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Resumo de Sociologia 1ªPP
AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS
Uma instituição social é um padrão de controle sedimentado na sociedade, definido por regras e leis, exercendo formas de controles sociais. Podemos citar a família como exemplo, uma instituição “padrão”, a qual já está inserida na sociedade, com seus valores e regras sedimentados. 
As instituições servem de forma a regular e controlar as relações sociais, além de atender algumas necessidades. Por isso, elas dispõem de um padrão e de um poder normativo e coercitivo aceito pela MAIORIA da sociedade.
Há também uma relação de interdependência entre as instituições, onde qualquer o alteração em uma instituição, acarreta mudanças nas outras. 
CARACTERISTICAS DAS INSTITUIÇÕES SEGUNDO BRIGITTE E BERGER:
Exterioridade: as instituições sociais são dotadas de realidade externa aos indivíduos, ou seja, ela existe com ou sem a sua participação, elas são independentes.
Objetividade: as instituições são aceitas pela maioria das pessoas da sociedade, por ter objetivos em comum, reconhecendo serem instituições legítimas, como por exemplo a escola.
Coercitividade: as instituições têm o poder de exercer pressões sobre as pessoas, de modo a induzi-las a agir conforme os padrões corretos estabelecidos pela sociedade.
Autoridade moral: as instituições não se sustentam apenas pelo poder coercitivo, mas sim também por ter a autoridade de exercer o seu poder e obrigar os integrantes da sociedade a agir conforme os padrões.
Historicidade: as instituições já existiam antes do nascimento de alguém e continuará existindo após a sua morte. As instituições têm a sua própria história.
INSTITUIÇÕES SOCIAIS X GRUPOS SOCIAIS
As instituições sociais se diferenciam dos grupos sociais pelo seu caráter estável e por seu funcionamento baseado em regras e procedimentos padronizados, aceitos e seguidos pela sociedade, que se aplicam a diversos grupos. 
O grupo social são os conjuntos de indivíduos com objetivos comuns, envolvidos num processo de interação mais ou menos contínuo. 
Tomamos como exemplo a família, ela possui suas regras e procedimentos que regulamentam as relações familiares, tais como os direitos, deveres de cada integrante da família, que entre si formam um grupo social primário.
E em tempos modernos, o “chefe de família” não é necessariamente o pai; a participação dos homens em tarefas domésticas têm crescido; os índices de divórcios tem crescido também, aumentando o número de mães solteiras.
A nova família é monoparental
Levi- Strauss critica as tendências evolucionistas na Antropologia, que consideravam a família monogâmica como o “último estágio” de uma evolução que teria começado com formas “promíscuas” de organização familiar nas sociedades ditas “primitivas”. 
Tópicos importantes
Monogamia: é a relação em que a pessoa possui somente um cônjuge, onde a união deles é até a morte.
Poligamia: é a relação na qual permite que a pessoa possua mais de um cônjuge, por exemplo, um homem pode casar-se com 17 mulheres que não garra nada.
CASAMENTOS
-Endogamia: casamento permitido somente com pessoas do mesmo grupo ou tribo. 
-Exogamia : casamento entre pessoas de diferentes grupos sociais, o mais comum entre as sociedades atuais.
_IGREJA
Todas as sociedades conheceram ou conhecem alguma forma de religião;
Função social estabilizadora;
Envolve a crença em poderes sobrenaturais e misteriosos;
A igreja é uma instituição social, onde todas as sociedades conheceram ou conhecem alguma religião. Para a antropóloga Ruth Benedict, a religião é uma instituição sem paralelo: enquanto a origem de todas as outras instituições pode ser encontradas nas necessidades físicas do homem, a religião não corresponde a nenhuma necessidade material específica.
O ESTADO 
O Estado é essencialmente um agente de controle social. Difere de outras instituições – como a família e a Igreja, que também exercem controle – na medida em que tem poder para regular as relações entre todos os membros da sociedade.
Para Weber, o estado é a instituição social que dispõe do monopólio do emprego da “força legítima” sobre um território. Essa “força legítima” quer dizer que o estado tem o direito de recorrer à força sempre que isso seja necessário, e que esse direito é reconhecido pela sociedade (autoridade moral), sobre a qual o Estado exerce seu poder. Em virtude desse monopólio, o Estado detém o poder supremo na sociedade, reservando para si o direito de impor e obrigar o que for necessário, para que a lei seja cumprida. Esse poder permite ao governador recorrer a várias formas de pressão (multas, processos judiciais, prisão...), para fazer valer o direito de cobrar impostos, por exemplo.
O termo poder, segundo Weber, designa “a probabilidade de impor a própria vontade dentro de uma relação social, mesmo contra toda resistência”. Poder significa assim a probabilidade de alguém se fazer obedecer por outra pessoa. Ter poder é conseguir impor a própria vontade sobre a vontade dos outros indivíduos.
*O poder do estado pode ainda, ser dividido em três:
-Poder Executivo: Incumbido de executar as leis;
-Poder Legislativo: Encarregado de administrar as leis;
-Poder Judiciário: Responsável pela distribuição da justiça;
*Nas democracias modernas, a lei confere ao estado o direito de recorrer a várias formas de pressão, inclusive a violência, para que suas decisões sejam obedecidas. Esse direito é geralmente executado por pessoas representantes do estado, como oficiais de justiça e policiais, uma forma legítima. A pressão ou violência exercida pelo Estado é diferente da violência utilizada por bandidos, e pessoas que as utiliza da forma ilegítima.
***Em casos extremos, quando o estado não consegue eliminar os focos de violência e desrespeito à lei, ele perde a sua principal característica: a de fazer cumprir a lei. Fazendo com que ele corra risco de deixar de existir.
* O recolhimento de tributos só é possível porque os integrantes da sociedade reconhecem que o estado detém um enorme poder de coerção (coercitividade). Tais tributos servem para o estado manter sua ‘máquina administrativa’ funcionando, fazendo investimentos ou simplesmente mantendo a infraestrura(saneamento básico, rodovias...), os serviços básicos a sociedade(escolas, hospitais...).
 
Componentes do Estado
Território
População
Instituições Políticas
ESTADO X NAÇÃO 
O estado pode compreender várias nações, como é o caso da Grã-Betanha, formada pela Escócia, Irlanda do Norte, País de Gales e Inglaterra.
Já a nação, é um conjunto de pessoas ligadas entre si por laços permanentes de idioma, tradições, costumes e valores; o nacionalismo. Tudo isso é anterior ao estado, ou seja, as nações podem existir sem um Estado.
ESTADO X GOVERNO
Como vimos, o estado é uma (ou mais) nação com um conjunto de instituições políticas. Mas para que o estado possua uma ‘forma de ser organizado’, ele necessita de uma forma de governo. Assim, podemos dizer que o governo muda, mas o estado continua o mesmo.
Governo é o componente transitório do estado, é a forma como é governado um estado. Alguns exemplos de governo: 
*Monarquia- governo é exercido por uma só pessoa, que herda o poder e o mantém até a morte.
*República- o poder é exercido pelos representantes do povo eleitos periodicamente pelos cidadãos. Na república, há dois tipos de regime, o Parlamentarista ( os eleitores elegem seus representantes no parlamento e cabe a estes a escolha dos membros do poder executivo), e o Presidencialista ( a escolha do presidente é feita diretamente pelos eleitores).

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