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FILOSOFIA MODERNA 2011

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FILOSOFIA MODERNA
O problema da correspondência de nossas representações humanas com a realidade exterior. 
Designado por “problema gnosiológico”, a saber, o problema do valor do “conhecimento” (gnósis).
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Certeza = Verdade?
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Antigüidade:
Certeza = Verdade 
(V=Adequação do intelecto à coisa que se mostra para o homem)
Modernidade:
Certeza ≠ Verdade
(V=verificação de como a coisa aparece para o homem, a consciência subjetiva)
Contemporaneidade:
Certeza ≠ Verdade
certezas = verdades 
(V= se mostra contingente e relativa, temos verdades e não mais a Verdade)
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RACIONALISMO E EMPIRISMO
Dois modos diferentes com que a filosofia pré-kantiana tenta, nos séculos XVII e XVIII, resolver o problema da capacidade de nosso pensamento para captar a realidade.
Têm em comum convicções teóricas fundamentais: indubitabilidade de nossas representações e a existência da realidade a elas exterior.
O senso comum está persuadido da realidade externa e, portanto, de que as coisas existem independentemente da consciência que delas temos.
A filosofia moderna demonstra a existência da realidade externa. Para o senso comum e a ciência moderna não há necessidade de tal demonstração, pois o exterior à consciência é imediatamente afirmado.
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RACIONALISMO
Características:
1- Caráter ocultante da sensação.
2- Baseia o saber na Razão.
3-Para conhecer o que está para além da experiência não podemos nos apoiar apenas na experiência.
4-O Saber deve basear-se em princípios não alcançados através da experiência. Devem ser princípios a priori ou inatos.
EMPIRISMO
Características:
1- Caráter revelador da sensação.
2- Baseia o saber na Experiência.
3-É possível conhecer a realidade através da análise das representações do visível. 
4- O Saber deve basear-se em princípios dedutíveis das representações sensíveis. Devem ser princípios deduzidos da experiência.
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O racionalismo vê na razão a única forma de chegar aos princípios não deduzidos, porém que podem revelar a autêntica realidade.
Apoiando-se em conhecimentos inatos e a priori capta a realidade tal como ela é em si mesma e para além da sensibilidade.
A Razão é uma consciência que presume poder constituir-se fora da sensibilidade.
A razão é saber metafísico.
O fundamento do saber é a consciência dos princípios a priori que dão acesso ao real. 
O empirismo vê na sensibilidade a única ligação real entre o mundo das nossas representações e o mundo da realidade em si mesma.
Apenas os conteúdos que tiveram a mediação da sensibilidade podem ser considerados conhecimentos.
O empirismo nega a ‘razão’ no sentido de consciência, que presume poder constituir-se independentemente da sensibilidade.
O fundamento do saber é a consciência que tem como conteúdo a sensibilidade.
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Os filósofos...
Racionalismo:
René Descartes (1596 – 1650)
Fundador da Filosofia Moderna
Estabelece critérios para o conhecimento a partir da pura razão.
Dúvida Metódica
Cogito: res cogitans X res extensa
Regras do Método:
a)Evidência; b) Divisão enquanto possível; c) Análise sistemática (ordenar os pensamentos); d)Enumeração.
Verificação do mundo através da estrutura matemática.
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Racionalismo:
Leibniz (1646-1716)
tese principal : a verdade depende da razão.
não podemos conhecer a verdade unicamente graças aos sentidos e às experiências vividas.
O espírito seria a única verdadeira substância. E a última parte dessa substância, ou seja, o átomo dessa substância é chamado por Leibniz de mônada.
A mônada é a substância simples, que faz parte da formação de todos os compostos do mundo.
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Empirismo:
JOHN LOCKE (1632-1704)
Empirismo crítico
Conhecimento inicia nas sensações (tudo que conhecemos passou alguma vez pelos sentidos)
Experiência como fonte de conhecimento
Só temos acesso ao mundo através dos sentidos. As nossas idéias se formam através do acumulo de informações de nossos sentidos.
Ao nascer o homem é uma tábula rasa.
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Empirismo:
DAVID HUME (1711-1776)
Seu empirismo extremado leva ao ceticismo. Seu empirismo leva à renúncia da filosofia nos moldes anteriores.
A natureza se sobrepõe à razão. 
Todos os conteúdos da mente são apenas percepções, que dividem-se em duas grandes classes: 
1)impressões: dizem respeito à força/vivacidade que se apresentam à mente;
2)idéias: dizem respeito à ordem e à sucessão temporal com que se apresentam.
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Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) 
A arte de educar consiste e superar os obstáculos e a criar as melhores condições para permitir às faculdades e aos instintos seu desenvolvimento, conforme sua própria natureza. 
A proposta de Rousseau é buscar uma educação que promova e instigue a criança a exprimir seus instintos e tendências naturais. 
Para ser livre, é preciso aprender a sê-lo. 
A proposta de Rousseau é buscar uma educação que promova e instigue a criança a exprimir seus instintos e tendências naturais. 
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Immanuel Kant (1724-1804) 
fundador da filosofia crítica.
Apenas conhecemos o objeto quando o transformamos em idéia. Não é mais nosso pensamento que deve adequar-se à realidade, mas a realidade exterior é que deve adequar-se ao nosso pensamento. 
Educação: O homem moral é o ideal a ser seguido no processo de educação, e apenas uma sociedade politicamente justa está apta a capacitá-lo a cumprir sua inteira destinação. 
Através da educação, o indivíduo se torna plenamente responsável de seu destino, consciente dos valores morais, do dever e de sua natureza enquanto fim em si.
A passagem do estado de natureza à humanidade é a própria representação de toda tarefa e finalidade da educação humana

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