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NEMATODEOS Ancilostomídeos Larva migrans Parasitas intestinais de cães e gatos Homem: não conseguem completar seu ciclo evolutivo e realizam migrações no tecido subcutâneo ou visceral LMC = larva migram cutânea (bicho geográfico) LMV = larva migram visceral LMO = larva migram ocular Larva migrans LMC = larva migram cutânea Ancylostoma braziliense (cão e gato) Ancylostoma caninum (cão) LMV = larva migram visceral Toxocara canis (cão) LMO = larva migram ocular Toxocara canis Larva Migram Cutânea Ancylostoma braziliense (cão e gato) 5 – 10 mm; cápsula bucal: 01 par de dentes Ancylostoma caninum (cão) 9 – 20 mm, cápsula bucal: 03 pares de dentes Fêmeas eliminam diariamente milhares de ovos junto às fezes de cães e gatos infectados Ovos solo eclosão das larvas (TºC, umidade e oxigenação = areia) Via de transmissão – cutânea ou oral Larvas penetram na pele do homem e não conseguem completar sua evolução: permanecem entre a epiderme e derme Migram por semanas: rastro sinuoso – bicho geográfico, bicho das praias ou areia – e depois morrem Manifestações Clínicas Penetração da larva: assintomática, eritema e prurido Local da penetração – posteriormente: pápula eritematosa vesícula Migração: rastro sinuoso, saliente, eritematoso e pruriginoso (coçar: lesões e infecções 2árias) = dermatite serpiginosa ou dermatite pruriginosa Podem surgir sintomas alérgicos Formam-se túneis (trajetos inflamatórios) que avançam 2 a 5 cm por dia Formam-se túneis (trajetos inflamatórios) que avançam 2 a 5 cm por dia Diagnóstico Exame clínico Anamnese Sintomas Aspecto dermatológico da lesão: caracterizado por erupção linear e tortuosa na pele Tratamento Tiabendazol (uso tópico: 4x/dia) Tiabendazol oral Ivermectina Albendazol Epidemiologia Distribuição mundial: + frequente em praias e terrenos arenosos Incidência maior em crianças Profilaxia Exame periódico de fezes dos cães e gatos domésticos e tratamento com anti-helmínticos de largo espectro Evitar acesso de animais a locais públicos: praças, praias, parques infantis Proteção de caixas de areia Controle da população de cães e gatos vadios Larva Migram Visceral e Ocular Toxocara canis (intestino de cães e gatos) Larvas que migram no organismo humano, vísceras e globo ocular, por tempo prolongado – destinadas a morrer: não atingem estágio adulto Transmissão Ovos larvados eliminados nas fezes de cães e gatos meses no solo Ingestão de ovos: água e alimentos contaminados intestino delgado larva penetra mucosa sangue vísceras ou globo ocular Fígado, rins, pulmões, coração, medula óssea, músculos e olhos = migrações teciduais morrem ou encistam Manifestações Clínicas Assintomática, subaguda ou aguda = depende: qtidade de larvas, órgão, resposta imune Fígado: hepatomegalia, linfadenite Pulmão: tosse, dispnéia SNC: convulsões, meningite, encefalite Infecções bacterianas secundárias: abscessos musculares, hepático, pulmonares e renais Globo ocular: endoftalmia, hemorragias e descolamento de retina, cegueira... Descolamento de Retina Diagnóstico Imunodiagnóstico (ELISA) – anticorpos IgG específicos no soro, líquor, humor aquoso Biópsia (+ difícil) Tratamento Albendazol Tiabendazol Ivermectina Dependendo dos demais sintomas: anti-histamínicos, glicocorticóides (colírios tbém) Epidemiologia Distribuição mundial: + frequente em praias e terrenos arenosos Incidência maior em crianças (caixas de areia, parques, creches...) Profilaxia Exame periódico de fezes dos cães e gatos domésticos e tratamento com anti-helmínticos de largo espectro Evitar acesso desses animais a locais públicos: praças, praias, parques infantis Proteção de caixas de areia Controle da população de cães e gatos vadios NEMATODEOS Ancilostomídeos Ancylostoma duodenale Agente etiológico da Ancilostomose ou Amarelão Outra espécie: Necator americanus Ancilostoma Ankylos: curvo tomma: boca A. duodenale Morfologia Cilíndricos Pequenos: machos <res q as fêmeas Cápsula bucal = 02 pares de dentes (margem) + 01 par de lancetas Ovos: ovalados Necator americanus placas cortantes Ciclo Biológico Vida livre + parasitária Ovos fezes ambiente larva rabditóide (vida livre: 09 dias) larva filarióide (forma infectante, não se alimenta, tem bainha) penetram pele, conjuntiva, mucosas ou via oral sangue pulmão (2-7 dias: alvéolos, bronquíolos, laringe, faringe) deglutição intestino verme adulto: parasita hematófago Fixam-se à mucosa do duodeno, podendo ocorrer no jejuno Manifestações Clínicas Invasão cutânea: assintomática, prurido e eritema edematoso Pulmão: tosse Parasitismo intestinal: fixam-se com boca/dentes: dilaceração e maceração de fragmentos da mucosa, diarréia sanguinolenta... anemia importante (ferropriva) – dor abdominal, mal-estar, anorexia, náuseas e vômitos, fraqueza, apatia, “amarelão” Geofagia: crianças comem terra, cimento, pasta de dente... em busca de Fe Se chover principalmente: “cheiro de terra” Jeca Tatu – personagem de Monteiro Lobato Matuto que vivia descalço, magro, cansado, desanimado e com pele amarelada, de tanto verme Diagnóstico e Tratamento Parasitológico de fezes: ovos Mebendazol e Albendazol 100mg / 02x dia / 03 dias Sulfato ferroso: tratamento da anemia ferropriva Epidemiologia Distribuição mundial: climas temperados e tropicais Preferencialmente: crianças com + 06 anos, adolescentes e indivíduos idade + avançada = os parasitas podem sobreviver até 18 anos Brasil = Necator americanus Profilaxia Saneamento básico, educação sanitária Destino seguro às fezes (vasos sanitários, fossas) Lavar bem as mãos e alimentos crus Beber água filtrada ou fervida Usar calçados Terapia anti-helmíntica profilática
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