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APOSTILA BASE Linguística Aplicada II 2018.1 Conjunto de Textos-Base com “Excerpts”, Resumos, Task-based Activities, Checklists e outros instrumentais para subsidiar a Disciplina Linguística Aplicada II 1 Samia Tamires Sousa Pereira CRB-3 1486 C743Ps Conjunto de Textos - Base de Linguística Aplicada 2 – “Excerpts”, Resumos, Task- Based Activities, Checklists e outros instrumentais para subsidiar a Disciplina Linguística Aplicada II, ano de 2018 (1. 2018: Teresina, PI). Organizador e Tradutor: Raimundo Nonato Sousa, Senior Translator da Unidade de Interpretação e Tradução da Associação de Servidores da Educação Básica no Piauí – ASSEBEPI – Teresina: 2018. p. 70. 1. Textos Base- Linguística Aplicada II. 2. Linguagem. 3 Aprendizagem. 4 . Ensino de Segunda Língua 5. Ensino de língua Estrangeira. 6 Métodos 7. Abordagens I. Sousa, Raimundo Nonato. II. Assunto. CDD 420.7 2 1 PLANO DE CURSO Curso: Licenciatura Plena em Letras Inglês Ano/Semestre: 2018.1 # Módulo: III Disciplina: Linguística Aplicada Créditos: 2.2.0 # Carga Horária: 60 horas/aula. # Natureza: Obrigatória Coordenadora do curso: Profª. Dra. Lívia Fernanda Nery da Silva Coordenador (a) da Disciplina: Profº Ms. Raimundo Nonato Sousa 1. JUSTIFICATIVA Os problemas que a Linguística aplicada está preocupada tem relação direta com a) o estudo da linguagem e da linguística em relação a problemas práticos como lexicografia, abordagens, métodos, tradução, etc. b) o estudo de aprendizagem e ensino de segunda e língua estrangeira tendo como base as teorias da linguagem e teorias da aprendizagem. Linguística aplicada então, utiliza as teorias linguísticas, suas descrições e métodos para a solução de problemas de linguagem que vem surgindo ou surgiram em uma variedade de contextos humanos, culturais e sociais. Enfim, a Linguística Aplicada busca estudar a evolução do ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras, aprimorando os conhecimentos que podem ser relevantes para a análise de questões relativas à língua e à linguagem de forma interdisciplinar, incluindo o uso de procedimentos de interpretação e produção Linguística se constituindo na própria área de investigação aplicada, mediadora, interdisciplinar, centrada na resolução de problemas de uso da linguagem, que tem um foco na linguagem de natureza processual, que colabora com o avanço do conhecimento teórico. Encyclopedia of Linguistics, 1992:76; Longman Dictionary of Applied Linguistics, 1985:15); Carter (1993: 3). Moita Lopes 3 2 2. EMENTA Estudo das teorias de Ensino-aprendizagem de línguas. Avaliação em língua estrangeira. Produção de materiais didáticos. Princípios gerais para seleção e elaboração de materiais didáticos. 3. COMPETÊNCIAS A SEREM ALCANÇADAS Ao final da disciplina de Linguística Aplicada II, os estudantes de Letras/Inglês serão capazes de conhecer e diferenciar as diversas teorias de ensino-aprendizagem de línguas; ter visão geral dos conceitos básicos, escopo e metodologia da linguística aplicada em seus aspectos históricos e metodológicos, incluindo temas e questões em estudos linguísticos atuais; Conhecer os princípios e a natureza da avaliação de materiais didáticos e Produzir materiais didáticos direcionados ao público-alvo. 4. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS UNIDADE I: Teorias de Ensino-aprendizagem de línguas 1.1 Contexto de aprendizagem: Teoria da Linguagem e Teoria da Aprendizagem: Behaviorismo # Inatismo# Gramática Universal # A Teoria de Krashen # Cognitivismo # Interacionismo # 1.2 Abordagens e Métodos de Ensino: The Grammar Translation Method#The Direct Method # The Audio-Lingual Method # The Silent Way e Suggestopedia # Total Physical Response (TPR) #The Communicative Approach UNIDADE II – Avaliação de Materiais Didáticos 2.1 Avaliação do livro didático: Aparência geral # Layout e Design # Metodologia # Atividades # Habilidades de linguagem # Conteúdo da linguagem # Conteúdo da unidade# Ensino e Flexibilidade 2.2 Task: Atividade Prática de avaliação de materiais didáticos 4 3 4. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS UNIDADE III: Adaptação e Produção de Materiais Didáticos 3.1 Tipos de Materiais de Ensino: Materiais autênticos # materiais Não autênticos # Materiais Impressos # materiais Não impressos # Fatores a considerar na produção de materiais didáticos # A importância da adaptação e produção do material didático e sua relação com o currículo escolar 3.2 Diferentes formas de adaptar materiais didáticos: A modificação do conteúdo # Acrescentando ou retirando conteúdo # Reorganizando o conteúdo # Modificando tarefas ou exercicios # Ampliando tarefas ou exercicios # Reorganizando o conteúdo 3.3 Principios na adaptação e produção de materiais didaticos: Os principios de Tomlinson para adaptar e produzir materiais. 5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E TECNOLÓGICOS – Ambiente virtual de aprendizagem (turma virtual do Sigaa) – apresentação do conteúdo da disciplina, dividido de acordo com as unidades de ensino, contendo texto explicativo e atividades a serem desenvolvidas individualmente ou em grupo. – Aulas interativas (chats e vídeo-aulas) – apresentação e/ou discussão síncrona, através da turma virtual do Sigaa, abordando temas específicos trabalhados na disciplina, envolvendo todas as turmas. Nestas aulas, cada turma é conduzida por seu respectivo tutor, tendo este a liberdade de aplicação ou não dessa ferramenta em sua respectiva turma. – Textos eletrônicos – disponibilização para acesso, através da turma virtual do Sigaa, no recurso Textos Complementares, de conteúdos específicos para estudos, análises e reflexões. – Fóruns – discussões assíncronas de temas propostos para aprofundamento e questionamentos surgidos no transcorrer da disciplina. Na turma virtual do Sigaa, o acesso aos fóruns é permanente, podendo ser realizado em qualquer horário e em qualquer dia da semana, entretanto a participação dos alunos deverá ser realizada no período de vigência do fórum e isso deve ser informado preliminarmente em cada turma por seu tutor responsável. – Apresentação de trabalhos escritos – envio de trabalhos escritos individuais elou em grupo (Tarefas) através de ferramenta própria da turma virtual do Sigaa. 5 4 5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E TECNOLÓGICOS – Lista de e-mails – comunicação rápida entre tutores e alunos e entre alunos e alunos, disponibilizada na turma virtual do SIGAA, permitindo esclarecer dúvidas, encaminhar, receber e socializar trabalhos escritos, sugestões e comentários. – Leituras de textos impressos – leitura de livros, artigos etc. constantes na bibliografia e sua atualização. 6. SISTEMAS DE ACOMPANHAMENTO O acompanhamento será feito continuamente pelo tutor à distância de cada turma, e pelo tutor presencial para verificar o crescimento do aluno, durante todo o desenvolvimento dos conteúdos da área de conhecimento, orientando-o nas suas dificuldades e dúvidas, e buscando aprofundar a sua motivação em todo o processo ensino/aprendizagem, numa perspectiva de avaliação formativa. A avaliação parte do estabelecimento de uma rotina de observação, descrição e análises contínuas da produção do aluno. Devendo ser expressa em diferentes níveis e momentos, esta avaliação mantém a condição de processo, visando ao acompanhamento do percurso de estudo do aluno, das interlocuções entre os pares e com os tutores e da produção de trabalhosescritos que possibilitem uma síntese dos conhecimentos trabalhados. O acompanhamento e a avaliação, fundamentados nos princípios da participação ativa, dentro de numa perspectiva de aprendizagem cooperativa, fomentarão a construção da autonomia do educando e a sua inserção na dinamização dos processos de ensino e de aprendizagem, considerando as efetivas contribuições nas discussões engendradas nos chats e nos fóruns, bem como o desenvolvimento das atividades propostas, a capacidade de reflexão crítica, a produção de sínteses e a apropriação e domínio dos processos e recursos tecnológicos próprios da modalidade da EAD da era digital. A participação do aluno será avaliada a partir das interações desencadeadas ao longo do Curso, compreendendo a participação nos chats, a publicação das produções de textos pelos alunos, a leitura dos textos indicados, as contribuições nos fóruns e chats do ambiente virtual, e o desenvolvimento das atividades propostas e/ou realização de exercícios, levando em conta não somente os aspectos quantitativos, mas fundamentalmente os aspectos qualitativos que denotem compreensão, clareza de idéias, objetividade, criatividade, coerência intrínseca, visão crítica, relevância e pertinência aos conteúdos abordados, considerando, ainda, a pontualidade, o envolvimento com e a assiduidade aos eventos educativos. As provas serão aplicadas presencialmente nos Polos de Apoio Presencial, pelos respectivos Tutores de cada turma. 6 5 8. AVALIAÇÃO: Será exigida frequência mínima obrigatória de 75% do total da carga horária nos encontros presenciais e na plataforma do ambiente virtual de aprendizagem. O aluno(a) será avaliado individualmente quanto ao seu desempenho no curso. Serão realizadas diversas atividades de caráter formativo, possibilitando o crescimento individual. A avaliação da disciplina, baseada nos diversos instrumentos efetivamente utilizados, será constituída da seguinte forma: – Provas presenciais: 0,0 a 10,0 (zero a dez) – Fóruns:0,0 a 1’0,0 (zero a dez) – Atividades:0,0, a 10,0(zero a dez) A avaliação escrita presencial terá peso de 60% sobre a nota final. Os fóruns e demais atividades terão peso de 40% (cada) sobre a nota final. A avaliação da disciplina será feita através de teste escrito e discussão em grupos. AVALIAÇÃO EM ESCALA DE ZERO A DEZ – De 7,0 a 10,0= Aprovado por Média – De 4,0 a 6,9= Apto a realizar Exame Final – De 0,0 a 3,9= Reprovação por Nota – Aprovado por Exame Final= 6,0 Cálculo da Média após Exame Final = Média das Avaliações + Exame Final = 6,0 2 A participação do aluno (a) será avaliada a partir das interações desencadeadas ao longo do Curso, compreendendo as produções de atividades pelos alunos(as), as contribuições nos fóruns do ambiente virtual e prova escrita e/ou seminário. A prova será aplicada presencialmente nos Polos de Apoio Presencial, pelo respectivo Coordenador de Polo e Tutor de cada turma. Sobre a disciplina Linguística Aplicada e a postagem das atividades propostas no decorrer da mesma. 7. RECURSOS DIDÁTICOS: Serão utilizados os seguintes recursos: quadro acrílico, computador, data show. Além deles, o ambiente virtual de aprendizagem do SIGAA, textos, slides e vídeos, dentre outros materiais que possam ilustrar os conteúdos trabalhados, oportunizando ao aluno(a) compartilhar, criar e contribuir para gerar novos conhecimentos. 7 6 9. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS – Encontro presencial (tutor à distância ou coordenador de disciplina – aula teórica). – Atividade presencial (tutor presencial – prova escrita ou seminário). – Atividade à distância (tutor à distância). – Exame final (tutor presencial). 10. BIBLIOGRAFIA COOK, G. (2003). Applied linguistics. Oxford University Press. ELLIS, R. Task-based language learning and teaching. Oxford: Oxford University Press. 2003 LIGHTBOWN, P. M; SPADA, N. How languages are learned. Oxford: Oxford University Press. 2006. MCDONOUGH, Jo. Materials and methods in ELT: a teacher’s guide / Jo McDonough, Christopher Shaw, and Hitomi Masuhara. – Third edition. 2013. MOITA LOPES, Luiz Paulo da. Oficina de linguística aplicada: a natureza social e educacional dos processos de ensino / aprendizagem de línguas. Campinas: Mercado de Letras, 1996. RICHARDS, Jack C; RODGERS, Theodore. S. Approaches and Methods in language Teaching. Cambridge University Press. 1999. RICHARDS, Jack C. Communicative Language Teaching Today. Cambridge University Press 2006. _______.The Role of Textbooks in a Language Program. Cambridge University Press.2006. _______.Towards a Pedagogy of Grammar Instruction. RELC Journal, Vol 45 (1), 5-25. SILVA, TOMAZ TADEU. A produção social da identidade e da diferença. In: SILVA, Tomaz Tadeu (org. e trad.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000. p. 73-102 TOMLINSON, Brian. Material development in Language Teaching. 2nd Ed. Cambridge: Cambridge University Press. 2011. p. 1-10, 2017 _______.Material development in Language Teaching. 2nd Ed. Cambridge: Cambridge University Press. 2011. p. 1-10, 2017 _________ Developing Materials for Language Teaching. London: Continuum Press. 2003. 8 7 9 Texto traduzido do original em inglês Approaches and methods in language teaching para o português falado no Brasil com modulações, sempre que a necessidade assim o exigiu, mas priorizando a abordagem da tradução literal de textos, pela Interpretation and Translations Unit da ASSEBEPI, cedido ao Centro de Educação Aberta e a Distância/ Coordenação de Licenciatura em Letras/Ingles para fins de utilização na Disciplina de Liguistica Aplicada II (Período 2018.1 nos polos onde a universidade está presente. Theory of language : A teoria da linguagem responde a pergunta: Como a língua é percebida? - Structural View of Language. -Visão Estrutural da Linguagem. - Functional View of Language Visão funcional da linguagem. • Theory of language learning: A Teoria da aprendizagem de línguas procura responder a pergunta como os alunos aprendem um idioma? Ou quais são os processos psicológicos e cognitivos envolvido (formação de hábitos, indução, inferência, generalização)? Ou ainda Quais são as condições que precisam ser atendidas para estes processos de aprendizagem sejam ativados? Se o idioma é visto como um sistema de elementos estruturalmente relacionados para a codificação do significado se priorizará uma dimensão do idioma. Approaches and methods in language teaching Jack C. Richards TEORIAS DE ENSINO- APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS Texto -Base 002 LA II 2018.1 Text fragment 2 The second view of language is the functional view, the view that language is a vehicle for the expression of functional meaning. The communicative movement in language teaching subscribes to this view of language. This theory emphasizes the semantic and communicative dimension rather than merely the grammatical characteristics of language, and leads to a specification and organization of language teaching content by categories of meaning and function rather than by elements of structure and grammar. Wilkins's Notional Syllabuses (1976) is an attempt to spell out the implications of this view of language for syllabus design. A notional syllabus would include not only elements of grammar and lexis but also specify thetopics, notions, and concepts the learner needs to communicate about. (RICHARDS, Jack C. Approaches and methods in language teaching. Cambridge University Press, 1986. p. 17) 10 Texto traduzido do original em inglês Approaches and methods in language teaching para o português falado no Brasil com modulações, sempre que a necessidade assim o exigiu, mas priorizando a abordagem da tradução literal de textos, pela Interpretation and Translations Unit da ASSEBEPI, cedido ao Centro de Educação Aberta e a Distância/ Coordenação de Licenciatura em Letras/Ingles para fins de utilização na Disciplina de Liguistica Aplicada II (Período 2018.1 nos polos onde a universidade está presente. Leia o Excerpts na caixa de texto e tente responder as duas questões propostas Numa perspectiva estruturalista ( Structuralistic View) (1) Qual seria a dimensão do idioma a ser priorizada e (2) quais condições precisam ser atendidas para que a aprendizagem aconteça, o que deve ser ensinado? ............................................................................................................ No entanto, se a Língua é percebida como um veículo de expressão ou de significados com base nas funções da língua, se priorizara uma outra dimensão do idioma. Numa perspectiva funcionalista da língua ( Funtional View) (3) Qual seria a dimensão do idioma a ser priorizada e (4) quais condições precisam ser atendidas para que a aprendizagem aconteça, o que deve ser ensinado? Answers (1) A Dimensão gramatical. (2) Unidades fonológicas; Unidades fonológicas e gramaticais; Itens lexicais. (3) dimensão semântica e comunicativa de língua. (4) funções; noções de linguagem Text fragment 1 The first, and the most traditional of the three, is the structural view, the view that language is a system of structurally related elements for the coding of meaning. The target of language learning is seen to be the mastery of elements of this system, which are generally defined in terms of phonological units (e.g., phonemes), grammatical units (e.g., clauses, phrases, sentences), grammatical operations (e.g., adding, shifting, joining, or transforming elements), and lexical items (e.g., function words and structure words). The Audiolingual Method embodies this particular view of language, as do such contemporary methods as Total Physical Response and the Silent Way. (RICHARDS, Jack C. Approaches and methods in language teaching. Cambridge University Press, 1986. p. 16-17) Think about it. Think about it. 11 Texto traduzido do original em inglês Approaches and methods in language teaching para o português falado no Brasil com modulações, sempre que a necessidade assim o exigiu, mas priorizando a abordagem da tradução literal de textos, pela Interpretation and Translations Unit da ASSEBEPI, cedido ao Centro de Educação Aberta e a Distância/ Coordenação de Licenciatura em Letras/Ingles para fins de utilização na Disciplina de Liguistica Aplicada II (Período 2018.1 nos polos onde a universidade está presente. A visão comportamental da aprendizagem enfatiza o condicionamento repetitivo das respostas dos alunos. Behaviourism baseia-se na proposição de que o comportamento pode ser pesquisado cientificamente. Aprender é um processo automático que não envolve processos cognitivos no cérebro. O "Condicionamento Condicional" de Pavlov resulta da associação de dois estímulos, como fazer com que os cães salivem ao som um toque. Skinner desenvolveu o "Condicionamento Operante" onde a associação "Estímulo-Resposta" é provocada por reforço seletivo (recompensas ou punições) para moldar o comportamento Behaviourist Learning Theory é um processo de formação de hábitos; O professor controla o ambiente de aprendizagem e os alunos são vasos vazios nos quais o professor derrama conhecimento. Behaviourist Language Theory baseia-se na Linguística Estruturalista e é identificado com o método Audiolingual / Audiovisual, - associado ao uso de rote learning com exercicios repetitivos. DISCUSSÃO 1 1. Com um parceiro, faça um brainstorming por alguns minutos e a partir da leitura do texto ao lado, discuta a validade dos pontos apresentados. 2. Elabore uma lista de cinco métodos que você já conhece ou ouviu falar utilizados no ensino de idiomas. 3. Quais deles, a partir da sua percepção, usa a visão behaviorista: Behaviourism 12 A teoria behaviorista acredita que "os bebês aprendem a linguagem oral de outros através de um processo envolvendo imitação, recompensas e prática. Os modelos desempenhados pelos humanos no ambiente infantil proporcionam estímulos e recompensas "(Cooter & Reutzel, 2004). Quando uma criança tenta a linguagem oral ou imita os sons ou padrões de fala, elas geralmente são elogiadas e recebem carinho por seus esforços. Assim, elogio e carinho se tornam as recompensas. No entanto, a teoria behaviorista é examinada por uma variedade de razões. Se as recompensas desempenham um componente tão vital no desenvolvimento da linguagem, e quanto ao pai que é desatento ou não presente quando a criança faz tais tentativas? Se o aprendizado de línguas de um bebê é motivado estritamente por recompensas, a fala não se desenvolveria por falta de recompensas (Cooter & Reutzel, 2004)? Outros casos contra esta teoria incluem "aprender o uso e significado de palavras abstratas, evidências de novas formas de linguagem não modeladas por outros e uniformidade de aquisição de linguagem em seres humanos" (Cooter & Reutzel, 2004). A teoria inatista afirma que a aprendizagem é natural para os seres humanos. Os teóricos acreditam que os bebês entram no mundo com uma inclinação biológica, um dispositivo inato, para aprender a língua (Cooter & Reutzel, 2004). Este dispositivo incorporado no humano para aprender linguagem foi denominado de Language Acquisition Device (LAD) ou Dispositivo de Aquisição da Linguagem Theories of Language Learning Excerpts extrados de RICHARDS, Jack C; RODGERS, Theodore. S. Approaches and Methods in language Teaching. Cambridge University Press. 1999. Tradução: Interpretation and Translations Unit da ASSEBEPI - 1. FUNDAMENTO BÍBLICO PARA O MENTOREAMENTO Theories of Language Learning B. F. Skinner. (1957) Comportamento verbal. • O conhecimento é baseado na experiência • Aprender é o estabelecimento da conexão estímulo- resposta • O estudo da aprendizagem deve ser restrito a insumos e saídas observáveis Metodologias de comportamento e ensino • Método Audiolingual o Memorize e repita frases inteiras projetadas para destacar onde L1 e L2 diferiram O objetivo: aprender novos hábitos • Métodos de reforço o Estudantes recompensados por produções corretas para desenvolver conexões estímulo- resposta • Muito parecido com a teoria da aquisição de reforço L1 BEHAVIORISM INATISM 13 (DAL). A teoria inata explica um pouco como as crianças podem gerar ou inventar linguagem que nunca ouviram. Noam Chomsky apoiou esta teoria afirmando que as crianças usam o LAD para gerar e inventar discurso complexo. Embora esta teoria forneça uma explicação razoável sobre a aquisição de linguagem, essa teoria não possui evidências suficientes. Alguns dos casos contra esta teoria incluem:"o tempo de aprendizagem de línguas varia muito dentro de culturas, o ambiente molda o quanto e o idioma aprendido, e os comentários de outros usuários de idiomas afetam a aquisição de linguagem" (Cooter & Reutzel, 2004). A teoria cognitiva é muitas vezes conhecida como o compromisso entre a teoria behaviorista e a teoria inata. "Os cognitivistas acreditam que não só fatores cognitivos e maturacionais influenciam a aquisição da linguagem, mas também o processo de aquisição de linguagem em si pode afetar o desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais" (Cooter & Reutzel, 2004). A teoria behaviorista explica por que os bebês aprendem linguagem, enquanto a teoria inata revela por que os bebês nascidos de pais de língua inglesa falam em inglês em vez de espanhol. A teoria cognitiva parece explicar a maioria das questões de aquisição de linguagem e é uma boa mistura das duas teorias anteriores, behavioristas e inatas (Cooter & Reutzel, 2004). A teoria do interacionismo social assume que a aquisição da linguagem é influenciada pela interação de vários fatores - físicos, linguísticos, cognitivos e sociais" (Cooter & Reutzel, 2004). Esta teoria compartilha muitas das mesmas explicações que as outras três teorias. O trabalho de Vygotsky é frequentemente colocado com esta teoria por causa da ênfase que ele colocou na importância da interação social para aprender a linguagem. M.A.K. Halliday acredita que as crianças aprendem a linguagem por necessidade desta exercerem funções na sociedade. Os bebês adquirem linguagem para IDÉIAS INATISTAS A filosofia do inatismo às vezes é dividida em duas áreas: 1. Inatismo do conhecimento - esta doutrina afirma que os seres humanos têm acesso ao conhecimento que é possuído de forma inata. 2. Ideia inatistas - também conhecida como conceito inatista, esta doutrina afirma que os seres humanos têm acesso a certas ideias nascidas. do innatismo parece implicar inatismo de idéias. natismo da idéia não implica necessariamente inatismo de conhecimento, embora isso seja discutível. Um inatista pode endossar um relato inábil de idéias, ou de conhecimento, ou (a posição inata mais comum) de idéias e conhecimentos COGNITIVISM INTERACIONISM 14 sobreviver, ter suas necessidades atendidas e se expressar (Cooter & Reutzel, 2004). 15. Diferença entre aprendizagem e aquisição. As crianças adquirem linguagem através de um processo subconsciente durante o qual desconhecem as regras gramaticais. Isso é semelhante à forma como adquire seu primeiro idioma. Eles percebem o que é e o que não está correto. Para adquirir a linguagem, o aluno precisa de uma fonte de comunicação natural. A ênfase é no texto da comunicação e não no formulário. Jovens estudantes que estão no processo de adquirir Inglês recebem muita prática "no trabalho". Eles adotam facilmente o idioma para se comunicar com os colegas de classe. Embora o aprendizado de línguas, por outro lado, não seja comunicativo. É o resultado da instrução direta nas regras da linguagem. E certamente não é uma atividade adequada à idade para seus alunos jovens. Na aprendizagem de línguas, os alunos têm conhecimento consciente do novo idioma e podem falar sobre esse conhecimento. Eles podem preencher os espaços em branco em uma página de gramática. A pesquisa mostrou, no entanto, que o conhecimento de regras de gramática não resulta necessariamente em boas palavras ou escrita. Um aluno que memorizou as regras do idioma pode ter sucesso em um teste padronizado de língua inglesa, mas pode não ser capaz de falar ou escreva corretamente. Acquisition Learning Sempre adquirida Geralmente aprendido Imput/ interação contínua com o cuidador Sem barreira emocional Interação esporádica e Pode ter barreira emocional Nenhuma metodologia explícita Foco no método Motivação para compreender Pode ser menos motivante nenhuma "interlanguage" Dependência de "inter-linguagem" Diferenças entre aquisição e aprendizado de segunda e 1ª línguas 15 1 Texto -Base 003 LA II 2018.1 A teoria inata é principalmente preocupada com a aquisição da primeira língua. O pressuposto da teoria afirma que os humanos têm acesso ao conhecimento, que é processado de forma inata. Um de seus principais pioneiros é Noam Chomsky. Sua teoria veio pouco depois da teoria de Behaviorismo de Skinner. Ele argumentou que se as crianças aprendem a linguagem por imitação, por que elas dizem coisas que nunca ouviram antes? A hipótese de Chomsky é que os bebês nascem com alguma habilidade incorporada especialmente para aprender a linguagem. Ele chamou essa habilidade biológica como o Dispositivo de Aquisição de Linguagem (LAD – Language Acquisition Advice). Este dispositivo contém as regras principais para todos os idiomas humanos possíveis. Chomsky chamou este conjunto de regras comuns Gramática Universal (UG – Universal Grammar). Os bebês possuem universalmente um "modelo gramatical" inato ou uma gramática universal que lhes permite selecionar as muitas regras gramaticais do idioma que eles ouvem falar em torno deles, eles gradualmente constroem a gramática de sua própria língua nativa. A teoria ainda sugere que as crianças constroem a gramática através de um processo de teste de hipóteses. Por exemplo, o tempo passado de verbos é formado por adicionar -ed, então uma criança diz "goed". The Innatist Theory Uma breve visão geral INATISMO He called this biological ability as the Language Acquisition Device (LAD). This device contains the main rules for all possible human languages. Chomsky called this set of common rules Universal Grammar (UG). Infants universally possess an innate 'grammar template' or universal grammar that allows them to select out the many grammatical rules of the language they hear spoken around them, they gradually construct the grammar of their own native language. It suggests the children construct grammar through a process of hypothesis test. 16 Eventualmente, as crianças revisam sua hipótese para acomodar a exceção do passado de verbos irregulares. As crianças criam frases usando regras, em vez de simplesmente repetir o que ouviram. Uma teoria extremamente influente da aquisição de segunda língua (SLA) que depende da habilidade de linguagem inata é a The Monitor Theory de Stephen Krashen (MT) que consiste em cinco hipóteses. A primeira hipótese de aquisição- aprendizagem, afirma que as crianças adquirem sua L1 naturalmente do mundo que as rodeia; Consequentemente, para que os alunos adquiram L2, os professores devem se concentrar na comunicação e na memorização das regras. A segunda hipótese, a hipótese do Monitoramento, consiste na realização de Monitoramento para verificar o idioma que eles vierem a produzir. Em outras palavras, quando os alunos conhecem as regras do idioma, eles podem empregá-los para corrigir o que estão pensando, por exemplo, acrescentando -s à terceira pessoa nos verbos do presente. A terceira é a hipótese da Ordem Natural, que afirma que as regras do sistema gramatical da Língua alvo são aprendidas em uma ordem natural específica. Ou seja, todos os alunos passam pela mesma ordem natural ou ordem de aquisição; (a) pré-produção ou o período de silêncio - sem palavras, (b) produção inicial - frasesde uma a duas palavras, (c) emergência do discurso - sentenças de três a quatro palavras, (d) e erros de fluência intermediários são de desenvolvimento e os estudantes irão ultrapassá-los porque estão expostos ao que é apropriado ou correto. Chomsky (1965) also distinguished between competence an performance, origin of the notion of communicative competence and the communicative teaching approaches. The gap between competence, or knowledge of an idealized listener-speaker that does not manifest memory limitations, distractions, attention loss, loss of interest, mistakes, doubting phenomena, fillers, false starts, pauses or omissions, and performance, that is to say, the actual implementation of that knowledge, led to the study of the learners’ interlanguage and the errors they make. A distinction between mistakes, which the learner is able to self- correct, and errors, showing the learner’s lack of knowledge, was first carried out, and then Corder (1967, 1981) distinguished between interlingual (transference of knowledge from the L1) and intralingual (overgeneralization) errors 17 Texto traduzido do original em inglês The Innatist Theory para o português falado no Brasil com modulações, sempre que a necessidade assim o exigiu, mas priorizando a abordagem da tradução literal de textos, pela Interpretation and Translations Unit da ASSEBEPI, cedido ao Centro de Educação Aberta e a Distância/ Coordenação de Licenciatura em Letras/Ingles para fins de utilização na Disciplina de Liguistica Aplicada II (Período 2018.1 nos polos onde a universidade está presente. A quarta é a hipótese do Input que afirma que, para a aquisição, os alunos devem ser apresentados com um Input compreensível, ou seja, o idioma que eles podem entender, apenas um pouco além do seu nível atual de competência (i + 1). A hipótese final na teoria de Krashen é a hipótese do Filtro Afetivo. Ele afirma que a variável afetiva da motivação é mais importante favorecendo a aquisição da segunda língua. Para aprender a língua, o aluno precisa se encontrar em um ambiente de baixa ansiedade, autoconfiança e autoestima, este resultará em aquisição e aprendizagem 1) Defina e explique o que é o LAD (Language Acquisition Device) 2) Quais são as implicações da noção de competência e desempenho proposto por Chomsky? 3) Discuta as 5 hipóteses proposta por Krashen. ............................................................................................. ............................................................................................. ............................................................................................. ............................................................................................. ............................................................................................. ............................................................................................. ............................................................................................. ............................................................................................. INPUT • Language learning can take place when the learner has enough access to input in the target language. • This input may come in written or spoken form. • In the case of spoken input, it may occur in the context of interaction or in the context of non-reciprocal discourse. Input-based teaching - Direct method - Natural approach - Total physical response - Communicative approach - Community language learning (CLL) 1. Acquisition versus learning hypothesis There are two different ways to ‘learn’ a language: a subconscious process, natural, identical to the one children learning their mother tongue use, and effective –acquisition-, and a second process – learning-, which is conscious and consists of learning grammar rules. 2. Natural Order hypothesis Second language rules are acquired in a fixed way, pre-established, determined by innate mechanisms. 3. Monitor Hypothesis The monitor only controls learning, not acquisition. The monitor plans, edits and corrects the learner’s production when there is time. 4. Input Hypothesis It explains how language is acquired. A second language is acquired processing comprehensible input, that is, input that has been listened to and understood input has to be slightly superior to the level of the learner (i+1) 5. Affective filter Hypothesis It considers the role in acquisition of several factors, such as motivation, self-confidence or anxiety. These factors foster or impede acquisition, though they do not produce acquisition. To be more concrete, lack of motivation or self-esteem can raise the affective filter so that comprehensible input is not able to trigger the LAD and acquisition becomes impossible. 18 19 C O G N I T I V E T H E O R Y Excerpts from Current approaches and teaching methods. Bilingual programmes. Gabriel Tejada Molina, María Luisa Pérez Cañado, and Gloria Luque Agulló (Faculty of Humanities and Education, University of Jaén). P 15-17 Texto- Base 008 LA II 2018.1 In the previous section we have included the Audiolingual and Audiovisual methods under a common technological feature. But these methods are based on completely different linguistic and psychological principles. A new perspective on learning as a cognitive process would reject the old behaviourist one which is based on products; let us say, verbal habits. Understanding and thinking mechanisms had not been considered because of their risk of being subjective and ambiguous data, that is to say, not objectively observable, measured, and treated as a scientific discipline demands. As for language description, syntactic structures could not explain their formation process without any reference to meaning and the application of creative rules, most of all, when the text and context are eluded. On the other hand, the audiovisual method laid too much emphasis on peripheral psychological mechanisms, although its references to meanings and context are positive. An appeal to a broader perspective both in the linguistic and psychological fields is claimed. The cognitive theory is the first response to provide a more complete perspective on how we learn. Its proposal of a similar position on linguistic grounds would come through transformational generative grammar. = TEORIA COGNITIVA Na seção anterior incluímos os métodos Audiolingual e Audiovisual sob uma característica tecnológica comum. Mas esses métodos são baseados em princípios linguísticos e psicológicos completamente diferentes. Uma nova perspectiva sobre aprender como um processo cognitivo rejeitaria o antigo behaviorismo que se baseia em produtos; digamos, hábitos verbais. Os mecanismos de compreensão e de pensamento não foram considerados por causa do risco de serem dados subjetivos e ambíguos, isto é, não objetivamente observáveis, medidos e tratados como exigem a disciplina científica. Quanto à descrição do idioma, as estruturas sintáticas não poderiam explicar seu processo de formação sem qualquer referência ao significado e a aplicação de regras criativas,sobretudo, quando o texto e o contexto são ignorados. Por outro lado, o método audiovisual colocou muita ênfase nos mecanismos psicológicos periféricos, embora suas referências a significados e contexto sejam positivas. Um apelo a uma perspectiva mais ampla é reivindicado tanto nos campos linguísticos quanto psicológicos. A teoria cognitiva é a primeira resposta a fornecer uma perspectiva mais completa sobre como aprendemos. A proposta de uma posição semelhante em termos linguísticos seria a transformational generative gramar. 20 2 Texto traduzido do original em inglês from Current approaches and teaching methods para o português falado no Brasil com modulações, sempre que a necessidade assim o exigiu, mas priorizando a abordagem da tradução literal de textos, pela Interpretation and Translations Unit da ASSEBEPI, cedido ao Centro de Educação Aberta e a Distância/ Coordenação de Licenciatura em Letras/Ingles para fins de utilização na Disciplina de Liguistica Aplicada II (Período 2018.1 nos polos onde a universidade está presente. T H E O R E T I C A L B A C K G R O U N D a) Do you think all languages share common features? The Cognitive Theory arose not as an explicit teaching method, but as a reaction to Structuralism and to behavioural principles. A set of new beliefs of L1 language and learning involving the notions of universality, creativity and innateness constitute some of the arguments that led to the demise of the Structuralist and Audiolingual framework These new principles came from two fields: the psychological and the linguistic frameworks. One of the most representative figures of this model is Chomsky (1959), who, in answer to Skinner’s postulates (1957), provided some facts that rejected the previous position. Psychologically speaking, language learning started to be considered as a product of rule formation and hypothesis testing. That is to say, when acquiring a language, the child and the learner form hypotheses about that language, test them and turn them into rules if they are later contrasted to the incoming input. Thus, language learning was thought to be a creative process in which the learner is engaged in hypothesis construction, but not, as structuralism would say, imitation or habit formation. This process was innate and universal, that is to say, similar for all children (and possibly, learners), because of two reasons. First, children were thought to be endowed with a Language Acquisition Device (LAD), which is an innate predisposition to induce the rules of the target language from the input they are exposed to. Second, it was considered that all children (and possibly, learners) made the same developmental errors, as in the overgeneralization “eated”, which indicates that the learner is learning the rules of the language, even if they are incorrectly applied. Bases teóricas a) Você acha que todos os idiomas compartilham características comuns? A Teoria Cognitiva não surgiu como um método de ensino explícito, mas como uma reação a Estruturalismo e princípios comportamentais. Um conjunto de novas crenças da linguagem e aprendizagem da L1 envolvendo as noções de universalidade, criatividade e inatismo constituem alguns dos argumentos que levaram ao desaparecimento do estruturalismo e ensino audiolíngual. Estes novos princípios vieram de dois campos: o psicológico e estruturas. Linguísticas. Uma das figuras mais representativas deste modelo é Chomsky (1959), que, em resposta aos postulados de Skinner (1957), forneceu alguns fatos que rejeitaram a posição anterior. Psicologicamente falando, o aprendizado de línguas começou a ser considerado como produto da formação de regras e testes de hipóteses. Ou seja, quando adquirindo uma língua, a criança e o aluno formam hipóteses sobre essa linguagem, testam-os e as transformam em regras se forem posteriormente contrastados com o Input recebido. Assim, a aprendizagem de línguas foi pensada para ser um processo criativo no qual o aluno é envolvido na construção de hipóteses, mas não, como o estruturalismo diria, por imitação ou formação de hábitos. Este processo era inato e universal, ou seja, semelhante a todos crianças (e, possivelmente, alunos), por dois motivos. Primeiro, as crianças foram dotadas com um Dispositivo de Aquisição de Linguagem (LAD), que é um uma predisposição inata para induzir as regras da língua alvo do input que elas são expostas. Em segundo lugar, considerou- se que todas as crianças (e possivelmente, alunos) cometiam os mesmos erros de desenvolvimento, como na generalização "eated", que indica que o aprendiz está aprendendo as regras do idioma, mesmo que sejam incorretamente aplicados. 21 3 Texto traduzido do original em inglês from Current approaches and teaching methods para o português falado no Brasil com modulações, sempre que a necessidade assim o exigiu, mas priorizando a abordagem da tradução literal de textos, pela Interpretation and Translations Unit da ASSEBEPI, cedido ao Centro de Educação Aberta e a Distância/ Coordenação de Licenciatura em Letras/Ingles para fins de utilização na Disciplina de Liguistica Aplicada II (Período 2018.1 nos polos onde a universidade está presente. C O G N I T I V E T H E O R Y Thus, the mentalist orientation constituted a contrast to the previous behavioural orientation which considered learning as a process of memorisation, repetition and association in which the individual was regarded as an empty vessel. The second theoretical axis of the Cognitive theory came from Linguistics and the development of the Generative- Transformational (GT) and the Universal Grammars (UG). In opposition to the previous Structuralist approaches in which a description of particular languages was made, language for the UG consisted of a set of universal features, rules and transformations forming the linguistic system or grammar. The Universal Grammar was an attempt to discover what it is that all children, regardless of the environmental stimuli (the language) they hear around them, bring to the language acquisition process. Studies were carried out in order to discover universal features, and, among others, structures such as questions, negations, word order, relative clauses and discontinuity of embedded clauses were investigated. Following the GT view, each language had a shallow and a deep structure, the latter being the universal aspect represented by the shallow structure in each individual language. In a second stage, Chomsky (1965) also distinguished between competence and performance, origin of the notion of communicative competence and the communicative teaching approaches. The gap between competence, or knowledge of an idealized listener-speaker that does not manifest memory limitations, distractions, attention loss, loss of interest, mistakes, doubting phenomena, fillers, false starts, pauses or omissions, and performance, that is to say, the actual implementation of that knowledge, led to the study of the learners’ interlanguage and the errors they make. A distinction between mistakes, which the learner is able to self-correct, and errors, showing the learner’s lack of knowledge, was first carried out, and then Corder (1967, 1981) distinguished between interlingual (transference of knowledge from the L1) and intralingual (overgeneralization) errors. Richards (1971) would then add developmental errors, or errors induced by overteaching. Assim, a orientação constituiu um contraste orientação comportamental anterior que considerava a aprendizagem como um processo de memorização, repetição e associação em que o indivíduo era considerado um recipiente vazio. O segundo eixo teórico da teoria cognitiva veio da linguística e do desenvolvimento da Generative- Transformational (GT) e Gramática Universal (UG). Em oposição às abordagens estruturais anteriores em que uma descrição de línguas particulares foi feita, a linguagem para a UG consistia em um conjunto de características, regras e transformações que formam o sistema linguístico ou a gramática. A Gramática universal foi uma tentativa de descobrir o que é que todas as crianças, independentemente dos estímulos ambientais (o idioma) que eles ouvem em torno delas, trazem para o processo de aquisição de linguagem. Estudos foram realizados para descobrir características e, entre outras, estruturas como perguntas, negações, ordem das palavras, orações relativas e descontinuidade de orações embutidas foram investigadas. Seguindo a visão da GT, cada linguagem tinha uma estrutura superficial e profunda, sendo esta última o aspecto universal representado pela estrutura superficial em cada idioma individual. Em um segundo estágio, Chomsky (1965) também distinguiu entre competência e desempenho, a origem da noção de competência comunicativa e abordagens de ensino comunicativo. A distância entre a competência ou o conhecimento de um falante ideal idealizado que não manifesta limitações de memória, distrações, perda de atenção, perda de interesse, erros, fenômenos duvidosos, falsos começos, pausas ou omissões, e desempenho, isto é para dizer, a implementação real desse conhecimento, levou ao estudo da interlanguage dos alunos e os erros que eles fazem. Uma distinção entre “Mistakes” (erros), que a o aluno é capaz de auto-corrigir e Errors (erros), mostrando a falta de conhecimento do aluno, foi realizada pela primeira vez, e então Corder (1967, 1981) distinguiu entre erros interlinguais (transferência de conhecimento dos erros da L1) e erros intralingual (generalização). Richards (1971) adicionaria erros de desenvolvimento ou erros induzidos pelo ensino. 22 4 Texto traduzido do original em inglês from Current approaches and teaching methods para o português falado no Brasil com modulações, sempre que a necessidade assim o exigiu, mas priorizando a abordagem da tradução literal de textos, pela Interpretation and Translations Unit da ASSEBEPI, cedido ao Centro de Educação Aberta e a Distância/ Coordenação de Licenciatura em Letras/Ingles para fins de utilização na Disciplina de Liguistica Aplicada II (Período 2018.1 nos polos onde a universidade está presente. C O G N I T I V E T H E O R Y Psychology: Mentalist approaches 1. Language learning is a creative process, product of rule formation and hypothesis testing 2. Human beings are endowed with Language Acquisition Device (LAD): innate predisposition to induce rules of target language 3. Language learning is a universal process 4. Learners make similar developmental errors Linguistics: Generative-Transformational Grammars/ U.G. 1. Language is creative, not imitation or habit- formation 2. LAD: four innate linguistic properties: -ability to distinguish speech sounds from other sounds -ability to organize linguistic events -knowledge that only a certain kind of linguistic system is possible -ability to engage in constant evaluation 3. There is a universal grammar in all the languages in the world. 4. Deep structures are represented by the shallow structures in individual languages 5. Competence is the knowledge of an idealized speaker. 6. Performance is the actual implementation of that knowledge, with memory limitations, distractions, etc. Psicologia: abordagens mentalista 1. O aprendizado de línguas é um processo criativo, produto da formação de regras e teste de hipóteses 2. Os seres humanos são dotados de Dispositivo de Aquisição de Linguagem (LAD): predisposição inata para induzir regras da linguagem-alvo 3. O aprendizado de línguas é um processo universal 4. Os alunos fazem erros de desenvolvimento similares Linguística: Gramática Generativa- Transformacional / U.G. 1. A linguagem é criativa, e não é imitação ou formação de hábitos. 2. LAD: quatro propriedades linguísticas inatas: - capacidade de distinguir sons de fala de outros sons - capacidade de organizar eventos linguísticos - conhecimento que apenas um certo tipo de sistema linguístico é possível - capacidade de se envolver em avaliação constante 3. Existe uma gramática universal em todas as línguas do mundo. 4. As estruturas profundas são representadas pelas estruturas pouco profundas em línguas individuais. 5. Competência é o conhecimento de um falante idealizado. 6. O desempenho é a implementação real desse conhecimento, com limitações de memória, distrações, etc. 23 Approach, Method, and Technique Antony (1963) was perhaps the first in modern times to articulate a framework for understanding the constituents of method. His purpose, a laudable one, was to provide much- needed coherence to the conception and representation of elements that constitute language teaching. He proposed a three-way distinction: approach, method, and technique. He defined approach as “a set of correlative assumptions dealing with the nature of language and the nature of language teaching and learning. It describes the nature of the subject matter to be taught. It states a point of view, a philosophy, an article of faith . . .” (Antony, 1963, pp. 63–64). Thus, an approach embodies the theoretical principles governing language learning and language teaching. A method, however, is “an overall plan for the orderly presentation of language material, no part of which contradicts, and all of which is based upon, the selected approach. An approach is axiomatic, a method is procedural” (p. 65). As such, within one approach there can be many methods. Methods are implemented in the classroom through what are called techniques. A technique is defined as “a particular trick, strategem, or contrivance used to accomplish an immediate objective” (p. 66). The tripartite framework is hierarchical in the sense that approach informs method, and method informs techniques Approach, Method, and Technique - Kumaravadivelu, Understanding language teaching : from method to postmethod / B. Kumaravadivelu. p. cm. — (ESL and applied linguistics professional series) Texto -Base 011 LA II 2018.1 He proposed a three-way distinction: approach, method, and technique. He defined approach as “a set of correlative assumptions dealing with the nature of language and the nature of language teaching and learning. It describes the nature of the subject matter to be taught. 24 . When it was introduced, the Antony framework was welcomed as a helpful tool for making sense of different parts of language teaching operations, and it was in use for a long time. However, a lack of precise formulation of the framework resulted in a widespread dissatisfaction with it. Antony himself felt that modifications and refinements of his framework are “possible” and even “desirable” primarily because the distinctionbetween approach and method on one hand, and method and technique on the other hand, was not clearly delineated. The way approach and method are used interchangeably in some of the literature on L2 teaching testifies to the blurred boundaries between the two. Secondly, the inclusion of specific items within a constituent is sometimes based on subjective judgments. The Antony framework is flawed in yet another way. It attempted to portray the entire language teaching operations as a simple, hierarchical relationship between approach, method, and technique, without in any way considering the complex connections between intervening factors such as societal demands, institutional resources and constraints, instructional effectiveness, and learner needs. After taking these drawbacks into consideration, Clarke (1983) summarized the inadequacy of the Antony framework thus: Approach, by limiting our perspective of language learning and teaching, serves as a blinder which hampers rather than encourages, professional growth. Method is so vague that it means just about anything that anyone wants it to mean, with the result that, in fact, it means nothing. And technique, by giving the impression that teaching activities can be understood as abstractions separate from the context in which they occur, obscures the fact that classroom practice is a dynamic interaction of diverse systems. (p. 111). n short, the Antony framework did not effectively serve the purpose for which it was designed. A technique is defined as “a particular trick, strategem, or contrivance used to accomplish an immediate objective” (p. 66). The tripartite framework is hierarchical in the sense that approach informs method, and method informs techniques 25 Approach, Design, and Procedure (Rogers’ Framework) To rectify some of the limitations of the Antony framework, Richards and Rodgers (1982) attempted to revise and refine it. They proposed a system that is broader in its scope and wider in its implications. Like Antony, they too made a three-part distinction—approach, design, and procedure—but introduced new terms to capture the refinements: The first level, approach, defines those assumptions, beliefs, and theories about the nature of language and the nature of language learning which operate as axiomatic constructs or reference points and provide a theoretical foundation for what language teachers ultimately do with learners in classrooms. The second level in the system, design, specifies the relationship of theories of language and learning to both the form and function of instructional materials and activities in instructional settings. The third level, procedure, comprises the classroom techniques and practices which are consequences of particular approaches and designs. (Richards & Rodgers, 1982, p. 154) Notice that the term, method, does not figure in this hierarchy. That is because Richards and Rodgers preferred to use it as an umbrella term to refer to the broader relationship between theory and practice in language teaching. As is evident, Richards and Rodgers retained the term, approach, to mean what it means in the Antony framework, that is, to refer primarily to the theoretical axioms governing language, language learning, and language teaching. They introduced a new term, design, to denote what Antony denoted by the term, method. Design, however, is broader than Antony’s method as it includes specifications of (a) the content of instruction, that is, the syllabus, (b) learner roles, (c) teacher roles, and (d) instructional materials and their types and functions. Procedure, like technique in the Antony framework, refers to the actual moment-to-moment classroom activity. It includes a specification of context of use and a description of precisely what is expected in terms of execution and outcome for each exercise type. Procedure, then, is concerned with issues such as the following: the types of teaching and learning techniques, the types of exercises and practice activities, and the resources—time, space, equipment— required to implement recommended activities. The three-tier system proposed by Richards and Rodgers (1982) is surely broader and more detailed than the Antony framework. Characterize o que Antony estabeleceu como Approach Method Technique Caracterize o que Roger estabeleceu como Method Approach Design Procedure 26 Texto traduzido do original em inglês The Grammar Translation Method, Excerpts of Techniques and Principles in Langauge Teaching para o português falado no Brasil com modulações, sempre que a necessidade assim o exigiu, mas priorizando a abordagem da tradução literal de textos, pela Interpretation and Translations Unit da ASSEBEPI, cedido ao Centro de Educação Aberta e a Distância/ Coordenação de Licenciatura em Letras/Ingles para fins de utilização na Disciplina de Liguistica Aplicada II (Período 2018.1 nos polos onde a universidade está presente. Texto-Base 001 LA II 2018.1 The Grammar-Translation Method is not new. It has had different names, but it has been used by language teachers for many years. At one time it was called the Classical Method since it was first used in the teaching of the classical languages, Latin and Greek (Chastain 1988). Earlier in this century, this method was used for the purpose of helping students read and appreciate foreign language literature. It was also hoped that, through the study of the grammar of the target language, students would become more familiar with the grammar of their native language and that this familiarity would help them speak and write their native language better. Finally, it was thought that foreign language learning would help students grow intellectually; it was recognized that students would probably never use the target language, but the mental exercise of learning it would be beneficial anyway. Teaching techniques used Principles 1. Students translate the passage from English to a target language. An important goal is for students to be able to translate each language into the other. If students can translate from one language into another, they are considered successful language learners. Students memorize vocabulary Language learning provides mental exercise The teacher asks students to state the grammar rule Students should be conscious of the grammatical rules of the target language Students memorize present tense, past tense, and past participle forms of one set of irregular verbs Wherever possible, verb conjugations and other grammatical paradigms should be committed to memory Techniques and Principles in Language Teaching DIANE LA RSEN-FREEMAN 1 THE GRAMMAR TRANSLATION METHOD Introduction 27 Texto traduzido do original em inglês The Grammar Translation Method, Excerpts of Techniques and Principles in Langauge Teaching para o português falado no Brasil com modulações, sempre que a necessidade assim o exigiu, mas priorizando a abordagem da tradução literal de textos, pela Interpretation and Translations Unit da ASSEBEPI, cedido ao Centro de Educação Aberta e a Distância/ Coordenação de Licenciatura em Letras/Ingles para fins de utilização na Disciplina de Liguistica Aplicada II (Período 2018.1 nos polos onde a universidade está presente.2 Utilizando um livro didático de inglês, identifique as seguintes técnicas utilizada cujo base é o Grammar Translation Méthod ✓ Translation ✓ Reading comprehension questions ✓ Antonyms/ sinonyms ✓ Cognates ✓ Deductive aplication of rule ✓ Fill-in the blanks 3 Foi dito que o Grammar Translation Method ensina o estudante sobre o idioma alvo mas não como usá-lo. Explique a diferença com base na sua experiência. 4 Pense em um grupo específico de alunos que você ensinou recentemente ou está atualmente ensinando. Escolha uma passagem de uma obra literária ou de um livro de texto ou até uma atividade que você mesmo preparou. Certifique-se de que a passagem esteja no nível dos alunos. Experimente traduzi você mesmo como um teste de sua dificuldade. Identifique o vocabulário chave e planeje um conjunto de atividades que levem seus alunos a aprender a partir das técnicas desse método. Atividade Questões para refletir 1 Responda com base no texto introdutório e quadro das características do Grammar Tranlation Method: a) Quais são os objetivos ao se fazer uso do Grammar Translation Method? b) Qual é o papel do professor e o papel do estudante no processo de ensino-aprendizagem? c) Quais algumas características do processo de ensino-aprendizagem? d) Quais habilidades são enfatizadas na utilização do método? e) Qual o papel da língua materna do estudante durante o processo de aprendizagem? 28 The Reform Movement ( Direct Method) Texto-Base 012 LA II 2018.1 Language teaching specialists like Marcel, Prendergast, and Gouin had done much to promote alternative approaches to language teaching, but their ideas failed to receive widespread support or attention. From the 1880s, however, practically minded linguists like Henry Sweet in England, Wilhelm Vietor in Germany, and Paul Passy in France began to provide the intellectual leadership needed to give reformist ideas greater credibility and acceptance. The discipline of linguistics was revitalized. Linguists emphasized that speech, rather than the written word, was the primary form of language. The International Phonetic Association was founded in 1886, and its International Phonetic Alphabet (IPA) was designed to enable the sounds of any language to be accurately transcribed. One of the earliest goals of the association was to improve the teaching of modern languages. It advocated 1. The study of the spoken language; 2. phonetic training in order to establish good pronunciation habits; 3. the use of conversation texts and dialogues to introduce conversational phrases and idioms; 4. an inductive approach to the teaching of grammar; 5. teaching new meanings through establishing associations within the target language rather than by establishing associations with the mother tongue. Linguists too became interested in the controversies that emerged about the best way to teach foreign languages, and ideas were fiercely discussed and defended in books, articles, and pamphlets. Henry Sweet (1845-1912) argued that sound methodological principles should be based a scientific analysis of language and a study of psychology. In his book The Practical Study of Languages (1899) he set forth principles for the development of teaching method. O Movimento da Reforma Especialistas em ensino de línguas como Marcel, Prendergast e Gouin tinham feito muito para promover abordagens alternativas para o ensino de línguas, mas suas idéias não receberam apoio ou atenção generalizada. Desde os anos de 1880, no entanto, linguistas de mentalidade prática como Henry Sweet na Inglaterra, Wilhelm Vietor na Alemanha e Paul Passy na França começaram a fornecer a liderança intelectual necessária para dar maiores ideias reformistas de credibilidade e aceitação. A disciplina da linguística foi revitalizada. Os linguistas enfatizavam que o discurso, em vez da palavra escrita, era a forma primária de linguagem. A Associação Fonética Internacional foi fundada em 1886, e seu Alfabeto fonético internacional (IPA) foi projetado para permitir que os sons de qualquer idioma sejam transcritos com precisão. Um dos primeiros objetivos do associado foi melhorar a ensino de línguas modernas. Ela defendia: 1. O estudo da língua falada; 2. Treinamento fonético em ordem para estabelecer bons hábitos de pronúncia; 3. o uso de textos e diálogos de conversação para introduzir conversações frases e expressões idiomáticas; 4. Uma abordagem indutiva ao ensino da gramática; 5. Ensinar novos significados através do estabelecimento de associações no idioma alvo em vez de estabelecer associações com a língua materna. Linguistas também se interessaram pelas controvérsias que emergiram sobre a melhor maneira de ensinar línguas estrangeiras, e as idéias foram ferozmente discutidos e defendido em livros, artigos e panfletos. Henry Sweet (1845-1912) argumentou que os princípios metodológicos sólidos deveriam ser baseados numa análise científica da linguagem e um estudo da psicologia. No livro The Practical Study of Languages (1899), ele estabeleceu princípios para o desenvolvimento do método de ensino. 29 The Direct Method Gouin had been one of the first of the nineteenth-century reformers to attempt to build a methodology around observation of child language learning. Other reformers toward the end of the century likewise turned their attention to naturalistic principles of language learning, and for this reason they are sometimes referred to as advocates of a "natural" method. In fact at various times throughout the history of language teaching, attempts have been made to make second language learning more like first language learning. In the sixteenth century, for example, Montaigne described how he was entrusted to a guardian who addressed him exclusively in Latin for the first years of his life, since Montaigne's father wanted his son to speak Latin well. Among those who tried to apply natural principles to language classes in the nineteenth century was L. Sauveur (1826-1907), who used intensive oral interaction in the target language, employing questions as a way of presenting and eliciting language. He opened a language school in Boston in the late 1860s, and his method soon became referred to as the Natural Method. Sauveur and other believers in the Natural Method argued that a foreign language could be taught without translation or the use of the learner's native tongue if meaning was conveyed directly through demonstration and action. The German scholar F. Franke wrote on the psychological principles of direct association between forms and meanings in the target language (1884) and provided a theoretical justification for a monolingual approach to teaching. According to Franke, a language could best be taught by using it actively in the classroom. Rather than using analytical procedures that focus on explanation of grammar rules in classroom teaching, teachers must encourage direct and spontaneous use of the foreign language in the classroom. Learners would then be able to induce rules of grammar. The teacher replaced the textbook in the early stages of learning. Speaking began with systematic attention to pronunciation. Known words could be used to teach new vocabulary, using mime, demonstration, and pictures. These natural language learning principles provided the foundation for what came to be known as the Direct Method. O método direto Gouin foi um dos primeiros reformadoresdo século XIX a tentar construir uma metodologia em torno da observação da linguagem infantil. Outros reformadores em direção ao final do século também voltaram sua atenção aos princípios naturalistas da aprendizagem de línguas e por essa razão, eles às vezes são chamados de defensores de um método natural. De fato, em vários momentos ao longo da história do ensino da linguagem, tentativas foram feitas para fazer aprendizado de segunda língua mais como aprendizagem de primeiro idioma. No século XVI, por exemplo, Montaigne descreveu como ele foi confiado a um guardião que se dirigia Ele exclusivamente em latim para os primeiros anos de sua vida, visto que seu pai queria que Montaigne falasse bem. Entre aqueles que tentaram aplicar princípios naturais às aulas de línguas no século XIX foi L. Sauveur (1826-1907), que usou interação oral intensiva na idioma alvo, empregando questões como forma de apresentar e provocar língua. Ele abriu uma escola de idiomas em Boston no final da década de 1860, e seu método logo se tornou conhecido como o Método Natural. Sauveur e outros que acreditavam no Método Natural argumentaram que uma língua estrangeira pode ser ensinada sem tradução ou uso da língua nativa do aprendiz se o significado fosse transmitido diretamente através de demonstração e ação. O estudioso alemão F. Franke escreveu os princípios psicológicos de associação direta entre formas e significados na língua-alvo (1884) e justificaram uma abordagem teórica para o ensino monolíngüe. De acordo com Franke, um idioma melhor ser ensinado usando-o ativamente na sala de aula. Ao invés de usar procedimentos analíticos que se concentram na explicação das regras de gramática, no ensino de sala de aula, os professores devem incentivar direta e espontaneamente o uso da língua estrangeira na sala de aula. Os alunos seriam então capazes de induzir regras de gramática. O professor substituía o livro texto em os primeiros estágios de aprendizagem. A Fala começava com atenção sistemática para a pronúncia. Palavras conhecidas poderiam ser usadas para ensinar um novo vocabulário, usando mímica, demonstração e imagens. . Esses princípios de aprendizagem de linguagem natural proporcionaram a base para o que veio a ser conhecido como o método direto. 30 C O M M U N I C A T I V E L A N G U A G E T E A C H I N G Excerpts from Current approaches and teaching methods. Bilingual programmes. Gabriel Tejada Molina, María Luisa Pérez Cañado, and Gloria Luque Agulló (Faculty of Humanities and Education, University of Jaén). P 28-30 Texto-Base 009 LA II 2018.1 The Communicative Approach or Communicative Language Teaching (CLT) can be traced to the 60s, with the changes that occur in the British language teaching tradition. At this point, the foundations of Audiolingualism begin to be questioned, mainly as a result of Chomsky’s cognitivist ideas. Thus, on the one hand, CLT appears as a reaction to previous methodological principles, such as those underlying Audiolingualism or Grammar-Translation. Scholars such as Candlin or Widdowson now begin to advocate the development of communicative proficiency in the target language, rather than knowledge of its structures, basing themselves on a wide range of theories, ranging from those of the British linguists Firth and Halliday, to those of the American sociolinguists Hymes, Gumperz, and Labov, to those of the language philosophers Austin and Searle. Another strong contributor to the Communicative Approach is Wilkins, with his proposal of a notional syllabus, incorporated by the Council of Europe in its attempt to facilitate the teaching of European languages in the Common Market. However, none of these ideas would have prospered if they had not been rapidly applied by textbook writers and equally quickly accepted by language teaching specialists, curriculum developers, and even governments. This provided the impetus for CLT, or the notional-functional approach or functional approach, as it is also termed, to become an international movement. = A abordagem comunicativa ou Ensino Comunicativo da Linguagem (CLT) pode ser rastreada até os anos 60, com as mudanças que ocorrem no ensino das línguas na tradição britânica. Neste ponto, os fundamentos do Audiolinguismo começam a ser questionados, principalmente como resultado das idéias cognitivistas de Chomsky. Assim, por um lado, a CLT aparece como uma reação aos princípios metodológicos anteriores, tais como o Audilinguismo ou ao Método gramático-tradução. Estudiosos como Candlin ou Widdowson agora começam a defender o desenvolvimento da proficiência comunicativa na língua-alvo, em vez de conhecimento de sua estruturas, baseando-se em uma ampla gama de teorias, que vão desde aquelas dos linguistas ingleses Firth e Halliday até as dos sociolinguistas americanos Hymes, Gumperz e Labov, para os filósofos de línguas Austin e Searle. Outro forte contribuidor para a Abordagem Comunicativa é Wilkins, com sua proposta de um currículo Nocional (notional syllabus), incorporado pelo Conselho da Europa na sua tentativa de facilitar o ensino das línguas europeias no mercado comum. No entanto, nenhuma dessas idéias teriam prosperado se não tivessem sido aplicadas rapidamente pelos escritores de livro didáticos e igualmente rapidamente aceitos pelos especialistas em ensino de línguas, desenvolvedores de currículo e até governos. Isso proporcionou o ímpeto para a CLT, ou o abordagem Nocional- funcional ou abordagem funcional, como também é denominado, para se tornar um movimento internacional 31 2 Texto traduzido do original em inglês from Current approaches and teaching methods para o português falado no Brasil com modulações, sempre que a necessidade assim o exigiu, mas priorizando a abordagem da tradução literal de textos, pela Interpretation and Translations Unit da ASSEBEPI, cedido ao Centro de Educação Aberta e a Distância/ Coordenação de Licenciatura em Letras/Ingles para fins de utilização na Disciplina de Liguistica Aplicada II (Período 2018.1 nos polos onde a universidade está presente. T H E O R E T I C A L B A C K G R O U N D The latter views language learning as the product of the diverse sub competences comprised within the general concept of communicative competence; that is, not merely linguistic or grammatical competence, as in previous methods, but also sociolinguistic, discourse, and strategic competences. Hence, the primary goal of CLT is to develop communicative competence, to move “beyond grammatical and discourse elements in communication” and probe the “nature of social, cultural, and pragmatic features of language” (Brown, 1994: 77). Consequently, learners are expected, not so much to produce correct sentences or to be accurate, but to be capable of communicating and being fluent. Classroom language learning is thus linked with real-life communication outside its confines, and authentic samples of language and discourse or contextualized chunks rather than discrete items are employed. Students are hence equipped with tools for producing unrehearsed language outside the immediate classroom. This general goal of CLT can be viewed in two ways, since, as Howatt (1984: 279) points out, it has both a “weak” and a “strong” version. The weak version “stresses the importance of providing learners with opportunities to use their English for communicative purposes and, characteristically,
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