Buscar

Introdução práticas sociais e subjetividade

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

EDLAINE XAVIER
GLEIDES APARECIDA RAMOS RIBEIRO
LILYANE PIRES DE MORAIS
RAIANNE LARISSA SILVA DINIZ
SÔNIA DOS SANTOS
STELA MARTINS
OBSERVAÇÕES
GOIÂNIA 
2015
EDLAINE XAVIER
GLEIDES APARECIDA RAMOS RIBEIRO
LILYANE PIRES DE MORAIS
RAIANNE LARISSA SILVA DINIZ
SÔNIA DOS SANTOS
STELA MARTINS
OBSERVAÇÕES
 	Trabalho elaborado como pré-requisito para obtenção de nota na disciplina Práticas Sociais e Subjetivas . 
Orientadora: Prof(a). Júlia Mello Pargeom.
. 
 GOIÂNIA
2015
INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa demostrar alguns tipos de exclusão social por meio de observações do cotidiano de pessoas que, por algum motivo, lhes foram introjetado um sentimento de inferioridade em decorrência da cor, da deficiência física, da condição econômico-social ou até mesmo devido a sua aparência física não condizer com os padrões estéticos vigentes.
A exclusão social pode, portanto, ser definida como uma combinação de falta de meios econômicos de isolamento social, e de acesso limitado aos direitos sociais e civis. Os fatores que podem contribuir para exclusão social são os padrões de educação e de vida a saúde e nacionalidade, a desigualdade sexual. A influência da mídia expõe um padrão de beleza que muitas vezes atrapalha na vida das pessoas. As pessoas fora desse “padrão” são muitas vezes criticadas pela sociedade, o que acaba trazendo problemas psicológicos e para a saúde de uma pessoa.
 A ideia de exclusão social assinala um estado de carência ou privação material, de 
segregação, de discriminação, de vulnerabilidade em alguma esfera. À exclusão
associa - se um processo de desvinculação social/espacial. O excluído não escolhe a
sua condição; ela se dá numa evolução temporal como resultado das mudanças na
sociedade como, por exemplo, as crises econômicas.(ASSIS; FEIJÓ, 2004, p. 158
Nos dias de hoje, muito se tem falado na mídia sobre exclusão/inclusão social em diferentes situações. Os meios de comunicação em massa mostra que a discriminação é latente nos vários segmentos da sociedade, bem como no âmbito de proteção institucional do Estado. Veicula - se na mídia os fatos acontecidos, mas muito pouco se fala ou se aprofunda em uma discussão a cerca de como resolver esse problema. O que se percebe é a imposição de um modus vivendi, onde a imagem vale mais do que a pessoa em si. 
Todos sabemos o poder que a mídia tem. Reportagens, notícias, entrevistas, editoriais, colunas, imagens, propagandas e mensagens impactam profundamente a opinião e o comportamento das pessoas, bem como a agenda e a escolha das prioridades da população. Não é à toa que se gasta tanto em propaganda, porque se sabe de sua influência sobre as opções e os atos dos consumidores e dos eleitores. Governos, empresas, associações, sindicatos, partidos políticos, organismos internacionais, agentes culturais e artísticos investem fortunas em programas tentando influenciar a mídia a seu favor.
A comunicação pode decidir eleições, a competição entre empresas ou as guerras. A mobilização por meio da mídia pode arrastar milhões para a guerra ou a paz. Nesse sentido, notícias e reportagens podem provocar literalmente a morte de pessoas ou salvar vidas.
Promover a inclusão social deveria ser a maior prioridade do nosso país. E é neste momento que o papel da mídia tem o poder de eleger prioridades e provocar atitudes se torna fundamental. Tudo é uma questão de escolha
O Brasil vive a época da globalização, e em um país capitalista como o é a regra para o crescimento e o consumo de bens e serviços das mais variadas qualidades. A mídia dita as regras do que é certo e do que é errado, do que se deve consumir, usar, vestir, comer; o modo de andar, o que é bom ouvir e tudo o que é necessário para ser feliz e ter reconhecimento. Em outras palavras, vendem valores agregados a bens articulando o ter e o ser, assim, estudos preceituam o artifício imposto na sociedade contemporânea, expressando-se: 
Eis a armadilha da sociedade contemporânea e do sujeito pós-moderno: livre para ser tudo o que puder – ou tudo o que deve ser- ele se vê diante da angustia da modernidade, isolado e difuso, nada podendo ser de fato, lutando para conseguir uma identidade que lhe possa fornecer a impressão de unificação, de uma coesão interna, um sentimento de pertencimento e, paradoxalmente, de individualidade nesta união (CARNEIRO, 2010, p. 2
PROCEDIMENTOS
 O tema foi escolhido por considerarmos de suma importância avaliar como se constitui a subjetividade da exclusão social; e até mesmo de que maneira(s) o indivíduo é levado a introjetar um sentimento de inferioridade tal que o faz considerar – se um excluído da sociedade.
 O trabalho foi desenvolvido utilizando – se de observações feitas em alguns espaços como escola, parques, meios de transporte coletivo, espaços abertos e outros. Sendo: duas de afrodescendentes, duas de obesos, duas de idosos, duas de deficientes físicos e duas de moradores de rua.
 As pesquisas bibliográficas foram feitas utilizando livros, reportagens da mídia televisiva e artigos da mídia digital.
BIBLIOGRAFIA
ASSIS, S. G.; FEIJÓ, M. C. O contexto de exclusão social e de vulnerabilidades
de jovens infratores e de suas famílias.Natal, 2004. Revista Estudos de Psicologia. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2004000100017&lng=en&nrm=iso ttp://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0561.pdf
 Acesso em :23 mar. 2012. 
CARNEIRO, José Ribamar Lima. Delinquência, exclusão e mídia: uma contribuição psicanalítica do estudo de adolescentes envolvidos em atos infracionais.– março, 2010. Disponível em http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0561.pdf Acesso em :23 mar. 2012. 
CASTEL, R. . As Armadilhas da Exclusão. In: Desigualdade e a Questão Social. São Paulo, EDUC, 1997.
SAWAIA, B. Introdução: exclusão ou inclusão perversa, as artimanhas da exclusão: analise psicossocial e ética da desigualdade social. Petrópolis: vozes, 2001

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando