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Semana 5

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Semana 5
1-Caso Concreto: O Governador do Estado X, após a aprovação da Assembleia Legislativa, nomeou o renomado cardiologista João das Neves, ex-presidente do Conselho Federal de Medicina e seu amigo de longa data, para uma das diretorias da Agência Reguladora de Transportes Públicos Concedidos de seu Estado. Ocorre que, alguns meses depois da nomeação, João das Neves e o Governador tiveram um grave desentendimento acerca da conveniência e oportunidade da edição de determinada norma expedida pela agência. Alegando a total perda de confiança no dirigente João das Neves e, após o aval da Assembleia Legislativa, o governador exonerou-o do referido cargo. Considerando a narrativa fática acima, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e apresentando a fundamentação legal pertinente ao caso. 
A) À luz do Poder Discricionário e do regime jurídico aplicável às Agências Reguladoras, foi juridicamente correta a nomeação de João das Neves para ocupar o referido cargo? 
Resposta: Assim, desde que observados alguns parâmetros, a escolha do dirigente é ato discricionário do chefe do Poder Executivo. Isto porque, como sabido, discricionariedade não se confunde com arbitrariedade. Desse modo a discricionariedade é atentada ao cargo uma especialidade técnica na função indicada para se sair bem o no seu exercício na função empenhada. Em se tratando na nomeação do Governador com o cardiologista não é acolhido, pois para a agencia reguladora é essencial que tenha conhecimento na área especifica inerente ao regime jurídico especial da agencia e o cardiologista é muito competente para outra área, área da saúde.
B) Foi correta a decisão do governador em exonerar João das Neves, com aval da Assembleia Legislativa, em razão da quebra de confiança?
Resposta: Age errado, pois não era pra ter exonerado com a estabilidade reforçada das reguladoras, estabilidade diferenciada com isso se trata de cargo com comissão. Só poderá ser exonerados com a sua renuncia, condenação transitada em julgada por processo administrativo que a lei permite com base no art. 9º da lei 9986/2000.

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