Buscar

Aula 06 Protozoários Flagelados Teciduais (Leishmania spp.)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROTOZOÁRIOS 
FLAGELADOS 
Teciduais 
Leishmania spp. 
Trypanosoma cruzi 
Leishmania spp. 
Agente etiológico da Leishmaniose 
Formas evolutivas: amastigota, 
promastigota 
Hospedeiros invertebrados: fêmeas de 
insetos hematófagos Flebotomos 
Hospedeiros vertebrados: mamíferos – 
homem, roedores, canídeos, marsupiais, 
primatas... 
Morfologia 
Formas evolutivas 
Amastigotas 
Hospedeiro vertebrado 
 
Arredondada, cinetoplasto 
em forma de bastão 
 
Ausência de flagelo livre 
 
Parasitas exclusivos de 
células do sistema fagocítico 
mononuclear (macrófagos) 
 
Multiplicam-se por divisão 
binária 
Promastigotas 
Hospedeiro invertebrado: 
inseto vetor 
 
 
Extracelular, alongada 
 
Presença de flagelo livre e longo 
 
Trato digestivo do vetor 
 
Cinetoplasto em bastão, mediano 
 
Núcleo 
Cinetoplasto 
Doença é transmitida 
 por insetos fêmeas 
 flebotomíneos = 
 Phlebotomus sp. 
 Lutzomyia sp. 
 
Hematófagas – hábito 
 noturno (por-do-sol até 
 madrugada): inoculam 
 promastigotas metacíclicas 
 durante o repasto sanguíneo 
Transmissão 
Brasil: gênero 
Lutzomyia 
“Mosquito 
palha” 
“Cangalhinha” 
“Birigui” 
Ciclo Biológico 
Hospedeiro acidental 
Doméstico Silvestre 
Reservatórios Raposas, roedores, 
cães selvagens, 
pacas, bicho-
preguiça 
Cães 
Fêmea flebotomos  repasto 
 sg  promastigotas 
 metacíclicas no local da 
 picada  macrófagos 
 fagocitam  transformam-se 
 em amastigotas 
Amastigotas se reproduzem 
 por divisão binária  rompe 
 macrófagos  liberação de 
 parasitas no interstício 
Novos macrófagos fagocitam 
 (repete-se o ciclo) 
Macrófagos parasitados são 
 ingeridos pela fêmea 
 flebotomos durante repasto sg 
Estômago do inseto  
 macrófago se rompe liberando 
 amastigotas  transformam- 
 se em promastigotas 
 
 
Migram para o intestino  aderem à mucosa  se reproduzem  migram para o 
estômago  faringe do inseto  inoculação durante repasto sg 
 
Tipos Clínicos de 
Leishmaniose 
Leishmaniose Tegumentar 
 Leishmaniose Cutânea (LTC) 
 Leishmaniose Cutaneomucosa (LCM) 
 Leishmaniose Cutânea Difusa (LTD) 
 
Leishmaniose Visceral 
Leishmaniose Tegumentar 
 Enfermidade polimórfica da pele e 
 mucosas: 
 Leishmaniose Cutânea: lesões 
 ulceradas indolores, únicas ou 
 múltiplas, localizadas na pele 
 Leishmaniose Cutaneomucosa: 
 lesões ulceradas e agressivas com 
 invasão da mucosa e destruição de 
 cartilagens 
 Leishmaniose Cutânea Difusa: 
 lesões nodulares não-ulceradas, 
 disseminadas 
 
 Leishmania braziliensis 
 Leishmania guyanensis 
 Leishmania lainsoni 
 Leishmania shawi 
 Leishmania naiffi 
 Leishmania amazonensis 
 Período de incubação: 02 sem a 
 03 meses 
Todas as formas iniciam com a 
 formação de uma ou múltiplas 
 pápulas = macrófagos acumulados 
 e repletos de amastigotas, 
 circundados por linfócitos 
 
Desintegração da epiderme  lesão 
 ulcerada típica: úlcera circular, 
 bordos altos, fundo granuloso, 
 vermelha intensa, recoberta por 
 exsudato e indolor 
Manifestações Clínicas 
Lesão inicial 
Formação de 
pápula 
Auto-cura 
Lesões nodulares disseminadas 
não-ulceradas = Leishmaniose 
Tegumentar Difusa (LTD) 
Lesão ulcerada na pele 
(única ou múltiplas) 
 Leishmaniose Tegumentar 
Cutânea (LTC) 
Comprometimento de 
mucosas e cartilagens 
 Leishmaniose Tegumentar 
Cutaneomucosa (LCM) 
Auto-cura 
Úlcera de 
Bauru 
Lesões 
crônicas – 
evolução lenta 
Botão do 
Oriente 
Leishmaniose 
Tegumentar Cutânea 
Leishmaniose Tegumentar 
Cutaneomucosa 
Leishmaniose Tegumentar 
Difusa 
Leishmaniose Visceral 
ou Calazar ou Febre Dum-Dum 
 Agente etiológico no Brasil: L. 
 chagasi 
 Na África: L. dondovani 
 Período de incubação: 10 dias a 
 24 meses (média: 2 a 6 meses) 
 Visceralização de amastigotas 
 Desenvolvimento abrupto ou 
 gradual 
Leishmaniose Visceral 
Fase Aguda 
(inicial) Fase final 
Doença crônica, grave, de alta letalidade se 
não tratada 
Leishmaniose Visceral 
Fatores de risco: desnutrição, imunossupressão 
e co-infecção por HIV 
Ciclo biológico = já descrito 
 
Amastigotas parasitam principalmente 
macrófagos  via hematogênica ou 
linfática  medula óssea, baço, 
linfonodos e fígado  outros órgãos: 
rins, placas de Peyer, pulmões e pele 
Patogenia 
Medula óssea: 
Quadro crônico: anemia, 
trombocitopenia, leucopenia 
Esplenomegalia: órgão torna-se 
inflamado, áreas de infarto 
Macrófagos densamente parasitados 
(hiperplasia e hipertrofia) 
Anemia, trombocitopenia, leucopenia – 
imunologicamente mediados 
Hepatomegalia: 
Órgão torna-se inflamado, firme 
Céls de Kupffer (macrófagos) densamente 
parasitadas – hipertrofia e hiperplasia 
Hiperplasia regenerativa nodular difusa – disfunção 
de hepatócitos: hipoalbuminemia = edema 
Sinais Gerais Sinais Viscerais Óbito 
Febre, anemia, 
leucopenia, 
perda de peso, 
enfraquecimento, 
tosse, diarréia, 
dor abdominal 
Esplenomegalia 
Hepatomegalia 
Anemia, perda de 
peso, epistaxe, 
hemorragia 
gengival e 
gástrica, edema, 
icterícia, ascite 
 
Manifestações Clínicas 
* Há casos assintomáticos e oligossintomáticos, 
com recuperação espontânea 
90% 
Diagnóstico 
 Intradermorreação de 
 Montenegro (LC) 
 
 
 Esfregaço de raspado 
 da lesão tegumentar ou 
 material de punção de 
 medula óssea, baço, 
 fígado, linfonodos e sg 
 
 Cultura 
 
 Biópsia – histopatológico 
 
(+) pápula ou 
nódulo  = 5 mm 
 Testes sorológicos/imunológicos: 
 antígenos, PCR, ELISA... 
 
 Inoculação em Hamster: lesões  
 01 mês 
 
 Exames complementares: exame 
 clínico, sangue: hemograma e 
 bioquímico (ALT, AST, 
 albuminemia...) 
Tratamento 
 Antimoniais pentavalentes: 
 Glucantime, Pentostam 
 i.v. ou i.m. diária/20-28 dias 
 Contra-indicações: gestantes e 
 cardiopatas 
 
 Anfotericina B – fungizona: i.v. 
 Contra-indicações: gestantes e 
 cardiopatas, nefropatas, hepatopatas 
 
 Pentamidina: 
 i.m. – menos eficaz e  toxicidade 
Profilaxia 
 Diagnóstico precoce, notificar e 
 tratar indivíduos infectados 
 
 Construção de casas no mínimo 
 500 m distantes de matas 
 
 Repelentes e mosquiteiros de 
 malha fina 
 
 Controlar/eliminar vetores: 
 inseticidas 
 Cães = canis com tela, recolher os 
 animais por volta das 06 hs da 
 tarde; coleiras com inseticidas; 
 banhos periódicos com 
 deltametrina 
 
 Tratar/eliminar cães infectados 
 (MS = eutanásia ?) 
 
 Vacinas 
 Cães: Leishmuni (EUA) 
 Instituto Butatan – ensaios clínicos 
 em cães brasileiros: 05/12/2008 
Epidemiologia 
 88 países são considerados regiões 
 endêmicas: Américas, África, Ásia, 
 Oriente Médio e sul da Europa 
 
 350 milhões de pessoas estão áreas 
 de risco 
 
  15 milhões de pessoas infectadas 
 
 Estima-se  1.5 – 2 milhões de novos 
 casos por ano 
 
 Brasil = em todos os estados, em 
 especial na Região Nordeste e Norte 
Distribuição mundial de Leishmaniose 
Tegumentar 
Brasil 1990 = 24.753 casos 
2006 = 22.397 casos 
2007 = 21.858 casos 
2008 = 11.025 casosMaior incidência: Nordeste e Norte 
Distribuição de novos casos de Leishmaniose 
Visceral no Brasil (FUNASA, 2001) 
2001 = 2.806 casos 
 
2006 = 4.526 ( 61%) 
 
Pior situação: Ceará

Continue navegando