Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MECÂNICA DOS FLUIDOS Universidade Federal do Paraná – CEM Prof. Roberta Brondani Minussi MATERIAL SUPLEMENTAR Resumo – Derivadas parciais, gradiente e divergente Derivada parcial Dada uma função com n variáveis, tal que: 1 2( , ,.., )nf x x x , a derivada de f com relação à apenas uma das n variáveis é chamada de derivada parcial da f com relação àquela variável. Por exemplo, a derivada de f com relação à x2 é designada por 2 f x . Operacionalmente, derivar f com relação a x2 significa fazer todas as outras variáveis constantes. Exemplo: 2( , , )f x y t x t y Então, 22 , 1, e . f f f xt x x y t Gradiente Dada uma função variável no espaço ( , , )f x y z o operador gradiente (em coordenadas cartesianas) é dado por: ˆˆ ˆf f ff i j k x y z . Se f define um campo escalar, o f tem natureza vetorial e, por sua vez, se f for a representação de um campo vetorial, f tem natureza tensorial. De forma simplificada, o operador gradiente aumenta em um a ordem da grandeza tensorial (um escalar pode ser considerado um tensor de ordem zero e um vetor é um tensor de ordem 1). Pode-se interpretar o gradiente de f como sendo a direção na qual a variação da função f é máxima. Para o exemplo anterior, 2( , , )f x y t x t y , temos que: ˆ ˆ2f xt i j . Divergente O operador divergente não opera sobre campos escalares, apenas campos vetoriais ou tensoriais. Dado um campo vetorial V u v w o operador divergente ( V ) é definido como: u v w V x y z . Operacionalmente, o divergente diminui em uma ordem de grandeza a variável (o divergente de um tensor de ordem 1 é igual a um vetor e o divergente de um vetor é um escalar. Pode-se interpretar o divergente de um campo vetorial como sendo uma medida de sua dispersão no espaço. Observe que tanto u, quanto v e w podem variar com o espaço e com o tempo mas o operador divergente soma as derivadas com relação às direções de cada uma das componentes. Exemplo: Se 2 ˆˆ ˆtV xz i xy j xyztk , então: 2tV z yx xyt
Compartilhar