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Caso concreto Penal IV semana1

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DIREITO PENAL IV - CCJ0034 
Título 
SEMANA 1 
Descrição 
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às 
questões formuladas: 
 
Em datas e horários diversos, todavia no período compreendido entre meados do mês de 
fevereiro até o mês de maio do ano de 2014, RONALDO ESPERTO, prevalecendo-se da 
condição de perito, nomeado pelo juízo da Xª Vara civil da Comarca da Capital, com o fim 
de obter indevida vantagem econômica solicitou aos advogados de determinado processo, 
o pagamento de determinada quantia em dinheiro para fins de elaboração de laudo 
favorecendo o cliente destes, todavia as vítimas não concordaram em repassar qualquer 
montante a RONALDO ESPERTO. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os Crimes contra a Administração 
Pública, responda às questões formuladas: 
a) RONALDO ESPERTO é considerado funcionário público para fins penais? 
Responda de forma objetiva e fundamentada. 
Ronaldo é considerado funcionário público para efeitos penais, por estar no 
exercício de função pública. 
Art. 327, CP - Considera-se funcionário público, para efeitos penais, quem, embora 
transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 
 
b) Qual a correta tipificação de sua conduta? Ainda, responda se a mesma restou 
tentada ou consumada, haja vista as vítimas não terem concordado em repassar qualquer 
montante ao agente. 
Corrupção Passiva, consumada, art. 317, CP. Tendo em vista tratar-se de crime 
formal, a consumação ocorreu no momento da solicitação da vantagem indevida 
feita pelo funcionário público, a obtenção da vantagem indevida pelo funcionário 
público é mero exaurimento do crime, sendo inclusive causa especial de aumento 
de pena prevista no §1º do referido artigo. 
 
Questão objetiva. 
Acerca dos crimes contra a Administração pública, assinale a resposta correta. 
a) O crime de denunciação caluniosa (art. 339 do CP), além de outros requisitos de 
configuração, exige que a imputação sabidamente falsa recaia sobre vítima determinada, 
ou, ao menos, determinável. 
b) Para a configuração do crime de peculato-furto (art. 312, § 1°, CP) é suficiente que 
o sujeito ativo,funcionário público, subtraia um bem móvel particular que esteja sob a 
guarda da Administração pública. (É necessário que haja facilidade em razão da função 
ocupada pelo funcionário.) 
c) Considera-se funcionário público, para efeitos penais, quem exerce múnus público, 
assim entendido o ônus ou encargo para com o poder público, como no caso do curador. 
(Curador não é funcionário público, nem mesmo equiparado) 
d) Nos crimes de inserção de dados falsos em sistemas de informações (art. 313-A do 
CP) e modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações (art. 313-B do 
CP) se exige que figure, como sujeito ativo da conduta, o funcionário público autorizado. 
e) Ao contrário do que ocorre na extorsão, o crime de concussão é classificado como 
delito material, operando-se quando o agente aufere a vantagem indevida almejada. 
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