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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Centro de Ciências Humanas e Sociais Licenciatura em História UNIRIO/CEDERJ Estágio Supervisionado I UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Centro de Ciências Humanas e Sociais Licenciatura em História UNIRIO/CEDERJ AD1 Estágio Supervisionado I Nome: JULIO CESAR DE ALMEIDA DUARTE Matrícula: 16116090109 Polo: DUQUE DE CAXIAS A reportagem “Metade dos alunos brasileiros não sabe fazer contas, nem entende o que lê”, de 2016, inicia com a foto de crianças sentadas em carteiras escolares, com pés descalços e sujos, em uma sala de aula com paredes de madeira. Em seguida, afirma que o Brasil está “entre os piores desempenhos do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), com pontuação abaixo no nível 2, considerado o mínimo para o exercício da cidadania, segundo o MEC. Reflitamos! A culpa é de nossas crianças? Dos professores? Ou, da Escola? Nosso cérebro, segundo cientistas, é superior a qualquer supercomputador já criado, e as crianças são capazes de aprender e apreender o que lhes for ensinado. Crianças subnutridas e com deficiência de vitaminas podem apresentar baixo rendimento escolar, mas acredito que este não foi o público avaliado. Portanto, penso que a culpa não deve ser imputada aos alunos. Os professores estão entre os profissionais mais mal remunerados do nosso país. Talvez, por isso, alguns percam um pouco da motivação, mas todos são apaixonados pelo que fazem, caso contrário não seriam professores, seriam médicos, advogados, dentistas, ou outra ocupação laboral que lhes desse melhor remuneração. Entretanto, persistem no trabalho de formar pessoas e cidadãos. Restou a escola. Seria dela a culpa? No meu ponto de vista, de aluno e futuro professor, penso que não. A escola segue o que o Estado determina, através das Leis e Diretrizes, para a educação. E, determina o quanto será investido na educação, anualmente, o que é sempre aquém ao necessário ou ao esperado pelas escolas e professores. Então, para que a qualidade de ensino melhore, é imprescindível que o Governo invista na qualidade da educação pública, que diminua as diferenças entre os Estados integrantes da Federação, que melhore a alimentação oferecida nas escolas, que melhore a remuneração dos professores e demais profissionais como, por exemplo, copeiras, cozinheiras e inspetores, dentre outros, que incentive e promova a formação dos professores. Somos apaixonados pelo que fazemos (ou faremos)! É um fato! Vide o filme “Numa escola em Havana”, que retrata a luta de uma professora em defesa de seus alunos, questionando regras, confrontando opiniões contrárias de colegas e de seus superiores, conhecendo e entendendo a realidade vivida por cada família, e a partir da experiência vivida por cada aluno a professora Carmela, sem preconceitos, com firmeza e afeto, forma e transforma pessoas. O filme poderia ser usado para retratar a realidade de muitas de nossas escolas públicas e, também, particulares, onde encontramos meninos e meninas que não se encaixam no estereótipo social do “bom comportamento”. Cabe a nós não julgar, mas ajudar na formação de cidadãos conscientes de que cada ato praticado terá uma consequência, positiva ou não, ou seja, torna-los conscientes de suas responsabilidades. Essa é a nossa proposta (como docentes): educar para transformar! Auxiliar cada aluno, independente da idade cronológica, através da educação, a se desenvolver, a pensar por si próprio, a questionar as verdades impostas, criticar o estabelecido, para que possa mudar a sua realidade, ter sonhos e lutar por concretizá-los. JULIO CESAR DE ALMEIDA DUARTE - Matricula 16116090109 - Polo Duque de Caxias
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