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resumo socio 3pp

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Capítulo 8: As sociedades contemporâneas.
O modo capitalista de produção.
O que caracteriza o modo de produção capitalista são as relações assalariadas de produção (trabalho assalariado) e a propriedade privada dos meios de produção pela burguesia. Historicamente, a forma burguesa substituiu na Europa a forma feudal de propriedade, assim como o trabalho assalariado passou a ocupar o lugar do trabalho servil, que caracterizava o feudalismo. No regime capitalista, a burguesia possui várias fábricas, os centros comerciais, as grandes lojas, os meios de transporte, as terras, os bancos , etc. Em uma breve definição, a classe é proprietária dos meios de produção (fábricas, minas, terras) e de circulação das riquezas (casas comerciais, bancos, etc.).
Feudalismo X capitalismo.
Ao contrário do que acontecia no feudalismo, quando o servo estava ligado à terra, no capitalismo o trabalhador não é obrigado a ficar sempre na mesma propriedade rural ou na mesma empresa urbana. Ele é livre para se empregar onde quiser, desde que aceito pelo empregador. Na sociedade feudal, a produção estava voltada para a satisfação das necessidades imediatas das pessoas. Não se produzia tendo em vista o comércio e o lucro. Durante um longo período da Idade Média européia, o comércio quase deixou de existir. A igreja Católica, por sua vez, condenava o lucro. 
Fases do capitalismo.
Das suas origens, no final da idade média, aos dias de hoje, o capitalismo passou pelas seguintes fases:
Pré-capitalismo (sec. XI ao XV): O comércio e a produção artesanal começam a se expandir, mas o trabalho assalariado ainda é uma exceção: predomina o trabalho independente dos artesãos, donos de seus próprios meios de produção (oficinas, ferramentas e matéria-prima). Nos campos, prossegue ainda o trabalho servil, que começa a ser substituído pelo trabalho assalariado e por formas de arrendamento da terra.
 Capitalismo mercantil (sec. XV ao XVIII): O trabalho independente ainda predomina, mas se expande o regime assalariado; a maior parte dos lucros concentra-se nas mãos dos comerciantes.
Capitalismo industrial (sec. XVIII ao XX): Com a Revolução Industrial, o capital passa a ser investido basicamente na indústria, que se torna a atividade econômica dominante; o trabalho assalariado firma-se definitivamente.
Capitalismo financeiro (maior parte do século XX): Os bancos e outras instituições financeiras passam a controlar as demais atividades econômicas por meio de financiamentos à agricultura, à pecuária, à indústria e ao comércio.
Sociedades pós-industriais. (maior parte do século XX): O capital financeiro continua a dominar os outros setores da economia, como na fase anterior; com a globalização e o desenvolvimento da internet, grandes massas de capital passam a ser aplicadas nos países que oferecem maior lucratividade, retirando-se deles ao menor sinal de crise. Ao mesmo tempo, a indústria e a agricultura perdem importância em relação ao setor de serviços; além disso, expandem-se os meios de comunicação e o setor de informática, assim como a automação e a indústria de alta tecnologia.
 Contexto histórico de desenvolvimento dos sindicatos de trabalhadores.
Com a Revolução Industrial e o conseqüente progresso da indústria, no final do século XVII, a ampliação da concorrência e dos mercados consumidores, além da busca cada vez mais incessante pelo lucro, determinavam um ritmo bastante acelerado na produção. Visando atender tais metas, os proprietários dos meios de produção super-exploravam sua mão de obra em desumanas jornadas de trabalho, além de utilizarem o trabalho infantil. Por dentro, o ambiente das fábricas constituía um ambiente insalubre, sem luz e ventilação suficientes, semelhantes a uma prisão. Diante dessas condições de vida e trabalho, os trabalhadores começam a se aglutinar em torno de associações de classe para lutar por seus direitos e assim surgiram os sindicatos.
O capital e os meios de produção.
Com a revolução industrial, o capital passa a ser investido basicamente na indústria, que se torna a atividade econômica dominante, firmando-se assim definitivamente o trabalho assalariado.
Enquanto o capitalismo tem como um de seus pilares a propriedade privada dos meios de produção, o socialismo fundamenta-se na propriedade coletiva (ou comunal) desses meios.
Idéias neoliberais.
a) redução da intervenção estatal na economia;
b) desregulamentação do Estado, o que significa que o Estado deve reduzir sua participação nos serviços de assistência social, médica e previdenciária, transferindo esses encargos para o setor privado;
c) privatização das empresas estatais;
d) substituição da legislação trabalhista pela livre negociação entre patrões e empregados;
e) abertura dos mercados, com a diminuição das taxas alfandegárias.
Adam Smith e Karl Marx em comparação dialética.
Em A Riqueza das Nações, Adam Smith lança as bases do liberalismo econômico. Para o autor, cada indivíduo, guiado por seu próprio interesse, promoveria o bem comum sem intervenção estatal. A lei da oferta e da procura regularia a produção e a distribuição de riquezas. O Estado, portanto, não deveria intervir diretamente na economia de um país. No Manifesto Comunista, Marx e Engels consideravam a história da humanidade como a história da luta de classes.Em sua análise, os burgueses (proprietários dos meios de produção) exploram a maioria operária. O conflito entre esses dois grupos constrói continuamente a luta de classes; esta só pode ser superada com a chegada dos trabalhadores ao poder (a partir de meios revolucionários). Com isso, a propriedade privada dos meios de produção chegaria ao fim, cedendo lugar à propriedade comunal desses meios, o que constitui a base do regime socialista.
VER BOXES NO CAPÍTULO 8 SOBRE SMITH E MARX.

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