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SISTEMA DIGESTÓRIO EED

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Avaliação da cavidade oral e suas estruturas 
- Radiografia 
A radiografia da face tem como característica a avaliação de estruturas ósseas ao redor da cavidade oral. fraturas do complexo maxilo-facial, fraturas do crânio, estudo dos seios da face, doenças que afetam a base do crânio e a calota craniana e os distúrbios da ATM;
 
- Tomografia Computadorizada da face
A TC de crânio permite a visualização do crânio, pescoço, os seios da face, a orelha, mandíbula e ossos da face. O exame é indicado para casos ou suspeita de aneurisma, traumatismo craniano, tumor cerebral, derrama infecção, acumulo de secreção das conchas nasais, dores de cabeça, nódulos. O uso de contraste tem a finalidade de avaliar estruturas que não seriam perceptíveis, sendo chamado de realce com contraste. É o caso de alguns tipos de tumores e infecção (abscessos cerebrais), sendo utilizado o de iodo. 
 
-Ressonância Magnética 
Tem a função de avaliação das estruturas moles da cavidade oral. Sendo a presença de patologia, como: tumores, nódulos. 
RM da face em corte sagital. Na primeira imagem está em T1, já a segunda permanece e T1, porém na presença de contraste. 
RM da face em plano sagital em T1 sem a presença de contraste. 
Nessa imagem é possível observar: língua, músculo Genioglosso, músculo transverso, M. milo-hióideo, M. gênio-hióideo. 
Exame: RM de T2, é válido observar o hipersinal no globo ocular, conchas nasais e raízes ervosas. 
RM em T1 com a presença de contraste. 
Radiografia – Introdução Clínica para Abdome
A radiografia simples do abdome é uma ferramenta útil para avaliar uma série de afecções abdominais, sendo preferida por sua ampla disponibilidade, simplicidade, rapidez de execução e baixo custo. 
Não há nenhum preparo prévio como obrigatoriedade para a realização do RX do abdome.
OBS: EM casos de uretrocistografia miccional, é necessário o uso prévio de laxante e restrição alimentar. 
OBS: As radiografias são obtidas em equipamento com grade móvel e preferencialmente em apneia, ao final da expiração. 
A radiografia padrão deve ser feito em decúbito dorsal AP. O raio central deve conhecidir com a linha da crista ilíaca, incluindo desde a sínfise pública, até o polo superior dos rins. É importante incluir lateralmente os flancos. 
OBS: EM casos de abdome agudo obstrutivo e perfurativo, o RX deve ser feito em ortostase AP. Ademais, para pneumoperitônio o paciente deve ser mantido em pé ou sentado por 5 min, para que o ar se desloque e acumule no espaço subdiafragmático, ou decúbito lateral direito/esquerdo (em casos de pacientes debilitados). 
As incidências obliquas são utilizadas para melhor identificação de objetos estranhos, massas abdominais, assim como a incidência em perfil (Se for em AP, a coluna interfere na imagem).
Casos de contraste 
Pode ser utilizado contraste iodado ou baritado. Grande parte dos exames são feitos com contraste de baixa densidade (15% a 50%), pois se tratam de procedimentos simples. Ao contrario ocorre com os intermediário e altamente densos (>50%).
O uso de contraste baritado é CONTRAINDICADO quando se suspeita de perfuração intestinal, víscera oca, alergia, sendo assim, recomendado o iodado (em uma diluição de 50%), casos de paciente que passaram por procedimentos cirúrgicos logo após o RX com contraste ou que posteriormente passará por uma TC.
Uso de contraste para EED. 
O exame deve ser realizado considerando-a suspeita clínica e sempre sob orientação do radiologista, e definir o tipo de contraste que será utilizado. De maneira geral usa-se o baritado com alta densidade para não ter distensão gasosa.
OBS: Em casos de suspeita de fístula mediastinal ou intra-abdominal, se deve optar por contraste iodado. 
OBS: Em casos de pacientes com fístula esofágica, o uso de contraste baritado de baixa densidade é o mais indicado. 
O uso de contraste tem como principal objetivo avaliar a permeabilidade, o calibre, a elasticidade, a motilidade, os contornos e o relevo mucoso do trato digestivo alto, bem como avaliar a presença de lesões orgânicas e refluxo gastroesofágico. (RGE). 
Análise de RX do aparelho esofágico 
 Os três dobramentos do esôfago: Arco aórtico, brônquio e átrio esquerdo. 
 
Esofagografia: Observa-se uma estenose esofágica, levando a interrupção do contraste. Na imagem 2: Seriografia feita em paciente em ortostase, em que a bolha gástrica se encontra no fundo gástrico sem o apareciemnto de contraste nesse local.
Achado de úlcera gástrica através da Seriografia: pela disposição do contraste. 
Incidência para a esofagografia 
Incidência AP
- Usuário em ortostase.
- Mento elevado, coluna cervical ereta.
- O feixe central incide perpendicularmente ao nível da quarta vértebra cervical.
- Orientar o usuário para que ele não se movimente e não respire durante a captura da imagem.
- Receptor de imagem é o 24 cm x 30 cm.
Incidência lateral 
- Usuário em ortostase - alinhar o plano médio coronal (PMC) do usuário com o receptor de imagem.
- Mento elevado, coluna cervical ereta.
- O feixe central incide perpendicularmente ao nível da quarta vértebra cervical.
- Receptor de imagem é o 24 cm x 30 cm, longitudinalmente.
- Ausência de movimentação durante a captura da imagem.
Incidência oblíqua 
- Usuário em ortostase – obliquado.
- O feixe central incide perpendicularmente ao nível da sexta vértebra torácica (7 cm abaixo da incisura jugular).
- Orientar o usuário para que ele não se movimente e não respire durante a captura da imagem.
- Receptor de imagem é o 24 cm x 30 cm, longitudinalmente.
Incidência para Seriografia 
Incidência AP
- Usuário em posição de Fowler.
- Orientar o usuário para deglutir o contraste.
- O feixe central incide, perpendicularmente, ao nível da primeira vértebra lombar.
- Receptor de imagem no formato 24 cm x 30 cm.
- Solicitar ao usuário para interromper o processo respiratório.
Incidência lateral
Objetivo: visibilizar o espaço retrogástrico.
- A mesa na posição de Fowler ou posição neutra.
- Usuário em lateral esquerda, para evitar a progressão do meio de contraste para o duodeno.
- O feixe central incide no nível da primeira vértebra lombar.
- Receptor de imagem no formato 24 cm x 30 cm.
- Solicitar ao usuário para interromper o processo respiratório.
Incidência oblíqua posterior direita (OPD)
Objetivo: evidenciar o corpo do estômago e a grande curvatura.
- A mesa em posição neutra (sem inclinação).
- Usuário em decúbito ventral obliquado de 40° a 70°.
- O feixe central incide no nível da primeira vértebra lombar.
- Receptor de imagem no formato 24 cm x 30 cm.
- Solicitar ao usuário para interromper o processo respiratório.
Incidência oblíqua anterior esquerda (OAE)
Objetivo: evidenciar toda extensão do estômago e o duodeno.
- A mesa em posição neutra (sem inclinação).
- Usuário em decúbito dorsal obliquado de 40° a 70°.
- O feixe central, ao nível da primeira vértebra lombar.
- Receptor de imagem no formato 24 cm x 30 cm.
- Solicitar ao usuário para interromper o processo respiratório.
 
TC para avaliação das estruturas abdominais 
A TC para a avaliação gastrointestinal é utilizada no tubo digestivo, vísceras sólidas, peritônio e retroperitônio, bem como o estudo do território vascular. A TC é, após a US, o exame mais indicado para o estudo das estruturas abdominais. No entanto, para a região da mucosa intestinal é mais indicada endoscopia. 
Deve ser feita com o mínimo de radiação possível, avaliado também: dose de radiação, dose de contraste venoso, seu uso, indicações e contraindicações, velocidade de injeção do contraste, se é por via oral ou não, também o tempo de aquisição, ou seja, o intervalo entre o término da injeção e o início da aquisição, espessura do corte, colimação e reconstrução,
 
O uso de contraste requer uma cautela se referida a seu método de injeção, podendo causar um dos fatores paraefeitos colaterais. 
Pacientes Alérgicos: qualquer tipo de alergia prévia ao contraste é importante, sendo associada a uma chance cinco vezes maior. Alergia a frutos do mar, pacientes asmáticos.
Histórico de pacientes ansiosos: em estudo se verificou que pacientes que são informados do risco não tem índices menores de reação que aqueles que não são. 
Pacientes Cardiopatas: sintomáticos ou não, exibem um isco maior de reação ao meio de contraste. Um esforço deve ser feito no sentido de limitar o volume e a osmolalidade do meio de contraste. 
OBS: em casos extremos deve haver uma substituição da angiotomografia pela angiorressonância.
Avaliação das estruturas abdominais por TC. 
 
 
 
Estudo das estruturas abdominais por RM. 
O RM vem sendo utilizado para o estudo de doenças abdominais e do sistema digestivo, e mais especificamente na detecção e na caracterização de lesões parenquimatosas focais, patopatias e pacncreotopatias, como também em pacientes gestante que possuem suspeita de abdome agudo inflamatório ou quando o contraste iodado utilizado em exames de TC é contraindicado. 
O exame de RM do abdome e pelve não requer preparos especiais, a não ser uma orinetação adequada ao paciente e jejum de 3-4 horas, para diminuir o peristaltismo intestinal e manter a vesícula biliar distendida. O contraste pode ser negativo ou positivo, no entanto, os negativos são mais utilizados, pois permitem suprimir o sinal brilhante proviniente do líquido no interior do intestino e melhorar não somente a análise da parede intestinal, mas também dos demais órgãos abdominais. 
De maniera geral, os exames de RM do abdome são realizados antes e após a injeção endovenosa de contraste paramagnético (gadolínio)- 0.2mL/kg de peso. Tal contraste tem excreção retal e nefrotoxicidade muito inferior ao iodo utilizado em exames tomográficos, sendo suas reações adversas raras e leves. Seu objetivo é tornar as lesões viscerais distintas do órgão que lhe deu origem.
Uma das principais vantagens da RM é a sua capacidade de obter imagem nos plano axial, coronal e sagital.
RM da cavidade superior do abdome em corte axial. A observação mais importante é a presença de contraste ou não.

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