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ATPS ANALISE DE CRÉDITO

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ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA 
 
 
CURSO: Tecnologia em Gestão Financeira 
Quarto Semestre A – Noturno 
 
DISCIPLINA: ANALISE DE CRÉDITO EM CONDIÇÕES DE RISCO 
 
 
 DANIELI SILVA DE PAULA - RA: 4200063202 
MARCELO DONIZETE MARQUES - RA: 4442815045 
MARCOS ARTHUR P. BRITO FILHO - RA: 3708607390 
PRISCILA OLIVEIRA DA SILVA - RA: 3771618463 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
 
 
 
 
 
 
PROFESSORA HELENE MARIE 
São Bernardo do Campo – 2013 
2 
 
Etapa 01: Tema: Administração estratégica do risco de crédito 
 
Passo 1 (Aluno) 
� 1 Pesquisar os títulos da biblioteca de sua unidade que contenham capítulos ou tópicos 
relacionados aos seguintes assuntos: análise de crédito; o papel do analista; 
documentos necessários para análise de crédito; diferenças de crédito e crédito 
bancário; crédito para Pessoa Jurídica e Pessoa Física. São ótimas sugestões de 
consulta: 
• SECURATO, José Roberto (Coord.). Crédito: análise e avaliação do risco. 4. ed. São Paulo: 
Saint Paul Institute of Finance, 2007, Livro-Texto da Disciplina. 
• SANTOS, José Odálio dos. Análise de Crédito: Empresas e Pessoas Físicas. 3. ed. Atlas, 
2009. 
� 2 Ler o seguinte artigo: 
• Análise de Crédito para as Micro e Pequenas Empresas. Revista Científica Eletrônica de 
Ciências Contábeis. Ano I, N. 02, out. 2003. Disponível em: 
<https://docs.google.com/file/d/0B9lr9AyNKXpDcGFJZWhHM19IOEU/edit?usp=sharing >. 
Acesso em: 20 abr. 2013. 
 Cada integrante do grupo deverá fazer um resumo do artigo, com a finalidade de debaterem 
sobre o assunto. 
 A analise de crédito abrange conhecimentos relacionados a intermediação financeira 
compreendendo as demonstrações financeiras e suas analises, sua colaboração na 
minimização das perdas contemplando o aumento da eficiência nas empresas num amplo 
sentido. 
 Crédito é uma palavra que deriva credere: expressão latina que significa confiar ou creditar. 
Na realidade. O aspecto confiança constitui um dos fatores preponderantes na determinação 
da extensão de analise para concessão de crédito. 
 
3 
 
 
Temos duas categorias de crédito: 
A) Crédito Público e B) Crédito Privado 
 
� Crédito Público: Caracteriza-se como aquele destinado a cobertura de gastos 
governamentais com educação, transporte, saúde, segurança, aspectos sociais e 
outras necessidades orçamentárias. 
 
� Crédito Privado: Caracteriza-se como aquele utilizado por empresas industriais 
de serviços agrícolas e outras, para atendimento de suas necessidades de 
investimentos e capital e capital de giro. 
 
Tipos de Créditos: 
 
� Crédito Bancário: Obtido através de linhas de créditos em estabelecimentos bancários. 
� Crédito Financeiro: Obtido através de instituições financeiras. 
� Crédito Agrícola: Obtido através de créditos em estabelecimentos bancários para 
aplicação e investimentos ou operações do setor agrícola. 
� Crédito Consumidor: Aquele crédito obtido por pessoas físicas e jurídicas através de 
instituições financeiras em que se destacam os empréstimos para aquisições de bens, 
empréstimos pessoais e outros de curto e médio prazo. 
 
Objetivo da Analise de Crédito: 
 
 A estruturação orgânica da área de crédito e cobrança constitui um dos pontos que devem 
merecer atenção especial da empresa considerando seus diversos ângulos de analise. 
 
� Estrutura para boas pratica de analise de crédito 
 
4 
 
 O posicionamento estrutural da área de crédito é um assunto bastante polêmico, 
principalmente no que se refere à aprovação de pedidos de venda orienta-se que a área 
deve estar subordinada hierárquica e funcionalmente a gerência financeira da empresa. 
 
 A área de crédito e cobrança, quando analisada em sentido amplo poderá compreender o 
seguinte organograma ou quadro estrutural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alguns critérios para uma boa avaliação de crédito: 
 A analise de demonstrativos contábeis trabalha de importância significativa a ser 
desenvolvido para fins de determinação de crédito. Embora o número obtido com base no 
balanço, constitui instrumento de fundamental importância no processo de concessão: 
• Analise de grau de participação no balanço: Refere-se à identificação do grau de 
participações de contas ao receber decorrente de operações em curto prazo. 
Divisão de Crédito e Cobrança 
Secretaria 
Depto. De Crédito 
Suporte de Informática 
Inf. De Crédito Analise de Crédito Cobrança 
Depto. De Cobrança 
Cob. Jurid. Ou 
Especial 
Registro e controle 
5 
 
• Analise de liquidez e rotação: Com o principal objetivo de analisar a capacidade 
financeira da empresa. Devem se considerar vários aspectos como analise do capital 
de giro da empresa. 
• Analise de participações ou endividamento: Com o principal objetivo de medir o grau 
de financiamento de terceiros. 
 
 Analise de resultado ou lucratividade: Com objetivo de medir a capacidade da 
empresa, no tocante a sua geração de resultados de caráter operacional (Obtenção de 
uma margem de lucro bruta considerada satisfatória constitui fator de importância para 
garantia de um resultado final positivo – lucro). 
 
 
Passo 2 (Aluno) 
 
 Consultar os sites indicados a seguir, ligados às questões de crédito e cobrança, e 
relacionar os tipos de consultas apropriadas para análise de crédito de Pessoas Físicas e 
Pessoas Jurídicas. 
Sites sugeridos para pesquisa 
• <http://www.serasaexperian.com.br/>. Acesso em: 20 abr. 2013. 
• <http://www.creditoecobranca.com/blog/>. Acesso em: 20 abr. 2013. 
 
Pessoas Físicas: A pessoa deve ir até a loja Serasa Experian, levando alem do CPF, um 
dos seguintes documentos originais: RG, Carteira de Trabalho ou Carteira Nacional de 
Habilitação (CNH). 
 
Por Procuração: O procurador deve levar uma procuração (original ou cópia autenticada) 
assinada pelo titular do CPF a ser verificada com firma reconhecida em cartório. Ele 
entregará uma cópia simples da procuração e de um documento pessoal original como RG, 
Carteira de Trabalho ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH). 
 
6 
 
Por Carta: Você precisa informar detalhadamente o que quer saber sobre seu cadastro 
pessoa física, colocar os números do RG e CPF e assinar a carta. Para confirmar a 
veracidade dos documentos, devem anexar as cópias autenticadas do seu RG e CPF ou 
reconhecer firma de sua assinatura na carta. Enviar a correspondência para – Serasa 
Experian – Rua Antonio Carlos, Nº 434, Cerqueira Cesar – CEP: 01309-010 – São Paulo / 
SP. 
 
Pela Internet: Se você desejar mais comodidade, o Serasa consumidor criou o Meproteja, 
um serviço de monitoramento de CPF 24 horas com aviso automático de pendências 
dispensando consultas. Também tem acesso dos seus as informações dos seus documentos 
e protege seu nome contra ação de fraudes. 
 
Pessoas Jurídicas: Cópia simples: Cartão CNPJ e Contrato Social. Cópias Originais: 
Documento pessoal do proprietário da empresa: CPF, RG, Carteira de Trabalho ou Carteira 
de Habilitação (CNH). 
 
Por Procuração: Caso opte pro procurador ele deverá apresentar os seguintes documento 
abaixo: 
 
• Procuração assinada pelo sócio ou diretor do estabelecimento, com firma 
reconhecida em cartório (conforme lei – Cód. Civil Art. 654, parágrafo II), 
acompanhada de uma copia simples que ficara retida no momento de verificação. 
 
• Documento que comprove vinculo do sócio ou diretor com a empresa: 
 
� Contrato social ou alteração contratual (Empresa LTDA ou Sociedade Civil). 
� Estatuto Social ou Ata (Empresa S/A ou Cooperativa) 
� Documento de Constituição (Firma Individual) 
� Documento pessoal e original do procurador: RG, Carteira de Trabalho ou 
Carteira Nacional de Habilitação (CNH) 
 
7 
 
Pela Internet: Se a pessoa desejarmais comodidade, o Serasa consumidor Você Consulta 
Empresas. Um serviço de consulta de informações relativas do CNPJ consultado. 
 
 
Passo 3 (Equipe) 
 
1) Identificar uma organização em que a equipe de trabalho possa desenvolver o desafio 
proposto, de preferência do ramo de móveis planejados, semelhante à Ecomadeiras 
Anhanguera Ltda. — empresa-modelo. 
Para orientar esta identificação e análise, descrever: 
• Nome da empresa, localização, tipo de segmento em que atua, porte/tamanho, produtos 
comercializados, público-alvo; nome e cargo do contato da equipe na empresa. 
 
2) Elaborar uma proposta de lista padronizada de documentos solicitados para análise de 
crédito para Pessoas Físicas (imposto de renda, holerite, etc.) e Pessoas Jurídicas (contrato 
social, demonstrações financeiras), formando, assim, a padronização de documentos a serem 
utilizados para cada tipo de análise. 
 
Nome da Empresa: Madereira Rondoville 
Localização: Av. Prof. José Barreto, 869 – Cotia, São Paulo, 06703-001 
Segmento: Construção Civil e Indústria Moveleira 
Porte: Médio 
Produtos comercializados: Tabuado, Vigamentos, Laminados, Portas, Batentes, Esquadrias, 
Forro, Meia cana, Assoalhos, Deck, Acabados, Telhas, etc. 
Publico Alvo: Serrarias, Lojas de matérias de Construção Civil, Movelaria. 
Nome e contato da equipe na empresa: 4141-5599 ((Atendimento Patricia)) – Cargo Vendas. 
 
 
8 
 
Documentos Solicitados para analise de crédito 
Pessoa Jurídica: 
Quais os documentos necessários para análise de Pessoa Jurídica para contratar o Seguro 
Aluguel? 
É necessário ter: 
Ficha cadastral da empresa e dos sócios totalmente preenchida, inclusive com os valores de 
aluguel + encargos (IPTU, despesas ordinárias condominiais, água, luz e gás canalizado); 
Cartão CNPJ atualizado 
 Para todos os casos, cópia dos documentos (todos os documentos devem estar legíveis) do 
Contrato Social e suas respectivas alterações contratuais e Imposto de Renda na íntegra, 
inclusive com página de protocolo de todos os sócios. 
Além disso, para: 
• Empresa optante pelo LUCRO REAL ou Instituições sem fins lucrativos (ONGs / 
Igrejas / Associações, etc.): 
• DIPJ (Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) na íntegra, com página de 
protocolo. 
• Balanço dos 02 últimos anos, assinado pelo contador e representante legal acompanhada 
da respectiva DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) e DMPL (Demonstração 
da Movimentação do Patrimônio Líquido); 
• Balancete acumulado, se transcorrido mais de três meses do fechamento do último 
balanço, assinados pelo contador e representante legal; 
• Estatuto social, ata de eleição do presidente e última ata de assembleia (para Instituições 
sem fins lucrativos (ONGs / Igrejas / Associações, etc.). 
Empresa optante pelo SUPER SIMPLES: 
9 
 
• DIPJ (Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) na íntegra, com página de 
protocolo, dos últimos dois anos; 
• DAS do SUPER SIMPLES dos últimos seis meses, com comprovação de pagamento; 
• Extrato Simplificado extraído do sistema de cálculo do Super Simples; 
• Empresa optante pelo LUCRO PRESUMIDO: 
• DIPJ (Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) na íntegra, com página de 
protocolo, dos últimos dois anos; 
• DARFs de COFINS ou PIS dos últimos seis meses, com comprovação de pagamento; 
OBSERVAÇÃO: Outros documentos da Pessoa Física ou Jurídica poderão ser solicitados no 
decorrer da análise. 
Pessoa Física: 
• CPF e RG (inclusive de cônjuge/convivente) 
• Comprovante de Estado Civil 
• Comprovante de residência 
• Declaração de IR ou Declaração de Isenção 
• Comprovante de renda 
• Extratos bancários 
 
Passo 4 (Equipe) 
1) - Formular, baseados na padronização dos documentos definida no Passo 3, os tipos de 
cadastros de cliente Pessoa Jurídica (PJ) e Pessoa Física (PF), com todos os itens que 
julgarem importantes — por exemplo: “pessoas autorizadas a comprar em nome da empresa”, 
para PJ, e “Bens em nome do cliente”, para PF — para análise de comprometimento de renda 
e potencial de pagamentos. 
 
10 
 
Modelo Cadastro Pessoas Física: 
 
INFORMAÇÕES PESSOAIS 
Nome ______________________________________________________ 
R.G. Nº ___________________ EXP. _____ C.P.F. Nº ________________ 
Profissão____________________Estado Civil _______________________ 
Data Nasc. ____/____/____ Nacionalidade_______________________ 
Filiação: Pai ____________________ Mãe __________________________ 
E-mail: ______________________________________________________ 
 
CONJUGE ____________________________________________________ 
R.G. nº ____________________ EXP._____ C.P.F. Nº __________________ 
Profissão _____________________ Nacionalidade______________________ 
Data Nasc. ____/____/____ Nº dependentes ____________________ 
Filiação: Pai ____________________ Mãe ____________________________ 
E-mail: ________________________________________________________ 
 
RESIDÊNCIA: ( ) Própria ( ) Alugada ( ) Outros 
Endereço: ____________________________________ nº ______ aptº _____ 
Edifício: ____________________ Bloco: _____ Bairro: _________________ 
Cidade: _______________________ Estado: ______ CEP.: ______________ 
Tempo de residência: ____________ TELEFONE: _____________________ 
Endereço, nome e telefone da Imobiliária ou proprietário onde paga o aluguel 
Atualmente ______________________________________________________ 
RESIDÊNCIA ANTERIOR: ( ) Própria ( ) Alugada ( ) Outros 
Endereço: ____________________________________ nº ______ aptº _____ 
Edifício: ____________________ Bloco: _____ Bairro: _________________ 
Cidade: _____________________Estado: ______ CEP.: ______________ 
Vai declarar Imposto de Renda? ( ) SIM ( ) NÃO 
11 
 
INFORMAÇÕES PROFISSIONAIS 
Nome da Empresa: ___________________________________________ 
Endereço: _________________________________________ nº________ 
Bairro: ________________________Cidade:________________________ 
Estado: _______________ CEP: _______________ Tel.: _______________ 
Data de Admissão: ____/____/____ Cargo: _______________________ 
C.T.P.S.: ______________________ Série:__________________________ 
Salário: ________________________Outras Rendas: _______________ 
 
CONJUGE: 
Nome da Empresa _____________________________________________ 
Endereço: ________________________________________nº __________ 
Bairro: _________________________ Cidade: ______________________ 
Estado: _______________ CEP: ______________ Tel.: _______________ 
Data de Admissão: ____/____/____ Cargo: ______________________ 
C.T.P.S.: ________________________ Série:________________________ 
Salário: ________________________Outras Rendas: _________________ 
 
 
 
FONTES DE REFERÊNCIA 
 
� Referências Pessoais 
Nome ____________________________________ Telefone: __________ 
Endereço: __________________________________________nº _______ 
Bairro _________________ Cidade _____________ Estado ____________ 
 
Nome ____________________________________ Telefone: __________ 
Endereço: _________________________________________ nº _______ 
Bairro _________________ Cidade _____________ Estado ____________ 
 
 
12 
 
� Referência Bancária 
Banco: _______________________________ Agência: _______________ 
C/C nº _____________________________Cliente desde: ____/____/____ 
 
BENS IMÓVEIS 
 
( ) SIM ( ) NÃO 
 
Tipo:____________ Endereço:___________________________________ 
Bairro:______________Cidade:__________________________Estado:__ 
Valor: R$ _____________Quitado: ( ) Sim ( ) Não Prestação _________ 
Matrícula: ______________________________� Tipo:____________Endereço:__________________________________Cidade:_______
_______________________________Estado:________ 
Valor: R$ ____________ Quitado: ( ) Sim ( ) Não Prestação _________ 
Matrícula: ______________________________ 
 
BENS MÓVEIS 
 
( ) SIM ( ) NÃO 
� Automóvel: _______________________________Placa: ____________ 
Valor: R$ _____________Financiado ( ) Sim ( ) Não Prestação ________ 
� Automóvel: _______________________________Placa: ____________ 
Valor: R$ _____________Financiado ( ) Sim ( ) Não Prestação ________ 
 
Grau de Parentesco com Fiador/Inquilino: ____________________________ 
 São Bernardo do Campo, ______/_________/______ 
 
Assinatura: ______________________________________ 
 Declarante 
13 
 
Ficha Cadastral Pessoa Jurídica: 
Razão Social: 
Nome Fantasia: 
CNPJ/MF: Data da Constituição: 
Inscrição Estadual: 
Endereçco (sede da empresa): Número 
Complemento: Bairro: 
Cidade: UF: CEP: 
Tefefone (DDD/ Nº / Ramal): FAX (DDD / Nº): E-mail: 
Filiais: Responsavel Finaceiro: 
Acionistas/Sócios 
Nome: CNPJ/CPF Nacionalidade Data Entrada Part. % 
1- 
2- 
*Cópia do Comprovante de endereço dos Sócios, CNPJ, CPF e RG. 
Representantes Legais 
Nome: CPF: Cargo: 
1 
2 
*Cópia do comprovante de endereço dos reprentantes legais, CPF e RG. 
 
Capital Social: 
 
Informações Patrimoniais (Imóveis) 
Endereço: Cidade: UF: CEP: 
Tipo do Imóvel: Nº Registro Matricula Data: 
Próprio: SIM / NÃO Valor do Imóvel / Valor do Aluguel (R$): Financiado:SIM/NÃO 
 
Informações Patrimoniais (Veículos e Máquinas) 
Modelo Marca Placa Renavam Alienado Vencimento Final 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATUAL: R$ 
 
Atividade Principal Desenvolvida: 
Quantidade de Funcionários: Valor Total da Folha de Pagamentos – R$: 
 
 
 
14 
 
Etapa 02: Aula-tema: Ferramentas de administração de Carteiras de Crédito 
 
Esta atividade é importante para você desenvolver uma análise empresarial envolvendo o 
cadastro utilizado, verificando se os itens que contém cada cadastro irão auxiliá-lo na análise. 
Para realizá-la, devem ser seguidos os passos descritos.CST em Gestão Financeira – 4ª Série - 
Análise de Crédito em Condições de Risco Vinícius Rafael Bianchi Pág. 5 de 7. 
Passo 1 (Aluno) 
1) Pesquisar a respeito do mercado de móveis planejados. Fazer uma análise setorial, para 
verificar se o mercado está aquecido, que tipo de público é o alvo, com a finalidade de se 
estruturarem a política e a ferramenta de crédito da empresa. 
Sites sugeridos de empresas do ramo da Ecomadeiras Anhanguera Ltda.: 
• <http://www.leomadeiras.com.br>. Acesso em: 22 abr. 2013. 
• <http://www.tokstok.com.br>. Acesso em: 22 abr. 2013. 
2) Elaborar um relatório, com no mínimo duas páginas, a respeito da análise realizada. 
 
 O setor moveleiro nacional avançou muito nos últimos anos e hoje sua produtividade, em 
alguns segmentos, já se aproxima dos níveis internacionais, o que inclusive possibilitou um 
grande salto exportador em meados da década de 90. 
 Este estudo tem por objetivo analisar o desempenho recente do setor, o qual vem passando 
por muitas transformações positivas desde a abertura da economia, o recrudescimento do 
mercado interno, a partir do declínio do imposto inflacionário, e a incorporação de muitos 
consumidores até então excluídos. Ademais, procura enfocar os desafios que ainda estão 
presentes para que esse setor se torne um player significativo no comércio internacional de 
móveis. Entre tais desafios, o fortalecimento de toda a cadeia industrial – desde a produção de 
madeira serrada e produtos sólidos de madeira (proveniente de reflorestamentos) até a 
fabricação final do móvel – é fator essencial para o incremento da competitividade do setor, 
15 
 
uma vez que reduziria a elevada verticalização da produção atual. Em particular, os 
investimentos visando ao uso múltiplo de florestas plantadas têm um potencial significativo 
para gerar efeitos que possam alavancar a produção moveleira, assim como a construção civil, 
com resultados extremamente positivos sobre o emprego, já que ambos os setores são 
intensivos em mão-de-obra. 
 Desse modo, o papel do BNDES como agente financeiro com recursos de longo prazo é de 
fundamental importância para viabilizar tais projetos. Além disso, sua atuação mais ativa no 
outro extremo da cadeia, ou seja, influenciando o perfil dos investimentos direcionados ao 
setor moveleiro, muito pulverizado, também assume papel de grande relevância. 
 Este estudo tem por objetivo analisar o desempenho recente do setor moveleiro nacional, o 
qual vem passando por muitas transformações positivas desde a abertura da economia, o 
recrudescimento do mercado interno, a partir do declínio do imposto inflacionário, e a 
incorporação de muitos consumidores até então excluídos. 
 Ao longo dos últimos anos, alguns segmentos da indústria brasileira de móveis têm 
experimentado mudanças significativas em sua base produtiva e uma rapidez muito grande 
em se ajustar às novas condições de abertura comercial da economia brasileira e de 
globalização dos mercados em nível mundial. O salto tecnológico da indústria possibilitou o 
crescimento expressivo das exportações de móveis, que atingiram um patamar superior a US$ 
300 milhões a partir de 1995, alcançando US$ 391 milhões em 1997. A abertura comercial e a 
globalização das atividades econômicas têm introduzido novas formas de cooperação entre as 
empresas, como o licenciamento de produtos, joint ventures, entre outras. A indústria 
brasileira de móveis também não ficou imune a estas novas influências, com muitas empresas 
recorrendo ao licenciamento de produtos estrangeiros como forma de modernizar suas 
instalações indústrias, ou seja, a partir do produto projeta-se o layout necessário. Outras 
procuraram terceirizar etapas do processo produtivo como forma de reduzir custos e enfrentar 
a concorrência externa. Neste novo ambiente de abertura comercial e de intensa 
competitividade, a indústria brasileira de móveis tem revelado uma grande capacidade 
empresarial de adaptação. 
 Não obstante, este trabalho vem chamar a atenção para alguns empecilhos que ainda 
persistem e provavelmente terão impactos negativos sobre o desempenho do setor a longo 
16 
 
prazo, caso não sejam revertidos. Entre as principais deficiências analisadas, caberia destacar: 
a) a grande verticalização da produção industrial de móveis, tendo sua origem na estrutura 
brasileira de tributação “em cascata”; b) a carência de fornecedores especializados em partes e 
componentes de móveis; c) a incipiente normatização técnica; d) a elevada informalidade; e e) 
os baixos investimentos em design e pesquisa de mercado. 
 As demais, a preocupação com a cadeia industrial como um todo, ou seja, incluindo desde os 
fornecedores de matéria-prima, passando pelos processadores intermediários, até o fabricante 
final do móvel, revela ainda um potencial inexplorado pelo Brasil, que poderá ter impactos 
positivos na competitividade das exportações nacionais. Se considerarmos, especialmente, a 
cadeia industrial de produtos sólidos de madeira, o potencial de ganhos sinérgicos revela-se 
muito grande para um pequeno volume de investimento relativo, apenas possibilitando o uso 
múltiplo de florestas já plantadas. 
 Devido às crescentes restrições de caráter ambiental ao uso de madeiras de lei, tem 
aumentado muito a importância, no comércio internacional, das madeiras de reflorestamento 
como o pínus e o eucalipto. Pode-se mesmo dizer que o futuro da indústria de móveis reside 
no uso crescente dessas madeiras, ou seja, a antiga vantagem comparativa representada pelas 
florestas naturais torna-se cada vez mais ineficaznum mundo extremamente preocupado com 
questões de meio ambiente. Em nível internacional, o novo modelo de organização industrial 
é caracterizado pela presença de empresas especializadas em linhas específicas de produtos. 
Desse modo, uma grande parcela da indústria moveleira mundial dedica-se a produzir 
commodities, ou seja, produtos padronizados em 2 que a concorrência se dá via preços. O 
principal segmento exportador da indústria brasileira já se aproxima desse modelo: móveis 
padronizados de pínus, apesar de a produção ser ainda altamente verticalizada, desde as etapas 
iniciais do processamento da madeira. Nesse sentido, o Brasil desfruta de uma fonte 
importante de competitividade representada pelo baixo custo da sua madeira de 
reflorestamento, que, todavia, ainda não é utilizada em seu potencial pleno, uma vez que hoje 
a maior parte das florestas plantadas são manejadas visando exclusivamente à produção de 
fibra de celulose ou outras aplicações exclusivas. Não obstante, veremos que algumas 
empresas brasileiras já estão se adequando a essas novas tendências, procurando viabilizar o 
uso múltiplo dos reflorestamentos e a fabricação de produtos intermediários destinados à 
indústria moveleira e à construção civil. 
17 
 
Panorama Nacional 
 A realidade da indústria de móveis no Brasil vem mudando lentamente, mas ainda contrasta 
com o padrão internacional, principalmente no que diz respeito à incipiente difusão de 
tecnologia de ponta e à grande verticalização da produção nacional. 
 Na década de 90, a indústria investiu fortemente na renovação do parque de máquinas, 
principalmente em equipamentos importados provenientes, em sua maior parte, da Itália e da 
Alemanha. Não obstante, as empresas mais modernas - em geral ligadas ao comércio 
internacional - são poucas em meio a um universo muito grande de empresas desatualizadas 
tecnologicamente e com baixa produtividade. Além disso, como não há muitas empresas 
especializadas na produção de partes, componentes e produtos semi-acabados para móveis, a 
elevada verticalização da produção doméstica também aumenta os custos industriais. 
 Cabe destacar ainda a grande informalidade existente no país, especialmente no setor 
moveleiro, onde ela é marcante, na medida em que são fracas as barreiras à entrada, seja pelo 
lado da tecnologia, seja pelo lado do investimento em alguns segmentos dessa indústria. A 
informalidade gera ineficiências em toda a cadeia industrial, dificultando, por exemplo, a 
introdução de normas técnicas que atuariam na padronização dos móveis, assim como das 
suas partes e componentes intermediários. 
 A difusão de novas matérias-primas para a confecção do móvel, como as madeiras 
reflorestáveis, em que o país teria grandes vantagens competitivas pela dimensão das florestas 
plantadas (ver Tabela 9), é dificultada pelos seguintes fatores: a) fácil acesso às florestas 
nativas; b) carência de fornecedores experientes no plantio especializado, assim como no 
processamento primário e secundário da madeira (essas últimas etapas exigem elevados 
investimentos na secagem e corte); c) baixos investimentos no projeto e no design moveleiro, 
gerando pequena demanda da indústria por novos materiais; 
 
 
 
 
18 
 
Gráficos 
 
 
 
 
 Os móveis residenciais, segundo a Abimóvel, participam com 60% da produção total do 
setor, sendo o restante de móveis para escritório (25%) e móveis institucionais para escolas, 
consultórios médicos, hospitais, restaurantes, hotéis e similares (15%). O único segmento que 
apresentou crescimento em 1996 foi o de móveis residenciais populares, com um aumento de 
10% em relação ao ano anterior, principalmente devido às facilidades oferecidas pelos 
crediários. A estabilização da economia incorporou ao mercado de móveis novas parcelas de 
consumidores, particularmente dos estratos representados pelas famílias de menor renda, o 
19 
 
que explica esse crescimento. Já os segmentos de móveis para a classe média e de luxo 
declinaram, respectivamente, 5% e 10% no período 1995/96, assim como as vendas do 
segmento de móveis para escritório, que também sofreram queda de 10%. 
 No período 1996/97, a Abimóvel estima que tal comportamento tenha se mantido, com 
variações nos mesmos patamares do período anterior. 
 
Passo 2 (Equipe) 
Fazer a análise do balanço da Ecomadeiras Anhanguera Ltda., para verificar seu poder de 
pagamento, de acordo com os índices financeiros a seguir: 
• Necessidade de Capital de Giro. 
• Saldo de Tesouraria. 
• Capital Circulante Líquido. 
• Capital de Giro Próprio. 
• Exigível a Longo Prazo. 
• Termômetro da Situação Financeira. 
Os números da empresa Ecomadeiras Anhanguera Ltda. que servirão como parâmetros 
estão disponíveis em: 
<https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0Ap6km33lylCUdEExR3lhcW9RWlRx 
b2VWNmEzOXhaSEE>. Acesso em: 22 abr. 2013. 
 
 
 
 
 
20 
 
BALANÇO PATRIMONIAL DA ECOMADEIRAS ANHANGUERA LTDA 
Ativo 
CONTA Ano 1 em R$1.000,00 Ano 2 em R$1.000,00 
ATIVO TOTAL R$ 19,944.00 R$ 20,140.00 
ATIVO CIRCULANTE R$ 14,027.00 R$ 14,560.00 
DISPONÍVEL R$ 2,313.00 R$ 2,344.00 
CAIXA E BANCOS R$ 81.00 R$ 79.00 
APLICAÇÕES FINANCEIRAS R$ 2,232.00 R$ 2,265.00 
DUPLICATAS A RECEBER R$ 6,244.00 R$ 7,234.00 
OUTROS CRÉDITOS R$ 512.00 R$ 566.00 
ADIANTAMENTOS R$ 17.00 R$ 0.00 
IMPOSTOS A RECUPERAR R$ 241.00 R$ 289.00 
ANTECIPAÇÕES DE FÉRIAS R$ 214.00 R$ 209.00 
OUTRAS CONTAS A RECEBER R$ 40.00 R$ 68.00 
ESTOQUE R$ 4,772.00 R$ 4,236.00 
ESTOQUE DE MERCADORIAS R$ 1,782.00 R$ 1,985.00 
ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS R$ 1,794.00 R$ 1,215.00 
ESTOQUE DE MATÉRIA-PRIMA R$ 1,196.00 R$ 1,036.00 
REALIZAVEL A LONGO PRAZO R$ 97.00 R$ 106.00 
DEPÓSITOS COMPULSORIOS R$ 46.00 R$ 50.00 
DEPÓSITOS DE RECURSOS TRABALHISTAS R$ 51.00 R$ 56.00 
ATIVO PERMANENTE R$ 5,820.00 R$ 5,475.00 
IMOBILIZADO R$ 5,830.00 R$ 5,475.00 
CUSTO CORRIGIDO R$ 11,360.00 R$ 11,495.00 
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA -R$ 5,540.00 -R$ 9,602.00 
 
PASSIVO 
CONTA Ano 1 em R$1.000,00 Ano 2 em R$1.000,00 
Passivo Total R$ 19,944.00 R$ 20,140.00 
Passivo Circulante R$ 6,452.00 R$ 6,593.00 
Fornecedores R$ 3,506.00 R$ 3,539.00 
Obrigações sociais R$ 1,976.00 R$ 2,054.00 
Obrigações Fiscais R$ 507.00 R$ 884.00 
Outros Débitos R$ 463.00 R$ 116.00 
Patrimônio Líquido R$ 13,492.00 R$ 13,547.00 
Capital Social R$ 11,500.00 R$ 12,000.00 
Reservas de Lucros R$ 365.00 R$ 368.00 
Lucros Acumulados R$ 1,627.00 R$ 1,179.00 
 
 
21 
 
DEMONSTRATIVOS DE RESULTADOS 
CONTA Ano 1 em R$1.000,00 Ano 2 em R$1.000,00 
RECEITA OPERACIONAL BRUTA R$ 38,826.00 R$ 36,965.00 
VENDAS DE PRODUTOS R$ 38,826.00 R$ 36,965.00 
DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA -R$ 7,519.00 -R$ 7,720.00 
DEVOLUÇÕES SOBRE VENDA -R$ 199.00 -R$ 263.00 
IMPOSTOS SOBRE VENDAS -R$ 7,320.00 -R$ 7,457.00 
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA R$ 31,307.00 R$ 29,245.00 
CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS CPV -R$ 25,092.00 -R$ 25,173.00 
LUCRO BRUTO R$ 6,215.00 R$ 4,072.00 
DESPESAS OPERACIONAIS -R$ 2,984.00 -R$ 2,054.00 
DESPESAS COMERCIAIS -R$ 1,492.00 -R$ 1,557.00 
DESPESAS ADMINISTRATIVAS -R$ 1,492.00 -R$ 1,717.00 
RESULTADO ANTES DO EFEITO FINANCEIRO R$ 3,231.00 R$ 798.00 
RESULTADO FINANCEIRO -R$ 237.00 -R$ 194.00 
RECEITAS FINANCEIRAS R$ 591.00 R$ 677.00 
DESPESAS FINANCEIRAS -R$ 828.00 -R$ 871.00 
RESULTADO OPERACIONAL R$ 2,994.00 R$ 604.00 
RESULTADO NÃO OPERACIONAL -R$ 1,176.00 -R$ 475.00 
JUROS S/ REMUN. DE CAPITAL PRÓPRIO -R$ 1,487.00 -R$ 594.00 
OUTRAS RECEITAS NÃO OPERACIONAIS R$ 311.00 R$ 119.00 
RESULTADO A/ DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL R$ 1,818.00 R$ 129.00 
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL S/ LUCRO -R$ 175.00 -R$ 29.00 
RESULTADO ANTES DO I.R R$ 1,643.00 R$ 100.00 
PROVISÃO SOBRE O I.R -R$ 450.00 -R$ 45.00 
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO R$ 1,193.00 R$ 55.00 
LUCRO LÍQUIDOPOR AÇÃO REAIS MIL R$ 0.24 R$ 0.01 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
• Necessidade de Capital de Giro 
 
Ano 01 
NCG= ACO – PCO 
NCG= 15.788,00 – 6.079,00 
NCG= 9.709,00 
Ano 02 
 
 NCG= ACO – PCO 
 NCG= 15.704,00 – 6.477,00 
 NCG= 9.227,00 
R: Saldo Positivo significa que tem disponibilidade de recursos para financiar sua NCG 
 
• Saldo de Tesouraria 
 
Ano 01 
 
ST= ACF – PCF 
= 2.825,00 – 913,00 
= 1.912,00 
Ano 02 
ST= ACF – PCF 
= 2.910,00 – 161,00 
= 2.749,00 
 
R: Saldo positivo indica que a empresa possui recursos de longo prazo, para cumprir suas 
necessidades para o giro dos negócios. 
 
23 
 
• Capital Circulante Liquida 
Ano 01 
CCL= AC – PC 
= 14.027,00 – 6.452,00 
= 7.575,00 
Ano 02 
CCL= AC – PC 
= 14.560,00 – 6.593,00 
= 7.967,00 
 
R: Saldo positivo indica que a empresa não corre risco e ter um desequilíbrio financeiro. 
 
• Capital de Giro Próprio 
 
 
Ano 01 
 
CDG= PCN – ANC 
CDG = 13.492,00 – 9.278,00 
CDG= 4.214,00 
 
Ano 02 
 
CDG= PCN – ANC 
CDG = 13.547,00 – 15.540,00 
CDG= 5.938,00 
 
R: Saldo positivo mostra que os recursos de longo prazo além de financiar oativo não 
circulante financiam também ativo circulante. 
 
 
 
 
 
24 
 
• Exigível em Longo Prazo 
Ano 01 
AC – PL = 
 AC 
 
19.944,00 – 13.492,00 = 0,32 
 19.944,00 
 
 
Ano 02 
AC – PL = 
 AC 
 
20.140,00 – 13.547,00 = 0,33 
 20.140,00 
 
 
R: Saldo positivo significa que probabilidade é de a empresa irá cumprir as suas 
necessidades de financiamento e há um bom potencial para a empresa continuar a ser uma 
preocupação constante. 
 
• Termômetro da Situação Financeira 
Ano 01 
N = NCG = *100 
 VENDAS 
 
N = 9.709,00 = *100 
 38.826,00 
 
N= 0,25 x 100 
N= 25 
 
 
 
25 
 
Ano 02 
N = NCG = *100 
 VENDAS 
 
N = 9.227,00 = *100 
 36.965,00 
 
N= 0,25 x 100 
N= 25 
 
 
Passo 3 (Equipe) 
Fazer um chek-list dos índices críticos (negativos) e positivos encontrados na empresa 
Ecomadeiras Anhanguera Ltda. 
 
Chek-list dos Índices Críticos 
Índices Positivo Negativo 
Necessidade de Capital de Giro X 
Saldo de Tesouraria X 
Capital Circulante Liquido X 
Capital Giro Próprio X 
Exigível a Longo Prazo X 
Termômetro da Situação Financeira X 
Contas a Pagar X 
Estoque de Mercadoria X 
Tem feito empréstimos ou financiamento X 
Capacidade da Gestão X 
Garantia do Crédito X 
Envolvente Contextual X 
 
 
 
26 
 
Passo 4 (Equipe) 
 Com os resultados dos Passos 1 e 2 desta etapa, desenvolver um relatório com a situação 
financeira da Ecomadeiras Anhanguera Ltda., com o objetivo de analisar seu poder de honrar 
compromissos. 
 
 Os Índices fazem um estudo sobre a capacidade financeira de uma empresa em satisfazer os 
seus compromissos juntos a terceiros fazendo uma comparação entre os direitos realizáveis e 
as exigibilidades. A capacidade de pagamento abrange todos os índices quanto maior seu 
índice melhor será sua situação financeira. 
 Mais o fato da empresa ter seu saldo positivo em um ano não quer dizer que no ano seguinte 
será a mesma coisa, tudo depende de uma boa administração que cuidará dos prazos de 
recebimento e de pagamento da mesma. 
 O saldo da Ecomadeiras Anhanguera é positivo em todos os ângulos, Necessidade de Capital 
de Giro indica que a mesma tem recursos disponíveis para se manter. - Saldo de Tesouraria 
positivo indica que a empresa possui recursos de longo prazo, para cumprir suas necessidades 
para o giro dos negócios. - Capital Circulante Saldo positivo indica que a empresa não corre 
risco e ter um desequilíbrio financeiro. – Capital de Giro Próprio Saldo positivo mostra que os 
recursos de longo prazo além de financiar o ativo não circulante financiam também ativo 
circulante. – Exigível a longo Prazo Saldo positivo significa que probabilidade é de a empresa 
irá cumprir as suas necessidades de financiamento e há um bom potencial para a empresa 
continuar a ser uma preocupação constante. – O Termômetro mostra que a mesma tem 
conseguido controlar seus gastos e manter seu saldo positivo, isso quer dizer q a mesma te 
conseguido honrar seus compromissos com seus fornecedores dando lhe crédito com outros 
fornecedores novos. 
 
 
 
 
27 
 
Etapa 03 Aula-tema: Credit Scoring, Behavioral Scoring, Ratings 
 
 Esta atividade é importante para que você se capacite em criar o Scoring padrão para a 
empresa da qual vai analisar o crédito, e isso o levará a elaborar a ferramenta principal a ser 
utilizada na análise de crédito. 
Para realizá-la, devem ser seguidos os passos descritos. 
 
Passo 1 (Equipe) 
 
 Analisar os modelos de cadastros de clientes Pessoas Físicas e Pessoas Jurídicas já criados 
pela equipe na Etapa 1, Passo 4, e pontuar suas partes, atribuindo “pesos” para análise de 
crédito. Por exemplo: 
a) Cliente não possui restrições no SERASA / SPC = peso 2. 
b) Todos os dados para contatos estão preenchidos = peso 1. 
 
Analise de Crédito Peso 01 Peso 02 
Restrição no Serasa X 
Caixa Saldo Positivo X 
Comprometimento com seus fornecedores X 
Dados da Empresa X 
Documentos Necessários X 
Caráter do Cliente X 
Capacidade de Gestão X 
Envolvente Contextual X 
Contatos X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
Passo 2 (Equipe) 
 
 Criar o Credit Scoring da empresa-modelo, baseado em um questionário que lhes devolva a 
pontuação necessária para atribuição ou negação do crédito. Um exemplo básico para acriação 
dessa ferramenta está disponível em: 
<https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0Ap6km33lylCUdDVvVUdZSGFIY1pLUzR
VOEFqUmhTSVE>. Acesso em: 22 abr. 2013. 
 
Características Financeiras Pontuação de 0 á 10 Peso pré - determinado Pontuação Ponderada 
Ativo Total 9 0,2 13 
Saldo Disponível 5 0,1 7 
Estoques 10 0,15 14 
Patrimônio Liquido 8 0,13 11 
Capital Social 8 0,11 12 
Reservas de Lucros 5 0,06 7 
Faixa de Faturamento 7 0,09 8 
Histórico de pagamentos 10 0,07 13,5 
Realizável em Longo Prazo 9 0,08 12,05 
Total 0,99 97,55 
 
Passo 3 (Equipe) 
 Fazer a análise de crédito da empresa Ecomadeiras Anhanguera Ltda., baseada no cadastro 
para Pessoa Física e Pessoa Jurídica que a equipe criou, respondendo ao Credit Scoring. 
 
1 – A empresa possui CNJP a mais de um ano? 
R: Sim 
2 – A empresa possui protestos? 
R: Não 
3 – A empresa tem sócios com restrições? 
R: Não 
4- O dado cadastral da mesma encontra-se em ok? 
R: Sim 
5 – A empresa esta situada no local onde irá realizar o crédito? 
R: Sim 
29 
 
 Depois de ser analisado e avaliado o profissional deve tomar a decisão de conceder ou não o 
crédito. Assim as diretrizes de crédito da empresa devem estar bem definidas pela empresa 
para que seu avaliador possa tomar a melhor decisão a respeito do recurso tomado pelo 
tomador. SILVA (2008) cita que políticas de crédito vão determinar decisões uniformes para 
problemas semelhantes de acordo com objetivos estabelecidos. Ele exemplifica que a política 
de crédito é: 
- Uma guia para decisões de crédito, porém não é a decisão. 
- Rege a concessão de crédito, porém não concede o crédito. 
- Orienta a concessão de crédito para objeto desejado, mas não é o objetos em si. 
 
 
Passo 4 (Equipe) 
 
 Redigir o relatório de Cessão ou Negação de Crédito para a empresa Ecomadeiras 
Anhanguera Ltda., justificando a decisão da equipe de acordo com as informações analisadas. 
 
 Na cessão de crédito, o cedente é aquele que aliena o direito; o cessionário, o que adquire. O 
cedido é o devedor, aquem incumbe cumprir a obrigação. Assim a cessão não é totalmente 
alheia ao cedido, muito embora não seja necessária sua anuência, mas tão somente sua ciência 
para que possa efetuar o pagamento da obrigação, salvo peculiaridades do caso concreto. Tal 
comunicação é feita por notificação. 
 De acordo com os números avaliados no balanço da Empresa Ecomadeiras Anhanguera seu 
saldo vem sendo positivo desde os anos anteriores e assim sendo todos concordamos com a 
cessão de crédito da mesma, pois tem mostrado capacidade e caráter de cumprir suas dividas 
com seus fornecedores e vem mostrando controle com suas dividas desde os anos anteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
Etapa 04 Aula-tema: Avaliação de desempenho ajustado ao crédito, 
concentração, identificação, estratégias de saída. 
 
 Esta atividade é importante para que você crie e implante uma política de crédito com 
ferramentas eficazes, de acordo com o ramo de atividade da empresa que contratar seus 
serviços. 
Para realizá-la, devem ser seguidos os passos descritos. 
 
 
 
Passo 1 (Equipe) 
 
 Relatar as diretrizes e bases da política de crédito da Ecomadeiras Anhanguera Ltda., e 
apresentar todas as regras para análise de crédito de Pessoa Jurídica, Pessoa Física e 
consumidor final elaboradas para a empresa estudada. O relatório deve conter no mínimo duas 
folhas. 
 
 A área de crédito e cobrança constitui um dos pontos que devem merecer atenção especial 
da empresa, considerando seus diversos ângulos de analises. O grau de atenção dispensado ao 
trabalho de crédito poderá traduzir-se em resultados significativos a empresa, não somente em 
termos de minimização de perdas, mas também em termos de eficiência, quando considerada 
a sua operação global. 
 Para realizar a concessão de crédito a empresa deverá ter presente que paralelamente a 
identificação de um potencial para aumento de vendas, se defrontará com riscos na liquidação 
de seus valores a receber decorrentes de vendas a prazo com a contabilização de prováveis 
perdas a títulos de devedores duvidosos. 
 
Política de crédito Pessoa Física e Pessoa Jurídica 
 
Quem deve analisar a concessão de crédito é o setor de Finanças, subordinado à Diretoria 
Financeira. Deve haver um setor específico de Análises Financeiras, cuja responsabilidade é: 
 
• Fixar critérios de créditos em conjunto com a área comercial e de vendas; 
 
31 
 
• Fixar parâmetros e limites de créditos por tipo de clientes; 
 
• Projetar cenários econômicos que possam influir nas concessões de créditos. 
 
 Por meio dos parâmetros fixados pelo setor de Análises Financeiras, a concessão do crédito 
poderá ocorrer pela área comercial, até determinado limite de vendas. Para as transações 
acima do limite, o próprio setor de Análises Financeiras analisaria os casos excepcionais em 
conjunto com o setor comercial. 
 A fixação de uma Política de Crédito deve ser adotada de acordo com o planejamento 
estratégico da empresa. A Política de Crédito deve ser fixada pela Diretoria. 
 Esta política tem o objetivo de auxiliar os setores de análise financeira e comercial na 
criação de ferramentas de análises de créditos flexíveis ou restritivas, diminuindo, 
conseqüentemente, as taxas de riscos. 
 Para a fixação de uma Política de Crédito, Blatt (1999, p. 33) enumera os seguintes 
temas: 
 
• Uso de concessão de crédito para estimular volume de vendas; 
 
• Critério para concessão de um crédito comercial; 
 
• Condições creditícias de venda de uma empresa; 
 
• Responsabilidades específicas de vendas e créditos para obter a informação necessária 
para processar linhas de crédito solicitadas; 
 
• Administração da carteira de contas a receber; 
 
• Diretrizes e procedimentos para a função creditícia em uma empresa; 
 
• Procedimentos e diretrizes de cobrança; 
 
• Suspensão de crédito de contas de clientes, existindo título vencido, para controlar perda 
por exposição ao risco. 
32 
 
Ainda segundo Bratt (1999, p. 34), as políticas de crédito incluem: 
 
• Políticas – que definem o comportamento apropriado; 
 
• Padrões ou critérios de desempenho – que permitem medir o cumprimento das políticas e 
objetivos pelo comportamento; 
 
• Procedimentos – que definem atividades específicas para garantir que os padrões sejam 
satisfeitos. Ao traçar diretrizes de política creditícia as empresas consideram. 
 
• A distribuição da carteira por tipo de cliente 
 
• Mercado ativo 
 
• Concentração do risco aceitável 
 
• Segmentação dos clientes 
 
• Identificação das estratégias de mercado 
 
• Quais os critérios setoriais 
 
Analise Cadastral: 
 
Refere-se à análise de dados de identificação dos clientes, tais como: 
 
1. Escolaridade; 
2. Estado civil; 
3. Idade; 
4. Idoneidade; 
5. Moradia (se própria ou alugada e tempo de residência); 
6. Numero de dependentes; 
7. Renda (principal e complementar); 
33 
 
8. Situação legal dos documentos (RG e CPF); 
9. Tempo no atual emprego ou atividade exercida. 
 
 O levantamento e a análise das informações básicas de crédito são requisitos fundamentais 
para a determinação do valor do crédito, prazo para amortização, taxa de juros e, se 
necessário, reforço ou vinculação de novas garantias. 
 No processo de análise de crédito, a determinação do risco total deve considerar todas as 
informações relacionadas com a situação financeira do cliente, uma vez que a análise conjunta 
dos dados possibilitará a realização de tomadas de decisões precisas. 
 
Passo 2 (Equipe) 
 
 Apresentar as planilhas Credit Scoring, ferramentas para análise de crédito da empresa em 
questão. Pesquisar, na biblioteca da sua unidade, livros com exemplos de Planilhas. 
 
 Os métodos de Credit Scoring são sistemas que atribuem pontuações àsvariáveis de decisão 
de crédito de um proponente, mediante a aplicação de técnicas estatísticas. Esses modelos 
visam à segregação de características que permitam distinguir os bons dos maus créditos 
(LEWIS, 1992). 
 Como ressaltam Caouette, Altman e Narayanan (1998), os métodos tradicionais de Credit 
Scoring atribuem pesos estatisticamente predeterminados a alguns atributos do solicitante 
para gerar um escore de crédito. 
 A partir de uma equação gerada através de variáveis referentes ao proponente de crédito 
e/ou à operação de crédito, os sistemas de Credit Scoring geram uma pontuação que 
representa o risco de perda. O escore que resulta da equação de Credit Scoring pode ser 
interpretado como probabilidade de inadimplência ao se comparar a pontuação de um crédito 
qualquer com determinada pontuação estabelecida como ponto de corte ou pontuação mínima 
aceitável. Conforme ressalta Saunders (2000), o escore pode ser utilizado para classificação 
de créditos como adimplentes ou inadimplentes, bons ou maus, desejáveis ou não, de acordo 
com a pontuação obtida por cada crédito. Esta classificação, por sua vez, pode orientar a 
decisão do analista em relação à concessão ou não do crédito solicitado. 
 A partir de uma equação gerada através de variáveis referentes ao proponente de crédito e/ou 
á operação de crédito, os sistemas de Credit Scoring 
34 
 
geram uma pontuação que representa o risco de perda. O escore que resulta da equação de 
Credi Scoring pode ser interpretado como probabilidade de inadimplência ao se comparar a 
pontuação de um crédito qualquer com determinada pontuação estabelecida como ponto de 
corte ou pontuação mínima aceitável. 
 Conforme ressalta Saunders (2000), o escore pode ser utilizado para classificação de créditos 
como adimplentes ou inadimplentes, bons ou maus, desejáveis ou não, de acordo com a 
pontuação obtida por cada crédito. Esta classificação, por sua vez, pode orientar a decisão do 
analista em relaçãoà concessão ou não do crédito solicitado. 
 
 
 
 Definidas as estratégias e o modelo de avaliação de crédito, o analista submeterá os dados 
pessoais do pretenso tomador de crédito ao sistema de análise estatística. A soma das 
pontuações atingidas por diversos tomadores de crédito permite chegar a uma pontuação 
média, que reflete um determinado nível de risco. 
 A partir desta informação, a instituição de crédito poderá definir um patamar mínimo de 
risco aceitável, que se denominará o ponto de corte. 
 
 
 
 
 
35 
 
Crédit Scoring Anhanguera 
Características do Devedor Baixa Pontuação Alta Pontuação Pontuação Anhanguera 
Residência Alugada Própria Própria 
Tempo de Residência < que 1 ano > 5 anos > 6 anos 
Nível de Renda Bruta < que R$: 20.000,00 > R$: 25.0000,00 > R$: 30.000,00 
Ocupação Baixa qualificação > Alta qualificação > Alta qualificação 
Cartões de Crédito Nenhum > 03 Cartões ou mais > 05 Cartões 
Tempo de Existência < 02 anos > 05 Anos > 06 Anos 
Empréstimos Vários Nenhum Nenhum 
Financiamentos Vários Nenhum Nenhum 
 
 
Passo 3 (Equipe) 
 
 Produzir uma cartilha ou manual de procedimentos, com o “passo a passo” do trabalho da 
equipe de crédito. Esse manual deve conter todas as etapas da análise, desde o preenchimento 
do cadastro, como buscar informações comerciais e bancárias, até o preenchimento das 
ferramentas de scoring. 
 
 
Etapas na Análise de Crédito 
 
 Conforme Schrickel (1998, p. 26), na concessão do crédito, devem ser observadas três 
etapas: 
 
A.- Análise retrospectiva – a avaliação do desempenho histórico do potencial tomador, 
identificando os maiores fatores de risco inerentes a sua atividade e quão satisfatoriamente 
esses riscos foram atenuados e/ou contornados no passado. A análise histórica tem como 
objetivo primordial o de procurar identificar fatores, na atual condição do tomador, que 
possam denunciar eventuais dificuldades e/ou questionamentos quanto a seu almejado 
sucesso em resgatar financiamentos tomados com o emprestador. 
 
B.- Análise de Tendências – a efetivação de uma razoavelmente segura projeção da condição 
financeira futura do tomador, associada à ponderação acerca de sua capacidade de suportar 
36 
 
certo nível de endividamento oneroso (mais comumente, empréstimos bancários), aí 
incluindo o financiamento em análise. 
 
C.- Capacidade creditícia – decorrente das duas etapas anteriores, tendo sido avaliado o atual 
grau de risco que o tomador potencial apresenta, bem como o provável grau de risco futuro, 
deve-se chegar a uma conclusão relativa à sua capacidade creditícia e, conseqüentemente, à 
estruturação de uma proposta de crédito em que o empréstimo pleiteado (ou série de 
financiamentos futuros) possam ser amortizados em consonância com certo fluxo de caixa 
futuro e em condições tais que seja sempre preservada a máxima proteção do emprestador 
contra eventuais perdas. A análise de crédito, como todas as atividades, implica o 
levantamento de informações e dados, a compilação e a análise disso para a tomada de 
decisão. 
 
 Portanto, as situações de passado, presente e as perspectivas futuras devem ser analisados 
de acordo com o objetivo da concessão de crédito. 
 
Modelo de Small Business Scoring 
 
 Esse modelo visa profissionalizar os micros e pequenos negócios na avaliação do risco de 
crédito onde é analisado de forma subjetiva o conceito daquela empresa no mercado, qual sua 
capacidade pagamento ou de lucratividade, quais as condições da empresa no mercado, o 
capital disponível e o comprometimento da empresa com seus sócios. 
 
1). Custo de Crédito: Em temos de política de crédito, numa empresa comercial ou 
industrial, quanto mais rigorosos sejam os seus critérios para a seleção de clientes, menor 
poderá ser o seu volume de vendas a prazo, podendo chegar ao extremo de só vender a vista. 
Num banco comercial, também a decisão de crédito abrange aspectos ligados ao nível de 
risco, ao prazo de operação, às taxas de juros e até mesmo às garantias. Se o objetivo é 
maximizar as aplicações, empresta-se dinheiro a quem “aparecer” até o limite da 
disponibilidade de recursos, já se o objetivo é minimizar os incobráveis, não empresta a 
ninguém. O que é desejável e necessário é que, quando surge uma proposta de negócio no 
banco comercial, deve-se comparar o “custo de conceder” com o “custo de negar” a 
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operação. Nos bancos comerciais esta comparação pode ser feita como no exemplo a 
seguir: 
 
 Supondo que uma empresa procure determinado banco comercial e solicite um empréstimo 
de R$100.000,00, pelo prazo de 30 dias, propondo-se a pagar uma taxa e juros de até 3%. 
Para isso o cliente entrega ao gerente do banco os demonstrativos contábeis de demais 
informações cadastrais necessárias, a fim de ter uma resposta dentro de cinco dias úteis. 
 
O banco comercial possui e usa um modelo para classificar seus clientes em cinco categorias, 
segundo o percentual de incobráveis, conforme segue: 
 
Categoria do Cliente Percentual de Incobráveis 
 
A..........................................................0,0% 
 
B..........................................................0,5% 
 
C..........................................................1,0% 
 
D..........................................................1,5% 
 
E...........................................................2,0% 
 
 Após a análise da documentação recebida, o banco classificou o cliente como categoria C, 
isto é, segundo seus registros, 1% dos clientes com as mesmas características não pagam suas 
contas. Dessa forma, se o banco não efetuar a operação, deixará de ganhar R$3.000,00 de 
juros, com apenas a probabilidade de 1% de não receber, o que a princípio é um risco baixo. 
Em termos de esperança matemática ou ganho esperado, o banco teria ganhado R$2.970,00, 
isto é, os juros vezes a sua probabilidade de recebimento. Portanto o custo denegar a operação 
seria de R$2.970,00. Por outro lado, conceder a operação representa um risco de 1% de não 
receber nem juros nem o principal. Haveria ainda, a possibilidade de o banco comprar Títulos 
do Governo, com 2% de rendimento ao mês. A experiência do banco tem sido no sentido 
deque em média gasta R$500,00 com cobrança e outras despesas para cada operação desse 
tipo realizada com clientes categoria C. 
 
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Portanto os prováveis “custos de conceder” a operação são: 
Custo da Perda: R$100.000,00 x 0,01=R$1.000,00 
Custo do Investimento R$100.000,00 x 0,02= R$2.000,00 
Custo de Cobrança R$ 500,00 
Custo de Conceder R$3.500,00 
Logo R$3.500,00 > R$2.970,00, isto é, o custo esperado de conceder a operação é maior do 
que o de negar.Portanto, o custo de conceder deverá ser menor que o custo de negar para que 
a operação seja realizada. 
 
Tomada de decisão: É a escolha da melhor alternativa disponível e conhecida, considerando 
as informações já obtidas do tomador através das técnicas e instrumentos específicos que 
foram utilizados para ajudar nesta decisão. 
 As decisões podem ser tomadas considerando níveis decisórios, como supervisão 
coordenação, gerência, diretoria, conselho deliberativo ou comitê de crédito, que seria o órgão 
máximo na decisão sobre o crédito. 
 
Análise Financeira: A análise financeira, é primordial para a determinação das forças e 
fraquezas financeiras do cliente, a partir das informações das demonstrações financeiras, da 
renda total do cliente e posterior análise de compatibilidade com os créditos pretendidos é de 
vital importância no processo de análise dos riscos de crédito. 
 Deve ser dada atenção especial à análise da renda, pois consideram existir relação direta 
entre a renda e a taxa de inadimplência de pessoas físicas. E Importante determinar o valor 
exato da rendae a sua regularidade, bem como a probabilidade de continuar sendo recebida. 
Desta maneira é possível identificar fatores que poderão vir a prejudicar o futuro pagamento 
da dívida contraída. 
 Os Demonstrativos de Pagamento, Declaração de Imposto de Renda e Extratos Bancários 
são as melhores fontes de informações sobre a renda do cliente. A Declaração do Imposto de 
Renda é uma fonte alternativa de dados que possibilita um melhor cálculo sobre a renda 
média mensal do solicitante. No caso de pessoas físicas autônomas ou profissionais que 
trabalhem em atividades sazonais, o analista de crédito deve tomar especial cuidado com 
discrepâncias na renda média mensal do cliente, nessa situação, a comprovação da renda é de 
extrema dificuldade e por deve se basear em cálculos aproximados a partir de demonstrativos 
bancários, tais como extratos de contas bancárias. 
 
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 A análise Balanço Patrimonial visa uma melhor visualização dos ativos e passivos a fim de 
determinar a situação financeira e capacidade de pagamento do cliente. Os ativos representam 
os bens, tanto financeiros como patrimoniais, dos clientes. São colocados em ordem de 
liquidez, iniciando pelos ativos que melhor possam ser convertidos em receita imediata, 
representados por valores em conta corrente, salário e outros, até os ativos menos líquidos, 
como por exemplo, veículos e imóveis. Os passivos representam todos os compromissos que 
o cliente assumiu com o mercado de crédito ou para a compra de bens e serviços. São 
organizados de maneira a iniciar pelos de maior solvência (imediata) até os de maior prazo de 
pagamento. Quanto maior for o saldo do ativo total em relação ao passivo total, maior será a 
capacidade de o cliente honrar as dívidas adquiridas. Neste caso, o patrimônio líquido, 
calculado pela diferença entre o total dos ativos e o total dos passivos, será um excelente 
indicador da riqueza do cliente e, por conseguinte, da capacidade de pagamento do mesmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Considerações Finais 
 
 
 Crédito uma necessidade do mercado. Para que a economia gire e as empresas ganhem 
fôlego. Por falta de capital de giro, elas recorrem a financiamentos. Este cenário se tornou 
muito comum entre pessoas físicas e jurídicas, cada uma tem uma razão de ser, e para cada 
caso há um risco nomeado. Com isso faz-se necessária uma ferramenta de análise de risco. 
Essa ferramenta é composta de pessoas bem treinadas, com conhecimento específico, um 
roteiro com critérios estabelecidos por gestores de alçadas superiores, com o objetivo de 
reduzir os riscos de que a promessa de pagamento seja cumprida. 
 A liberação de crédito é uma das operações mais complexas de uma instituição, pois ela 
partirá do conhecido para o desconhecido. É difícil acreditar apenas na boa fé das pessoas e 
das instituições. Todos nós sabemos o que é certo e o que errado, mas as situações mudam, a 
economia é volátil, os imprevistos fazem parte do cenário e com isso outras necessidades 
acabam se tornando essenciais e a dita promessa de pagamento cai por terra. Cabe aos 
gestores pesarem todos essas variáveis e condensarem as possibilidades em cálculos, planilhas 
e índices que representem até onde se pode chegar para liberar ou não uma linha de crédito, 
seja física ou jurídica. Como todo e qualquer processo vale muito o bom senso. Tomar 
decisões é uma atitude de alta responsabilidade, logo se queremos resultados positivos 
devemos investir em uma gestão com qualidade e eficiência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referencias Bibliográficas 
 
 
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BLATT, Adriano. Avaliação de Risco e Decisão de Crédito. Um enfoque prático. São Paulo: 
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FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 2. 
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GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Harbra,1978. 
 
SCHRICKEL, Wolfgang Kurt. Análise de Crédito. Concessão e gerência de empréstimos. 4. 
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