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ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA CURSO: Tecnologia em Gestão Financeira Quarto Semestre A – Noturno DISCIPLINA: ANALISE DE CRÉDITO EM CONDIÇÕES DE RISCO DANIELI SILVA DE PAULA - RA: 4200063202 MARCELO DONIZETE MARQUES - RA: 4442815045 MARCOS ARTHUR P. BRITO FILHO - RA: 3708607390 PRISCILA OLIVEIRA DA SILVA - RA: 3771618463 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA PROFESSORA HELENE MARIE São Bernardo do Campo – 2013 2 Etapa 01: Tema: Administração estratégica do risco de crédito Passo 1 (Aluno) � 1 Pesquisar os títulos da biblioteca de sua unidade que contenham capítulos ou tópicos relacionados aos seguintes assuntos: análise de crédito; o papel do analista; documentos necessários para análise de crédito; diferenças de crédito e crédito bancário; crédito para Pessoa Jurídica e Pessoa Física. São ótimas sugestões de consulta: • SECURATO, José Roberto (Coord.). Crédito: análise e avaliação do risco. 4. ed. São Paulo: Saint Paul Institute of Finance, 2007, Livro-Texto da Disciplina. • SANTOS, José Odálio dos. Análise de Crédito: Empresas e Pessoas Físicas. 3. ed. Atlas, 2009. � 2 Ler o seguinte artigo: • Análise de Crédito para as Micro e Pequenas Empresas. Revista Científica Eletrônica de Ciências Contábeis. Ano I, N. 02, out. 2003. Disponível em: <https://docs.google.com/file/d/0B9lr9AyNKXpDcGFJZWhHM19IOEU/edit?usp=sharing >. Acesso em: 20 abr. 2013. Cada integrante do grupo deverá fazer um resumo do artigo, com a finalidade de debaterem sobre o assunto. A analise de crédito abrange conhecimentos relacionados a intermediação financeira compreendendo as demonstrações financeiras e suas analises, sua colaboração na minimização das perdas contemplando o aumento da eficiência nas empresas num amplo sentido. Crédito é uma palavra que deriva credere: expressão latina que significa confiar ou creditar. Na realidade. O aspecto confiança constitui um dos fatores preponderantes na determinação da extensão de analise para concessão de crédito. 3 Temos duas categorias de crédito: A) Crédito Público e B) Crédito Privado � Crédito Público: Caracteriza-se como aquele destinado a cobertura de gastos governamentais com educação, transporte, saúde, segurança, aspectos sociais e outras necessidades orçamentárias. � Crédito Privado: Caracteriza-se como aquele utilizado por empresas industriais de serviços agrícolas e outras, para atendimento de suas necessidades de investimentos e capital e capital de giro. Tipos de Créditos: � Crédito Bancário: Obtido através de linhas de créditos em estabelecimentos bancários. � Crédito Financeiro: Obtido através de instituições financeiras. � Crédito Agrícola: Obtido através de créditos em estabelecimentos bancários para aplicação e investimentos ou operações do setor agrícola. � Crédito Consumidor: Aquele crédito obtido por pessoas físicas e jurídicas através de instituições financeiras em que se destacam os empréstimos para aquisições de bens, empréstimos pessoais e outros de curto e médio prazo. Objetivo da Analise de Crédito: A estruturação orgânica da área de crédito e cobrança constitui um dos pontos que devem merecer atenção especial da empresa considerando seus diversos ângulos de analise. � Estrutura para boas pratica de analise de crédito 4 O posicionamento estrutural da área de crédito é um assunto bastante polêmico, principalmente no que se refere à aprovação de pedidos de venda orienta-se que a área deve estar subordinada hierárquica e funcionalmente a gerência financeira da empresa. A área de crédito e cobrança, quando analisada em sentido amplo poderá compreender o seguinte organograma ou quadro estrutural. Alguns critérios para uma boa avaliação de crédito: A analise de demonstrativos contábeis trabalha de importância significativa a ser desenvolvido para fins de determinação de crédito. Embora o número obtido com base no balanço, constitui instrumento de fundamental importância no processo de concessão: • Analise de grau de participação no balanço: Refere-se à identificação do grau de participações de contas ao receber decorrente de operações em curto prazo. Divisão de Crédito e Cobrança Secretaria Depto. De Crédito Suporte de Informática Inf. De Crédito Analise de Crédito Cobrança Depto. De Cobrança Cob. Jurid. Ou Especial Registro e controle 5 • Analise de liquidez e rotação: Com o principal objetivo de analisar a capacidade financeira da empresa. Devem se considerar vários aspectos como analise do capital de giro da empresa. • Analise de participações ou endividamento: Com o principal objetivo de medir o grau de financiamento de terceiros. Analise de resultado ou lucratividade: Com objetivo de medir a capacidade da empresa, no tocante a sua geração de resultados de caráter operacional (Obtenção de uma margem de lucro bruta considerada satisfatória constitui fator de importância para garantia de um resultado final positivo – lucro). Passo 2 (Aluno) Consultar os sites indicados a seguir, ligados às questões de crédito e cobrança, e relacionar os tipos de consultas apropriadas para análise de crédito de Pessoas Físicas e Pessoas Jurídicas. Sites sugeridos para pesquisa • <http://www.serasaexperian.com.br/>. Acesso em: 20 abr. 2013. • <http://www.creditoecobranca.com/blog/>. Acesso em: 20 abr. 2013. Pessoas Físicas: A pessoa deve ir até a loja Serasa Experian, levando alem do CPF, um dos seguintes documentos originais: RG, Carteira de Trabalho ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Por Procuração: O procurador deve levar uma procuração (original ou cópia autenticada) assinada pelo titular do CPF a ser verificada com firma reconhecida em cartório. Ele entregará uma cópia simples da procuração e de um documento pessoal original como RG, Carteira de Trabalho ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH). 6 Por Carta: Você precisa informar detalhadamente o que quer saber sobre seu cadastro pessoa física, colocar os números do RG e CPF e assinar a carta. Para confirmar a veracidade dos documentos, devem anexar as cópias autenticadas do seu RG e CPF ou reconhecer firma de sua assinatura na carta. Enviar a correspondência para – Serasa Experian – Rua Antonio Carlos, Nº 434, Cerqueira Cesar – CEP: 01309-010 – São Paulo / SP. Pela Internet: Se você desejar mais comodidade, o Serasa consumidor criou o Meproteja, um serviço de monitoramento de CPF 24 horas com aviso automático de pendências dispensando consultas. Também tem acesso dos seus as informações dos seus documentos e protege seu nome contra ação de fraudes. Pessoas Jurídicas: Cópia simples: Cartão CNPJ e Contrato Social. Cópias Originais: Documento pessoal do proprietário da empresa: CPF, RG, Carteira de Trabalho ou Carteira de Habilitação (CNH). Por Procuração: Caso opte pro procurador ele deverá apresentar os seguintes documento abaixo: • Procuração assinada pelo sócio ou diretor do estabelecimento, com firma reconhecida em cartório (conforme lei – Cód. Civil Art. 654, parágrafo II), acompanhada de uma copia simples que ficara retida no momento de verificação. • Documento que comprove vinculo do sócio ou diretor com a empresa: � Contrato social ou alteração contratual (Empresa LTDA ou Sociedade Civil). � Estatuto Social ou Ata (Empresa S/A ou Cooperativa) � Documento de Constituição (Firma Individual) � Documento pessoal e original do procurador: RG, Carteira de Trabalho ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH) 7 Pela Internet: Se a pessoa desejarmais comodidade, o Serasa consumidor Você Consulta Empresas. Um serviço de consulta de informações relativas do CNPJ consultado. Passo 3 (Equipe) 1) Identificar uma organização em que a equipe de trabalho possa desenvolver o desafio proposto, de preferência do ramo de móveis planejados, semelhante à Ecomadeiras Anhanguera Ltda. — empresa-modelo. Para orientar esta identificação e análise, descrever: • Nome da empresa, localização, tipo de segmento em que atua, porte/tamanho, produtos comercializados, público-alvo; nome e cargo do contato da equipe na empresa. 2) Elaborar uma proposta de lista padronizada de documentos solicitados para análise de crédito para Pessoas Físicas (imposto de renda, holerite, etc.) e Pessoas Jurídicas (contrato social, demonstrações financeiras), formando, assim, a padronização de documentos a serem utilizados para cada tipo de análise. Nome da Empresa: Madereira Rondoville Localização: Av. Prof. José Barreto, 869 – Cotia, São Paulo, 06703-001 Segmento: Construção Civil e Indústria Moveleira Porte: Médio Produtos comercializados: Tabuado, Vigamentos, Laminados, Portas, Batentes, Esquadrias, Forro, Meia cana, Assoalhos, Deck, Acabados, Telhas, etc. Publico Alvo: Serrarias, Lojas de matérias de Construção Civil, Movelaria. Nome e contato da equipe na empresa: 4141-5599 ((Atendimento Patricia)) – Cargo Vendas. 8 Documentos Solicitados para analise de crédito Pessoa Jurídica: Quais os documentos necessários para análise de Pessoa Jurídica para contratar o Seguro Aluguel? É necessário ter: Ficha cadastral da empresa e dos sócios totalmente preenchida, inclusive com os valores de aluguel + encargos (IPTU, despesas ordinárias condominiais, água, luz e gás canalizado); Cartão CNPJ atualizado Para todos os casos, cópia dos documentos (todos os documentos devem estar legíveis) do Contrato Social e suas respectivas alterações contratuais e Imposto de Renda na íntegra, inclusive com página de protocolo de todos os sócios. Além disso, para: • Empresa optante pelo LUCRO REAL ou Instituições sem fins lucrativos (ONGs / Igrejas / Associações, etc.): • DIPJ (Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) na íntegra, com página de protocolo. • Balanço dos 02 últimos anos, assinado pelo contador e representante legal acompanhada da respectiva DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) e DMPL (Demonstração da Movimentação do Patrimônio Líquido); • Balancete acumulado, se transcorrido mais de três meses do fechamento do último balanço, assinados pelo contador e representante legal; • Estatuto social, ata de eleição do presidente e última ata de assembleia (para Instituições sem fins lucrativos (ONGs / Igrejas / Associações, etc.). Empresa optante pelo SUPER SIMPLES: 9 • DIPJ (Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) na íntegra, com página de protocolo, dos últimos dois anos; • DAS do SUPER SIMPLES dos últimos seis meses, com comprovação de pagamento; • Extrato Simplificado extraído do sistema de cálculo do Super Simples; • Empresa optante pelo LUCRO PRESUMIDO: • DIPJ (Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) na íntegra, com página de protocolo, dos últimos dois anos; • DARFs de COFINS ou PIS dos últimos seis meses, com comprovação de pagamento; OBSERVAÇÃO: Outros documentos da Pessoa Física ou Jurídica poderão ser solicitados no decorrer da análise. Pessoa Física: • CPF e RG (inclusive de cônjuge/convivente) • Comprovante de Estado Civil • Comprovante de residência • Declaração de IR ou Declaração de Isenção • Comprovante de renda • Extratos bancários Passo 4 (Equipe) 1) - Formular, baseados na padronização dos documentos definida no Passo 3, os tipos de cadastros de cliente Pessoa Jurídica (PJ) e Pessoa Física (PF), com todos os itens que julgarem importantes — por exemplo: “pessoas autorizadas a comprar em nome da empresa”, para PJ, e “Bens em nome do cliente”, para PF — para análise de comprometimento de renda e potencial de pagamentos. 10 Modelo Cadastro Pessoas Física: INFORMAÇÕES PESSOAIS Nome ______________________________________________________ R.G. Nº ___________________ EXP. _____ C.P.F. Nº ________________ Profissão____________________Estado Civil _______________________ Data Nasc. ____/____/____ Nacionalidade_______________________ Filiação: Pai ____________________ Mãe __________________________ E-mail: ______________________________________________________ CONJUGE ____________________________________________________ R.G. nº ____________________ EXP._____ C.P.F. Nº __________________ Profissão _____________________ Nacionalidade______________________ Data Nasc. ____/____/____ Nº dependentes ____________________ Filiação: Pai ____________________ Mãe ____________________________ E-mail: ________________________________________________________ RESIDÊNCIA: ( ) Própria ( ) Alugada ( ) Outros Endereço: ____________________________________ nº ______ aptº _____ Edifício: ____________________ Bloco: _____ Bairro: _________________ Cidade: _______________________ Estado: ______ CEP.: ______________ Tempo de residência: ____________ TELEFONE: _____________________ Endereço, nome e telefone da Imobiliária ou proprietário onde paga o aluguel Atualmente ______________________________________________________ RESIDÊNCIA ANTERIOR: ( ) Própria ( ) Alugada ( ) Outros Endereço: ____________________________________ nº ______ aptº _____ Edifício: ____________________ Bloco: _____ Bairro: _________________ Cidade: _____________________Estado: ______ CEP.: ______________ Vai declarar Imposto de Renda? ( ) SIM ( ) NÃO 11 INFORMAÇÕES PROFISSIONAIS Nome da Empresa: ___________________________________________ Endereço: _________________________________________ nº________ Bairro: ________________________Cidade:________________________ Estado: _______________ CEP: _______________ Tel.: _______________ Data de Admissão: ____/____/____ Cargo: _______________________ C.T.P.S.: ______________________ Série:__________________________ Salário: ________________________Outras Rendas: _______________ CONJUGE: Nome da Empresa _____________________________________________ Endereço: ________________________________________nº __________ Bairro: _________________________ Cidade: ______________________ Estado: _______________ CEP: ______________ Tel.: _______________ Data de Admissão: ____/____/____ Cargo: ______________________ C.T.P.S.: ________________________ Série:________________________ Salário: ________________________Outras Rendas: _________________ FONTES DE REFERÊNCIA � Referências Pessoais Nome ____________________________________ Telefone: __________ Endereço: __________________________________________nº _______ Bairro _________________ Cidade _____________ Estado ____________ Nome ____________________________________ Telefone: __________ Endereço: _________________________________________ nº _______ Bairro _________________ Cidade _____________ Estado ____________ 12 � Referência Bancária Banco: _______________________________ Agência: _______________ C/C nº _____________________________Cliente desde: ____/____/____ BENS IMÓVEIS ( ) SIM ( ) NÃO Tipo:____________ Endereço:___________________________________ Bairro:______________Cidade:__________________________Estado:__ Valor: R$ _____________Quitado: ( ) Sim ( ) Não Prestação _________ Matrícula: ______________________________� Tipo:____________Endereço:__________________________________Cidade:_______ _______________________________Estado:________ Valor: R$ ____________ Quitado: ( ) Sim ( ) Não Prestação _________ Matrícula: ______________________________ BENS MÓVEIS ( ) SIM ( ) NÃO � Automóvel: _______________________________Placa: ____________ Valor: R$ _____________Financiado ( ) Sim ( ) Não Prestação ________ � Automóvel: _______________________________Placa: ____________ Valor: R$ _____________Financiado ( ) Sim ( ) Não Prestação ________ Grau de Parentesco com Fiador/Inquilino: ____________________________ São Bernardo do Campo, ______/_________/______ Assinatura: ______________________________________ Declarante 13 Ficha Cadastral Pessoa Jurídica: Razão Social: Nome Fantasia: CNPJ/MF: Data da Constituição: Inscrição Estadual: Endereçco (sede da empresa): Número Complemento: Bairro: Cidade: UF: CEP: Tefefone (DDD/ Nº / Ramal): FAX (DDD / Nº): E-mail: Filiais: Responsavel Finaceiro: Acionistas/Sócios Nome: CNPJ/CPF Nacionalidade Data Entrada Part. % 1- 2- *Cópia do Comprovante de endereço dos Sócios, CNPJ, CPF e RG. Representantes Legais Nome: CPF: Cargo: 1 2 *Cópia do comprovante de endereço dos reprentantes legais, CPF e RG. Capital Social: Informações Patrimoniais (Imóveis) Endereço: Cidade: UF: CEP: Tipo do Imóvel: Nº Registro Matricula Data: Próprio: SIM / NÃO Valor do Imóvel / Valor do Aluguel (R$): Financiado:SIM/NÃO Informações Patrimoniais (Veículos e Máquinas) Modelo Marca Placa Renavam Alienado Vencimento Final PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATUAL: R$ Atividade Principal Desenvolvida: Quantidade de Funcionários: Valor Total da Folha de Pagamentos – R$: 14 Etapa 02: Aula-tema: Ferramentas de administração de Carteiras de Crédito Esta atividade é importante para você desenvolver uma análise empresarial envolvendo o cadastro utilizado, verificando se os itens que contém cada cadastro irão auxiliá-lo na análise. Para realizá-la, devem ser seguidos os passos descritos.CST em Gestão Financeira – 4ª Série - Análise de Crédito em Condições de Risco Vinícius Rafael Bianchi Pág. 5 de 7. Passo 1 (Aluno) 1) Pesquisar a respeito do mercado de móveis planejados. Fazer uma análise setorial, para verificar se o mercado está aquecido, que tipo de público é o alvo, com a finalidade de se estruturarem a política e a ferramenta de crédito da empresa. Sites sugeridos de empresas do ramo da Ecomadeiras Anhanguera Ltda.: • <http://www.leomadeiras.com.br>. Acesso em: 22 abr. 2013. • <http://www.tokstok.com.br>. Acesso em: 22 abr. 2013. 2) Elaborar um relatório, com no mínimo duas páginas, a respeito da análise realizada. O setor moveleiro nacional avançou muito nos últimos anos e hoje sua produtividade, em alguns segmentos, já se aproxima dos níveis internacionais, o que inclusive possibilitou um grande salto exportador em meados da década de 90. Este estudo tem por objetivo analisar o desempenho recente do setor, o qual vem passando por muitas transformações positivas desde a abertura da economia, o recrudescimento do mercado interno, a partir do declínio do imposto inflacionário, e a incorporação de muitos consumidores até então excluídos. Ademais, procura enfocar os desafios que ainda estão presentes para que esse setor se torne um player significativo no comércio internacional de móveis. Entre tais desafios, o fortalecimento de toda a cadeia industrial – desde a produção de madeira serrada e produtos sólidos de madeira (proveniente de reflorestamentos) até a fabricação final do móvel – é fator essencial para o incremento da competitividade do setor, 15 uma vez que reduziria a elevada verticalização da produção atual. Em particular, os investimentos visando ao uso múltiplo de florestas plantadas têm um potencial significativo para gerar efeitos que possam alavancar a produção moveleira, assim como a construção civil, com resultados extremamente positivos sobre o emprego, já que ambos os setores são intensivos em mão-de-obra. Desse modo, o papel do BNDES como agente financeiro com recursos de longo prazo é de fundamental importância para viabilizar tais projetos. Além disso, sua atuação mais ativa no outro extremo da cadeia, ou seja, influenciando o perfil dos investimentos direcionados ao setor moveleiro, muito pulverizado, também assume papel de grande relevância. Este estudo tem por objetivo analisar o desempenho recente do setor moveleiro nacional, o qual vem passando por muitas transformações positivas desde a abertura da economia, o recrudescimento do mercado interno, a partir do declínio do imposto inflacionário, e a incorporação de muitos consumidores até então excluídos. Ao longo dos últimos anos, alguns segmentos da indústria brasileira de móveis têm experimentado mudanças significativas em sua base produtiva e uma rapidez muito grande em se ajustar às novas condições de abertura comercial da economia brasileira e de globalização dos mercados em nível mundial. O salto tecnológico da indústria possibilitou o crescimento expressivo das exportações de móveis, que atingiram um patamar superior a US$ 300 milhões a partir de 1995, alcançando US$ 391 milhões em 1997. A abertura comercial e a globalização das atividades econômicas têm introduzido novas formas de cooperação entre as empresas, como o licenciamento de produtos, joint ventures, entre outras. A indústria brasileira de móveis também não ficou imune a estas novas influências, com muitas empresas recorrendo ao licenciamento de produtos estrangeiros como forma de modernizar suas instalações indústrias, ou seja, a partir do produto projeta-se o layout necessário. Outras procuraram terceirizar etapas do processo produtivo como forma de reduzir custos e enfrentar a concorrência externa. Neste novo ambiente de abertura comercial e de intensa competitividade, a indústria brasileira de móveis tem revelado uma grande capacidade empresarial de adaptação. Não obstante, este trabalho vem chamar a atenção para alguns empecilhos que ainda persistem e provavelmente terão impactos negativos sobre o desempenho do setor a longo 16 prazo, caso não sejam revertidos. Entre as principais deficiências analisadas, caberia destacar: a) a grande verticalização da produção industrial de móveis, tendo sua origem na estrutura brasileira de tributação “em cascata”; b) a carência de fornecedores especializados em partes e componentes de móveis; c) a incipiente normatização técnica; d) a elevada informalidade; e e) os baixos investimentos em design e pesquisa de mercado. As demais, a preocupação com a cadeia industrial como um todo, ou seja, incluindo desde os fornecedores de matéria-prima, passando pelos processadores intermediários, até o fabricante final do móvel, revela ainda um potencial inexplorado pelo Brasil, que poderá ter impactos positivos na competitividade das exportações nacionais. Se considerarmos, especialmente, a cadeia industrial de produtos sólidos de madeira, o potencial de ganhos sinérgicos revela-se muito grande para um pequeno volume de investimento relativo, apenas possibilitando o uso múltiplo de florestas já plantadas. Devido às crescentes restrições de caráter ambiental ao uso de madeiras de lei, tem aumentado muito a importância, no comércio internacional, das madeiras de reflorestamento como o pínus e o eucalipto. Pode-se mesmo dizer que o futuro da indústria de móveis reside no uso crescente dessas madeiras, ou seja, a antiga vantagem comparativa representada pelas florestas naturais torna-se cada vez mais ineficaznum mundo extremamente preocupado com questões de meio ambiente. Em nível internacional, o novo modelo de organização industrial é caracterizado pela presença de empresas especializadas em linhas específicas de produtos. Desse modo, uma grande parcela da indústria moveleira mundial dedica-se a produzir commodities, ou seja, produtos padronizados em 2 que a concorrência se dá via preços. O principal segmento exportador da indústria brasileira já se aproxima desse modelo: móveis padronizados de pínus, apesar de a produção ser ainda altamente verticalizada, desde as etapas iniciais do processamento da madeira. Nesse sentido, o Brasil desfruta de uma fonte importante de competitividade representada pelo baixo custo da sua madeira de reflorestamento, que, todavia, ainda não é utilizada em seu potencial pleno, uma vez que hoje a maior parte das florestas plantadas são manejadas visando exclusivamente à produção de fibra de celulose ou outras aplicações exclusivas. Não obstante, veremos que algumas empresas brasileiras já estão se adequando a essas novas tendências, procurando viabilizar o uso múltiplo dos reflorestamentos e a fabricação de produtos intermediários destinados à indústria moveleira e à construção civil. 17 Panorama Nacional A realidade da indústria de móveis no Brasil vem mudando lentamente, mas ainda contrasta com o padrão internacional, principalmente no que diz respeito à incipiente difusão de tecnologia de ponta e à grande verticalização da produção nacional. Na década de 90, a indústria investiu fortemente na renovação do parque de máquinas, principalmente em equipamentos importados provenientes, em sua maior parte, da Itália e da Alemanha. Não obstante, as empresas mais modernas - em geral ligadas ao comércio internacional - são poucas em meio a um universo muito grande de empresas desatualizadas tecnologicamente e com baixa produtividade. Além disso, como não há muitas empresas especializadas na produção de partes, componentes e produtos semi-acabados para móveis, a elevada verticalização da produção doméstica também aumenta os custos industriais. Cabe destacar ainda a grande informalidade existente no país, especialmente no setor moveleiro, onde ela é marcante, na medida em que são fracas as barreiras à entrada, seja pelo lado da tecnologia, seja pelo lado do investimento em alguns segmentos dessa indústria. A informalidade gera ineficiências em toda a cadeia industrial, dificultando, por exemplo, a introdução de normas técnicas que atuariam na padronização dos móveis, assim como das suas partes e componentes intermediários. A difusão de novas matérias-primas para a confecção do móvel, como as madeiras reflorestáveis, em que o país teria grandes vantagens competitivas pela dimensão das florestas plantadas (ver Tabela 9), é dificultada pelos seguintes fatores: a) fácil acesso às florestas nativas; b) carência de fornecedores experientes no plantio especializado, assim como no processamento primário e secundário da madeira (essas últimas etapas exigem elevados investimentos na secagem e corte); c) baixos investimentos no projeto e no design moveleiro, gerando pequena demanda da indústria por novos materiais; 18 Gráficos Os móveis residenciais, segundo a Abimóvel, participam com 60% da produção total do setor, sendo o restante de móveis para escritório (25%) e móveis institucionais para escolas, consultórios médicos, hospitais, restaurantes, hotéis e similares (15%). O único segmento que apresentou crescimento em 1996 foi o de móveis residenciais populares, com um aumento de 10% em relação ao ano anterior, principalmente devido às facilidades oferecidas pelos crediários. A estabilização da economia incorporou ao mercado de móveis novas parcelas de consumidores, particularmente dos estratos representados pelas famílias de menor renda, o 19 que explica esse crescimento. Já os segmentos de móveis para a classe média e de luxo declinaram, respectivamente, 5% e 10% no período 1995/96, assim como as vendas do segmento de móveis para escritório, que também sofreram queda de 10%. No período 1996/97, a Abimóvel estima que tal comportamento tenha se mantido, com variações nos mesmos patamares do período anterior. Passo 2 (Equipe) Fazer a análise do balanço da Ecomadeiras Anhanguera Ltda., para verificar seu poder de pagamento, de acordo com os índices financeiros a seguir: • Necessidade de Capital de Giro. • Saldo de Tesouraria. • Capital Circulante Líquido. • Capital de Giro Próprio. • Exigível a Longo Prazo. • Termômetro da Situação Financeira. Os números da empresa Ecomadeiras Anhanguera Ltda. que servirão como parâmetros estão disponíveis em: <https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0Ap6km33lylCUdEExR3lhcW9RWlRx b2VWNmEzOXhaSEE>. Acesso em: 22 abr. 2013. 20 BALANÇO PATRIMONIAL DA ECOMADEIRAS ANHANGUERA LTDA Ativo CONTA Ano 1 em R$1.000,00 Ano 2 em R$1.000,00 ATIVO TOTAL R$ 19,944.00 R$ 20,140.00 ATIVO CIRCULANTE R$ 14,027.00 R$ 14,560.00 DISPONÍVEL R$ 2,313.00 R$ 2,344.00 CAIXA E BANCOS R$ 81.00 R$ 79.00 APLICAÇÕES FINANCEIRAS R$ 2,232.00 R$ 2,265.00 DUPLICATAS A RECEBER R$ 6,244.00 R$ 7,234.00 OUTROS CRÉDITOS R$ 512.00 R$ 566.00 ADIANTAMENTOS R$ 17.00 R$ 0.00 IMPOSTOS A RECUPERAR R$ 241.00 R$ 289.00 ANTECIPAÇÕES DE FÉRIAS R$ 214.00 R$ 209.00 OUTRAS CONTAS A RECEBER R$ 40.00 R$ 68.00 ESTOQUE R$ 4,772.00 R$ 4,236.00 ESTOQUE DE MERCADORIAS R$ 1,782.00 R$ 1,985.00 ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS R$ 1,794.00 R$ 1,215.00 ESTOQUE DE MATÉRIA-PRIMA R$ 1,196.00 R$ 1,036.00 REALIZAVEL A LONGO PRAZO R$ 97.00 R$ 106.00 DEPÓSITOS COMPULSORIOS R$ 46.00 R$ 50.00 DEPÓSITOS DE RECURSOS TRABALHISTAS R$ 51.00 R$ 56.00 ATIVO PERMANENTE R$ 5,820.00 R$ 5,475.00 IMOBILIZADO R$ 5,830.00 R$ 5,475.00 CUSTO CORRIGIDO R$ 11,360.00 R$ 11,495.00 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA -R$ 5,540.00 -R$ 9,602.00 PASSIVO CONTA Ano 1 em R$1.000,00 Ano 2 em R$1.000,00 Passivo Total R$ 19,944.00 R$ 20,140.00 Passivo Circulante R$ 6,452.00 R$ 6,593.00 Fornecedores R$ 3,506.00 R$ 3,539.00 Obrigações sociais R$ 1,976.00 R$ 2,054.00 Obrigações Fiscais R$ 507.00 R$ 884.00 Outros Débitos R$ 463.00 R$ 116.00 Patrimônio Líquido R$ 13,492.00 R$ 13,547.00 Capital Social R$ 11,500.00 R$ 12,000.00 Reservas de Lucros R$ 365.00 R$ 368.00 Lucros Acumulados R$ 1,627.00 R$ 1,179.00 21 DEMONSTRATIVOS DE RESULTADOS CONTA Ano 1 em R$1.000,00 Ano 2 em R$1.000,00 RECEITA OPERACIONAL BRUTA R$ 38,826.00 R$ 36,965.00 VENDAS DE PRODUTOS R$ 38,826.00 R$ 36,965.00 DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA -R$ 7,519.00 -R$ 7,720.00 DEVOLUÇÕES SOBRE VENDA -R$ 199.00 -R$ 263.00 IMPOSTOS SOBRE VENDAS -R$ 7,320.00 -R$ 7,457.00 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA R$ 31,307.00 R$ 29,245.00 CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS CPV -R$ 25,092.00 -R$ 25,173.00 LUCRO BRUTO R$ 6,215.00 R$ 4,072.00 DESPESAS OPERACIONAIS -R$ 2,984.00 -R$ 2,054.00 DESPESAS COMERCIAIS -R$ 1,492.00 -R$ 1,557.00 DESPESAS ADMINISTRATIVAS -R$ 1,492.00 -R$ 1,717.00 RESULTADO ANTES DO EFEITO FINANCEIRO R$ 3,231.00 R$ 798.00 RESULTADO FINANCEIRO -R$ 237.00 -R$ 194.00 RECEITAS FINANCEIRAS R$ 591.00 R$ 677.00 DESPESAS FINANCEIRAS -R$ 828.00 -R$ 871.00 RESULTADO OPERACIONAL R$ 2,994.00 R$ 604.00 RESULTADO NÃO OPERACIONAL -R$ 1,176.00 -R$ 475.00 JUROS S/ REMUN. DE CAPITAL PRÓPRIO -R$ 1,487.00 -R$ 594.00 OUTRAS RECEITAS NÃO OPERACIONAIS R$ 311.00 R$ 119.00 RESULTADO A/ DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL R$ 1,818.00 R$ 129.00 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL S/ LUCRO -R$ 175.00 -R$ 29.00 RESULTADO ANTES DO I.R R$ 1,643.00 R$ 100.00 PROVISÃO SOBRE O I.R -R$ 450.00 -R$ 45.00 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO R$ 1,193.00 R$ 55.00 LUCRO LÍQUIDOPOR AÇÃO REAIS MIL R$ 0.24 R$ 0.01 22 • Necessidade de Capital de Giro Ano 01 NCG= ACO – PCO NCG= 15.788,00 – 6.079,00 NCG= 9.709,00 Ano 02 NCG= ACO – PCO NCG= 15.704,00 – 6.477,00 NCG= 9.227,00 R: Saldo Positivo significa que tem disponibilidade de recursos para financiar sua NCG • Saldo de Tesouraria Ano 01 ST= ACF – PCF = 2.825,00 – 913,00 = 1.912,00 Ano 02 ST= ACF – PCF = 2.910,00 – 161,00 = 2.749,00 R: Saldo positivo indica que a empresa possui recursos de longo prazo, para cumprir suas necessidades para o giro dos negócios. 23 • Capital Circulante Liquida Ano 01 CCL= AC – PC = 14.027,00 – 6.452,00 = 7.575,00 Ano 02 CCL= AC – PC = 14.560,00 – 6.593,00 = 7.967,00 R: Saldo positivo indica que a empresa não corre risco e ter um desequilíbrio financeiro. • Capital de Giro Próprio Ano 01 CDG= PCN – ANC CDG = 13.492,00 – 9.278,00 CDG= 4.214,00 Ano 02 CDG= PCN – ANC CDG = 13.547,00 – 15.540,00 CDG= 5.938,00 R: Saldo positivo mostra que os recursos de longo prazo além de financiar oativo não circulante financiam também ativo circulante. 24 • Exigível em Longo Prazo Ano 01 AC – PL = AC 19.944,00 – 13.492,00 = 0,32 19.944,00 Ano 02 AC – PL = AC 20.140,00 – 13.547,00 = 0,33 20.140,00 R: Saldo positivo significa que probabilidade é de a empresa irá cumprir as suas necessidades de financiamento e há um bom potencial para a empresa continuar a ser uma preocupação constante. • Termômetro da Situação Financeira Ano 01 N = NCG = *100 VENDAS N = 9.709,00 = *100 38.826,00 N= 0,25 x 100 N= 25 25 Ano 02 N = NCG = *100 VENDAS N = 9.227,00 = *100 36.965,00 N= 0,25 x 100 N= 25 Passo 3 (Equipe) Fazer um chek-list dos índices críticos (negativos) e positivos encontrados na empresa Ecomadeiras Anhanguera Ltda. Chek-list dos Índices Críticos Índices Positivo Negativo Necessidade de Capital de Giro X Saldo de Tesouraria X Capital Circulante Liquido X Capital Giro Próprio X Exigível a Longo Prazo X Termômetro da Situação Financeira X Contas a Pagar X Estoque de Mercadoria X Tem feito empréstimos ou financiamento X Capacidade da Gestão X Garantia do Crédito X Envolvente Contextual X 26 Passo 4 (Equipe) Com os resultados dos Passos 1 e 2 desta etapa, desenvolver um relatório com a situação financeira da Ecomadeiras Anhanguera Ltda., com o objetivo de analisar seu poder de honrar compromissos. Os Índices fazem um estudo sobre a capacidade financeira de uma empresa em satisfazer os seus compromissos juntos a terceiros fazendo uma comparação entre os direitos realizáveis e as exigibilidades. A capacidade de pagamento abrange todos os índices quanto maior seu índice melhor será sua situação financeira. Mais o fato da empresa ter seu saldo positivo em um ano não quer dizer que no ano seguinte será a mesma coisa, tudo depende de uma boa administração que cuidará dos prazos de recebimento e de pagamento da mesma. O saldo da Ecomadeiras Anhanguera é positivo em todos os ângulos, Necessidade de Capital de Giro indica que a mesma tem recursos disponíveis para se manter. - Saldo de Tesouraria positivo indica que a empresa possui recursos de longo prazo, para cumprir suas necessidades para o giro dos negócios. - Capital Circulante Saldo positivo indica que a empresa não corre risco e ter um desequilíbrio financeiro. – Capital de Giro Próprio Saldo positivo mostra que os recursos de longo prazo além de financiar o ativo não circulante financiam também ativo circulante. – Exigível a longo Prazo Saldo positivo significa que probabilidade é de a empresa irá cumprir as suas necessidades de financiamento e há um bom potencial para a empresa continuar a ser uma preocupação constante. – O Termômetro mostra que a mesma tem conseguido controlar seus gastos e manter seu saldo positivo, isso quer dizer q a mesma te conseguido honrar seus compromissos com seus fornecedores dando lhe crédito com outros fornecedores novos. 27 Etapa 03 Aula-tema: Credit Scoring, Behavioral Scoring, Ratings Esta atividade é importante para que você se capacite em criar o Scoring padrão para a empresa da qual vai analisar o crédito, e isso o levará a elaborar a ferramenta principal a ser utilizada na análise de crédito. Para realizá-la, devem ser seguidos os passos descritos. Passo 1 (Equipe) Analisar os modelos de cadastros de clientes Pessoas Físicas e Pessoas Jurídicas já criados pela equipe na Etapa 1, Passo 4, e pontuar suas partes, atribuindo “pesos” para análise de crédito. Por exemplo: a) Cliente não possui restrições no SERASA / SPC = peso 2. b) Todos os dados para contatos estão preenchidos = peso 1. Analise de Crédito Peso 01 Peso 02 Restrição no Serasa X Caixa Saldo Positivo X Comprometimento com seus fornecedores X Dados da Empresa X Documentos Necessários X Caráter do Cliente X Capacidade de Gestão X Envolvente Contextual X Contatos X 28 Passo 2 (Equipe) Criar o Credit Scoring da empresa-modelo, baseado em um questionário que lhes devolva a pontuação necessária para atribuição ou negação do crédito. Um exemplo básico para acriação dessa ferramenta está disponível em: <https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0Ap6km33lylCUdDVvVUdZSGFIY1pLUzR VOEFqUmhTSVE>. Acesso em: 22 abr. 2013. Características Financeiras Pontuação de 0 á 10 Peso pré - determinado Pontuação Ponderada Ativo Total 9 0,2 13 Saldo Disponível 5 0,1 7 Estoques 10 0,15 14 Patrimônio Liquido 8 0,13 11 Capital Social 8 0,11 12 Reservas de Lucros 5 0,06 7 Faixa de Faturamento 7 0,09 8 Histórico de pagamentos 10 0,07 13,5 Realizável em Longo Prazo 9 0,08 12,05 Total 0,99 97,55 Passo 3 (Equipe) Fazer a análise de crédito da empresa Ecomadeiras Anhanguera Ltda., baseada no cadastro para Pessoa Física e Pessoa Jurídica que a equipe criou, respondendo ao Credit Scoring. 1 – A empresa possui CNJP a mais de um ano? R: Sim 2 – A empresa possui protestos? R: Não 3 – A empresa tem sócios com restrições? R: Não 4- O dado cadastral da mesma encontra-se em ok? R: Sim 5 – A empresa esta situada no local onde irá realizar o crédito? R: Sim 29 Depois de ser analisado e avaliado o profissional deve tomar a decisão de conceder ou não o crédito. Assim as diretrizes de crédito da empresa devem estar bem definidas pela empresa para que seu avaliador possa tomar a melhor decisão a respeito do recurso tomado pelo tomador. SILVA (2008) cita que políticas de crédito vão determinar decisões uniformes para problemas semelhantes de acordo com objetivos estabelecidos. Ele exemplifica que a política de crédito é: - Uma guia para decisões de crédito, porém não é a decisão. - Rege a concessão de crédito, porém não concede o crédito. - Orienta a concessão de crédito para objeto desejado, mas não é o objetos em si. Passo 4 (Equipe) Redigir o relatório de Cessão ou Negação de Crédito para a empresa Ecomadeiras Anhanguera Ltda., justificando a decisão da equipe de acordo com as informações analisadas. Na cessão de crédito, o cedente é aquele que aliena o direito; o cessionário, o que adquire. O cedido é o devedor, aquem incumbe cumprir a obrigação. Assim a cessão não é totalmente alheia ao cedido, muito embora não seja necessária sua anuência, mas tão somente sua ciência para que possa efetuar o pagamento da obrigação, salvo peculiaridades do caso concreto. Tal comunicação é feita por notificação. De acordo com os números avaliados no balanço da Empresa Ecomadeiras Anhanguera seu saldo vem sendo positivo desde os anos anteriores e assim sendo todos concordamos com a cessão de crédito da mesma, pois tem mostrado capacidade e caráter de cumprir suas dividas com seus fornecedores e vem mostrando controle com suas dividas desde os anos anteriores. 30 Etapa 04 Aula-tema: Avaliação de desempenho ajustado ao crédito, concentração, identificação, estratégias de saída. Esta atividade é importante para que você crie e implante uma política de crédito com ferramentas eficazes, de acordo com o ramo de atividade da empresa que contratar seus serviços. Para realizá-la, devem ser seguidos os passos descritos. Passo 1 (Equipe) Relatar as diretrizes e bases da política de crédito da Ecomadeiras Anhanguera Ltda., e apresentar todas as regras para análise de crédito de Pessoa Jurídica, Pessoa Física e consumidor final elaboradas para a empresa estudada. O relatório deve conter no mínimo duas folhas. A área de crédito e cobrança constitui um dos pontos que devem merecer atenção especial da empresa, considerando seus diversos ângulos de analises. O grau de atenção dispensado ao trabalho de crédito poderá traduzir-se em resultados significativos a empresa, não somente em termos de minimização de perdas, mas também em termos de eficiência, quando considerada a sua operação global. Para realizar a concessão de crédito a empresa deverá ter presente que paralelamente a identificação de um potencial para aumento de vendas, se defrontará com riscos na liquidação de seus valores a receber decorrentes de vendas a prazo com a contabilização de prováveis perdas a títulos de devedores duvidosos. Política de crédito Pessoa Física e Pessoa Jurídica Quem deve analisar a concessão de crédito é o setor de Finanças, subordinado à Diretoria Financeira. Deve haver um setor específico de Análises Financeiras, cuja responsabilidade é: • Fixar critérios de créditos em conjunto com a área comercial e de vendas; 31 • Fixar parâmetros e limites de créditos por tipo de clientes; • Projetar cenários econômicos que possam influir nas concessões de créditos. Por meio dos parâmetros fixados pelo setor de Análises Financeiras, a concessão do crédito poderá ocorrer pela área comercial, até determinado limite de vendas. Para as transações acima do limite, o próprio setor de Análises Financeiras analisaria os casos excepcionais em conjunto com o setor comercial. A fixação de uma Política de Crédito deve ser adotada de acordo com o planejamento estratégico da empresa. A Política de Crédito deve ser fixada pela Diretoria. Esta política tem o objetivo de auxiliar os setores de análise financeira e comercial na criação de ferramentas de análises de créditos flexíveis ou restritivas, diminuindo, conseqüentemente, as taxas de riscos. Para a fixação de uma Política de Crédito, Blatt (1999, p. 33) enumera os seguintes temas: • Uso de concessão de crédito para estimular volume de vendas; • Critério para concessão de um crédito comercial; • Condições creditícias de venda de uma empresa; • Responsabilidades específicas de vendas e créditos para obter a informação necessária para processar linhas de crédito solicitadas; • Administração da carteira de contas a receber; • Diretrizes e procedimentos para a função creditícia em uma empresa; • Procedimentos e diretrizes de cobrança; • Suspensão de crédito de contas de clientes, existindo título vencido, para controlar perda por exposição ao risco. 32 Ainda segundo Bratt (1999, p. 34), as políticas de crédito incluem: • Políticas – que definem o comportamento apropriado; • Padrões ou critérios de desempenho – que permitem medir o cumprimento das políticas e objetivos pelo comportamento; • Procedimentos – que definem atividades específicas para garantir que os padrões sejam satisfeitos. Ao traçar diretrizes de política creditícia as empresas consideram. • A distribuição da carteira por tipo de cliente • Mercado ativo • Concentração do risco aceitável • Segmentação dos clientes • Identificação das estratégias de mercado • Quais os critérios setoriais Analise Cadastral: Refere-se à análise de dados de identificação dos clientes, tais como: 1. Escolaridade; 2. Estado civil; 3. Idade; 4. Idoneidade; 5. Moradia (se própria ou alugada e tempo de residência); 6. Numero de dependentes; 7. Renda (principal e complementar); 33 8. Situação legal dos documentos (RG e CPF); 9. Tempo no atual emprego ou atividade exercida. O levantamento e a análise das informações básicas de crédito são requisitos fundamentais para a determinação do valor do crédito, prazo para amortização, taxa de juros e, se necessário, reforço ou vinculação de novas garantias. No processo de análise de crédito, a determinação do risco total deve considerar todas as informações relacionadas com a situação financeira do cliente, uma vez que a análise conjunta dos dados possibilitará a realização de tomadas de decisões precisas. Passo 2 (Equipe) Apresentar as planilhas Credit Scoring, ferramentas para análise de crédito da empresa em questão. Pesquisar, na biblioteca da sua unidade, livros com exemplos de Planilhas. Os métodos de Credit Scoring são sistemas que atribuem pontuações àsvariáveis de decisão de crédito de um proponente, mediante a aplicação de técnicas estatísticas. Esses modelos visam à segregação de características que permitam distinguir os bons dos maus créditos (LEWIS, 1992). Como ressaltam Caouette, Altman e Narayanan (1998), os métodos tradicionais de Credit Scoring atribuem pesos estatisticamente predeterminados a alguns atributos do solicitante para gerar um escore de crédito. A partir de uma equação gerada através de variáveis referentes ao proponente de crédito e/ou à operação de crédito, os sistemas de Credit Scoring geram uma pontuação que representa o risco de perda. O escore que resulta da equação de Credit Scoring pode ser interpretado como probabilidade de inadimplência ao se comparar a pontuação de um crédito qualquer com determinada pontuação estabelecida como ponto de corte ou pontuação mínima aceitável. Conforme ressalta Saunders (2000), o escore pode ser utilizado para classificação de créditos como adimplentes ou inadimplentes, bons ou maus, desejáveis ou não, de acordo com a pontuação obtida por cada crédito. Esta classificação, por sua vez, pode orientar a decisão do analista em relação à concessão ou não do crédito solicitado. A partir de uma equação gerada através de variáveis referentes ao proponente de crédito e/ou á operação de crédito, os sistemas de Credit Scoring 34 geram uma pontuação que representa o risco de perda. O escore que resulta da equação de Credi Scoring pode ser interpretado como probabilidade de inadimplência ao se comparar a pontuação de um crédito qualquer com determinada pontuação estabelecida como ponto de corte ou pontuação mínima aceitável. Conforme ressalta Saunders (2000), o escore pode ser utilizado para classificação de créditos como adimplentes ou inadimplentes, bons ou maus, desejáveis ou não, de acordo com a pontuação obtida por cada crédito. Esta classificação, por sua vez, pode orientar a decisão do analista em relaçãoà concessão ou não do crédito solicitado. Definidas as estratégias e o modelo de avaliação de crédito, o analista submeterá os dados pessoais do pretenso tomador de crédito ao sistema de análise estatística. A soma das pontuações atingidas por diversos tomadores de crédito permite chegar a uma pontuação média, que reflete um determinado nível de risco. A partir desta informação, a instituição de crédito poderá definir um patamar mínimo de risco aceitável, que se denominará o ponto de corte. 35 Crédit Scoring Anhanguera Características do Devedor Baixa Pontuação Alta Pontuação Pontuação Anhanguera Residência Alugada Própria Própria Tempo de Residência < que 1 ano > 5 anos > 6 anos Nível de Renda Bruta < que R$: 20.000,00 > R$: 25.0000,00 > R$: 30.000,00 Ocupação Baixa qualificação > Alta qualificação > Alta qualificação Cartões de Crédito Nenhum > 03 Cartões ou mais > 05 Cartões Tempo de Existência < 02 anos > 05 Anos > 06 Anos Empréstimos Vários Nenhum Nenhum Financiamentos Vários Nenhum Nenhum Passo 3 (Equipe) Produzir uma cartilha ou manual de procedimentos, com o “passo a passo” do trabalho da equipe de crédito. Esse manual deve conter todas as etapas da análise, desde o preenchimento do cadastro, como buscar informações comerciais e bancárias, até o preenchimento das ferramentas de scoring. Etapas na Análise de Crédito Conforme Schrickel (1998, p. 26), na concessão do crédito, devem ser observadas três etapas: A.- Análise retrospectiva – a avaliação do desempenho histórico do potencial tomador, identificando os maiores fatores de risco inerentes a sua atividade e quão satisfatoriamente esses riscos foram atenuados e/ou contornados no passado. A análise histórica tem como objetivo primordial o de procurar identificar fatores, na atual condição do tomador, que possam denunciar eventuais dificuldades e/ou questionamentos quanto a seu almejado sucesso em resgatar financiamentos tomados com o emprestador. B.- Análise de Tendências – a efetivação de uma razoavelmente segura projeção da condição financeira futura do tomador, associada à ponderação acerca de sua capacidade de suportar 36 certo nível de endividamento oneroso (mais comumente, empréstimos bancários), aí incluindo o financiamento em análise. C.- Capacidade creditícia – decorrente das duas etapas anteriores, tendo sido avaliado o atual grau de risco que o tomador potencial apresenta, bem como o provável grau de risco futuro, deve-se chegar a uma conclusão relativa à sua capacidade creditícia e, conseqüentemente, à estruturação de uma proposta de crédito em que o empréstimo pleiteado (ou série de financiamentos futuros) possam ser amortizados em consonância com certo fluxo de caixa futuro e em condições tais que seja sempre preservada a máxima proteção do emprestador contra eventuais perdas. A análise de crédito, como todas as atividades, implica o levantamento de informações e dados, a compilação e a análise disso para a tomada de decisão. Portanto, as situações de passado, presente e as perspectivas futuras devem ser analisados de acordo com o objetivo da concessão de crédito. Modelo de Small Business Scoring Esse modelo visa profissionalizar os micros e pequenos negócios na avaliação do risco de crédito onde é analisado de forma subjetiva o conceito daquela empresa no mercado, qual sua capacidade pagamento ou de lucratividade, quais as condições da empresa no mercado, o capital disponível e o comprometimento da empresa com seus sócios. 1). Custo de Crédito: Em temos de política de crédito, numa empresa comercial ou industrial, quanto mais rigorosos sejam os seus critérios para a seleção de clientes, menor poderá ser o seu volume de vendas a prazo, podendo chegar ao extremo de só vender a vista. Num banco comercial, também a decisão de crédito abrange aspectos ligados ao nível de risco, ao prazo de operação, às taxas de juros e até mesmo às garantias. Se o objetivo é maximizar as aplicações, empresta-se dinheiro a quem “aparecer” até o limite da disponibilidade de recursos, já se o objetivo é minimizar os incobráveis, não empresta a ninguém. O que é desejável e necessário é que, quando surge uma proposta de negócio no banco comercial, deve-se comparar o “custo de conceder” com o “custo de negar” a 37 operação. Nos bancos comerciais esta comparação pode ser feita como no exemplo a seguir: Supondo que uma empresa procure determinado banco comercial e solicite um empréstimo de R$100.000,00, pelo prazo de 30 dias, propondo-se a pagar uma taxa e juros de até 3%. Para isso o cliente entrega ao gerente do banco os demonstrativos contábeis de demais informações cadastrais necessárias, a fim de ter uma resposta dentro de cinco dias úteis. O banco comercial possui e usa um modelo para classificar seus clientes em cinco categorias, segundo o percentual de incobráveis, conforme segue: Categoria do Cliente Percentual de Incobráveis A..........................................................0,0% B..........................................................0,5% C..........................................................1,0% D..........................................................1,5% E...........................................................2,0% Após a análise da documentação recebida, o banco classificou o cliente como categoria C, isto é, segundo seus registros, 1% dos clientes com as mesmas características não pagam suas contas. Dessa forma, se o banco não efetuar a operação, deixará de ganhar R$3.000,00 de juros, com apenas a probabilidade de 1% de não receber, o que a princípio é um risco baixo. Em termos de esperança matemática ou ganho esperado, o banco teria ganhado R$2.970,00, isto é, os juros vezes a sua probabilidade de recebimento. Portanto o custo denegar a operação seria de R$2.970,00. Por outro lado, conceder a operação representa um risco de 1% de não receber nem juros nem o principal. Haveria ainda, a possibilidade de o banco comprar Títulos do Governo, com 2% de rendimento ao mês. A experiência do banco tem sido no sentido deque em média gasta R$500,00 com cobrança e outras despesas para cada operação desse tipo realizada com clientes categoria C. 38 Portanto os prováveis “custos de conceder” a operação são: Custo da Perda: R$100.000,00 x 0,01=R$1.000,00 Custo do Investimento R$100.000,00 x 0,02= R$2.000,00 Custo de Cobrança R$ 500,00 Custo de Conceder R$3.500,00 Logo R$3.500,00 > R$2.970,00, isto é, o custo esperado de conceder a operação é maior do que o de negar.Portanto, o custo de conceder deverá ser menor que o custo de negar para que a operação seja realizada. Tomada de decisão: É a escolha da melhor alternativa disponível e conhecida, considerando as informações já obtidas do tomador através das técnicas e instrumentos específicos que foram utilizados para ajudar nesta decisão. As decisões podem ser tomadas considerando níveis decisórios, como supervisão coordenação, gerência, diretoria, conselho deliberativo ou comitê de crédito, que seria o órgão máximo na decisão sobre o crédito. Análise Financeira: A análise financeira, é primordial para a determinação das forças e fraquezas financeiras do cliente, a partir das informações das demonstrações financeiras, da renda total do cliente e posterior análise de compatibilidade com os créditos pretendidos é de vital importância no processo de análise dos riscos de crédito. Deve ser dada atenção especial à análise da renda, pois consideram existir relação direta entre a renda e a taxa de inadimplência de pessoas físicas. E Importante determinar o valor exato da rendae a sua regularidade, bem como a probabilidade de continuar sendo recebida. Desta maneira é possível identificar fatores que poderão vir a prejudicar o futuro pagamento da dívida contraída. Os Demonstrativos de Pagamento, Declaração de Imposto de Renda e Extratos Bancários são as melhores fontes de informações sobre a renda do cliente. A Declaração do Imposto de Renda é uma fonte alternativa de dados que possibilita um melhor cálculo sobre a renda média mensal do solicitante. No caso de pessoas físicas autônomas ou profissionais que trabalhem em atividades sazonais, o analista de crédito deve tomar especial cuidado com discrepâncias na renda média mensal do cliente, nessa situação, a comprovação da renda é de extrema dificuldade e por deve se basear em cálculos aproximados a partir de demonstrativos bancários, tais como extratos de contas bancárias. 39 A análise Balanço Patrimonial visa uma melhor visualização dos ativos e passivos a fim de determinar a situação financeira e capacidade de pagamento do cliente. Os ativos representam os bens, tanto financeiros como patrimoniais, dos clientes. São colocados em ordem de liquidez, iniciando pelos ativos que melhor possam ser convertidos em receita imediata, representados por valores em conta corrente, salário e outros, até os ativos menos líquidos, como por exemplo, veículos e imóveis. Os passivos representam todos os compromissos que o cliente assumiu com o mercado de crédito ou para a compra de bens e serviços. São organizados de maneira a iniciar pelos de maior solvência (imediata) até os de maior prazo de pagamento. Quanto maior for o saldo do ativo total em relação ao passivo total, maior será a capacidade de o cliente honrar as dívidas adquiridas. Neste caso, o patrimônio líquido, calculado pela diferença entre o total dos ativos e o total dos passivos, será um excelente indicador da riqueza do cliente e, por conseguinte, da capacidade de pagamento do mesmo. 40 Considerações Finais Crédito uma necessidade do mercado. Para que a economia gire e as empresas ganhem fôlego. Por falta de capital de giro, elas recorrem a financiamentos. Este cenário se tornou muito comum entre pessoas físicas e jurídicas, cada uma tem uma razão de ser, e para cada caso há um risco nomeado. Com isso faz-se necessária uma ferramenta de análise de risco. Essa ferramenta é composta de pessoas bem treinadas, com conhecimento específico, um roteiro com critérios estabelecidos por gestores de alçadas superiores, com o objetivo de reduzir os riscos de que a promessa de pagamento seja cumprida. A liberação de crédito é uma das operações mais complexas de uma instituição, pois ela partirá do conhecido para o desconhecido. É difícil acreditar apenas na boa fé das pessoas e das instituições. Todos nós sabemos o que é certo e o que errado, mas as situações mudam, a economia é volátil, os imprevistos fazem parte do cenário e com isso outras necessidades acabam se tornando essenciais e a dita promessa de pagamento cai por terra. Cabe aos gestores pesarem todos essas variáveis e condensarem as possibilidades em cálculos, planilhas e índices que representem até onde se pode chegar para liberar ou não uma linha de crédito, seja física ou jurídica. Como todo e qualquer processo vale muito o bom senso. Tomar decisões é uma atitude de alta responsabilidade, logo se queremos resultados positivos devemos investir em uma gestão com qualidade e eficiência. 41 Referencias Bibliográficas LVES, Z.; ARANHA, J. A. M. Análise Financeira: Um Estudo Comparativo da Análise dos Indicadores de Liquidez com a Análise Dinâmica do Capital de Giro (Modelo Fleuriet). Revista Ágora, 2007. Disponível em:<http://www.fes.br/revistas/agora/ojs/include/getdoc.php?id=150&article=52&mode=pdf > Acesso em: 26 de out. 2.010. BRAGA, R.; NOSSA, V.; MARQUES, J. A. V. C. Uma Proposta para a Análise Integrada da Liquidez e Rentabilidade das Empresas. Revista de Contabilidade & Finanças – USP. São Paulo, FIPECAFI. 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