Buscar

CROMATOGRAFIA GASOSA pdf.pdf

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CROMATOGRAFIA GASOSA-CG 
CONCEITO 
 
 
 
A cromatografia pode ser denominada, como um método físico-químico de separação,na qual os componentes de uma amostra a serem separados,são 
particionados em duas fases:uma estacionária (que fica impregnado na coluna e pode ser um sólido ou um líquido),e a outra uma fase móvel(um gás de 
arraste inerte),que flui através da primeira. 
 
APLICAÇÕES DA TÉCNICA 
 
As aplicações da cromatografia gasosa são inúmeras.Talvez a sua maior seja na análise de produtos derivados do petróleo- HIDROCARBONETOS- gases 
e líquidos. 
A aplicação desta técnica está limitada à componentes que possuem pesos moleculares abaixo de 2000 pois, é necessário que estes vaporizem-se 
totalmente no injetor , para que a eluição e separação seja eficiente ao passar na coluna, e que seja detectado , sem condensar no detector. 
 
TERMOS TÉCNICOS MAIS USADOS 
 
Para se trabalhar com cromatografia ou outra técnica de análise instrumental,é necessário que conheçamos,pelo menos , os termos técnicos mais 
empregados,pois nos ajudará na hora em que precisarmos da opinião de outro profissional,quando tivermos uma dúvida ou problema.Veja abaixo uma 
tabela que poderá ajudá-lo. 
- 
 
TERMOS TÉCNICOS e SIGNIFICADO 
 
 
TEMPO DE RETENÇÃO- Tempo no qual o componente permanece na coluna desde o momento da eluição até, a sua eluição . 
 
QMD- Quantidade mínima detectável do componente num detector. 
 
SANGRAMENTO DA COLUNA- Perda de fase estacionária da coluna devido, normalmente, à altas temperaturas de operação. 
 
SEPTO- Peça usada na cabeça do injetor, geralmente feita de silicone ou de teflon. Ele é substituído , normalmente quando a área de uma amostra , no 
cromatograma , diminui. Se houver uma frequência muito grande de injeções, deverá ter uma troca programada. 
 
GÁS DE ARRASTE- É a denominação dada ao gás responsável por levar a amostra , já vaporizada , através da coluna, até o detector ou detectores. 
 
GÁS DE QUEIMA- É o gás responsável pela queima da substância. Exemplo: hidrogênio e o ar sintético. 
 
PICO FANTASMA- Pico indesejável que aparece no cromatograma de uma amostra.Pode ser oriundo da amostra ,da coluna ou um problema de 
detecção. 
 
MICROLITRO- Unidade de volume que se trabalha na cromatografia que corresponde a 1/1000 litros. 
 
MICROSERINGA- Seringa graduada em microlitros utilizada para injetar as amostras líquidas ou gasosas. 
 
FASE MÓVEL- É o gás de arraste que conduz a amostra para a coluna. 
 
FASE ESTACIONÁRIA- Um material sólido ou líquido , que preenche as colunas , responsáveis pela separação ou não de um componente, o qual 
dependerá de sua natureza química. 
 
SUPORTE DA FASE- Fase estacionária sólida inerte, que tem a finalidade de conter uma fase estacionária líquida e que não participa quimicamente da 
separação de nenhum componente da amostra. 
 
LINHA DE BASE- É a linha gerada no gráfico , quando da passagem apenas do gás de arraste no detector. O ideal é que seja uma linha reta. 
 
CROMATOGRAMA- Gráfico gerado pelo integrador ou computador, que normalmente apresenta os picos dos componentes, suas áreas, as suas 
concentrações e o tempo de retenção de cada um. 
 
RUÍDOS- São sinais observados na linha de base de uma amostra no seu cromatograma 
 
COMPOSTO NI- Componente de uma amostra que ainda não foi identificado. 
 
PPM- Concentração de um componente em partes por milhão.Um porcento equivale a 10000 ppm. Ela expressa pequenas quantidades de impurezas de 
uma amostra. 
 
CÁLCULO EM ÁREA PORCENTO- É o cálculo da concentração de todos componentes de uma amostra , relativo ao somatório da área total destes. 
 
FATOR DE RESPOSTA- É o resultado da divisão da área integrada de um componente dividida por sua respectiva concentração.Este cálculo é usado na 
Padronização Externa. 
 
ELUIÇÃO DO PICO- É a saída,o aparecimento do pico, após a passagem por uma coluna, de um dado componente de uma amostra. 
 
VAZÃO DOS GASES - É a razão do volume de um gás, que passa através de um sistema cromatográfico ,por unidade de tempo ,expressa geralmente 
em mililitros por minuto ( ml / min ). 
 
RAZÃO DO SPLIT- É a razão do volume de injeção de uma amostra pelo volume de diluição ,que acontece dentro de um injetor.Ex: 1/100 ,ou seja,1ul 
da amostra diluídos em 100ul de gás. 
 
COLUNA EMPACOTADA- É o tipo mais comum , quando não se precisa determinar pequenas quantidades de impurezas (ex: ppm)de um componente de 
uma amostra.É feita, geralmente,de aço inox , com o diâmetro interno de 1/8 de polegadas e um comprimento a partir de 3m.Pode ser confeccionada 
em laboratório. 
 
COLUNA CAPILAR- É a coluna mais eficiente para se trabalhar. Com ela é possível analisar mais de 100 componentes de uma amostras se a fase usada 
for adequada.É feita de sílica fundida e é bastante frágil.Trabalha-se com pequenos volumes de amostra - menores que 1ul. Seu diâmetro interno é da 
ordem de micras(Ex:coluna de FFAP DE 50m de comprimento e o,22um de diâmetro. 
 
COLUNA MEGABORE- Colunas com características físicas intermediárias entre as empacotadas e as capilares. 
 
COLUNA DE SACRIFÍCIO- Coluna muito utilizada para conter partículas ou produtos que não vaporizem, conectadas no início das colunas empacotadas , 
saída do injetor.São fabricadas com uma fase estacionária inerte. 
 
COLUNAS 
 
A coluna cromatográfica , é um tubo com um diâmetro interno , que varia de 1/4 à 1/8 de polegadas ,para colunas empacotadas e de 0.25mm ã 
0.53mm para colunas capilares.A coluna é o local onde ocorre a separação dos componentes de uma amostra. A escolha do tipo de coluna a ser usada , 
vai depender do que se deseja identificar ou quantificar. 
 
 As colunas são responsáveis pela separação dos componentes de uma amostra. dependendo da quantidade do componente que se deseja quantificar 
ou identificar, existem dois tipos mais comuns de colunas: a coluna empacotada e a capilar. 
 
A coluna empacotada é usada para a separação de componentes com grandes concentrações e suporta a injeção de um volume maior da amostra que 
a capilar devido ao seu diâmetro e quantidade de fase estacionária. 
 
 
 
 
 
As colunas capilares separam um maior número de componentes que a empacotada, por possuir um comprimento que pode chegar a mais de 50m, 
enquanto a empacotada , por possuir um diâmetro maior,geralmente não é operada com um comprimento maior que 15m.O volume de amostra 
injetado na coluna capilar deverá ser o menor possível , para evitar a saturação da mesma. 
 
 
DETECTORES 
 
Os detectores são os responsáveis pela detecção dos componentes de uma amostra. Eles medem e indicam a variação da composição do gás de arraste 
ao sair da coluna cromatográfica através de um sinal elétrico. 
 
Os detectores mais usados são os seguintes: 
• DCT (detector de condutividade térmica) 
• DIC( detector de ionização de chama) 
• DCE ( detector de captura de elétrons). 
 
Podem ser destrutivos -ex: DIC ( detector de ionização de chama ) , ou não destrutivos ex: DCT ( detector de condutividade térmica ). 
 
DCT é capaz de detectar água numa amostra. 
 
 
 
 
 
DIC responde pela massa do componente. 
 
 
 
 
 
A escolha do detetor é importante e depende do material a ser analisado. 
 
As principais características ,que devem ser consideradas são as seguintes: 
• seletividade 
• sensibilidade 
• resposta 
• ruído/quantidade mínima detectável 
• linearidade 
INJETORES 
 
O injetor é um bloco metálico com aquecimento controlado, cuja finalidade é vaporizar a amostra e de suma importância na realização de uma análise 
cromatográfica. 
 
Os injetores são muito importantes para realizar uma análise cromatográfica.A temperatura de operação deste, deve ser suficiente paraque a mostra 
seja vaporizada , antes de entrar na coluna. Normalmente programa-se este ,com uma temperatura 50oC maior , considerando-se o componente da 
amostra com o maior ponto de ebulição ou seja , a menos volátil. 
 
 
 
 
 
Na parte superior do injetor, encontra-se o septo , que é um pequeno disco de borracha siliconizada, cuja finalidade é isolar o sistema cromatográfico do 
meio ambiente. 
 
 Existem diversos tipos de injetores que são utilizados sendo que, a sua escolha deverá ser em função do tipo de coluna à ser utilizada : colunas 
empacotadas , capilares ou megabore,conforme os componentes dos cromatógrafos. 
 
 Existem os seguintes tipos ,mais comuns: On column , Flash e Megabore(com adaptadores). 
 
Para colunas capilares podem ser usados : Split/Splitless , Spi , On column à frio e Low mass .Um exemplo, para uso em colunas capilares , é o injetor 
"SPLIT",que trabalham com válvulas acionadas por "RELÉS". Injetamos um microlito de amostra porém, este é diluído conforme a razão do "SPLIT". 
ON COLUMN 
 
SPLIT 
 
 
 
O CROMATÓGRAFO 
 
 
 
É a denominação dada ao aparelho que realiza as análises cromatográficas.Um cromatógrafo ,basicamente,consiste nas seguintes partes e suas 
respectivas finalidades: 
 
·Cilindro de gás de arraste: Armazenar os gases à altas pressões. A unidade de pressão nos cilindros é KgF/cm². 
 
·Válvulas de gases:Controlar a pressão de saída dos gases no cilindro. 
 
·Manômetros: Indicar a pressão interna e pressão de saída dos gases do cilindro. 
 
·Injetor: Vaporizar a amostra antes de entrar na coluna. 
 
·Coluna: É o coração do cromatógrafo.É nela onde ocorre a separação dos componentes de uma amostra. 
 
·Detector: É o olho do cromatógrafo.É o responsável pela detecção dos componentes de uma amostra. 
 
·Integrador ou computador: É o responsável pela integração dos picos,que gerarão um gráfico denominado cromatograma. 
 
 
 
 
 
CONSTRUÇÃO DA CURVA DE CALIBRAÇÃO 
 
MÉTODO DA REGRESSÃO LINEAR COM O PROGRAMA EXCEL 
Exemplo de uma Seqüência da construção: 
 
 
1) digitar em duas colunas paralelas os valores das áreas e das respectivas concentrações dos padrões.Veja a tabela abaixo. 
 
 
 
 
2) com a utilização do mouse, selecionar todos as colunas da tabela elaborada. 
 
 
 
3) clicar no ícone de construção de gráficos no EXCEL. 
 
4) selecionar o tipo dispersão , o primeiro subtipo que compara pares de valores e clic com o mouse em avançar duas vezes. 
 
5) digitar em título do gráfico : CURVA DE CALIBRAÇÃO DO METANOL 
 
6) digitar em eixo dos valores(x): ÁREA 
 
7) digitar em eixo dos valores (y): CONCENTRAÇÃO%, e em seguida clic em avançar ,em seguida clic com o mouse em concluir. 
 
 
8) expandir a área do gráfico ,para uma melhor visualização, através do arraste do mouse. 
 
9) com a ajuda do mouse, clic num dos pontos da curva no gráfico.Todos os pontos da curva ficarão amarelos. 
 
 
 
10) clic em gráfico na barra superior e na janela que abre, clic em adicionar linhas de tendência. Na tela que abre , selecionar a opção linear. 
 
11) clic na tela adicionar linhas de tendência, em opções. Marque os campos: definir interseção =0 , exibir equação no gráfico e exibir valor de R-
quadrado no gráfico. Clic em OK. Para um melhor destaque dos valores de Y e R2, marque a área destes e clic em cor do preenchimento (selecione a 
sua cor) na barra superior do EXCEL. 
 
 
 
12) Calcular a concentração do Metanol na amostra. 
 
 
CÁLCULO DA CONCENTRAÇÃO DO METANOL 
 
Cálculo-1 
 
Abaixo encontramos o cálculo para determinar a concentração de metanol de uma amostra desconhecida , a partir da equação da reta obtida no gráfico 
acima.Veja abaixo a fórmula de cálculo da concentração de metanol. 
 
A concentração do metanol da amostra é com relação a uma área obtida no cromatograma de 167000. 
 
%metanol = área*0,0000073573 
 
%metanol = 167000 *0,0000073504= 1,2275% 
 
OBS: O valor é idêntico ao encontrado no método da absortividade. 
 
 
Cálculo-2 
 
Através do cálculo do fator de reposta do padrão em cada concentração e utilizando a média entre eles, obtemos a seguinte concentração de metanol na 
amostra: 
 
FATOR DE RESPOSTA .= ÁREA OBTIDA NO CROMATOGRAMA 
>>>>>>>>>>>>>>>>>CONCENTRAÇÃO DE CADA PADRÃO 
 
 
MÉDIA DOS FATORES 135127,5 
 
%metanol = 167000 /135127,5= 1,2357% 
 
CONCLUSÃO 
 
 
Os valores obtidos nos dois modos de cálculos, são muito próximos. A razão entre o valor do cálculo-1 e o cálculo-2 é : 
 
 
Razão do % Cálculo-1 / % Cálculo-2 = 1,2275 / 1,2357 
 
Razão= 0,9934 
 
CALIBRAÇÃO POR PADRONIZAÇÃO EXTERNA 
 
É o método mais usado na cromatografia gasosa. O maior problema encontrado é a reprodutibilidade das injeções pois, o valor da área de um 
componente do padrão, de uma sequência de injeções,não deverá variar mais que 5% entre elas. 
 
A calibração por padronização externa consiste em: 
 
• 1- Elaborar um padrão cromatográfico 
 
• 2- Injetar pelo menos 5 vezes este padrão , com um volume fixo. 
 
• 3- Obter a média das áreas de cada componente do padrão. 
 
• 4- Dividir as médias das áreas de cada componente pelas suas respectivas concentrações. Desta forma, obtém-se o Fator de Resposta de cada um. 
 
 
CÁLCULO DO FATOR DE RESPOSTA DE UM COMPONENTE 
 
 
Abaixo encontramos o cálculo do fator de resposta de um dado componente resultante da razão da área integrada pelo integrador/computador , pela 
concentração do componente no padrão.As purezas de cada componente do padrão,neste exemplo, foram consideradas iguais à 100%. Veja abaixo a 
fórmula de cálculo do fator de resposta de um componente. 
 
 
FATOR DE RESPOSTA = ÁREA OBTIDA NO CROMATOGRAMA /CONCENTRAÇÃO DO COMPONENTE 
 
 
 
TABELA-4 : Concentração dos componentes e fatores de respostas dos componentes no padrão. 
 
 
 
 
CÁLCULO DA CONCENTRAÇÃO DOS COMPONENTES DE UMA AMOSTRA DESCONHECIDA 
Abaixo encontramos o cálculo para determinar a concentração de cada componente de uma amostra desconhecida que é o resultado das áreas 
individuais de cada componente , divididas pelos seus respectivos fatores de respostas . 
 
Veja abaixo a fórmula de cálculo da concentração de um componente. 
 
 
 
CONCENTRAÇÃO DO COMPONENTE = ÁREA DO COMPONENTE NO CROMATOGRAMA /FATOR DE RESPOSTA 
TABELA-2 : Concentração dos componentes de uma amostra desconhecida: 
 
 
 
A PREPARAÇÃO DE UM PADRÃO CROMATOGRÁFICO 
 
Para se trabalhar com cromatografia é necessário ( existem exceções ) que façamos uma calibração com um padrão de concentrações de componentes 
próximas as da amostra que iremos analisar.A preparação de um padrão cromatográfico não é tarefa difícil de se realizar porém, é necessário que antes 
da preparação, conheçamos algumas propriedades dos componentes que farão parte deste bem como , para definir a sua composição ,a origem da 
amostra que será analisada.A volatilidade dos componentes deve ser levada em consideração pois, o componente mais volátil deverá ser o último a ser 
adicionado no padrão , para evitar ao máximo a perda deste, durante o seu manuseio e inserção no recipiente que será usado para armazená-lo. 
 
 
O GRÁFICO GERADO - O CROMATOGRAMA 
 
Abaixo nós encontramos um gráfico gerado após a separação dos componentes do BUTADIENO 1.3 , numa coluna capilar de Al2O3 com 50m de 
comprimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
GASES: MEDIDA DA VAZÃO e TIPOS 
 
Os gasessão responsáveis por conduzir a amostra, já vaporizada , através da coluna , até o detetor.O gás deve ser inerte, para evitar interações com a 
amostra ou solvente , ser puro , de baixo custo e efetuar a separação desejada no menor tempode análisepossível. A pureza destes é muito importante 
na cromatografia gasosa. A quantidade de água afeta a detecção dos componentes.Deverão ser instalados filtros para gases na entrada dos 
cromatógrafos como: peneira molecular para absorver indesejáveis no hidrogênio e por exemplo , alumina para absorver água do ar sintético quando 
este for oriundo de outras fontes (ex: compressor de ar ) sem pureza informada.Os cilindros dos gases ,são facilmente identificados pela cor usada na 
sua pintura. 
 
veja a seguir alguns gases usados e suas respectivas cores , entre parênteses. 
 
OS GASES MAIS UTILIZADOS E SUAS RESPECTIVAS FUNÇÕES SÃO: 
 
 
• Hidrogênio(AMARELO): É o gás combustível do cromatógrafo gasoso, usado nos detectores que destroem a amostra(ex IC- detector de 
ionização de chama) e também é utilizado como gás de arraste nos detectores de condutividade térmica. 
 
• Nitrogênio(CINZA): É utilizado como gás de arraste no detectores"DIC" e "DCT" 
 
• Ar sintético(CREME): É usado como gás de queima nos detectores destrutivos ( DIC ).Sua composição é de aproximadamente 21% de O2 , 78% de 
N2 e 1% de outros gases. com pureza cromatográfica a sua umidade é da ordem de 5 ppm de água. 
 
• Argônio(MARRON):Tem a mesma finalidade que o Hélio, como citado acima, porém, este é mais barato 
 
• Hélio(LARANJA): É o gás mais caro que se encontra no Brasil.É usado como gás de arraste quando necessitamos analisar por exemplo, H2 em gases 
hidrocarbonetos utilizando-se um detector de condutividade térmica( DCT ), ao invés do H2 comumente usado( mais barato ). 
 
 
 
 
 
 
MEDIÇÃO DA VAZÃO DOS GASES 
 
Para que ocorra a separação dos componentes de uma amostra, é necessário que as vazões dos gases sejam ajustadas.Este ajuste é feito com o auxílio 
de um aparelho chamado de BOLHÔMETRO. 
 
Estes bolhômetros podem ser de dois tipos.Os mais usados são o digital e o de coluna. 
 
Exemplo de cálculo num bolhômetro de coluna: para a medição da vazão de 20ml/min , num volume escolhido de 10ml , o tempo de escoamento do 
gás será de 30s. Confira o resultado,utilizando a fórmula abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIGITAL 
 
 
 
 
 
COLUNA 
 
 
 
 
 
 
Para se preparar de um padrão cromatográfico necessitamos realizar os seguintes passos: 
 
1) selecionar os reagentes que farão parte do padrão com suas respectivas purezas conhecidas. 
 
2) selecionar os materiais e equipamentos que serão usados: seringas,balança analítica,papel absorvente,e o recipiente onde será preparado o padrão 
(frasco ou cilindro,se for o caso).Todo o material utilizado deverá estar limpo com detergentes ou com solução sulfocrômica , para que todo material 
orgânico seja eliminado e,após a lavagem,secar em estufa à 100oC POR 1 hora. 
 
3) Com base na possível concentração dos componentes da amostra, calcular as massas que deverão ser pesadas. 
 
4) Adicionar os padrões seguindo a ordem crescente de suas volatilidades pesando os reagentes na seguinte ordem: 1-etanol (nesse caso é o solvente 
do padrão), 2)isopropanol, 3)metanol e 4)o aldeído acético. 
 
5) Guardar o padrão em um lugar refrigerado ,de preferência na freezer,para evitar que este seja alterado por perda do(s) componente(s) mais volátil. 
 
 
 
TABELA-1 : Concentração teórica dos componentes e massas a adicionar no padrão 
 
 
 
 
 
 
TABELA-2 : Concentração teórica dos componentes e massas adicionadas no padrão 
 
 
 
 
 
 
TABELA-3 : Concentração real dos componentes considerando as suas purezas:

Continue navegando