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Sujeitos do Processo Criminal

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1. SUJEITOS PROCESSUAIS 
 
1.1. Conceito e espécies 
Sujeitos do processo são as pessoas que atuam, de maneira 
obrigatória ou não, no processo criminal. Podem ser: 
• Sujeitos essenciais – Casos devam, necessariamente, fazer 
parte do processo criminal. São apenas três: Juiz, acusador (MP 
ou querelante) e acusado (ou querelado), bem como o defensor 
deste; 
• Sujeitos acessórios (não essenciais) – São aqueles que não 
necessariamente atuarão no processo, agindo somente em 
alguns casos. Exemplo: Assistente de acusação. 
 
Sujeito do processo não é necessariamente aquele que integra 
a relação processual. Sujeito do processo é toda pessoa que pratica ato 
no processo. A relação processual, por sua vez, é composta pelos sujeitos 
que possuem interesse no processo (Juiz, acusador, acusado e assistente, 
que faz parte da acusação). Pode ocorrer de um sujeito não possuir nenhum 
interesse na causa (perito, por exemplo). O interesse do Juiz se constitui 
na prestação da tutela Jurisdicional em nome do Estado. 
Os sujeitos do processo estão regulamentados nos arts. 251 a 281 do 
CPP. Vamos estudá-los individualmente. 
 
1.2. Do Juiz 
O sujeito processual, na verdade, é o Estado-Juiz, que atua no 
processo através de um órgão jurisdicional, que é o Juiz criminal. 
O Juiz criminal possui alguns poderes: 
a) Poder de polícia administrativa – Exercido no curso do processo, 
com a finalidade de garantir a ordem dos trabalhos e a disciplina. Ao 
contrário do que a nomenclatura possa transparecer, não está relacionada 
à força policial, mas ao conceito administrativo de poder de polícia 
(limitação ou regulamentação das liberdades individuais). Está previsto no 
art. 251 do CPP, dentre outros: 
Art. 251. Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem 
no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública. 
 
b) Poder Jurisdicional – Relativo à condução do processo, no que 
toca à atividade-fim da Jurisdição (instrução, decisões interlocutórias, 
prolação da sentença, execução das decisões tomadas, etc.). Dividem-se 
em: b.1) Poderes-meio (atos cuja prática é atingir uma outra finalidade 
– a prestação da efetiva tutela jurisdicional), que se dividem em atos 
ordinatórios e instrutórios; b.2) Poderes-fins (que são relacionados à 
prestação da efetiva tutela jurisdicional e seu cumprimento), dividindo-se 
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ATENÇÃO! A suspeição ou o impedimento em decorrência de 
parentesco por afinidade (parentesco que não é de sangue) cessa com a 
dissolução do casamento que fez surgir o parentesco. EXCEÇÕES: 
! Se do casamento resultar filhos, o impedimento ou suspeição não 
se extingue em hipótese nenhuma. 
! Havendo ou não filhos da relação, o impedimento ou suspeição 
permanece em relação a sogros, genros, cunhados, padrasto 
e enteado. 
OBS.: Aplicam-se aos serventuários e funcionários da Justiça as prescrições 
sobre suspeição dos Juízes. 
 
MINISTÉRIO PÚBLICO 
Conceito – É órgão responsável por desempenhar as funções do Estado-
acusador no processo. Pode atuar de duas formas: 
! Como autor da ação (ação penal pública) 
! Como fiscal da Lei 
 
Suspeição e impedimento 
Mesmas hipóteses de suspeição e impedimento previstas para os Juízes, no 
que for cabível. Além disso, não poderão atuar nos processos em que o juiz 
ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente, consanguíneo ou afim, 
em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive. 
OBS.: O fato de o membro do MP ter atuado na fase investigatória não gera 
suspeição ou impedimento (verbete nº 234 da súmula de jurisprudência do 
STJ). 
 
ACUSADO 
! Aquele que figura no polo passivo da ação penal 
! A identificação do acusado deve ser feita da forma mais ampla 
possível. A impossibilidade de identificação do acusado por seu nome 
civil, contudo, não impede o prosseguimento da ação, quando CERTA 
a identidade física. 
! Deve comparecer a todos os atos do processo para o qual for 
intimado e, caso não compareça a algum ato que não possa ser 
realizado sem ele, o Juiz poderá determinar sua condução à força – 
Divergência doutrinária quanto à constitucionalidade desta 
previsão. 
Direitos do acusado: 
! Não produzir prova contra si mesmo 
! Direito de ser processado e sentenciado pela autoridade competente 
! Direito ao contraditório e à ampla defesa 
! Direito à entrevista prévia e reservada com seu defensor 
 
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DEFENSOR DO ACUSADO 
A presença do defensor no processo criminal é obrigatória, e decorre do 
princípio da ampla defesa (defesa técnica). A defesa deve, ainda, ser 
eficiente. 
SÚMULA 523 DO STF 
NO PROCESSO PENAL, A FALTA DA DEFESA CONSTITUI 
NULIDADE ABSOLUTA, MAS A SUA DEFICIÊNCIA SÓ O ANULARÁ 
SE HOUVER PROVA DE PREJUÍZO PARA O RÉU. 
OBS.: Doutrina entende que o Judiciário pode reconhecer a deficiência da 
defesa técnica, ex officio. 
Acusado não nomeia defensor – Juiz nomeará um para atuar em seu 
favor. Se não for pobre, será obrigado a pagar os honorários do defensor 
dativo que lhe for nomeado. 
Acusado poderá, posteriormente, desconstituir o advogado 
nomeado pelo Juiz e constituir outro, de sua confiança? Sim. 
Defensor nomeado pode recusar atuação? Somente em caso de motivo 
relevante. 
Defensor nomeado pode abandonar a causa? Sim, por motivo 
imperioso, mas deve comunicar previamente ao Juiz. 
Defensor constituído precisa apresentar procuração? Em regra, sim, 
salvo quando o acusado o indicar em seu interrogatório (procuração apud 
acta). 
Impossibilidade de atuação – Não podem atuar como defensor do 
acusado os parentes do Juiz (mesmas hipóteses do art. 252, I do CPP). 
_________ 
Bons estudos! 
Prof. Renan Araujo 
 
 
3. EXERCÍCIOS DA AULA 
 
01. (VUNESP – 2015 – TJ-SP – ESCREVENTE) 
Ministério Público compete, de acordo com o art. 257 do CPP, fiscalizar a 
execução da lei e promo-ver, privativamente, a ação penal 
a) pública. 
b) pública incondicionada, e manifestar--se como custos legis, nas ações 
penais públicas condi-cionadas. 
c) privada, quando houver representação da vítima 
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(D) ainda que ausente 
(E) ainda que ausente ou foragido 
 
05. (VUNESP – 2007 – TJ/SP – ESCREVENTE TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) 
Analise as afirmações: 
I. Estendem-se aos escreventes judiciários as regras de suspeição dos 
juízes. 
II. O juiz não poderá exercer a jurisdição em processo em que ele próprio 
tiver servido como testemunha. 
III. O juiz dar-se-á por suspeito se for vizinho do réu. 
Está correto o contido apenas em 
A) I e II. 
B) I e III. 
C) II e III. 
D) I. 
E) II. 
 
06. (VUNESP – 2006 – TJ/SP – ESCREVENTE TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) 
Para manter a justa aplicação da lei penal, o Juiz poderá 
A) intervir nas funções policiais de investigação. 
B) requisitar força policial. 
C) nomear, por iniciativa própria, assistentes técnicos para o 
acompanhamento dos exames periciais. 
D) avocar o inquérito policial. 
E) designar novo promotor para a causa.07. (VUNESP – 2006 – TJ/SP – ESCREVENTE TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) 
São causas de suspeição judicial: 
I. amizade íntima com o réu; 
II. inimizade capital com o Ministério Público; 
III. aconselhamento ao réu ou ao Ministério Público. 
Está correto o contido em 
A) I, apenas. 
B) II, apenas. 
C) I e II, apenas. 
D) I e III, apenas. 
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E) I, II e III. 
 
08. (VUNESP – 2012 – TJ/SP – ESCREVENTE TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) 
Nos termos do art. 257 do CPP cabe, ao Ministério Público, 
I. promover, privativamente, a ação penal pública, na forma estabelecida 
no CPP. 
II. buscar a condenação dos indiciados em inquérito policial; 
III. fiscalizar a execução da lei. 
É correto o que se afirma em 
A) I e II, apenas. 
B) II e III, apenas. 
C) I e III, apenas. 
D) I, II e III. 
E) I, apenas. 
 
09. (VUNESP – 2012 – TJ/SP – ESCREVENTE TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) 
O CPP (art. 261) admite que seja o acusado processado ou julgado sem 
defensor? 
A) Sim, apenas o foragido. 
B) Não. 
C) Sim, o foragido, o ausente e o revel. 
D) Sim, apenas o ausente. 
E) Sim, apenas o revel. 
 
10. (VUNESP – 2012 – DPE/MT – DEFENSOR PÚBLICO) 
Fica caracterizada a causa legal de suspeição do magistrado no processo 
penal: 
A) se o magistrado for enteado de uma das partes no processo, ainda que 
o casamento que tenha originado esta relação de parentesco por afinidade 
tenha sido dissolvido. 
B) se o parente, consanguíneo ou afim, até o terceiro grau, inclusive, do 
magistrado, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo 
caráter criminoso haja controvérsia. 
C) se o parente do magistrado, consanguíneo ou afim, até o quarto grau, 
inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser 
julgado por qualquer das partes. 
D) se tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em 
linha reta ou colateral até o quarto grau, inclusive, como defensor ou 
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(D) tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato 
ou de direito, sobre a questão. 
(E) ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha 
reta ou colateral até o quarto grau, inclusive, for parte ou diretamente 
interessado no feito. 
 
16. (VUNESP – 2013 – TJ/SP – ESCREVENTE TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) 
O serventuário ou funcionário da justiça dar-se-á por suspeito e, se não o 
fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes, 
(A) se ele, seu cônjuge, ou parente, consanguíneo, ou afim, até o quinto 
grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de 
ser julgado por qualquer das partes. 
(B) se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo 
a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia. 
(C) se ele, seu cônjuge, ou parente, consanguíneo, ou afim, até o quarto 
grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de 
ser julgado por qualquer das partes. 
(D) se não for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles. 
(E) se ele, seu cônjuge, ou parente, consanguíneo, ou afim, até o terceiro 
grau, inclusive, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre 
cujo caráter criminoso haja controvérsia. 
 
17. (VUNESP – 2011 – TJ/SP – ESCREVENTE TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) 
Se por ocasião do interrogatório o acusado indica seu defensor (advogado), 
o qual não traz por escrito o instrumento de mandato (procuração), 
(A) deverá o juiz nomear defensor público ao acusado. 
(B) referida constituição é válida, não sendo necessária outra providência 
de regularização. 
(C) deverá o advogado providenciar a juntada do instrumento de mandato 
no próximo ato processual que realizar. 
(D) deverá o juiz conceder prazo de 2 (dois) dias, a fim de que a 
representação processual seja regularizada. 
(E) deverá o juiz declarar o acusado indefeso, intimando-o a indicar por 
escrito novo defensor no prazo de 2 (dois) dias. 
 
18. (FCC – 2015 – TRE-AP – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
No processo Z, Márcio, magistrado é curador do autor. No processo Y, João 
é acionista de sociedade interessada no referido processo. Nestes casos, no 
processo Z e no processo Y haverá a 
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A) for devedor de qualquer das partes. 
B) for amigo íntimo ou inimigo capital do defensor do acusado. 
C) estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter 
criminoso haja controvérsia. 
D) tiver aconselhado qualquer das partes. 
E) for administrador de sociedade interessada no processo. 
 
22. (FCC - 2010 - MPE-RN - AGENTE ADMINISTRATIVO) 
Em relação ao processo penal, é correto afirmar que
A) a impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro 
nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a 
identidade física. 
B) não cabe ao Ministério Público a fiscalização da execução da lei quando 
for parte na ação penal. 
C) o órgão do Ministério Público não funcionará nos processos em que o 
juiz for seu parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até 
o quarto grau, inclusive. 
D) não se aplicam aos órgãos do Ministério Público as prescrições relativas 
às suspeições e impedimentos dos juízes. 
E) o Ministério Público não pode requerer a volta do inquérito policial à 
autoridade policial para novas diligências, uma vez que ele tem 
competência para promovê-las pessoalmente. 
 
23. (FCC - 2009 - TJ-SE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA 
ADMINISTRATIVA) 
É função do Ministério Público, no Processo Penal:
A) Promover a ação penal pública, condicionada e incondicionada. 
B) Promover a ação penal privada, se a vítima não o fizer no prazo legal. 
C) Promover apenas a ação penal pública incondicionada. 
D) Desistir da ação penal em curso quando não houver interesse público. 
E) Promover o andamento da ação penal no caso de inércia do Juiz. 
 
24. (FCC – 2012 – TJ-RJ – JUIZ) 
O juiz dar-se-á por suspeito se 
a) tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha 
reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, 
órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito. 
b) ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido 
como testemunha. 
c) tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato 
ou de direito, sobre a questão. 
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d) ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim em linha 
reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente 
interessado no feito. 
e) ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a 
processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia. 
 
25. (FCC – 2012 – TRF 2 – TÉCNICO JUDICIÁRIO) 
O juiz poderá exercer a jurisdição no processo em que seu cônjuge tiver 
funcionado como 
a) perito. 
b) advogado. 
c) autoridade policial. 
d) auxiliar da justiça. 
e) testemunha. 
 
26. (FCC – 2012 – TJ-PE – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Incumbe ao juiz, como sujeito da relaçãoprocessual penal, 
a) extinguir o processo, quando o Ministério Público não lhe der andamento. 
b) instaurar de ofício o processo, quando houver interesse público. 
c) instaurar o processo, quando houver representação da vítima. 
d) exercer o poder de polícia na condução do processo, podendo requisitar 
a força pública. 
e) instaurar o processo, quando houver representação do Delegado de 
Polícia. 
 
27. (FCC – 2012 – TJ-PE – OFICIAL DE JUSTIÇA) 
Considere: 
I. Juiz. 
II. Acusado. 
III. Advogado. 
IV. Perito. 
V. Testemunha. 
NÃO integram a relação processual, dentre outras, as pessoas indicadas 
APENAS em 
a) I, II e III. 
b) I, II e IV. 
c) III, IV e V. 
d) I e III. 
e) IV e V. 
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28. (FCC – 2010 – TRF 4 – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
O juiz não poderá exercer função no processo em que 
a) for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes. 
b) ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente estiver respondendo a 
processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia. 
c) seu parente, consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral até o 
terceiro grau, inclusive, for diretamente interessado no feito. 
d) tiver aconselhado qualquer das partes. 
e) ele, seu cônjuge, ou parente, consanguíneo, ou afim, até o terceiro grau, 
inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser 
julgado por qualquer das partes. 
 
4. EXERCÍCIOS COMENTADOS 
 
01. (VUNESP – 2015 – TJ-SP – ESCREVENTE) 
Ministério Público compete, de acordo com o art. 257 do CPP, 
fiscalizar a execução da lei e promo-ver, privativamente, a ação 
penal 
a) pública. 
b) pública incondicionada, e manifestar--se como custos legis, nas 
ações penais públicas condi-cionadas. 
c) privada, quando houver representação da vítima 
d) pública condicionada, e manifestar--se como custos legis, nas 
ações penais públicas incondicionadas. 
e) pública e, quando houver representação da vítima, promover em 
seu nome a ação penal privada 
COMENTÁRIOS: Ao MP compete (além de fiscalizar a aplicação da lei 
penal) promover, privativamente, a AÇÃO PENAL PÚBLICA, nos termos do 
art. 257 do CPP: 
Art. 257. Ao Ministério Público cabe: (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 
2008). 
I – promover, privativamente, a ação penal pública, na forma estabelecida 
neste Código; e (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
II – fiscalizar a execução da lei. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A. 
 
02. (VUNESP – 2015 – PC-CE – DELEGADO DE POLÍCIA) 
Imagine que durante o curso de processo penal, e tendo como 
objetivo afastar o juiz da causa, o órgão do Ministério Público ou o 
defensor do acusado maneje uma queixa crime contra o juiz, a fim 
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de buscar configurar uma inimizade capital. Nessa hipótese, a 
suspeição (CPP, art. 256) 
a) não poderá ser declarada e nem reconhecida. 
b) deverá ser reconhecida, impondo-se multa à parte que provocou 
a situação. 
c) deverá ser reconhecida, impondo-se o afastamento do processo 
e/ou multa à parte que provocou a situação. 
d) não poderá ser declarada, apenas reconhecida. 
e) não poderá ser reconhecida, apenas declarada. 
COMENTÁRIOS: Neste caso, a suspeição não poderá ser declarada nem 
reconhecida de ofício pelo Juiz, pois a própria parte agiu de modo a, 
deliberadamente, criar a situação de suspeição. Vejamos o art. 256 do CPP: 
Art. 256. A suspeição não poderá ser declarada nem reconhecida, quando a 
parte injuriar o juiz ou de propósito der motivo para criá-la. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A. 
 
03. (VUNESP – 2014 – TJ-SP – ESCREVENTE JUDICIÁRIO) 
Nos termos do art. 252 do CPP, o juiz não poderá exercer jurisdição 
no processo em que 
(A) ele próprio ou seu cônjuge ou seu irmão for amigo íntimo de 
qualquer das partes. 
(B) for parte entidade associativa ou de classe da qual faça ou 
tenha feito parte. 
(C) seu amigo íntimo for credor ou devedor, tutor ou curador de 
qualquer das partes. 
(D) tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-
se, de fato ou de direito, sobre a questão. 
(E) ele próprio ou seu cônjuge ou parente em linha reta ou colateral 
até o terceiro grau tiver servido como testemunha. 
COMENTÁRIOS: O art. 252 do CPP nos traz as causas de IMPEDIMENTO 
DO JUIZ, nos seguintes termos: 
Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: 
 I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em 
linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou 
advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça 
ou perito; 
 II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido 
como testemunha; 
 III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de 
fato ou de direito, sobre a questão; 
 IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em 
linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente 
interessado no feito. 
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Assim, somente a letra D possui uma causa de IMPEDIMENTO do Juiz, 
prevista no art. 252, III do CPP. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D. 
 
04. (VUNESP – 2014 – TJ-SP – ESCREVENTE JUDICIÁRIO) 
“Nenhum acusado, será processado ou julgado sem defensor.” 
Assinale a alternativa que preenche, adequada e completamente, a 
lacuna, nos termos do art. 261 do 
CPP. 
(A) com exceção do foragido 
(B) com exceção do ausente ou foragido 
(C) com exceção do ausente 
(D) ainda que ausente 
(E) ainda que ausente ou foragido 
COMENTÁRIOS: O art. 261 do CPP possui a seguinte redação: 
 Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será 
processado ou julgado sem defensor. 
Tal dispositivo consagra a obrigatoriedade de defesa técnica no processo 
penal brasileiro. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E. 
 
05. (VUNESP – 2007 – TJ/SP – ESCREVENTE TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) 
Analise as afirmações: 
I. Estendem-se aos escreventes judiciários as regras de suspeição 
dos juízes. 
II. O juiz não poderá exercer a jurisdição em processo em que ele 
próprio tiver servido como testemunha. 
III. O juiz dar-se-á por suspeito se for vizinho do réu. 
Está correto o contido apenas em 
A) I e II. 
B) I e III. 
C) II e III. 
D) I. 
E) II. 
COMENTÁRIO: 
I - CORRETA: Esta é a regra prevista no art. 274 do CPP: 
Art. 274. As prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos 
serventuários e funcionários da justiça, no que Ihes for aplicável. 
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 Vl - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no 
processo. 
Vemos, portanto, que todas as alternativas trazidas pela questão estão 
erradas. Não há nenhuma causa de suspeição dentre as alternativas da 
questão. 
Portanto, a questão foi bem ANULADA. 
 
11. (VUNESP – 2010 – TJ/SP – ESCREVENTE TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) 
Normatiza o art. 274 do Códigode Processo Penal: as prescrições 
sobre suspeição dos juízes estendem-se aos serventuários e 
funcionários da justiça, no que lhes for aplicável. Nos exatos termos 
do art. 254 do mesmo Código de Processo Penal, o juiz é 
considerado suspeito se 
I. for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes; 
II. tiver aconselhado qualquer das partes; 
III. tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando- 
se, de fato ou de direito, sobre a questão. 
É correto o que se afirma em 
A) I, apenas. 
B) I e II, apenas. 
C) I e III, apenas. 
D) II e III, apenas. 
E) I, II e III. 
COMENTÁRIO: O Juiz é considerado suspeito nas hipóteses previstas no 
art. 254 do CPP: 
Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado 
por qualquer das partes: 
I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles; 
II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a 
processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia; 
III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo, ou afim, até o terceiro 
grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser 
julgado por qualquer das partes; 
IV - se tiver aconselhado qualquer das partes; 
V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes; 
Vl - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no 
processo. 
Assim, as afirmativas I e II trazem situações de suspeição do Juiz, nos 
termos do art. 254, I e IV do CPP. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B. 
 
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15. (VUNESP – 2013 – TJ/SP – ESCREVENTE TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) 
O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que 
(A) ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, 
em linha reta ou colateral até o quinto grau, inclusive, for parte ou 
diretamente interessado no feito. 
(B) ele não houver funcionado como defensor ou advogado, órgão 
do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar de justiça, perito 
ou servido como testemunha. 
(C) tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, 
em linha reta ou colateral até o quinto grau, inclusive, como 
defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade 
policial, auxiliar de justiça ou perito. 
(D) tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-
se, de fato ou de direito, sobre a questão. 
(E) ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, 
em linha reta ou colateral até o quarto grau, inclusive, for parte ou 
diretamente interessado no feito. 
COMENTÁRIOS: As hipóteses de impedimento estão elencadas no art. 252 
do CPP: 
Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: 
 I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em 
linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou 
advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça 
ou perito; 
 II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido 
como testemunha; 
 III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de 
fato ou de direito, sobre a questão; 
 IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em 
linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente 
interessado no feito. 
Vemos, assim, que o Juiz que “tiver funcionado como juiz de outra 
instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão” não 
poderá exercer jurisdição no processo (impedimento). 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D. 
 
16. (VUNESP – 2013 – TJ/SP – ESCREVENTE TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) 
O serventuário ou funcionário da justiça dar-se-á por suspeito e, se 
não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes, 
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(A) se ele, seu cônjuge, ou parente, consanguíneo, ou afim, até o 
quinto grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo 
que tenha de ser julgado por qualquer das partes. 
(B) se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver 
respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter 
criminoso haja controvérsia. 
(C) se ele, seu cônjuge, ou parente, consanguíneo, ou afim, até o 
quarto grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo 
que tenha de ser julgado por qualquer das partes. 
(D) se não for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles. 
(E) se ele, seu cônjuge, ou parente, consanguíneo, ou afim, até o 
terceiro grau, inclusive, estiver respondendo a processo por fato 
análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia. 
COMENTÁRIOS: Aos serventuários da Justiça se aplicam as mesmas 
regras de suspeição aplicáveis aos Juízes, nos termos do art. 274. Vejamos 
as hipóteses: 
Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado 
por qualquer das partes: 
 I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles; 
 II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo 
a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia; 
 III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo, ou afim, até o terceiro 
grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser 
julgado por qualquer das partes; 
 IV - se tiver aconselhado qualquer das partes; 
 V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes; 
 Vl - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no 
processo. 
Assim, vemos que o serventuário será considerado suspeito se ele, seu 
cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por 
fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B. 
 
17. (VUNESP – 2011 – TJ/SP – ESCREVENTE TÉCNICO 
JUDICIÁRIO) 
Se por ocasião do interrogatório o acusado indica seu defensor 
(advogado), o qual não traz por escrito o instrumento de mandato 
(procuração), 
(A) deverá o juiz nomear defensor público ao acusado. 
(B) referida constituição é válida, não sendo necessária outra 
providência de regularização. 
(C) deverá o advogado providenciar a juntada do instrumento de 
mandato no próximo ato processual que realizar. 
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(D) deverá o juiz conceder prazo de 2 (dois) dias, a fim de que a 
representação processual seja regularizada. 
(E) deverá o juiz declarar o acusado indefeso, intimando-o a indicar 
por escrito novo defensor no prazo de 2 (dois) dias. 
COMENTÁRIOS: Neste caso a constituição do advogado é válida, é a 
chamada “constituição apud acta”, prevista no art. 266 do CPP: 
 Art. 266. A constituição de defensor independerá de instrumento de 
mandato, se o acusado o indicar por ocasião do interrogatório. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B. 
 
18. (FCC – 2015 – TRE-AP – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
No processo Z, Márcio, magistrado é curador do autor. No processo 
Y, João é acionista de sociedade interessada no referido processo. 
Nestes casos, no processo Z e no processo Y haverá a 
(A) suspeição de Márcio e impedimento de João. 
(B) impedimento de Márcio e suspeição de João. 
(C) suspeição de ambos os magistrados.(D) impedimento de ambos. 
(E) somente impedimento de João. 
COMENTÁRIOS: No processo Z, Márcio é SUSPEITO, nos termos do art. 
254, V do CPP. No processo Y João é também considerado SUSPEITO, nos 
termos do art. 254, V do CPP. 
O enunciado da questão não fala que João é magistrado. Contudo, a própria 
alternativa correta (alternativa C) faz essa explicação, esclarecendo a 
obscuridade do enunciado, o que, a meu ver, torna a questão legítima. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C. 
 
19. (FCC - 2011 – TRE/AP - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
No que concerne ao acusado e seu defensor, nos termos 
preconizados pelo Código de Processo Penal, é correto afirmar: 
A) A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro 
nome ou outros qualificativos retardará a ação penal, ainda que certa a 
identidade física. 
ERRADA: A impossibilidade de identificação plena do acusado não obsta ao 
prosseguimento da ação, sem prejuízo de que posteriormente se proceda 
à complementação da identificação do acusado, nos termos do art. 259 do 
CPP; 
B) A constituição de defensor dependerá de instrumento de mandato, ainda 
que o acusado o indicar por ocasião do interrogatório. 
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ERRADA: O CPP permite, expressamente, a chamada constituição de 
defensor apud acta, que é aquela na qual o acusado menciona, em seu 
interrogatório, que o seu advogado será fulano ou beltrano. Esta previsão 
se encontra no art. 266 do CPP: 
C) Incumbe ao defensor provar o impedimento em até 24 horas da abertura 
da audiência e, não o fazendo, o juiz não determinará o adiamento de ato 
algum do processo, devendo nomear defensor substituto, ainda que 
provisoriamente ou só para o efeito do ato. 
ERRADA: O defensor poderá provar o impedimento ao comparecimento do 
ato até o início da audiência, e não em até 24 horas de seu início, nos 
termos do art. 265, § 2° do CPP: 
D) Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, 
ressalvado o seu direito de, até a prolação da sentença de primeiro grau, 
nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-se, caso tenha 
habilitação. 
ERRADA: Embora, de fato, caso o acusado não possua defensor, o Juiz deva 
nomear-lhe um, é direito do acusado, a qualquer tempo, constituir 
advogado de sua confiança, e não somente até a prolação da sentença de 
primeiro grau, nos termos do art. 263 do CPP. Isso decorre do princípio da 
ampla defesa, pois uma de suas vertentes é o direito de ser defendido pelo 
profissional de sua confiança; 
E) O defensor não poderá abandonar o processo senão por motivo 
imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de 10 (dez) 
a 100 (cem) salários mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis. 
CORRETA: O defensor não pode, de fato, abandonar o processo, salvo se 
possuir motivo relevante e informar o Juiz este motivo previamente à 
retirada do processo, sob pena de multa, nos termos do art. 265 do CPP. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E. 
20. (FCC - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA 
ADMINISTRATIVA) 
O acusado NÃO
A) é o sujeito passivo da pretensão punitiva. 
B) é parte na relação processual. 
C) será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença 
penal condenatória. 
D) terá direito a defensor se estiver ausente ou foragido. 
E) tem o direito de permanecer calado, cumprindo-lhe prestar todos 
os esclarecimentos solicitados pelo juiz. 
COMENTÁRIOS: Pelo princípio da presunção de inocência, ou presunção 
de não-culpabilidade, previsto no art. 5°, LVII da Constituição, o acusado 
não pode ser considerado culpado até que sobrevenha contra ele uma 
sentença penal condenatória irrecorrível (transitada em julgado). 
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Ademais, o acusado é parte e figura no polo passivo do processo criminal, 
possuindo, dentre outros, direito a ter um defensor, ainda que esteja 
foragido, bem como de permanecer calado. 
ASSIM, A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C. 
 
21. (FCC - 2010 - TJ-PI - ASSESSOR JURÍDICO) 
NÃO ocorre suspeição nos casos em que o juiz
A) for devedor de qualquer das partes. 
B) for amigo íntimo ou inimigo capital do defensor do acusado. 
C) estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo 
caráter criminoso haja controvérsia. 
D) tiver aconselhado qualquer das partes. 
E) for administrador de sociedade interessada no processo. 
COMENTÁRIOS: As hipóteses de suspeição do Juiz estão previstas no art. 
254 do CPP, que diz: 
Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado 
por qualquer das partes: 
I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles; 
II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a 
processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia; 
III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo, ou afim, até o terceiro 
grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser 
julgado por qualquer das partes; 
IV - se tiver aconselhado qualquer das partes; 
V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes; 
Vl - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no 
processo. 
Perceba, caro aluno, que o fato de o Juiz ser inimigo capital ou amigo íntimo 
do defensor do acusado não gera a suspeição. 
PORTANTO, A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B. 
 
22. (FCC - 2010 - MPE-RN - AGENTE ADMINISTRATIVO) 
Em elação ao processo penal, é correto afirmar que
A) a impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro 
nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a 
identidade física. 
CORRETA: A impossibilidade de identificação plena do acusado não obsta 
ao prosseguimento da ação, sem prejuízo de que posteriormente se 
proceda à complementação da identificação do acusado, nos termos do art. 
259 do CPP. A alternativa, portanto, está correta; 
B) não cabe ao Ministério Público a fiscalização da execução da lei quando 
for parte na ação penal. 
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ERRADA: Ao MP cabe a fiscalização do efetivo cumprimento da Lei em todo 
e qualquer caso (tanto quando for parte quanto na hipótese de não ser). 
Entretanto, existem casos em que o MP SOMENTE será fiscal da Lei (ação 
penal privada), nos termos do art. 257, II do CPP; 
C) o órgão do Ministério Público não funcionará nos processos em que o 
juiz for seu parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até 
o quarto grau, inclusive. 
ERRADA: Essa restrição se dá, apenas, aos parentes até o terceiro grau, e 
não até o quarto grau, nos termos do art. 258 do CPP. CUIDADO COM A 
PEGADINHA!! 
D) não se aplicam aos órgãos do Ministério Público as prescrições relativas 
às suspeições e impedimentos dos juízes. 
ERRADA: Nos termos do art. 258 do CPP, aos órgãos do MP se aplicam as 
regras de suspeição e impedimento previstas para os Juízes; 
E) o Ministério Público não pode requerer a volta do inquérito policial à 
autoridade policial para novas diligências, uma vez que ele tem 
competência para promovê-las pessoalmente. 
ERRADA: Embora não se trate de questão afeta à nossa matéria de hoje, o 
MP não pode promover as diligências pessoalmente, pois quem preside o 
IP é a autoridade policial, devendo requerer a volta doIP à autoridade 
policial para que sejam realizadas novas diligências, nos termos do art. 16 
do CPP. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A. 
 
23. (FCC - 2009 - TJ-SE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA 
ADMINISTRATIVA) 
É função do Ministério Público, no Processo Penal: 
A) Promover a ação penal pública, condicionada e incondicionada. 
B) Promover a ação penal privada, se a vítima não o fizer no prazo 
legal. 
C) Promover apenas a ação penal pública incondicionada. 
D) Desistir da ação penal em curso quando não houver interesse 
público. 
E) Promover o andamento da ação penal no caso de inércia do Juiz. 
COMENTÁRIOS: Nos termos do art. 257, I, do CPP: 
Art. 257. Ao Ministério Público cabe: (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 
2008). 
I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma estabelecida 
neste Código; e (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 
Assim, ao MP não cabe promover somente a ação penal pública 
incondicionada, mas também a ação penal pública condicionada à 
representação do ofendido. 
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Além disso, não cabe ao MP desistir da ação penal (princípio da 
indisponibilidade da ação penal) nem dar andamento ao processo, pois esta 
atribuição é do Juiz. 
ASSIM, A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A. 
 
24. (FCC – 2012 – TJ-RJ – JUIZ) 
O juiz dar-se-á por suspeito se 
a) tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, 
em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como 
defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade 
policial, auxiliar da justiça ou perito. 
b) ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou 
servido como testemunha. 
c) tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, 
de fato ou de direito, sobre a questão. 
d) ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim em 
linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou 
diretamente interessado no feito. 
e) ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver 
respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter 
criminoso haja controvérsia. 
COMENTÁRIOS: As hipóteses de suspeição dos Juízes estão previstas no 
art. 254 do CPP: 
Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado 
por qualquer das partes: 
 I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles; 
 II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo 
a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia; 
 III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo, ou afim, até o terceiro 
grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser 
julgado por qualquer das partes; 
 IV - se tiver aconselhado qualquer das partes; 
 V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes; 
 Vl - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no 
processo. 
Assim, vemos que, nos termos do art. 254, II do CPP, o Juiz será 
considerado suspeito se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, 
estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter 
criminoso haja controvérsia. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E. 
 
25. (FCC – 2012 – TRF 2 – TÉCNICO JUDICIÁRIO) 
!∀#∃∀%& (#&)∃∗∗+,− (∃.,− / %01∗( 234567
∃∗)#∃8∃.%∃ %9).∀)& 0+!∀)∀:#∀&
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(=<ΗΙ #;Ε?Ε ,=?ϑΚ< / ,+−, 45
∀
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O juiz poderá exercer a jurisdição no processo em que seu cônjuge 
tiver funcionado como 
a) perito. 
b) advogado. 
c) autoridade policial. 
d) auxiliar da justiça. 
e) testemunha. 
COMENTÁRIOS: O fato de o cônjuge do Juiz ter atuado no processo como 
testemunha não gera impedimento ao magistrado, de forma que poderá 
atuar normalmente no processo. Vejamos: 
Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: 
 I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em 
linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou 
advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça 
ou perito; 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E. 
 
26. (FCC – 2012 – TJ-PE – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Incumbe ao juiz, como sujeito da relação processual penal, 
a) extinguir o processo, quando o Ministério Público não lhe der 
andamento. 
b) instaurar de ofício o processo, quando houver interesse público. 
c) instaurar o processo, quando houver representação da vítima. 
d) exercer o poder de polícia na condução do processo, podendo 
requisitar a força pública. 
e) instaurar o processo, quando houver representação do Delegado 
de Polícia. 
COMENTÁRIOS: Ao Juiz não incumbe, jamais, instaurar o processo, dada 
sua imparcialidade. Com relação à extinção pela inércia da parte, isso 
somente é cabível nas ações penais privadas, nunca nas ações penais 
públicas. Por fim, cabe ao Juiz exercer o poder de polícia na condução do 
processo, podendo requisitar a força pública, nos termos do art. 251 do 
CPP: 
Art. 251. Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a 
ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força 
pública. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D. 
 
27. (FCC – 2012 – TJ-PE – OFICIAL DE JUSTIÇA) 
Considere: 
I. Juiz. 
II. Acusado. 
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III. Advogado. 
IV. Perito. 
V. Testemunha. 
NÃO integram a relação processual, dentre outras, as pessoas 
indicadas APENAS em 
a) I, II e III. 
b) I, II e IV. 
c) III, IV e V. 
d) I e III. 
e) IV e V. 
COMENTÁRIOS: Não podemos confundir relação processual com 
processo. O processo possui diversos atores, de maneira que sujeitos 
processuais são todos aqueles que desempenham alguma função no 
processo (juiz, acusado, defensor, acusador, perito, etc.). 
Contudo, RELAÇÃO PROCESSUAL é o triângulo formado pelo acusador, pelo 
acusado e pelo Juiz, ou seja, sujeito ativo, sujeito passivo e julgador, 
somente estes. 
Muitas vezes os termos “processo” e “relação processual” são utilizados de 
forma indiscriminada, o que acaba por ser uma atecnia. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C. 
 
28. (FCC – 2010 – TRF 4 – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
O juiz não poderá exercer função no processo em que 
a) for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes. 
b) ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente estiver 
respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter 
criminoso haja controvérsia. 
c) seu parente, consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral até 
o terceiro grau, inclusive, for diretamente interessado no feito. 
d) tiver aconselhado qualquer das partes. 
e) ele, seu cônjuge, ou parente, consanguíneo, ou afim, até o 
terceiro grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a 
processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes. 
COMENTÁRIOS: O termo “não poderá exercer função” (na verdade o mais 
correto seria exercer “jurisdição”) indica a existência de hipótese de 
impedimento. Elas estão elencadas no art. 252 do CPP: 
 Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: 
 I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em 
linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou 
advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial,auxiliar da justiça 
ou perito; 
!∀#∃∀%& (#&)∃∗∗+,− (∃.,− / %01∗( 234567
∃∗)#∃8∃.%∃ %9).∀)& 0+!∀)∀:#∀&
%;<=>? ; ;≅;=ΑΒΑ><Χ Α<∆;ΕΦ?Γ<Χ
(=<ΗΙ #;Ε?Ε ,=?ϑΚ< / ,+−, 45
(=<ΗΙ#;Ε?Ε ,=?ϑΚ< ###∃%&∋()∋%∗+),−.,/(&−&∃,−0∃1( ∀#∃%&∋ 34 () 34
 II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido 
como testemunha; 
 III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de 
fato ou de direito, sobre a questão; 
 IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em 
linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente 
interessado no feito. 
Assim, vemos que o Juiz estará impedido de atuar quando seu parente, 
consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, 
inclusive, for diretamente interessado no feito, conforme art. 252, IV do 
CPP. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C. 
 
 
5. GABARITO 
1. ALTERNATIVA A 
2. ALTERNATIVA A 
3. ALTERNATIVA D 
4. ALTERNATIVA E 
5. ALTERNATIVA A 
6. ALTERNATIVA B 
7. ALTERNATIVA E 
8. ALTERNATIVA C 
9. ALTERNATIVA B 
10.ANULADA 
11.ALTERNATIVA B 
12.ALTERNATIVA E 
13.ALTERNATIVA E 
14.ALTERNATIVA A 
15.ALTERNATIVA D 
16.ALTERNATIVA B 
17.ALTERNATIVA B 
18.ALTERNATIVA C 
19.ALTERNATIVA E 
20.ALTERNATIVA C 
21.ALTERNATIVA B 
22.ALTERNATIVA A 
23.ALTERNATIVA A 
24.ALTERNATIVA E 
25.ALTERNATIVA E 
26.ALTERNATIVA D 
27.ALTERNATIVA C 
28.ALTERNATIVA C

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