até a cle- cisão final do Judiciário. 9, Ad inaerdícta Pode ser defendida peìas açôes lossersona'. mas rmpede a aqui\içào da proprie dade por usucapiào (ex.: locatário pode defender a posse de um esbulho, mâs nào tem direito a usu- capião contm o proprietário). 10, Ad usucapíonen Prolonga-se por determrnado lalso rempoíal píe\ r . to em le, . ddmrt indo d aqur- sição do domínio por usucapião. Aquisiçáo 1. origináris Nâo há relação d€ causalidade entre a posse atual e â ânterioÍ. a) Apreensão Deslocâmento unilateral da coi- \a pdía o dominio do possuiJo e)\ . . coisar de ninguém res nullius e abândonadas res dereli.tue). b) ExeÍcicio de direito Utilização econômica do direito (ex.: ìiÍhâ telefônica. servidãode aquedu- to passada por terreno âlheio). 2, Derivedr Há transmissão dâ posse do antigo pos- suidor ao novo. â) Trâdiçio Entrega da coisa. AcoÍdo de von- tades ente rraríers {quem entÍega) c í]í'.?ierr(quem recebe). b)Constituto possêssóíio (cláusula .orsliturl) Ato pelo qual alguém, que possuiâ ììm bem em nome próprio, passa a possui-lo em nome alheio 3. 4. PÂRA  IEORI,A CN.ÂSIiIGA, O I'IREÍTO CI..ISSIFrcÁ.SE E : 1. Relação eÍúe pessoas. Dualidade de sujeitos: a)Ativo: cíedoí. b) Pâssivo: devedor 2. objeto: sempÍe umâ prcstação do devedoÍ(dat fazer ou não Íazer). 3. PdncíDio básico: autonomia oívada. 4. Não taxatividade: modâlidâdes previstas ou não em lei. 5. Violâdos: lesado pode ingíessaí com açã0. somente contra a outrc a parte. B.: contratos em geEl. Direito das coi.ar Conjunto de nomas que rcgem as relaçòesjurídicas concernentes aos bens corpóreos (móvcis ou imóveis) ou incorpóreos (direitos autorais, propriedâdc rndus tr ia l r . .u\cer ivei \ de dlmÌ l r iaçào Abrânge: aqui ' içào. exercicio. conscÍvação e pcrda de poder sobre os b€ns. Conteúdo í. Posse 2, Direitos reris s) Propriedade b) Direitos re|is sobre cois| rlheia o cozo: enfiteuse. superficie. ser!ìdâo. üsufru- to, uso e habitação. . GarNntia: penhor. hipoteca, anÌicrese e alie- nação 6duciária. . Direilo rerl de âquisiçào: compÍomir"o irrc- tratável de venda. . InteÌesse social: conc€súo de uso especial pam fins de momdia e conccssão de direito Ìeal de uso. \Arts. l .19ó a 1.2 2 7) Exercício pleno ou nâo de alguns dos podeÍes rnc- rentes à prcpriedade: usar. gozar ou fruir dispor e rerrrndrcar. L a L ' r rer ion/âção da propr iedade. ' i rua- ção de faÌo protegida pelâ lei paía evitâr a violência e âs'egurar a pa,, \ocial . \o\a. con(epçòe\ dão maror ônfase à funçâo social dâ possê. Íeodas Í. Subjetivâ (Savigny) PodeÍ de sc dispor fisica- mente do bem com a intenção de têìo pâra si c de defendêlo de terceiros. Elementos: . \,|âterisl r, u/pr' r poder Íirrco çobre i coiça ou possibilidâde de exercer esse contato. . lntençÃo (anìmrc &rmìr0: vontade de ter a coisâ pam si. de cxercer sobÍe ela o direito de propri€dade. 2, Objetivr (lhering) Basta o elemento material (.or- p&r): disposiçào fisica ou possibilidâde de exeÍcer o contâlo sobre a colsa. O Brasil rdotou â teorie obj.rtiva. emboÍa de i forma paÍcial. apresentando-se como umâ rela- : çào entre pessoa e coisa. tendo em vista a função i socioêconõmicâ de5ta. Detenção (fãmulo de posse) Decorrenle de .ituâçào de depenúéncrâ economicâ ou dc vínculo de subordinação em rclação a outrà pessoâ (ca- seiro de sitio, zclador de predio. etc.). O detentor teÌì ape- na\ posse nârural. nào podendo invocar as açoes norsesse rias: os airs de permissão ou toler,ància representam merâ indulgência, úo induzindo po{$e nem conferindo d eitos. Fundamento . "/rsprsr€ssr',anir (posse formal) Pessoa se insÌala. de forma mansa e pacifica, no ìmóvel. independen- temente de quâlquer título. (cx.: pcssoa lcndc uma casa c o compradoÌ per- mìtc e\prc\ iamcnrc quc o \ rndeJor .ont inuc nelâ re. id indo como inqui ì ino). c) Acessão temporal Pode-se somar o tempo do âtuâì possuidoÍ com o de seus antecessores. Qüem pode adquiÍir . Quem a pretende ou seu representante legal (pais. tutores e curadores) ou convenciond (mandâtário). . Ìerceiro. sem mandato. dependendo de Íâtificâção (gestoÍ dc ncgocros). EÍeitos t. Faculdâde de pftrpor açôes poss€ssórirs (interdi- Ìos) A doutrìna as clâssifica em: a) Tipicâs (sti.ro sprrrì A causâ de pcdir e a própria posse. O requisito básico é a provâ da posse (diÍeta ou indireta). mesmo que nào tenha tílulo. O detentor nào tem essa faculdadc. . Interdito proibitório (arts. 912 e 933. CPC) Proteção preventiva da posse. ante a ameâça de turbação ou esbulho. dcsdc quc hajajusto e fundado receio de que esta possâ ocorrer. . Manutenção da posse (ârts. 926 a 931. CPC) Quando há turbaçãoi ato que aÌrapâ- lhe. incomode ou ìÌìolestc o livÍe exercicio da posse (ex : rompimento de cercas. âbcÍtuÍa de "picadas ). . Reintegração d€ posse (ans.926 a 931, CPC) Quândo há esbulho. O possuidor perde â posse por aro dc violéncia. clandesÌinidade ou precaricdâde. A disÌinçào básica entre as açòes repou$ì na int€n- l sidade dâ NgÌessão: ameaça. turbação ou esbulho. Em todâs elàs ó possívcl cumular o p€dido Frsses- sorio com o de condenâção em perdas e drnos e a cominação d€ multâ. Admite-se a fungibilidode l daç d(or' poç.eçsôriâ\ (dd. q20. CPC r. b) Atípicas th1., rsnJ,/) A posse é tutel,ìda de l-oÍ- ma indiretâ. . Nunci|ção (ou embaÍgo) de obrâ nova lart.q14 d C40 CPCr Imp(d( d conr inuâção. no terreno vizinho. de obra pÍejudicial ou em de sacordo com a lei ou Íegulamentos adminis trar i !o\ (ex.r v iTinho que abre jânela a menos de um metro e meìo da linhâ divisória). Não é cabíveì se a obra estiver pÍonla. . Dano infecto (arts. 826 â 838. CPC) Medida prü\enr i \â baqeadd no receio de que a ruina. \ i cros de construçào ou a demolição de ìmóvel r rzrnhu renham a lhe rausar f ì re ju i , ,o: . fmbâÍgos de terc€im (arts. 1.046 a 1.054. CPC) Adequado para aquele que nào em parte do processo. mas veio a solier apreensào judìcial dc bens quc cslavam em Índer de outrem. . lmissão de posse EmtnÍa nào mencionada pelâ atual legislação. entcnde-se possiveÌ seu ajuizamento. Se alguém compm um imóvel. obtendo escriturapública. mas nào recebe a pos- \(. cm le\e nào pode rngressar com a rcinlegm- çào. c \aídâ ó rngÍe\sar com esça açào. poii a p€ssoa tem o dominio e tambem deseja â posse. Z. Autotutela 1an. I 210, $ l . ) Admissivel nas hi- a) Legitimr defesa Possuidor molestado pode reagir contra o agrer*r. emnregãndo mcios nc- cessânos para mNnrer-se na posse. b) Desforço imedirto Possuidor pode recuperâÍ r posse perdidâ, empregando meios moderados. agindo pessoâlmente ou ren.- ìo aludado por ami- gos ou servlçals. Os atos de defesa ou de desforço não podem ir . âlém do indispensível à manutençào ou restitui- i çáo da posse. O. mero' empregado' derem .er propoNionris a igre'sào. Rssümâo ürilco CaracleÍi3titas . Absoluta O titularpode utilizar o bem como qui- \er rutertândo-se às Iimrtâçòe. legârs ou à coeris- tència do drrerlo Lle píopriedade de oulrem. . Exclusiva Uma coisâ nâo pode peíencer com ex- clusividad€ (Ìessalvado, portanto, o condominio) e simultaneamente a duas ou mals pessoas. . PeÍpétu. Nào se extingue pelo fato de o titular não utilizar a coisâ. . Elística Seu exercício pode ser distendido ou Aaóes Í.-ReMndicetória (ârt. 95, CPC) Retomada da coisa ouando terceircs a detenhâm. dizendo-se donos. E a âìão do proprietário contrà o possuidor sem titulo, mesmo que de boa-fe. Deve-se provâr a pmpnedade e demonstrâr que a coisa estii nâ posse injustâ do Íéu. 2, Negrlórir Defesâ do dominio quando o proprie- táno sofÍe turbação no exercício de seu direito. 3, DechrâtóÌir Dssipâ dúüdas a respeilo do domínio. PiO'TIEDADE IÍôYEL Aqüisição Í. Originííir Não há transmissão de uma pessoa paÍa outm: acessão e usucapiào. 2. Derivrdr o domínio passa do anterior ÌitulaÌ pam o atuâI. A.e5são (art. 1.248) Direito que o propnetário tem de âcrcscer â seus bens tudo o que se incorpomr a eles, natural ou aÍtifi- cialmente. Espéaiês: l. Ilhrs foÌmsd$ por forçâ nrturrl Acúmulo paula- tino de areiâ. cascalho e ÍÍÌateriâis levâdos Dela corren- teza, ou rebaixaÍnento de águas, deixando a descobeÍ- to e a s€co ulna pâÍte do fundo. lnteressam ao dirEito cr\il somenre as formada' em rios nào na\egáveis. RêgÌr: tÍaça'se uÍÍÌâ lìúa mediânâ e imâgináÍia no leito do rio dividindo-o em duâs paÍtes; a que s€ forma entÍe a liúa e umâ das margens considerì-se acrescÈ mo ao terÍeno ftonteiÍo desse lado. Z Aluviõo AcÍesaimo de terÌas à6 maÌgens do no me- dbde leÍÍos e imperceptíveis depocitos nân rals ou des- vios das áeuâs. O acÉscimo peÌterìce ao dom do terreno maÍginai--Nâ aluviào pópda o acéscimo x forma peros deDôto6 de terra rìos terÊÍrcs margirnis: na inpópria quaÌìdo o acÍ€scimo se fonÌÌa em rÀ2ào do afastarne o da5 àgua\ que descobÌem pzne do letro do rio. Nào há indenizaçào aos eventualÌnent€ ptcjudicados. 3, Avulsõo Repentrno deslocamenlo de uma porçào de leím awlsa por lorça natural violentd. despren- dendo-se de um Dredroe runtando-se a outro, O dono do imóvel desfaicado pèrde a paÍe deslocada, mâs pode exigir indenizâçào dentro do prazo decadencial de um ano. Seo dono do imóvelacrescido nào pâgar. deve permitir a Íemoçào dâ parte acrescida /L Abandono d€ álveo - Rio secâ ou desviâ seu cuÍso de formâ natural e permanente. Mesma solução dâ fomação de ilhâs. 5. ÀÍifcisl (fisica ou industÍial) Deriva de um comportrmento ttivo do homem (ex.r planta- ções. construções), possuindo caráteÍ oneroso. Submete-se à regra de que tudo aqui lo que se in- corpora ao bem em Íazão de uma ação cai sob o dominio de seu proprìetário. Uiucapiáo ou prescÍição aquisiti\ã (arts. L238 a L244) Situaçâo de dominio p€la po6se pmlong{dr no tempo, independentemente da vontade do titular anterior Alguem detem â poss€ de algo com ânimo-de dono, por certo tem- po, s€m nterupçao e serÌr oposrçao, e requer âo Juz que lhe re€onheçã â propÌiedrde. A sentença vâle como titulo e deve ser regrstràdâ no CartoÍio de Registro de Imóveis. Garante a estabilidade e segumnqa da propriedade, soli- djficando as aquisições e fâcilitândo a pI{}ã do dominio. lUbse|'oçdo Os bens públicos nào podem seÍ obieto de usuca- ; piào (aís. l8l. ! .].'. e l9l. F,aiígíâÍo único. (-F). qualquerque sejâ sua na$Ìela. MODÀLIDÀDES L Extrrordinííie (art. 1.238) - Posse exeÍcida de forma mansa e pacifrca (sem contestaçâo de quem teÍha interesse), continua (sem interrupções) e com aninus dominí (in'.Énção de òono). . Prazoi l5 ânos. Reduz-se para dez se opossuidor estatrelecer no imóvel sua momdia habitual ou realizar obras ou sefliços de caúter produtivo. 3, Frutos e benfeitorirs a) Possuidor de boa-Íé Tem direito de usar e fruir a coisa e os lìutos percebidos. Cessando a boâ-fe, não tem direito aos fÍuto6 pendentes: se colhêìos anteci- padâÍnente. deve restituilos, dedüzidas as despesas de produção e cust€io. Deve ser indenizado peÌas benferlonas necess'árias e úter\. ( aso nào o sejâ. pode rEter o bem até o \,aloÍ d€stas. Me leuntar âs volupnr.irias, desde que não dânifique a coisa- b) Fo$údoÌ d€ má-fé Responde pela perda ou dete- rioraçâo da coisa ainda que acidmtâI. salvo se pÍo- !ãr que de ìguâl modo Ìerii oconido e$ando d coisa na poss€ do reivindicante. E respon-savel pelos frutos colhidos e peÍcebidos e pelos que. por sua culpâ" se Derdemm Ìem direilo à despesâs de fladuçào e iusrero e a rndenrzacâo somene oelas benfertoria: necessáLrias. nada podendo Íeter ou le\ãntaÍ Perda t. AbNndono - Intençâo de lârgaÍ voluntariamente a 2. TÌâdição (entrega) lnlenção definitiva de transfe- Íacolsaaoutrem. 3, nÊÌda lmDossibilidade absoluta de encontrar o bern. 4. DestÍuiçãó Inutilizaçào total dâ coisâ. Cotnpostê (compossessào) Duas ou mais Dessoas exercem. simultaneamentê, Doderes Dossessórios sobre â coisâ. Decore de con- irato ou lìerança. Requisitos: plumìidade de sujeitos e coisa indivisa. Espécies: . Pro dit iso Embora não hâia divisão de direito, há drr isào de fato da corsa. Cada compos.urdor po.sur umâ oâne certa e esoecrnca. . Pro indivíso Os cômpossuidores têm uma prrte ideal do bem. sem que se saiba qual a parte que com- pele a cada um. Todos e\ercem. ao mesmo lempo. os noderes de fâro sôbre a roBlidâde dâ coisa. (Atts. 1.228 a 1.3601 Direito da pessoâ fisica ou júdica de usâr, gozar, dispor de um b€m ou Íeâvêlo de quem injustaÍnente o possua ou deteúa. É o mais completo dos direitos subje- tivos, sendo o cmtro do diÍeito das coisas (funçio socid dr pÍopÍledede ârts. 5.', XXIII, e 170, Ill, CF). Elêm€rto3 . Uso (utendi) Faculdade do dono de servrr_se dâ coisa e utihzá-la da manerra que entender mai5 con- veniente. sem modificação em sua substância (ex.: morar em uma casa)- . Gozo o\ ÍIuição Wenlt) Recebimento dos fÌutos e utilização dos pÍodutos da coisâ (ex.: aluguel). . Disposlção (dárÍerdi ou d-.lponendi) PodeÍ de se desfazeÍ da coisâ a titulo oneroso (venda) ou gm- tuito (doaçào), podendo consumi-la ou graváìâ de ónus {penhoí, h ipoteca). . Rêiti;dicrcio apt vindintiot Possibilidade de mover ações pârâ reavçr o b€m de quem injusta- mente o detenha ou Possua, Limita(óes O diÍlito de pÍopriedade vem-se Íansformando em fnrlidsde soclel. enconoando limites no diretto dos outros e em medidas restritivas impostas pelo Estâdo em fâvor do inteÍesse público. EntÍe outras. elas podem s€r: r) constitucionais, como a desâpÍopriação (arts. 5.", XIY e 184), a requisiÈào (art. 5.', XXV), a pÍoteção ao bem ambiental (art. 225); b) administrativâs. como âs coisas tombadas e as resúções sobÍe alinhamento ou altuÍa das construcões. por mzòes estéticas. uÍbanisticâs ou de seguÌança; c) militaÍes, como a fâìxa de lìonleim de até 150 km: d) civis. como o diÍeito de vizinhanç4, pâssagem loÍçada pâra imóvel encmvado. classifcôcáo l. Plena 'Pessoa possuì iodos os elementos da pro- priedade em suas mãos, sem que terceiros tenham ouaisouer direitos sobre o b€m, 2. úimit.da (Íestrita) Recai algum ônus (hipotecâ, usufiutoì ou é resolúvel.Divide-se em: ât NuÍ propriedrde {dominro dìrelor Conespon- de á lirularidâde. ao falo de ser DrooÍieúrio e ler o bem em seu nome (nu-prop;etário, senhoÌio ou propÍietário direto). b) Domínio útil Dìreito de usar, gozar e dispor da coi.a. Umâ pessoa è o rìrular do bem (nu-pmprie- tário), mas outÍa tem o dìreito de usaÍ, gozâr e até dispor daquele bem (usufÍutuário, enlìteuta, etc.). . Não é necessário provar boa-fé ou justo título. Se adouirida Dor meio de atos violentos ou clandes- tinós, nào induziú posse. enquanto não cessaÍ a violêncja ou a clandestinidadei se adquiridâ a titulo precário. jamais se convalesceú. 2. oÍdináÌiâ (aí. 1.2421 - Posse mânsa. pacifica. contíntJa e com anímus .lonini. . Prrzo: de/ anos. Reduz-.e para cinco se o rmo- vel foi adquirido oneros|mente. desde que o possuidor nele.estabeleçâ sua moradia^ou faça )nvesttmenlos cle lnteresse soctal e economlco. . Justo titulo Ato juídico que hâbilita uma pessoa a adquirir o dominio da coisa, mas que úo prcdu- ziu efeitos (ex. : transmitente nào tinha o direito de dispoÍ da coisa ou a transfeíu por âlo nulo). . Bo;-fé lgnorância de vicios que impediriam a aouisicão do dominio. 3. Esúial - A Constituiçào FedeÍal, ÍefoÍçâda pelo atual Códrgo Civil. criou ouo-as esÉies de usucâpiào. nào exigindo, em qualquer delâs,juslo litulo ou boa-fé. a,Rlu.,l\pru ldhÒtlt \arls. lc l. CF. e l.2lcr: área nào superior a 50 heclâres; posse por cinco anos ininter- ruptos e sem oposição, destinâda a suâ momdra ou de sua familiaì nào ser proprielirio de outro jmóvel (rural ou uÍb€no); tomaÍ â propriedade pÍodutivâ Dor foÍcâ de s€u trabalho ou do de sua tamilia. brÚÍbtÍt (prc norulia) (aÍts. l83.CF,e 1.2,10):área não superior a 250 m:: posse plor cjnco anos ininteÈ ruptos e sem oposiçào; destinada a sua moradiâ ou de süâ familia; não ser proprietÍio d€ outro imóvel (rural ou urtano)i ú pode ser usâdo uma vez. 4. Aít. 1.240-A (ins€rido pela Lei 12.424ll l): dois anos ininterruptos e sem oposiçào, sobre imóvel urbano de até 250 mz, cuja propriedade dividiâ com ex-cônjuge ou ex-companheirc que abandonou o lar. utilizando-o Dam sua moradiaoude sua familia, desde que não seja pÍoprietario de outro imóvel. USUCAPIAO COLf,TIVA A Lei 10.25?/01 íEstatuto da Cidade) a admite em áreas urbanas com mais de 250 m', ocupadrs Dor po- pu|'ção de bairr mnda prrÍ suâ morrdir. poÍcinco anos. ininterruptamente. sem oPosìção e com arruür donìnì. onde nào foÍ Dossivel idenlificaÍ os teríenos ocupâdos de cada pos\uidor e desde que não sejam proirietanos de outro imorel. urbano oü rural. O juiz ãtribui igual Èação ideal de terreno â cadâ possuidor Registro (art. 1.227) A trânsmissão da Dmoriedade imóvel somente ocor- re com o registro da transÈéncia no Cartório de Re- gistro de Imóveis. Enquanto não registrado. o alienante conlinua sendo o dono. O registÍo do titulo possui pÍt- súnção rehtira de que aquele que tem sêu nome regis- trado é realmente o proprieL{rio. Caso não represente a verdsde, o rcgistro pode ser retificado ou anulado. Direito herêditário Com a ab€rtum da sucessão (morte do propnetá- rio), â herança se tmnsmite, de imediato. aos herdeiros (principlo dr srisire). ocupando estes o lugaÍ do de . üjur em todos os seus direitos e obrigaçòes Perdô (ârt. L275) Í. Alienrçío Tmnsmissão voluntária do diÍeito so- bre a coisâ para outÍa pessoâ, onerosa ou gratuita. sendo indispensável o regisúo. 2, Renúncir - ProDrietário declara exDressamente o rnturto de abrir niào de seu direito sobre a coisa. :t. Abandono Proprietário deixa â coisacom a inteÍ- ção de nào têlamais para si-Abândonada, qualquer p€ssod pode ocupá-la. adquirindo-a Por usucâpiào 4. D€srpÌoprirçlo PÍocedimento pelo quâl o Poder Público despoja dlguèm de um bem. por neces't- dade Dública. utilidade públicâ ou interesse social, adquiiindo-o mediante iídenizrção previa e justa. Ressalva-se á Uniào o direiro de desapíopnar imó- \el íural que nào esleja cumprindo suâ lüncão so- cial, para fins de reformâ âgúria. 5, Usucrpião. 'TO?NIEDADE TÓYEl Aqoisiçãotperdâ 1. OÍisiniÌi, r) OÌcupeçio tan L2ôJ) A (senhora mento de cor- .a mõvelque ainda nâo foi aprcpnada ou que loi abandonada. b)Usucrpiio - O fundamento é o mesmo dos bens imóveis, exceto quanto aos prazos: . Extrrordináris: cinco anos (ârt. 1.261). . OÍdlnárit: três anos (art. 1.260). 2 ncrümtu ürÍh Condominio forçâdo (arts. 1.327 â 1.330) Paredes. cercas. muros e valas que dividem a prc priedrde imôvel pertencem em condominio aos pro- prieúrios confrontantes. Câdâ propÍietário concorÍe com mekde dâs despesas para a construçào ou consena{ào condominio em edif,côçóê3 (horizontal ou edi l íc ioì (ans. 1.331a 1.356 e Lei4.59l /64) Apresenta-se como propriedade comum ro lado de úms pr ivr l ivâ. Cada condómjno é thuhr . da unidrde autônomâ: apaÍtamento. escritório. sala. lo.iâ, galãgem. etc. Me alienáìa, alugála ou gmvá-l4 sem a concordância dos demais condôminos: . dâs Drrtes ide{is drs ár€as comuns: teíÌeno. esca' das.;levâdores. salào de festâs, piscina, Íede geràl de distribuiçào de eneÍgia elétrica. água. esgoto. etc. í. Instituiçio Ato rrrsr virr* ou Le\Lãmento. regislrâ- do no Cartório de Resistro de Imóveis. com a indivì- duâlização das unidães de propriedade exclusiva. a deteÍminação da fiacào ideâl atribuida a cada unida- ' de e o fim a qu€ se destina (residenciâ|, comerciâl). Z Conr€íção EslânÍo basjco que Íege o condomínio, com lx dirrr'toô e der€Ìer d€ câda condômirìo. inclusive a panicipacão na. deslesas {È manutenção. Estabele{e a competencia das a-rsfrnblel.4s. a lorma para sua con- v(radao e o qrc m e'llgfu pora as deliberaçõÊs. Deve ser súscÍih pelo6 titulâr€s de no mínimo dois te(os dâs fra@s ideais; para ser oponivel conu? terceiro6, deve ser rÊgi3dãdr. Otâlqu€Í tlÍaÍâçío depende de apÍovaçào d€ doÈ terços doe condôminos. Qrúndo houveÍ pÍopos- ta de mldarìçâ dâ (hinado ò €diffcio, exige-se una- nimidade. A coÌÌ\€nção pode srÍ coÍnplementâda p€lo ÌEgimenio inúeÍm (ou ÍÊgulârneÍÍo), que dispoii sob!€ o uso dâs coisas comÌìns (salão de festas piscnì4 erc.). 3. DiÍ€itos do condômino . Usar. fruir e livremente gmvar e dispor as panes . Usâr âs partes comuns, confome sua destinâção . (não podem s€Í alienadas sepaÍadâmente). . Particìpar dâs assembleias e volaÍ se estiver em dia com as obrigâçòes condominjajs. l. Deveres do condômino . ContribuiÍ pârâ as despesas do condominio, na proporção de suas íiaçõ€s ìdeais. . Não realizar obras que compÍometam a seglÌran- ca da edificacâo. . Não alterar a forma e a cor da fachadâ das partes e esquadrias extemas. . Dar a sua pârte a mesma destinaçào da edificação e não as utilizâr de maneiÍa prejudicial ao sosse- go. salubridade e \egumnça dos demais. . Aliênâdâ â unidade autónomâ. o adourenre â5- sume Íesponsabilidade pelos débitos anteriores, cabendo-lhe açào de regresso contm o anligo propÍj.eÍtuio (obi$ação propter rcnr. . A obrigação de arcar com as quotas condomi niais é do pÍoprietirio (locador) e não do locatá- rio (inquilino). Na pÍática, tBnsfere-se essa ottn- gaçâo ao inqur[no. mâs o condominio acionad o propíetáno em caso de inadimplemento. t. ÀdministÌrçio a) Assembleir gerrl - Orgão mríximo e soberano. Suas decisões obrigam a todos. . Ordinórh Reâlizâdâ anualmente. Finalidades: apro\?çâo do orçamento das despesas. fixaçâo das contribuições dos condôminos, pÌ€stâção de contas e outms assuntos de inteÍesse goral. . ExtÍroÍdináris Convocada por condômi- nos que representem um quarto do condomi- nro. sempre que eri.;am os ìnteresses gerâis Só oode votar ouem estiver em diâ com âs obrigaiões condominiais. Na ausência do loca- dor. D€mite-se o diÌcito de voto ro locãtáÌio nas dicisòes erwolvendo despes.s ordiníriss. b) Slndico E eleito pelâ assembleia geral, por pe- riodo de dois rnos (permitida â reeleição), repre- sentandoo condominio. Pode s€r exeÍcido por condômino ou por terc€iro estÍanho (pessoa fisica ou Juridicâ). Deve curÌìprir e fâzer cuÍnpriÍ a con- rençào, o regulamenlo e tudo o que foi decúido pelas assembleias. Pode ser dBtituído em âssem- bleia especialmente coÍìvocada, por voto da maioria absolulz de seus membros. quando pmlicar irÍegu- laridâdes. não adminis!"âr mÍÌetamente, erc. c) Cons€lho coÍsultlvo Constituido por três condôminos. eleitos pela assembleiâ geral, com mandato de dois anos, permitida a reeleição. As- sessom o sindico. Não tem poderes executivos. 6, crrrgem - O condômino pode rlugtr sua área pam abngo de veiculos. A preferêncis é do con- dômino sobre um estranho. Permite-se cláusula na convenção proibindo a locação da garagem â estra- nhos, Sendo âcessórit do aDanamento. estende-se- 2. Derivrdr s) Tfrdição (aÍt. I .2ó7) EnfEga da coisâ âo adquir€nte. com a inter4âo de lhe fàÌìsf€Íir o dominio. Espécies: reâl entrega efetiva e material da corsa. simbólicr renre'enlaJa poÍ âro. que in- dicam a transmissão da posse (ex.: entÍega das chaves do câÌro): consensnzl troditio longa ,narr a coisâ é posta à disposição do adquF rente. por ser impossível â entr€ga mânual (ex.: máquinas de gmnde porte ou grande area de tetâ). ttoditio brcvì mar! âdquirenle já era o possuidor da coisa e se Ìoma proprietário (cx.l Iocatário que compra o bem). b)Especiffcrção (art. 1.269) TÍansformaçào de umâ coisa móvel em espécie nova, pelo trabalho ou Industria do especrficador. de.de que nào seia possivel Íeduzi-lâ a sua forma primitiva (ex.: es- cultums, lapidação de pedÍâs preciosas). c) Confuslo, comistão e Ndjunç5o Coisas per- tencenles a D€ssoas diveÍsas se mesclam ou se mríumm dtforma a impos\rbi l r târ a sepâraçlo ' . Coííusão Mistura entre coisas liquidas 1ex.: água e viúo; álcool e gasolina). . Comistio Mistura de coisas sólidas ou secas (ex.: areia, cal e cimento; trigo e glúten). . AdJunçio Justâposição de umacoisaa outrâ (ex.: tinta em relaçào à parede). d)Sucessio hereditáÍh - HeÉnçâ ou legado. txtlE C 4 GüOoltrctcu'e.qr'.a"ae) Um mesmo bem pertence a mais de uma pessoa, cabendo â câdâ uma igual direito sobre o todo. CottdoÍ|inio coryen.ionõl (arts. 1.314 a 1.326) 1. Regrrs gerris â) Câda condômino exerce o direito de propriedade sobre a coisa toda, d€limitado por iguâl direito dos demais condôminos. b) O direito de cada condômino anle lerceiros âbran- ge a totalidade dos poderes da propriedade. Um condômino pode mover ação de desp€jo contra o rnourlmo. mesmo na omis5ào dos demais 2. Direiaos dos condôminos aì Usar a coisa conforme sua destinaçAo e exercer os direitos compatíveis com a indivisào. bì Ren mdicar â oosse e defendèla de terceiros. c) Vender a respectiva pârte indivisa, respeÍando o direito de Deferêncie dos demais condôminos. A venda felta a um estranho com pÍeleÍiçâo da Íegra só seú d€finitiva após o decuÍso do pÌazo decrdencid de 180 dias. d)Hipotecar â paÍe indivisa. Não pode gravar o bem em sua totâlidâde sem â anuência dos de- mais comproprietários. mas pode dâr em garan- tia real a parte de que dispõe. e) Requerer a divisào dâ coisa a qualquertempo. 3. I)everes dos condôminos N) Concorrer, na proporção de sua quotâ, paÍa as desõesas de conservacâo ou drvisào da coisa. b) RedpondeÍ perante os outms condôminos pelos trutos percebidos e por dâno que tenha causado. c) Não alterd a coisa sem o conseÍÍimenlo dos demals. 4. Ertin(5o/diüsõo - O condomínio voluntário pode seÍ desfeito a qurlqueÌ ternpo, requerendo-se a di- visâo da coisa, para que hajâ autonomia de cada qui nhão. A djvisão pode ser: â) Àmigível - Escritura públicâ, quando todos os condôminos forem maiores e capÀzes. b)Judlchl Sentença dojuiz, não havendo acordo ou se um deles foÍ incapaz. A ação é imprescri- tível. Os condômiÍos podem optar pela indivisi- bihdâde da coisa comum por pralo não superior â cinco anos, proÍrogável por igual periodo. Se o bem foí iídivfuivel, pode ocorrer rdjudlcrçío: um condômino o comprà, pagando preço pÍo- porcional aos demais. Não sendo possivel esiâ, a vendâ se fará em hasta pública. Há prefeÌêncir dos demais condôminos em relâçâo a estÍânhos, em caso de igualdade de ofena. Adiudicaçáo Àto judicirl mediante o qual se estâbelece e se declara que â propriedade de uma coisa se transfere do Drimitivo dono parâ outrem. assumindo este to- dos os direitos de possuidoÍ e proprietário. A parte lesadâ ingressa com ação de obrigrção de frzer e ojuiz concede pÍazo üzoável para que â outrâ paÍte cumpra a ordem. ríansfenndo o bem. Assim nào pro. cedendo, ojuiz o adjudicâ. A sentençajudìcial supre r vôntrde dâ Ìrarte- valendo como titulo e Dossibili- tândo o regisú do imóvel. -lhe o beneficio do bem de familia (não pode seÍ penhorada). No entanto, segundo â Súmula,l49 do STJ. "â vÂga de garagem que possui mâEícula própria no registro de imóveis não constitui bem de familia oaÍa efeito de DenhoÍa". 7. Animsia Prevalece o previsto na convençio. A tendência é â permissão da permanência do animal, desde que nào coloque em risco a segunnça de ter- ceiros. não incomode os demais condôminos. etc. Uro aronnâl dâ propÍied.dê (art. | .277) o proprietário de um predio tem o diíerto de lazer cessâr condutas pÍejudiciais à segumnça, ao sossego e à saúde dos que o habitâm, provocadas p€la utilização de propriedade vizinha. sendo atendidas âs reclamações consideradâs insupor!âvejs ao homem normâI. Aryores limitÍofe3 (ans. 1.282 a 1.284) Se o tronco de uma árvore estiveÍ na linha divisó- rìa, presume-se p€Ítencer em comum aos donos clos prédios confinantes (condomlnio forçrdo). O vizinho nào pode aÍrancála ou cortála sem â ârìuência do ou- tro, mas pode pod.íla. Se a árvore peÍtence a um dos vizinhos e seus ramos se estendem sobre a linha divi- sóriâ. os frutos Dendentes Dertencem ao dono da árvo- re. Ao se desprènderem nàturalmente, pertencem ao dono do terreno onde os frutos cairem, Parsrgem Íorçâdâ (servidào legâl) (art. 1.285 ) Dieito que lem o proprielário de predio rustico ou ur- bâno- oue se encontra encralãdo em outro. de foíma na- tural e àbsôlut4 sem saida para a via públiH" de Íeclamar do vizinho que lhe deire uma passagem, mediante pagâ- mento de indêíiz5(ão. E diÍeito Âmdado no principio da solidsÌiedsde socid e no fato de ter a DÍopriedade uma funçâo econômico-social. A nxaçâo do ËcaÍ da passagem é feita por rcoÍdo enÍe os vizinhos or! Íìa falta" pelojuiz, impondo o menor ônus possivel ao praio s€Íviente. Ateâção Nào confundir passagem forçada (direito de vizi- nhânça: imóvel encravado) com servidão pÍedial (direito real sobÍ€ coisa alheia: maior comodidâde do imóvel. oue veÍemos mais adiante). Põagp|n dc .á6 c tüla?ó€a (arÌs. | -28ó e L287) O propnetário deve toÌera( medirnte indenlztção, a pâssagem. por ceu imórel. de catlos. rubuìa(òes e ourm. conduro\ subÌerráneos de senrcos de utihdade públicâ quando não houveÍ altemativa ou esta se apre- sentar excesslvamenÌe onerosa. Agoar (aí ts. 1.288 a 1.296) o propÍietário do imóvel inferioÍ é obrigâdo a re- ceber. sem qualquer indenização, as águas que correm nrturãlmente do supeÍioÍ (nascentes, nos, águas da chuva), Deve-se facilitar o escoamento natural, com a abenuÉ de canais e valetas. Bêirâi3 O vizinho não é obrigado a suponar as águas que fluam artificialmente por câlhas (estilicídio). O pro- pnetano de'e consÌÍuir o beiral de seu Ìelhado de modo a nào despeiar águas sobre o vizinho Li|nites entÍê prédioJ (ârt. |.297) o proprietário pode obrigar seu viziúo a proceder à demarcação entre os dojs prédios, a âviventaÍ Íumos apagados e a renovar marcos destruidos ou arnrinados, ÍeprrtrÍdGse proporcionalmenle as desp€sâs. Quândo há confurào de limites da vizinhançâ, ingressa-s€ com sção d€mrNatórir. imprescritivel e inenunciável. Dêvâ3sâmetúo O proprietário pode embargaÍ a constnrçào de Drédio em oue.a menos de um metÍo e meio do seu icontando-se da linha divisória), se abra janela ou se faça eirado (terÍâço ou vamnda na pârte superior da casa). Presenâ-se a intimidade da familiâ. Par€des.divBóaiar (paredes-meias) Sào as que inregram a e\lrutura da conslruçào. na liúa de divisa. Não é licito encostar à parede do vizi- nho chaminés. fomalhas, fossas. canos de esgoto, etc. uro dê pÍédio vitinho O pÍoprietáÍio é obrigado a consentir que o vlzt- nho entÍe em seu prédio e lemporariamente o use, mediante prévio eviso, quando for indispensável à reparaçào ou limpeza. construçào e reconsrÍuçào de sua casa e aooderar-se oe coìsas suâs. Incluslve anl- mais oue Da;a lá foÍam. 3 no$mão üríIc. . Confusão (reuniào ou consolidaçào): as condi- çõ€s de nu-proprietírio e enfiteuta reúÌìem-se na mesma pessoa (herança). . Desâpropriâçào e Íesgâte. Sopêrfi.ie (âÍs. 1.369 a 1 .37'7] Proprietririo concede â outrem. por tempo deter- minado ou indelerminado. gmtuila ou onerosamen- te. o diÍeito de construir e/ou plantâr em seu terreno, mediante escritura pública registÍada no Cartóno de Registro de lmóveis. Não autoriza obms no subso- lo. exceto se lor inerente ao objeÌo da concessào. l. Partes . Proprietário (concedente ou fundieiÍo) Quem cede o uso do imóvel. . SupeÍffciário Quem rctebe o imóvel. s€ndo reqtJnúl€lpelos ônus que incidern sobre o bem. 2- Carrcteísticss . Há prcsunçào de gratuidade. . Pode ser convencionado ónus (so/.trtrn ou úinon supeiicititb). . O direilo pode çer rmnçfendo por ato i/rrpl vi v(rr (gÍatuÍa ou onerosameíÍe) orr. t:ãúsu mor /ir. Em ambos os casos é pÍoibida a estipula- çào de quaìquer nagamenro âo píopnetario. L Prcferêncis As paí€s porlem alienar seus direi- tos. devendo antes oferecer o bem à outm parte. pârà o exercicio do direito de prefeÍência. Nào res- peitado. a oulrâ naíe podená depositar em Jur,,o o wlor pago pelo terceiÍo e anular a venda. il, Extinçio - Advento do termo contratual, inadim- plemenlo ou destinação diveÍsapelo superfi ciano. renúncia do superficiário, distrato, perecimenlo ou de\apropnaçào do bem. nào u\o do direìro d€ construir ou plantar d€ntro do pÍâzo conven- cionado, Deve ser averbrde no CarÌório de Re- gistro de lmóveis. SeÍyidiio predi.l (aÍts. 1.178 a 1.389) Dever que Ìem o proprieüiÍio de um prédio de suporÌar o exercic io de algun' r ì r rer tos em faror do proprietário de outÍo (ex.: transmissão de ener- gia elétricâ, aqueduto, transitar em term alheiâ). Implica restriçôes ao uso e gozo da propriedade. E perpétua e acompanhâ o bem, caso transferido. t. PrÌtes . Prédio dominsnÍê O que tem direito à ser- vidão: beneficiário. . PÌédio serviente O que concede a servi- dão:prestador 2. Objeto Bem iÌÌóvel. com transcriçio no CaÍtório de Resistro de lmóveis. t. csracterísticei . É diÍeito real, acessóío. de dumção indefi- nida, indivisivel e inalienável (nâo pode ser vendida separadamente). Os prédios devem pertencer a pessoas difercntes. r Proporciona a vdorizaçio do prédio domi- nante. tomando-o mâì\ útil- egrâdável e cô- modo. SeÍve à coisâ e não ao dono do prédio. Seu exercicio é limiÌado às necessid|des do DÍédio dominante. . Nâo se pode de uma senidâo consriruir-çc outra. nem ampliáìa para outros fins. . Não se presume. Na dúvidâ, interprcta-se rcstritivrmente contra a servidâo. a. Classifcrção a) Qurnto à naturezr . RúÍâl Fora do perimetro uÍbano. . Urbrna - Dentro dos limiles urbanos. b)Qusnto ro modo de exercício . Contínus Existe iídependentemente da âtividãde huÍÍìaÍÌa e de forma ininterrüpta (ex.: pâssagem de tubulação de ágüas). . Descontirur Seu exercicio é condicio- nado a aìgum ato humano íex. : t rán\ i ro. retimda de ásuaì. c) Quento À exteiiorização . Ap{rcnle Vani festd-\e por obms \r- slvers e perÌnan€nres (ex.r passagem (re rede elétrica, pâssagem de pessoas). E a única servidâo que pode ser adquiÍida por usucâprâo. . Não âprÍ€ntê Não visivel por obras ex- reriores {ex.: Ìubulacâo subtenánea. nào edificâÍ alóm de certa altura). 5. Constituição ContÍâto (em regra oneroso), testamento, sentença judicial ou usucapião. com tran.cnçào no Caíório de Registro de lmórers. 5. Remocio - Umavez fixada. a servidãodevc ser conservada no mesmo lugar. O dono do pÍédio sen rente pode mudâ-la. desde que nào diminua as vântâgens deste e arque com as despesas. Direito dc tãpagem (art. l-297) O proprietáÍio tem direiÌo de cercar. tâpar ou muraÍ seu predio. Incluem-se: muros. ceÍcâs, sebes ícercds \i!a5t. grâdis ou quaisquer outros meio5 ,19 .*!g"tão dos terrenos. Os trpumes. quando olvlsonos! presumem-se comuns. senoo. por lsso, os pÍoprietários obrigados a concorÍer. em partes iguais. pam sua conslrução e conservação. Quando o tapume ó destinado a evitar passagem de ammars de grande pone íboi. ca\alo. etc. r. a. desfìrsas sâo dn iLfida.. Quanto aos tepumrs esp€(iais. de\lrnd- dos a evitar a p?-ìsagem d€ animais de pequeno poÍ- te (aves domésticas. cameiros. cabras. etc.). a cons- ÌÌuçào e preser!açào (âbem ao dono dos animai\. Dir€ito dê coislrriÍ (arts. 1.299 a L312) O proprietário pode construiÍ em seu terÍeno o que lhe aprcuver, sâlvo direitos de vizinhos e regu- lamentos administrativos. P.op.iedade r€softúYel Ocorre quando o lítulo de aquisiçào estiver su- boÍdinado a ocorrência de uma condição resoluti- va ou de um teÍno finâl (ex.: dou minha fazenda a ''X" até abril de 2040, quando então a propriedade será de erentual neto de "Y" fideicomisso, São numerados por lei ( numerús dausus). não se Dodendo altemr a relacão. Dtgtìoe lErl' *go!o ot E|rclo Enfiterle (afoÍamento ou emDft|zâmento) íarts. 6?8 â 694. CC/1916ì Pessoa âtribui a outreÍn o dominio úril de proprie- dade imóvel, de forma perpéhra, mediante pagamen- to de foÍo anual e in}ariável. fixado proporcionalmen- te ao \ãlor do dominio pleno. O atual Código Civil pÌoíbe r criâçio de noas enffteuses (art. 2.038). As rnt€rioÌes ffcâm manídts. subordinando-s€ âo an- rigo Codigo Ci!ile leis especiais. ate sua exrinçào. l. Partes . Nu-propÌietário (senhoÍio ou proprietário direto) Quem tem o título de propriedâde(possuidor indireto). . Enffteutr (toreirc) Quem tem o dominro útil: uso, gozo e disposição da coisa. Pode vendeÍ. doar e transmitir For hemnça. Dev€ pagar o foro e os ônus Íeàis (impostos) que recaem soore o oem, 2. Objeto Terrâs nâo cultivâdas, terrenos desti- nados à construçào e terrenos de marinha. 3. Constituição Alo itter úvos (conüâtos) ou ftuiú úort| Oestdmenlo). O litulo de!ena ser feito por escritum pública e registrâdo no CaF tório de Resistro de Imóveis. tL Fom. pensão ou cânon Quantid cena esti- pulada no ato constitutivo e paga pelo enfileutâ uma vez DoÍ ano. E invâriável- Nâ DÍática admi- !e-se atuálizaçào monetária. 5. Pr€ferêncir Tânto o enfiteuta como o senhorio direto podem vender seus direitos, mâs devem oferecer o bem à outra pârte! para que se exeÍça o direito de prefeÉncrâ. \ào ocorre na doaçào. 6. Lrudêmio Consistia no pagamento da impor- tância de 2,5% sobre o preço da alienação. sal- vo disposição em contÍáío. pago p€lo âlienante ao senhorio dircto. por ocasião dâ vende do bem. Não era devido nâ doação. O âtuâl Códi- go Civil proibe a cobrança, mas é permitida nas enfiteuses regidas poÍ lei especirl. t. Resgate - DiÍeito que o enfrteuta tem de con- çolidar em suâs màos â propnedade plena. ext inquindo-se a ent i leu\e. E nula a c láusula de renúniia ânteciDada a taldireito. É Droibido nos imóveis Dertenaentes ao Poder Público. 8. Extincãõ . Deterioraçâo narural do rmovel aforado. r Comisso: pemlidade imposta quãdo o enfiteuia deixa de pagar o lom frirÍ tes anos conc€cúiros. . Falecimento do enfiteuta sem herdeiros. salvo direito de credores. O bem retoma âo nu-pÍo- prietárió. . Usucapiào: nào há usucapião do foreiro con- tra o senhorio direto e vice-versa.mas tercel, ro Dode usucaDiÍ ant€ a inérciâ de âmbc". 7. Extinçio Renúnciâ do dono do predio domi- nânte, cessâção da utilidãde determinante de sÌra constituição. resgate. confusâo (reunião dos dois nrédios no dominro dà mesma pes-\oaì. supres\áo das obms. não uso poÌ dez anos consecutivos, Usutífto (arts. L390 a l.4l I ) Ambui a \eu r i ru lar o di íe i to de usar cor\a alheia (móvelou imóvel) e/ou retirar os frutos por ela produzidos. sem allerarlhe a substância. Í. Partes . Nu-pmprietÍrio Quem lem o titÌrlo da propriedade. . Usufrutuário Quem tem o dircito de u.sar(morar) e servir-se da coisa (alugat). Deve pagaÍ as despesâs com a cons€naçào e os tributos. 2. Objeto Bens móvejs ou imóveis, âbrangendo os acessórioç e acrercldos. com negistm 'mo-bi l iár io. Im regrâ. de!em \er Inconsumiveis e infungiveis. Se fungiveis ou consumíveis, trata- -se de qulse usufÍuto (usufruto impróprio). 3.CarrcteÍlstic{s Temporìirio. intÍansmissivel, irÌalienável. impeúorável. de caÍríter âssistencial- tl. Classificrção r) Qurnto à extensão . UniveÍsal - Recai sobre uma universali- dade de bens (ex.: patrimônio, herança). . PaÌticulâr Recâi sobre um ou mais ob-jetos determinados. . Pl€no Refere-se d rodos os frutos e ull- lidades. . Restrito Refere-se a âlguns íÌutos e uti- lidades. blQuanto à durrção . T€mpoíário Vigora por tempo deteÍ- . Vitrlício Perdurâ enquanto viver o usu- frutuário- 5. Constituiçio Disposição legal (ex.: pais sobÍe os trens dos filhos menores). contralo (ex.: pes- soa doa a nua propriedade. reser\ando pam si o usuíìuto) ou ato de últimâ vontade (testarnento). 6. Er l inçâo rcâncelamenro no Caíóf lo de Regis- tro de lmóveis) . MorÌ€ do usufrunrárjo ou extìnção dâ pessoa juridica usufrutuária. Nào se transmite por hemnça. A morte do nu-propÍietário não ex- tingue o usufruto. . Término do prazo. salvo se o usufiutÌrário fâlecer antes. . Decorridos 30 anos, se for instioido em fa- vor de pessoajuridica. . Cessação da causa de que se origina (ex.: 6- lha que se toma maior de idade). . Deírui(ào da corsa. sem 5ub-Íogâçào em in- denjzação por seguro. o Consolidação: reúnem-se na mesma p€ssoa as quâìidades de usufruruário e nÌr-propnetário . Nào uso da coisa. emborâ a lei nào estabele- ça prazo. . Culpa do usufrutuário, quando deteriora ou deixâ arruinar a coisa, não fazendo as repa- rações necessárias a sua conseívação. . Renúncia do usufrutuáÍio. . lmplemento de condição resolutiva. 7. In. l ienrbi l idtde O drreiLo ao usufÍuto é ina- lienável, poÍém seu exercício pode ser cedido â titulo gmtuito ou oneroso. 8, UsüfÍuto simultâneo A ler nào permire o usufÌuto sucessivo (usufrutuário falece, tÍans- mitindo o direito â terceiÍos). mas admite o usufrüto glmultâneo. em que o inslituidor o estabelece em favor de várias pessoâs. que â um só tempo gozam dâ coisa- A extinçào se dá à pârte. gradâtivamente. em relâção â cada um dos que falecerem, salvo se, por estipulação expÍessa. o quinhâo destes cou- ber aos sobreviventes, Uro (ans. 1.412 e 1.413) Direito que recai sobÍe coisa alheia. a título gútuito ou oneroso, instituído por ato irrer uvos ou .aA, nrofi^. pelo qual alguém utilizs a corsâ. tempoÍâritmente, na medida de suas nec$sidâ- des e de sua familia (cônjuge, filhos solteiros e pessoas de seu seÍviço doméstico). . C{racteÍlsticss Tempontrio, indivisivel. intransmissivel, peÍsG nalissimo, de carìiter âssistencial- Restringe-se ao direito d€ uso pes-soal ou dâ familia. Nem mesmo o exeÍcício pode ser cedido. IÍride sobÍe bens corpóreos ou incoÍpóíeG, mG veis ou móveis. O tuìo uso nâo causa suâ extinçâo. Ros|mfuüÍln Distingue-se do usufruto pela intensidade do dircrro. O usufruruáno rerira toda a utìh,/açào do bem, enquânto o usuário é limitado a suas necessidades € às de sua fâmiliâ. Hôbi tâção (ans. l .4 l4a 1.416) Direito de habitar grstuitamente casa alheia (bem imóvel) com sua familia. . Característicrs Temponirio, penonâlissimo, gÍatuito. de caÌìiter assistencial. E mais Íesrito que o uso. pois consistc na faculdâde de apenas rcsidir pessoalmente e com sua farníli4 não podendo ser cedido a terceilos. Fxr ingue-se com a mone do hâbr lador. nâo se transmitindo aos herdeiÍos. Nào se extingue pelo nào uso. o hâbitador deve pâgaÍ os tributos. não tendo direito à indenizaçâo pelas benfeitorias. exceto . Côniuge O cônjuge sobrevivente, quâlqueÍ que seja o regime de bens, tem o direito de habitãÍ, en- quanto viver, o imóvel destinado à residência dâ família, desde que seja o ú'nico imóvel residencral. A l€i é omissa quarìto aos conviventes, mâs â coÍ- Íente mâjoítíÌia lhes enlende o direito. ÁEnção Aplicam-se âo uso e à habitação as regÍas do usufiuto, no que não contrariem sut naturezâ. DNEÍÍO TEA|S DE GAIAXITA Têm por finalidade g.Ìantir ao credor recebi mento de seu crédito, porvincularb€ns pertencen- te ao devedoÍ. Caractcriíicar gcrak L Especlallzâçàoe publicidsde Especializaçào é a descrição Dormenorizadâ do bem: identifi- câção das paÍès, declamção do !ãloÍ dâ divida, prazo pâra o pâgamento, taxa de juros; se 1òÍ imóvel, sua dirnensào, localização, etc. A pu- ' blicidade na hìpoteca e na ânticÍese ocoÍÍe com o resistro do titulo constitutivo no Canório de Registro de lmóveis; no penhor, com a tradição e a inscrição no deTitulos e Documentos. Z AcessoÍiedade PrEssupôe a existência de um di- reito de cÍedito 1pÍincip€l). Extintâ ou nula a díüda(obrigação principal), o mesmo ocoÍÌe com as ga- rd.nria\ {acessonasl. A ÍrcíDro(a nào é verdadeim. 3. Sequela - Direito de perseguir e reclamar a coisa dada em garantia, independerìtemente de com quem esu se enconlre. /l Pâcto combsóÌio Cláusula que permite ao credoÍ frcarcom o objeto da garantiâ se a divida não foÍ paga no vencimeÍto. Tal ajuste não pode ser celebrado. sob Dena de nulidâde absolutr, \o entanro. é permilido que o devedor. após o vencimento, dê a coisâ ao credor como pagâ- mento de dívida (dação em pagamento). 5. DiÌrito de excussio - Oündo o débito nào for pago no lmcimento. os cfedores pignoraticio e hipotecário, como não podem ficar com o bem do devedor, têm o dircito de píomover sua r€nds judi- cú|. poÍ meio ò pixesso de exe!'ução. Se o lãloÍ obtido nâ vendâ nào bastar para saldar a dívida, a ganntiâ r€al se exúgue, mas o devedor continua úÍigado pelo reslãÍe (dividâ Í€al s€ Íãnsforma em pessoal, sern garantiâs quiÌúgrrÍário). Se o pÌrduto da venda ultrapassar o montmte devido, o oue sobraÍ seni devolvido ao devedor 6. Vencimeíto rnteciprdo dr dívidr - Conside- ra-se vencjda a dívida se (art. 1.425): N) deteriorando-se ou deDÍeciando-se â coisâ dada em segurança, desfalcar a gaÍantja e o devedor, intimado. úo a Íeforcar ou substituir: b) o devedor caiÍ em insolvência ou falir; c) âs prestações não forem pontualmente pagas, t.xlâ vez oue desse modo se achaÍ estiDulaclo o pagamentb; nesse caso, o recebimenò poste- rior da prestâção atrasada imporu renúncia do cÍedor a seu direito de execução imediata; d) o objeto dado em garantia perecer e não loÍ substituido: e) se a coisa dada em garantia foÍ despr@riad4 nes- se cáso, seii &positada a paÍte do pÍ€ço qÌìe foÍ necessária pam o pagamer o integral do crEdoÍ. t, Dir€ito de prefeÌência O produto da arre- mataçào do bem dado em garantia (hipoteca e penhor) seÍá destinado primeiramente ao pa- qamento do credor com crédito real (embora existam outÍos creditos DÍelèrenciais. conro os trâbâlhislas e os tributários). Hâvendo sobras. serào elâs râteiìdas entre os demais cÍedoÍ€s. PenhoÍ (arts. 1 .43t ^ 1.4'721 Direilo real que consiste. em regra, na transfe' rênciN da posse (tradição) de uma coisa móvel ou mobiliável, suscetivel de aljenação. reâlizâdâ pelo devedot a fim de ganntir o pagamento credor t. Partes . Credor pignorrtício Quem empresta o di- nheiro e Íecebe a posse dobem. . Devedoí pignorNício Quem contÍai o débi- to e tmnslere â posse do ttem como garantia. Nâo confundir penhor com pênho.a: Penhor Acordo de vontrdes em que há entrega da coisa pam garantir uma divida. O bem é empenhrdo. PenhoÍr Ato judicirl pelo qual se apreen- dem bens do devedoÍ para sâldaÍ uma divida nào paga. O bem é p€nhoíâdo. 2. Crrrcteristicxs . Em regrâ, _recai sobre coisas móveis_(cx.: loras, quaoÍos), corrìoreâs ou lncorPoreâs Há penhorcs especiâis, que incidem sobÍe bens imóveis (DenhoÍ ruml). . Em regÍa, necessita da tndição do bem. Há casos em que é dispensâda (ex.: penhor Íural. industrial, de veículos). r É contrato mlene, constituido fror instruÍnento Dúblico ou o€Íricular e rc€ssório. Pam valer èonta terceur:s lerga ozaest precrsa sel regi:- tado no Cartorio de Titulos e hcumentos ( s€n- do peúor ruml, no de Regislro de Imóveis). 3, Classifclção â) Convêncional As partes convencionam a garanria confoÍne \eus inleresses. por ins- tÍum€nto público ou particular Espécies: . Civil ou mercantil O que os diferencrâ e â naturera da obriga(ào que cada um !isa a garantrr . Rurrl o devedor continua na Dosse direta dos bens empeúâdos. Subdivide-se em: AgÌícoh Colheitas de lavouras em formação, frutos pendentes oujá colhidos e armazenados. máquinas. insíumentos agricolas, etc. Tâis béns são considerados imóveis por destrnição. PÌazo úárimo: tlês anos, proÍÍogável por igual período. hcuíÍio AniÍnais qìle integrfin a âtividade pastoril, agricola ou de Ìaticinios. Mon€Írdo os âniÌnais. seÍão slNihridos oor outqs cla mw m especie (sutsÍWacào). Prrro máximo: quaÍoaÍo6,proÍ ável pd igual período. . IÍdusHd MáquiÍrâs, apaÍelhoG e instÍlmen- ll)6 utilizados em iÍúristria. Nâo s€ tràìsfere a po6se ao credoq o devedor Í'ermaÌìec€ como dêFfitírio. Constitui-se por immmmlo pú- blico ou particular, registrado no Cãtório de R€gistÌo de Imóveis. O delttlor úo pode alie- Ììar. altemÌ ou substituiÍ âs coisâs emDentìl,G sem autorização escÍita do cÍedor. b) Legâl A lei protege o cÍedor. que, em de- terminadas situaçõ€s, pode-se apossar dos bens do devedor Somenle se completâ com a homologr(õo judlcltl. Se o credor a.sim não proceder, cometerá esbulho. Hipóteses: . Hospedeiros ou fomecedoÍes de poosada ou alimento sobre as bâgâgens. móveis. joias ou dinheiro que seus consumidores ou fiegueses liverem consigo, pelas des- D9SaS OU COnSUÍnO que ÚVercm Íerlo. o Dono de prédio ústico ou ubano sobre os bens móveis que o rendeiro ou inquilino tiver guamecido, pelosaluguéis ou rendâs. Se nào receb€r os aluguéis, o locadorpode reter os bens móveis existentes no prédjo locado, âbrângendo joiâs, quadÍos, Íou- pas. Esse dispositivo é questionável ânte a imDenhombilidade do bem de familia. /L Penhor de direitos e de títulos de cÌédito Po- dern ser gravados os bens incorpóreos, como pa- tentes e invencões. direitos autorais e de cÍédilo. È constiruido por in.tÍumenlo púbhco ou pâni' cular, registrado no Cartório de Titulos e Docu- m€ntos. Ex.: "A" deve a "B" um automóvel. oue sera enmsue fÌrtummenre, Por conta de ouìm relaçãoju;dica, "B" passa a deveÍ pam "C". "8" pode dâr como grrrítiâ desse pâgamento o cÍé- dito que tem em relaçào a'4" (automóvel) 5. Penhor de Ì€ículos - Os veiculos empregados em qMlquer esÉcie de tÌ rspoÌtê terÌ$tÌr poidem seÍ empeúados pelo p"m de dois rno6 (prorro- gável rÍnâ vez por igual pÍazo). por instrumento público ou paÍicular. registÌado no Cìrtódo de Titulos e DocLunentos e anotado no certiJìcâdo de pÍopíedâdc. A posse p€rmanece com o devedor A alienaçâo ou mudança do veículo empenhado, sem prévia comunicàção ào credot importâ no vencimeno antecipâdo da divida. 5. Extinçio . ExÌinção da obrigaçào principal (pagamento direto, dação em pagamento. etc.). . Perecrmentü da (oi \â. o penhor é e\ Ì into. md: a di ! ìda conrìnua a eì isur como qui ío- graíária. sem gamntias. . Renúncia ou peídào do credor . Confusâo: incidem nâ mesma pessoa e ao rnesmo tempo as qualidâdes de cÍedor e de- vedor pignoÍaiicio (credor que se toma dono do objeto). . Vcnda do objeto do penhorquando permitida no contrato e adj udicação j udicial. .4tentao i A e\tìnçào do peúor {o produirá efeitos de- ipois de aveóado o cancelamento do registro. ! à rrsta da respecti\a pro.r,a. Hipoteca (âns. 1.473 a I.505) DireiÌo real de garantia que grava coisa perten- cente ao devedor ou a teÍceiro, em Íegra imóvel. sem trrnsmisslo de po$e, conferindo ao credoÍ o diÍeito de vendê-lajudicialmente, assegurando o Íecebimento pÍeferenciâl de seu crédito. 1. Prrtes . Crcdor hipotecário Quem empresta o di- nheiro. seu crediLo esta garantrdo pelâ hipo- tcca do trm. . Devedor hipot€crnte Quem recebe o di- nheiro e oferece um bem como gaÍantia do pâgâmenlo da dividâ. 2. Objeto . lmóveis (terÍenos. casas, apâÍtâmentos) e seus acessónos. desde que com eles em con- Junto (fÍutos. benfeitoriâs. etc.). Excluem-se as coisâs fora do comercio. . Dominìo direto (nua propriedade) e dominro útiì (usufruto. uso. etc. ). . Estrâdas de íèrro. . Recursos naturais. independentemenie do solo onde se acham. . Direito d€ uso especial para fins de moradìa, drreìro íeâl de uso e propriedade supeÍficiária (Lei 11.481/07). . Navios e aeronaves (emborâ bens móveis). 3. Crrrcterísticâs . ContÍato rcessóÌio (a divida é o píncipal) e indivisív€l (subsisle ainda que paga parte da div ida). . O devedor continua na posse do Llem oneÍa- do. exercendo todos os direitos. inclusrve o de perceber os frutos. É íulâ qualquer cláu- sula que confira ao credor i poìse da coisa dâdâ em gaÉntia. . Exige especislizrção e publicidrde tet iten I de Cancterísticas gerois"). . A garantia âbrange os melhoramentos e acess&\. nâturars ou anificiais (conslÍuçòes e plantações). Pode incluiÍ os bens móveis ti- dos como rmóveì5 por destinaçâo do proprie- táno (ex.i anjmais, instrumentos agricolas). . Possui sempre natureza juridica civil. quâl- quer que seja a qualificação das pârtes e a natureza da divida. il. Sub-hipotecr Um mesmo. bem pode seÍ sravado de várias hipotecas- E necessáflo um iovo registro. e o deiedor de\e revelaí a exis- tência da ânterior Não é admitida se oo titulo da primeira hipoteca houver pÌoibição expres- sa de que se façam ouüas, M€smo havendo pluÌrlidsde de hipotec.s, o credoÍ primitivo nào seÍá prejudicado, pois goza do direito de píeíerêncis. Ainda que a segunda hipoteca vença antes, esse cÍedor não podeni executálâ enquanto não vencer a primeira. Se o devedor câiÍ em insolvência, âinda que nâo vencida a primeira hipoteca, pode-se iniciaÍ a €xecuçío coletivr conua ele. Mesmo nessa hipótese o credoÍ primitivo tem preferência no recebi- mento de seu crédito. Pode ocorrer que o valor das hipotecas somado seja supeÍior ao do valor do bem, N€sse caso, a quântiâ que exceder é considerada crèdi to qurrogmfano em relaçào aos credor€s antefl ores. t Rsímro üÍilo . Pode arrendara terceiros ou fruir pessoalmen- te. mantendo o direito de retençào sobÍc o bem âte \er pago. Se âÍrendaí. nào podera comFu- tar o valor do aluguel no montânte do débito. . Findo o prâzo do conkâto ou paga a divida. de\e reçriiuir o imórel. com baixa no íegrsrÍo . Se o bem for deslruido. não terá direito de pre- lèrênciâ sobre â indenizaçâo do seguro. bì Em rclacão ro devedor . Permanece como proprietário: pode alienar . Tem o direito de exigir a conservação do bem e de ressarcir-çe de evennrair delenorâcòes. peJ ir prestâçào de conlas e rea\ er o bem dssim que o débito se liquidâr 5. Extincão . Pagamento. . Término do prazo legal ocoÍre caducidade após 15 ânos de sua inscricãol se houver saldo a amoÍ- tizar a dívida continua (quiÍografária). . Perecimento do bem. . DesapÍopriação. . Renúncia do credor . Vendâjudicial pÍomovida por outros credores. Propriedadê fidu<iáriâ (alienação fiduciáriaem gamntia) (aús. | .361 â 1.368) Pessoa tmnsfere a outra a pmpriedade resolúvel (posse indireta) de um bem infungível. como garrntia de seu débito, até o adimplemento da obrigaçào. Su- bordinâ-se a condicão resolutive. ReoueÍ instrumento (público ou paÍticular). inscrito no CâÍtórìo deTitulos e Documentos. l. Partes . Fiducirnte (âlienante) Quem transfere â pro- priedade ao credor, mas continua com a posse direta do bem (devedoÍ). . Fiduciário Quem fica com a propriedade reso- lú\el e d oo\se indirera do bem {credor l 2. Objeto BeÌn móvel in connercìun e infungivel. Sendo veiculo automotoÍ, é necessáriâ a anotaçào no ceúfrcado de registÍo. Admile-s€ a validâde de con- tratos sobÍe bens imóveis (Lei 9.514/97), exigindo-se escritura pública e tmnscriçào no registro imobiliário. 3, Eíeitos â) Em rel.ção .o fiduciante . Tem a posse direte da coisa, reavendo a pro- pÍiôdade pleìa ao pagar a dívida. Não pode otspoÍ oa colsa, . Deve entregâÍ o bem, no caso de inâdimple- mento, sujeitando-se às penas impostas âo depositário inffel. Sendolhe movida açào de busca e apÍeensão ejá tendo pago 40% do pre, ço financiado. pode purgar a mora. . Continua obrigado pelo Íemanescente da divi- da, se o produto alcançado pela venda do bem não foÍ suficiente paÍa saldar a dívida. b) Em relsçôo ro fiduciário . L proprietario resolu\ el da coisa Uosse indiÌeta ). e No caso de inadirnplênciâ, pode protestâr o ti- tulo. Caracterizada a mom. considerdÍn-se ven- crdas anrecipadamente a\ demaiç obriga(òe\ . Pode reivindicar o bem alienado. no ca-so de inadimplemento, ou ajuizâÍ execução por quan- tiâ certâ ou acão de busca e aDreensão contra o devedoÍ, a qual podeú ser convertida em rção de deÉsito, caso o bem nâo seja encontÍado. . Pode mover acão de deDósito contrâ o fidu- ciânte parâ restituiçào dò objeto, em caso de não pagamento do débito, se o bem não for encontmdo. não estiver nâ Dosse do devedor ou este se recusar a devolvêìo, . É nuh a c láusula que autonza o f iducìáno â ficar com a coisa alienada em garantia se a di- vida não for paga no vencimento. Átcnçao O Supremo Tribunal Fedeml (Súmula Vinculante n" 25t estendeu a proibiqào de prisào ci\il por dí- vida (art- 50, LXVII, CF) à hiútese do depositirio i infiel: "E ilicita a prisão civil do depositiÌio infiel, ; -qualquer que s€ja a modâlidade do depósito". : D|nErÍo REAL DE AOrrSrCÃO Compaornisro oü prom€gga iÌreltatiável de v€nda(arts. | -417 e 1.418) ContÍato pelo qual alguém s€ obÍigâ a vender imê vel â outÍem, p€lo preço, condições e modos pac$ados, outorgândolhe a €scriturr definitilr assim que houveÍ 5. Remiçõo Í o rcsgale dr hipolecâ. medianre qui- racáo da div idâ. indeoendenlemenre do conrenr imen- to do credor Pode ser realizada oelo: aì devedor ou membros de sua família; b) credõr da segunda hipo- teca. que se sub-roga nos direitos do primeiro; c) teF ceiro adquirente do imóvel. 6. EÍeitos ,) f,m rchcão eo devedor . Con\erla a fìo\se e o. direitos \obre ã coi\d. porém não pode pmtjcar atos que desvâlori- zem ou allerem sua substância. . Rúe alienff o bem â terceiro, s€ndo nula quâlquer cláusula que proiba a alierìaçào, mas o,bem conti- nua gm\ãdo naì mãos do adquil€nte. E permitidâ cláusula estabelecendo oue. se houver a venda do bem. vence-se de imediáto o cndito hipoteütio. b) Em r€hçio .o credoÌ . Pode exigir a conservrção do bem e um re- forço da garantia, se ele se desvalorizaÍ, sob oena de vencimento anteciÍrado. . :,{ão pod€ ficaÍ com a cojsã hipotecada (proi- bido o pâcto comissório). mâs pode excuti-lâ (venda judicial ). t. hrtmpÉo - Na hipoteca coÌrrencbnd, as paÍtes es- tabeleceÍão o pr?m que melhor lhes coÌwieÍ, sendo o mlirimo de 30 rnoô, contâdos da datâ da celebÌâção do contxato, não coÍrpoÌtanò sus?eÌ'são ou interrupçào. S€ for estipulado pÌazo superior a l0 anos, nâo tì.á nulidade do contrato; apenâs opeÌa-s€ sua ÌEdução ao limite legal. 8. f,spécies a) Convencionâl Acordo de vontâdes entre cre- dor e devedor. b) Legal visa a garantiÍ as situaçôes previstas no ârt . 1.489. c) Júdicid Sentença que condena o Íéu ao paga- mento de umâ tresla(ào em dinheiro ou coisa. ass€gumndo-se sru execução. 9. Extinçio (cancelamento averbado no CaÍtóÍio de RegistÍo de Imóveis) o Desaparecrmento da obrrgaçào pnncrpal. . Perecimenro da coisa ou reroluçào do dominio. . Renúncia expressâ do credor à gârantia. . Arrematação ou adjudicação do bem em proces- so de execução dâ hipoteca, desde que o credor tenha sido Ìrotiffcrdo. . Consolidaçãor reunião, na mesmâ pessoa, das qualidades de cÍedoÍ e devedor Obsenuções As pessoas casad$ nocassitam de outorga con- jugal, salvo se o Íegime de bens adotado for o dâ seDamcão totâI. oi menoÌes só Doderão ter os bens hiDotecados se forem reDreséntâdos e mediante DÉvia {uto- rizrção juAicial, provada a necessidade ou ur- sência da medidâ. Ó ascendente pode hipotecar bens a descenden- te. sem o consentimento dos demais. Os condôminos de coisa indivisâ só podem hipotecar a coisa comum na totalidade, com o consenso de todos. Se a coisa for divisivel. cada um pode hipotecar suâ parte ideal. Art iceJe íaÍs. 1.50ó a 1.510ì Direito real sobre coisa alheia que recai sempre sobre um imóvel, em que o cÍedor recebe a posse da coisa, podmdo perceberlhe os fiutos e descontalos do pa- gamento da dívida- Autorizâ o credor a reter o imóvel. pam perceber seus frutos e rendimentos, para compen- sir o débjlo dos juÌos e amoÍtizar o capital da divida, sem o direito de píomover a venda judicial do bem. í, PeÌt€s . CredoÍ rÍticrético íanticresista) Ouem recebe a posse do imóvel. . Devedor rnticÌético - Quem recebe o dinìeiro e cede a poss€ do imóvel, mantendo a propriedade. Z ObJ€ro Bem imótel. \ào confeÍe prcfer€ncia ao cre- dor no pagarnento do cÍedito com a importânciâ obtidâ na vendajudicial do bem. So há diÍeilo de íetençào. 3. Conútui$o - Exiee e&Ìitun pública. inscnção no Car- tório de Registm de lÍúvEis, enftga do iÍúvel e ouúorgr conjugsl, exceto no Íegime da separação absohta de bers. E possiÌ€l â cum| âqio dâ ântiúese com â hipoteca- il. Ef€itos a) Em rel.çâo ao cÌ€dor . Pode r€ter a posse do imóvel por âté 15 rnos (se outro p|azo menor não foÍ pactuado) ou até que o crédito seja pago. . Anualmente deve @reserìtar balaÌìco de sua âdÍm- nistraÉo, prEstrndó contas ao devedoÍ e Íespon- derxlo poÍ deteriorèçâo causada por sua culp6. o adimplemento da obrigação. O compmdor nào recebe o dominio de imediato. SatisfazÊndo todas as condições estipuladas. tem direito real sobre o bem. podendo re- clamar a outoÌga da escritum defiritiÌâ ou â adjudicaçào compulgória. em caso de recusâ do vendedor í. Pârtes . Píomltenie{omprrdor Quem se obflgâ a pa- gaÍ o preço e satjsfiÌzeÍ as condições estipuladas . PÌomitente-vendedor Quem recebe o dinhei- Ío e tem a obígâçâo de transfeír o imóvel. 2. Cârâcteristicr Assemelhâ-se ao contrato prelimi- nat @uch/n de contruhendo). pois seu resulÌado é âdirr a tnnsferêncis dr pmpriedrde do bem até que o preço sej pâgo. os contràtantes, por conve- niência, oportunidade ou fâlta de algum documento, nào eleruam, de imediaro, o contraro definiri\o. 3. lnadimDlemento r Se o promitente-compradoÍ atrasar o pagamento das pÍestações, pode o vendedor constjtui-lo em morr. Dleiteândo rescisào contratuâI. cumuladâ com reintegração de posse. . Se o promitente-vendedor se recusar a entregaÍ o imóvel ou a outorgar a escritura definitiva, pode o comprâdor propor ação especifica, notifrcando o vendedor a lhe outorgar a escritura no pmzo de dez dias. Se nesse pmzo nada alegar. o juiz adjudicaró o imóvel ao requer€nte. DIIEIÏOs NEA|S DC IÍ{TEÌEgSC SOCIAT { I e i l l .18l o ' . ro l r rda para a regular izaçào fundiária de interesse social em ìmóveis da União e contemplando programas habitacionais voltados à populaçào de bai \d rendâ.acrescentou dois noror direitos reris. coftês5ão de uro eape<iõl pa.ô finr d€ mo.adia E instituto decorÍenle de politìca uÍttana, com pre- visâo bâseâda no direito à morâdir (art. ó.', CF). Aplica-se às áreas de propnedade da Uniào, inclusive terrenos de mârinha e acÍescidos. sendo confeódâ uma única vez. por ato administÍativo do Poder Público. aos pos,uìdorer ou ocupânte\ que preenchâm os íeqursrtos legais. Soment€ seni constituida depois do ingresso do t i tu lo re\pect i !o no adf lór io de Regií ro de Tmo!eis. cor(e5rão dc di.êito real de uro Tambem ocorÍe poÍ ato âdministrâtivo vincuìâdo ao Poder Público. sobÍe imóvel de propriedade da União. O ato deverá ser levado ao CaÍtório de Registro de lmóvcìs pâra que o direito se constitua plenamente. A concessão do diÍeito é cxclusivo da SecÍetaria do Patrimônio da Uniào. Barros, Fischer & Associados Resumão JunÍlco Cd$lho €dliori.l: Maícos Antonio Ol ve Ía Fernandês A.dréa Baíos e Flávio Batros Pinto AútoÍ : Lauro F EscobâÍ JÍ luzdeDÍei ìodoÌrb! .aLdeJls lça MllìaíSP: ooÍêssor em d versos cursos lrid cos auloí de drversas obras sobrê D re ro Cv DÍerlo Pena M ltar e OÍeiìo Procêssua Pena Miirar qÍaduado e pós.gradlado peâ Póntiflcã LrnrveÍsdâ de Çalól ca de São PaulÕ A.t€r Cláud o ScaLz le e F âvra Baíos R€vl.ão: Pa! o R Pompêo lmpo.r.nr€: a.ompanh€ evenrua s aìuâ zâções êg s ãxvas do códioocv (o€'ro das cos)no srerw.tq,nlo@[b F6umao Jurirllco - DlÍêiio d'l col.â. é umâ plbrcãção da Baros F sch€r & Ass@iados Llda sob ice.ca ed lorial do àlloL CoovÍohl O a4l12 Lâurô F Escobár,lí Ìodós os dredos desta edicâo-€seívados oara Baíos. Fscher& Assocados Llda End.r.ço: Rua Upano 86 Lapa São Pauo. CEP 05050-020 Ìe eÍone/Íax 0 (xx) 11 3675'0508 Sile w.rúum.o.cdn.bí E-má, coniilo@rÉunuo-co.n.b. Dl.flbrJlcllo ê v€ndâ.: Balisa te 0 (x!) 1 1 3675 0508 lmor...ão: Eske.az .dúslÍa Grátca Ltda , illlu|;il[ililil]ll G
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