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FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTIVO (MOTILIDADE)

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Fisiologia do Sistema 
Digestivo
Motilidade 
Anatomia do aparelho digestivo
Eletrofisiologia do músculo liso gastrointestinal
 O potencial de repouso varia de -40 a -70 mV.
 O PA dura 10 a 20 ms.
 Caracteriza-se por ondas lentas (ritmo elétrico básico).
 A frequência das ondas lentas é 3/min – estômago - e 12/min –
duodeno.
 A elevação do PA é causado pelo fluxo iônico lento de Ca++ e de Na+ 
 No pico de uma onda lenta, uma salva de PAs – 1 a 10/s – é 
disparada.
 A extensão da despolarização é intensificada por alguns hormônios, 
agonistas parácrinos e por neurotransmissores excitatórios; é 
diminuída ou abolida por hormônios e neurotransmissores inibitórios 
hiperpolarizanres.
 Entre as salvas de PAs, a tensão (tônus) é mínima, mas não cai a 
zero.
 As células musculares lisas da camada circular são acopladas por 
junções comunicantes, que permitem a propagação da corrente 
elétrica de uma célula para outra.
Deglutição: fases voluntária e reflexa
 Fase oral (voluntária):
Bolo alimentar pressionado contra o palato duro
↓
Bolo alimentar empurrado para a faringe
↓
Estimulação de mecanorreceptores.
 Fase faríngea (reflexa):
Duração inferior a 1 segundo;
Também ocorre a inibição reflexa da respiração.
Deglutição ... mecanismo
Palato mole tracionado para cima
↓
dobras palatofaríngeas movimentam-se para dentro, umas em direção às 
demais
↓
fechamento da nasofaringe e formação de pequeno canal na faringe
↓
aproximação das cordas vocais e movimento da epiglote para baixo, 
fechando o canal de passagem para a traquéia
↓
abertura do esfíncter esofagiano superior
↓
contração dos músculos da faringe e relaxamento dos músculos da 
parede do esôfago
↓
início de onda peristáltica descendente
Deglutição ...
Fase esofagiana (reflexa – controlada pelo centro da deglutição no 
bulbo):
Passagem do alimento pelo esfíncter esofagiano superior
↓
Constrição do esfíncter
↓
Início da onda peristáltica primária (3 – 5 cm/s)
↓
Início da onda peristáltica secundária, se ainda houver alimento no 
esôfago.
Deglutição - regulação nervosa
 Estrutura do músculo do esôfago: 1/3 inicial com fibras
estriadas, 1/3 médio com fibras mistas e 1/3 final com fibras
lisas;
 Ramos motores do nervo vago fazem sinapse nas fibras
musculares estriadas (1/3 inicial do esôfago), liberando Ach
(excitatório) ou NO (inibitório);
 Fibras pré-ganglionares parassimpáticas fazem sinapse com
plexo mioentérico (1/3 final do esôfago, fibras musculares lisas);
 A abertura do esfíncter esofagiano inferior é desencadeada com
a peristalse primária , por estimulação de ramos do vago (PIV e
ou NO).
Deglutição ... (disfunções)
 Refluxo esofagiano: hérnia do hiato esofágico →
esofagite.
 Acalasia: o esfíncter esofagiano inferior não se
relaxa adequadamente → conteúdo presente no
esôfago.
 Espasmo esofagiano difuso: contração prolongada e
dolorosa do esôfago inferior durante a deglutição.
 Incompetência do EEI (esfíncter esofágico inferior): o
suco gástrico retorna para o esôfago → úlcera na
mucosa.
Motilidade Gástrica
1. Funções:
a) Permitir ao estômago servir de reservatório 
do alimento ingerido;
b) Quebrar o alimento em partículas menores e;
c) Esvaziar o seu conteúdo no duodeno a um 
fluxo controlado.
Subdivisões anatômicas do estômago
Motilidade Gástrica
2. A contração gástrica resulta de ações excitatórias:
dos marcapassos do próprio estômago
+
neurônios excitatórios do plexo entérico
+
arcos reflexos intrínsicos e extrínsicos
+
hormônios excitatórios e inibitórios
Motilidade Gástrica
3. Resposta ao enchimento gástrico: quando uma onda
de peristalse esofagiana começa, um reflexo leva o
esfíncter esofagiano inferior a se relaxar →
relaxamento receptivo do fundo e do corpo do
estômago.
4. Relaxamento receptivo: o fundo e o corpo do
estômago podem acomodar até 1,5 L, via reflexo
vagovagal, sem causar aumento da pressão
intragástrica.
Motilidade GIástrica
5. As contrações do antro:
 mais vigorosas;
 quebram o alimento parcialmente digerido em uma 
massa semi-sólida chamada quimo;
 causam o esvaziamento gástrico.
Motilidade Gástrica
6. Esvaziamento:
Partículas sólidas < 1 mm + conteúdo isotônico
Tempo aumentado:
CCK e PIG receptores de H+
na mucosa duodeno
↓ ↓
presença de lipídios + H+ no duodeno
(pH < 3,5)
Efeito do pH ácido no duodeno e a inibição da 
motilidade gástrica
Motilidade Gástrica
7. Controle do esfíncter do piloro:
 fibras vagais (excitatórias – Ach - e inibitórias – VIP, 
NO);
 fibras simpáticas (constrição);
 hormônios de efeito constritor: CCK, gastrina, PIG, 
secretina.
Emese - Definição
Expulsão de conteúdos gástricos e também duodenais
por via bucal, geralmente precedido por:
 sensação de náusea;
 batimento cardíaco acelerado ou irregular;
 tonteiras;
 sudorese;
 palidez;
 dilatação pupilar.
Emese - Controle nervoso
1. Centro do vômito: bulbo
2. Possíveis estímulos aferentes:
 distensão do estômago e do duodeno;
 estímulo tátil na garganta;
 tonteiras (labirinto);
 substâncias químicas ou eméticos que agem na
zona quimiorreceptora de disparo (assoalho do 4º.
ventrículo);
 lesão dolorosa ao sistema genito-urinário;
 eméticos: apomorfina (atua na ZQD), Ipecac (receptores no
duodeno).
Emese - Mecanismo do reflexo do vômito
Peristalse reversa desde a parte média do ID até o duodeno
↓
Relaxamento do piloro e do estômago
↓
Inspiração forçada com a glote fechada
↓
Potente contração dos músculos abdominais
↓
Aumento da pressão intra-abdominal
↓
Abertura do esfíncter esofágico inferior e refluxo gástrico para o esôfago
↓
Relaxamento dos músculos respiratórios e abdominais com esvaziamento 
do esôfago ( = peristalse secundária) 
Falsa via durante o vômito: evitada pelo fechamento das cordas vocais, da 
glote e inibição da respiração.
Emese
Motilidade Intestino Delgado
Comprimento: 5 m
1. Contrações:
 Segmentação rítmica: mistura, descoordenada ao longo do
ID,
 Peristálticas:
ondas de propulsão do quimo;
distância de 20 cm;
11-12/min no duodeno e 8/min no íleo; espontâneas e
iniciadas pelas células intersticiais entre músculo
longitudinal e circular;
ondas contráteis → Ach e subst. P;
ondas de relaxamento → PIV e NO.
Motilidade Intestino Delgado ...
2. Complexos mioelétricos migratórios: “ondas de
faxina”
 ondas contráteis iniciadas 4 a 5 h após uma
refeição;
 repetidas a cada 90 min.;
 promovem esvaziamento do conteúdo do ID →
hormônio motilina (suposição!!);
 contribuem para o controle da proliferação de
bactérias.
Ondas lentas e PA no intestino delgado
Motilidade Intestino Delgado
2. Controle nervoso pelo SNA:
a) Simpático:
 fibras pós-ganglionares a partir dos gânglios celíaco e 
mesentérico superior → diminui contração
b) Parassimpático:
 ramos do nervo vago → Ach, aumenta contração;
c) Outros peptídeos:
 PIV , terminações nervosas → relaxamento;
 Motilina, céls. M no duodeno → aumenta a motilidade;
 Substância P, terminações nervosas → agonista para
motilidade e secreção;
 PIG, céls. K no jejuno→ diminui a motilidade gástrica (!!!)
(peptídeo liberador de insulina glicose-dependente)
Motilidade ID ... (reflexos)
2. Reflexos: 
 Gastrocólico (ou gastroileal): desencadeado a partir
da distensão gástrica (mediado pelo SNA – P, CCK
e Gastrina);
 Lei do intestino: reflexos entéricos de curtas
distâncias → o relaxamento de uma pequena área
promove o relaxamento das áreas adjacentestambém pequenas;
 Complexos mioentéricos migratórios (ondas de
faxina): ondas peristálticas iniciadas no estômago
até o íleo que ocorrem durante os períodos
interdigestivos.
Motilidade Intestino Grosso
1. Anatomia: 
 Ceco
 Cólon: ascendente, transverso, descendente 
e sigmóide
 Reto: esfíncter anal interno (neurovegetativo) 
e externo (somático, voluntário)
Divisão anatômica do cólon
Motilidade Intestino Grosso
2. Características gerais:
 Conteúdo: fezes (material não digerido no ID)
 Volume de quimo 500 a 1500 mL / 24 hs
 Volume final de água de 50 a 100 mL
 Velocidade de trânsito: 5 – 10 cm / h
 Ondas lentas: 6 / min
Motilidade Intestino Grosso
3. Tipos de motilidade:
 ondas de segmentação: ceco e colo proximal;
 movimento em massa: cólon transverso até o sigmóide, 1 a 3 x 
ao dia;
4. Regulação da motilidade:
 Plexos nervosos intramurais em sinapse com SNA
 Inibição: SNA – S, VIP e NO
 Excitação: SNA – P, substância P
Motilidade IG - regulação
a) SNA – P→ nervos pélvicos, a partir do cólon
descendente;
b) SNA – S:
plexo mesentérico superior → cólon
ascendente e transverso;
plexo mesentérico inferior e hipogástrico
superior → cólon transverso e sigmóide.
Motilidade IG - Reflexos
3. Reflexos: 
a) Reflexo colocolônico: relaxamento de áreas vizinhas quando há 
pequena área em distensão.
b) Reflexo Gastrocólico: 
 Estímulo aferente: distensão do estômago
 Controle eferente: mediado pelos hormônios CCK e gastriva, 
via SNA-P.
c) Reflexo de Evacuação: (a seguir)
Motilidade IG - reflexo da evacuação
Movimentos de massa do cólon
↓
Enchimento e distensão do reto
↓
Relaxamento reflexo do músculo esfíncter interno
+
Contração reflexa do m. esfíncter externo
↓
Relaxamento do m. esfíncter externo
+
Contração músculos abdominais e diafragma
Motilidade IG - reflexo da evacuação
 Centro integrador: na medula espinhal sacral;
 Via eferente:
a) fibras colinérgicas SNA-P nos nervos pélvicos;
b) fibras do SNA-S: não participam do reflexo .
Motilidade IG - Anomalias
1. Doença de Hirschsprung ou megacólon congênito:
ausência de neurônios entéricos em parte do cólon
↓
o reto distal e o esfíncter anal interno não relaxam por 
ocasião do movimento de massa do cólon
↓
obstrução do cólon distal 
e
dilatação do cólon acima da obstrução

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