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Resumo de Sociologia 3 TP

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MARINHA DO BRASIL 
COLÉGIO NAVAL 
 
Disciplina: Sociologia 
Instrutor(a) / Professor(a): Bárbara 
Monitor: Aluno 2029 Luiz Claudio (5ª Companhia/Turma: 25). 
 
RESUMO DA MATÉRIA DA 3º TESTE PERIÓDICO 
Referência: Páginas 141, 142 e 143 (Livro-Texto) 
 
1 – O modo capitalista de produção 
 As características do modo de produção capitalista são as relações de trabalho assalariada e a propriedade 
privada dos meios de produção pela burguesia. Esse modo de produção substitui o modo de produção feudal. 
 No capitalismo a burguesia é proprietária dos meios de produção (fábricas, minas e terras) e de circulação das 
riquezas (casas comerciais, bancos). 
 Diferentemente do feudalismo, no capitalismo o trabalhador é livre para se empregar onde quiser, desde que o 
capitalista o aceite como empregado. 
 O desenvolvimento da produção é movido pelo desejo de lucro, para isso recorrem a aperfeiçoamentos 
técnicos constantes, a uma maior racionalização do processo de produção (mais-valia relativa), à exigência de maior 
produtividade dos operários (mais-valia absoluta), ou ainda à combinação de todos esses processos. 
 
Boxe – A Formação do Capitalismo 
A partir do século XVI, o mundo agrário feudal da Europa caminha para o mundo urbano industrial, tal 
mudança foi finalizada após três séculos. No entanto, como essa mudança foi social radical, muitos a chamaram de 
Revolução Industrial. Essa revolução, que levou a Europa definitivamente ao capitalismo, teve muitas dimensões e 
momentos. Em primeiro lugar, foi uma revolução econômica, pois a organização do trabalho se alterou 
profundamente. Da sociedade estratificada em dois grandes grupos sociais – senhores e servos-, surgiram novos 
grupos muito importantes: os comerciantes e os artesãos livres. Esses eram pessoas que a partir do século XVI, já não 
dependiam mais da terra, e sim de atividades puramente urbanas e também passaram a investir grandes somas de 
riquezas em manufaturas. Em segundo lugar, houve uma revolução política, pois a antiga nobreza feudal perdeu o 
domínio para a burguesia, economicamente mais forte. Agora os empresários que passarão a organizar a política. Em 
terceiro lugar houve mudanças ideológicas e um grande desenvolvimento científico. Sob o capitalismo, a ideia de 
progresso se propaga, assim como se legitima a riqueza alcançada por meio do comércio e da indústria. A dinâmica da 
competitividade faz nascer o sentimento de individualismo. A ciência se desenvolve a partir de conceitos para explicar 
a natureza. 
 
2 – Das origens aos dias de hoje 
 Das suas origens, no final da Idade Média, aso dias de hoje, o capitalismo passou pelas seguintes: 
 Pré-Capitalismo (do século XI ao século XV) – O comércio e a produção artesanal começam a se expandir, 
mas o trabalho assalariado ainda é uma exceção, nos campos prossegue ainda o trabalho servil, que começa a ser 
substituído pelo trabalho assalariado e por formas de arrendamento da terra; 
 Capitalismo mercantil (do século XV ao século XVIII) – O independente ainda predomina, mas se expande o 
regime assalariado; a maior parte do lucro concentra-se nas mãos dos comerciantes; 
 Capitalismo industrial (do século XVIII ao século XX) – Com a Revolução Industrial, o capital passa a ser 
investido basicamente na indústria, que se torna a atividade econômica dominante; o trabalho assalariado firma-se 
definitivamente; 
 Capitalismo financeiro (a maior parte do século XX) – O s bancos e outras instituições financeiras passam a 
controlar as demais atividades econômicas por meio de financiamentos à agricultura, à pecuária, à indústria e ao 
comércio; 
 Sociedade pós-industrial (do fim do século XX ao século XIX) – O capital financeiro continua a dominar os 
outros setores da economia, como na fase anterior; com a globalização e o desenvolvimento das redes de 
computadores, grandes massas de capital passa a ser aplicadas nos países que oferecem maior lucratividade, retirando-
se deles ao menor sinal da crise; ao mesmo tempo, a indústria e a agricultura perdem a importância em relação ao 
setor de serviços; além disso, expandem-se os meios de comunicação e o setor de informática (redes de 
computadores), assim como a automação e a indústria de alta tecnologia. 
 
 
 
 
Resumo - Características do Feudalismo: 
 Trabalho servil 
 Servo ligado a terra 
 Produção voltada para satisfação das necessidades imediatas das pessoas, não se produzia objetivando 
comércio e lucro. 
 Comércio quase deixou de existir 
 Igreja Católica condenando o lucro 
 
Resumo - Conceitos anteriores: 
Bens → Todas as coisas materiais colhidas na natureza ou produzidas para satisfazer necessidades humanas. 
Ex.: alimentos, produtos eletrodomésticos. 
Serviços → Atividades econômicas voltadas para a satisfação de necessidades e que estão diretamente 
relacionadas diretamente à produção de bens. Ex.: consulta médica, uso do transporte coletivo ou particular (táxi). 
 Produção – Produtores - Em quanto trabalham, estão atuando na produção 
Operários Distribuição – Distribuidores - Em quanto compram os bens e serviços 
 Consumo – Consumidores - Em quantos consomem os bens e serviços 
 
 Trabalho 
Processo de Produção Matéria-prima 
 Instrumentos de Produção 
Trabalho → Toda atividade humana que resulte em bens ou serviços. Ex.: Atividade do operário, do 
engenheiro, do pintor, do músico. Operário → trabalho mais manual do que intelectual. Engenheiro → trabalho mais 
intelectual do que manual. 
 Trabalho Qualificado → só pode ser realizado com um certo grau de aprendizagem e conhecimento técnico, 
ex.: torneiro 
 Trabalho Não Qualificado → pode ser realizado praticamente sem aprendizagem, ex.: servente de pedreiro 
Matéria-Prima → Componentes iniciais do produto que em um processo produtivo são transformados até 
alcançarem a forma de bem final. 
Recursos Naturais → Elementos da natureza que participam do processo produtivo para a produção de bens. 
Processo de transformação do elemento natural em recurso natural→ Uso Social. 
Meios de Produção → Matéria-Prima + Instrumentos de Produção 
Definição de Instrumentos de Produção → Objetos que permitem, diretamente ou indiretamente, 
transformar a matéria-prima em bem final, logo, são bens utilizados para produção de outros bens e serviços. Ex.: 
Diretamente → Ferramentas, equipamentos e máquinas – Indiretamente → Local de trabalho, a iluminação. 
Forças Produtivas → Meios de Produção + Trabalho Humano 
Relações de Produção → Relações que os seres humanos estabelecem entre si para produzir os bens e 
serviços de que necessitam. 
As relações de produção organizam e definem a sociedade. Existiram diversos tipos de sociedade, onde cada 
tipo caracterizava-se por relações específicas de produção. 
Modo de Produção (Sistema Econômico) → Maneira pela qual a sociedade produz seus bens e serviços, 
como os utiliza e os distribui. É constituído pelos fatores dinâmicos: conjunto de forças produtivas e relações 
específicas de produção. Á saber: 
 Comunidade Primitiva – Modo de Produção Comunal; 
 A escravidão na Grécia e em Roma – Modo de Produção Escravista 
 Modo asiático de produção 
 Feudalismo Medieval – Modo de Produção Feudal 
Mais-valia → Ao assinar o contrato, o trabalhador aceita trabalhar, por exemplo, oito horas diárias, ou 
quarenta horas semanais, por determinado salário. O capitalista passa, a partir daí, a ter o direito de utilizar essa força 
de trabalho no interior da fábrica. O que ocorre, na realidade, é que o trabalhador, em quatro ou cinco horas de 
trabalho diárias, por exemplo, já produz o referente ao valor do seu salário total; as horas restantes são apropriadas 
pelo capitalista. Isso significa que, diariamente, o empregado trabalha três a quatro horas para o dono da empresa, semreceber pelo que produz. O que se produz nessas horas a mais é o que Marx chama de mais-valia. 
Mais-valia absoluta → Aumentam os números de horas trabalhadas contratando mais trabalhadores ou 
ampliando as horas de trabalho. 
Mais-valia relativa → Introduzem diversas tecnologias e equipamentos visando aumentar a produção com o 
mesmo número de trabalhadores (ou até menos), elevando a produtividade do trabalho, mas mantendo o mesmo 
salário. 
Relação entre dois iguais → Subordinado à máquina e ao proprietário dela, o trabalhador só tem, segundo Marx, 
sua força de trabalho para vender, mas, se não vendê-la, o empresário também não terá quem opere as máquinas. 
 Solidariedade Mecânica → É mais comum nas sociedades menos complexas, nas quais cada um sabe fazer 
quase todas as coisas de que necessita para viver. Nesse caso o que une as pessoas não é o fato de uma depender do 
trabalho da outra, mas a aceitação de um conjunto de crenças, tradições e costumes comuns. 
Solidariedade Orgânica → É fruto da diversidade entre os indivíduos, e não da identidade das crenças e 
ações. O que os une é a interdependência das funções sociais, ou seja, a necessidade que uma pessoa tem da outra, em 
virtude da divisão do trabalho social existente na sociedade. 
 Durkheim afirma que a interdependência provocada pela crescente divisão do trabalho cria solidariedade, pois 
faz a sociedade funcionar e lhe dá coesão.

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