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Liderança: o guia completo para gerir pessoas obj eti vos objetivos SUCESS O 02 Índice introdução ................................................................................................................... As melhores práticas para gerenciar equipes ......................................................... Veja como escolher um bom líder ...................................................................... Saiba identificar a pessoa certa para a vaga ..................................................... Faça do treinamento um aliado .......................................................................... Aprenda a motivar as equipes ............................................................................ Faça bom uso do endomarketing ....................................................................... Saiba engajar os líderes ..................................................................................... Quais são os quatro estilos de liderança?................................................................ Os quatro estilos básicos ................................................................................... conclusão.................................................................................................................... 03 04 05 06 07 08 10 12 14 16 24 03 introdução Todo mundo atualmente fala em liderança como característica na contratação de profissionais. E isso não se limita à busca por profissionais para ocupar cargos de chefias – empresas pedem atributos de liderança atualmente até para estagiários. Isso tudo parece um grande absurdo, mas a verdade é que as empresas não necessariamente estão buscando, com isso, novos chefes, mas sim perfis particulares de candidatos e profissionais. Aprenda neste e-book como gerir pessoas, descobrir o seu estilo de liderança e dos seus colaboradores, além de aprender as melhores práticas para gerenciar equipes! 04 As meLhores práticAs pArA gerenciAr eQuipes O caminho para gerenciar equipes é longo e exige muita disciplina e sensibilidade. Aqui, vamos apresentar as melhores práticas para se obter êxito nessa jornada: a escolha de um bom líder, a identificação da pessoa certa para cada vaga, o treinamento como aliado, a motivação da equipe, o bom uso do endomarketing e o processo de engajamento dos líderes. 05 Veja como escolher um bom líder O bom líder é aquele que motiva, conduz, ensina e aprende junto com a equipe. Uma liderança de qualidade conquista o respeito da equipe por meio de decisões tomadas com participação de todos do grupo. Longe do que muitos pensam, o líder não tem que saber tudo, mas precisa saber fazer as perguntas certas para descobrir o que precisa. O líder deve reconhecer seus pontos fracos e lutar para melhorá-los, deve ser democrático, oferecer oportunidade aos colaboradores e não agir com arrogância diante da posição hierárquica que ocupa. A humildade é uma característica importante nos bons líderes, e é possível identificar vários desses pontos em uma conversa. Quando o candidato estiver falando de suas experiências profissionais, observe os pronomes usados: ele fala mais “eu” ou mais “nós”? Atribui seus êxitos à equipe? Sente orgulho quando fala do desenvolvimento percebido na atuação de seus liderados? É importante perceber também que tipo de líder a equipe precisa naquele momento. Se o grupo está sensibilizado por causa de uma relação desgastada com o anterior, se precisa fortalecer a confiança, se precisar reforçar seus valores como equipe, etc. Um bom líder usa seu carisma para transformar pessoas e realidades de forma positiva. 06 Saiba identificar a pessoa certa para a vaga Não adianta ter um currículo fantástico em mãos se você não souber alocar aquele profissional na vaga certa para ele. Aspectos técnicos como formação e experiência são importantes, claro, mas as características comportamentais também podem determinar o sucesso ou fracasso de uma pessoa em determinada posição. A análise de perfil comportamental é fundamental nesse processo e deve ser usada para fazer com que o colaborador realmente tenha sucesso ocupando aquela vaga. Errar nessa hora pode representar uma grande perda de tempo e dinheiro para a empresa, trazer insegurança para a equipe e insatisfação para o líder. E o que pode ser mais frustrante é perder um grande talento que poderia ser muito bem aproveitado no setor e nas tarefas certas. Por isso, é preciso ter cautela na hora de realizar essa seleção, avaliar todas as variáveis envolvidas e estudar bem todas as características do candidato. 07 Faça do treinamento um aliado As oportunidades de treinamento dentro da equipe não podem ser vistas como um momento chato, penoso ou burocrático, mas como uma “mais valia”. Quem tem a oportunidade de fazer um treinamento deve se sentir prestigiado e satisfeito! Da mesma forma, quem é treinado deve ter a consciência de é preciso dar um retorno ao grupo de trabalho e à empresa como um todo da formação que está recebendo. É uma relação de troca natural, em que todos ganham. É importante também que o gestor saiba identificar as necessidades de treinamento do grupo para que possa indicar o profissional certo para cada curso ou evento. Quando o líder consegue dimensionar bem quais são as necessidades de cada membro do time, o RH consegue selecionar os melhores cursos para atender à demanda. Se o gestor não consegue apontar essa necessidade, não tem como o Recursos Humanos encaminhar as capacitações de forma adequada. O mesmo acontece com a intensidade necessária para cada curso. Algumas questões podem ser resolvidas com um treino de curta duração e conteúdo menos aprofundado. Outras já exigem uma formação mais ampla, com carga horária mais robusta e mais tempo de dedicação. 08 Aprenda a motivar as equipes Mais uma vez, a análise de perfil comportamental é decisiva. motivar uma equipe não é algo natural, característica que o indivíduo tem ou não tem. Embora muitos líderes tenham habilidades que contribuam com o processo de motivação, outras características essenciais devem ser desenvolvidas. Quando o gestor tem o mapa das habilidades comportamentais dos seus colaboradores, ele sabe identificar o que pode ser o gatilho para cada um deles. Por exemplo, se um funcionário tem um comportamento mais centrado na maneira operacional e não social, é importante oferecer a ele condições estruturais plenas de desenvolver seu trabalho e, ao mesmo tempo, desenvolver habilidades relativas à comunicação. 09 O gestor também precisa identificar quando a motivação é mais urgente ou fundamental. Por exemplo, se o final do mês é um período mais difícil em função da correria para o cumprimento das metas, é preciso criar mecanismos que ajudem nesse processo, em vez de pressionar e elevar a tensão de toda a equipe. É importante desenvolver formas de fazer com que o time equilibre os esforços para que as metas sejam cumpridas ao longo do mês, para que no final a pressão e estresse diminuam. Também é importante criar mecanismos que façam com que o clima do setor fique mais leve e descontraído nessas épocas, para isso, pode-se criar uma tarde cultural no escritório ou até mesmo promover um dia de brainstorming em um parque da cidade, com um piquenique, por exemplo. 10 Faça bom uso do endomarketing Muitas empresas se preocupam com seus clientes externos e deixam a satisfação do público interno em último plano. Mas é importante ter em mente que os colaboradores são os primeiros a defender ou a detratar a empresa em umasituação de conflito. Portanto, usar o endomarketing para fortalecer o relacionamento com o público interno é determinante para o sucesso da organização. Para isso, é importante fazer algumas perguntas para testar o nível de interação com os colaboradores: os funcionários sabem exatamente que serviço ou produto a empresa faz? Eles conhecem a história da empresa? Sentem orgulho da instituição? São consumidores do produto ou serviço? Recomendariam a empresa para um amigo trabalhar? Essas perguntas podem ajudar a entender se as pessoas estão sendo tratadas pela empresa como uma simples mão de obra ou como ativos importantes para o sucesso do negócio. 11 Ter uma comunicação adequada é fundamental no processo de endomarketing. É preciso observar como a empresa está se comunicando com seus funcionários, que tom está sendo usado — uma fala imperativa pode intimidar o colaborador e até causar antipatia. É preciso fazer um estudo do clima da empresa para adequar as ferramentas de comunicação ao discurso e aos objetivos pretendidos. 12 Saiba engajar os líderes Para engajar os líderes da empresa, é importante apresentar um plano de trabalho sólido do qual eles façam parte. É essencial estruturar um planejamento coerente que mostre o objetivo da diretoria, mas que estabeleça, de forma clara, o papel de cada gestor no alcance daquelas metas. Os objetivos devem ser estabelecidos de acordo com a realidade da empresa, do mercado e, de preferência, com o histórico dos últimos períodos. Estipular metas inalcançáveis leva ao desperdício de tempo e energia. 13 Transparência é uma palavra fundamental quando o assunto é engajamento. É preciso dizer o que deve ser feito, mas, igualmente, é importante falar como se espera que seja feito e que resultados são esperados da equipe. Assim, os líderes conhecem as expectativas e podem trabalhar de forma criativa e inovadora para surpreender. Muitas vezes, as empresas subestimam o valor que tem um líder engajado. Eles promovem grandes transformações na equipe, tornam os grupos mais inovadores, trazem resultados surpreendentes e conseguem interferir diretamente nos índices de turnover da equipe. Por outro lado, um líder sem engajamento pode desagregar completamente um time. Na dúvida, é melhor apostar na primeira opção. 14 QuAis são os QuAtro estiLos de LiderAnçA? Mesmo como funcionários, no início de nossas carreiras, nos deparamos com muitos perfis diferentes de chefes e líderes. Alguns deles são metódicos, outros motivadores, alguns até mesmo ditatoriais. Mas a grande verdade é que como empresários, consideramos cada um deles para posições em nossas empresas, a depender das metas e objetivos que temos para um dos cargos. É aí, nesse exato ponto, que entra o estilo de liderança. 15 O estilo de um líder é um traço decorrente de sua personalidade, habilidades, qualificações, experiências de vida e, porque não, de seu moral e do contexto no qual está presentemente inserido, tanto em termos profissionais quanto pessoais. Líderes sob grande estresse em situações pessoais, por exemplo, podem desviar ou modificar seu estilo de liderança, tornando-se por vezes mais autoritários e despóticos, outras vezes mais desinteressados e displicentes. Para prever todos esses movimentos e melhor alinhá-los às metas e objetivos de seu negócio, é preciso traçar perfis e conhecer os estilos desenvolvidos por todas as suas chefias – começando por você mesmo, como proprietário ou dono de um negócio ou empreendimento. Antes de mais nada, para descobrir seu estilo, é preciso conhecer quais são os principais deles dentro das lideranças. Claro que uma série de outros atributos podem ser avaliados em um líder, muitos deles até subjetivos, mas o fato é que alguns estilos são dominantes quando há uma relação hierárquica de trabalho. 16 Os quatro estilos básicos Há muitos tipos de chefes, e todos eles possuem, além de seus perfis de liderança, perfis profissionais que os tornam mais reconhecidos e respeitados por suas equipes ou não. Contudo, em termos de liderança somente, é possível compor um perfil com base na predominância de quatro estilos básicos: ● dominância ● informalidade ● Formalidade ● condescendência Claro, esses estilos nunca vêm sozinhos e o perfil de cada líder é determinado, na verdade, pelo peso e coexistência dessas quatro variáveis em seu modo de agir, comandar e decidir. Não há alguém 100% dominante, assim como ninguém é completamente formal em tudo aquilo que faz e desenvolve. A ciência de conhecer o próprio perfil e o de outros líderes está em admitir que todos possuímos potencial e traços mínimos de liderança, em seus diversos estilos. Contudo, há sempre algo maior ou preponderante, e é nesse item específico que a avaliação de um estilo se fixa: na característica e tendência maior de sua liderança. 17 dominância O estilo dominante gera enorme dinamismo nas relações pessoais, está relacionado a um processo rápido de tomada de decisões e geralmente reflete uma maior autoridade. Esse estilo leva o líder a se expôr a mais riscos – seja motivado por seu carisma e popularidade, ou mesmo pela autoridade e voz que possui sobre seus seguidores e colaboradores. Líderes com elevada dominância geralmente comandam, usam sua autoridade para distribuir tarefas e impor a ordem, e possuem pulso firme para conduzir equipes inteiras rumo a metas e objetivos maiores. 18 Como pode parecer, e realmente é, esses líderes com alto estilo dominante não são pessoas muito abertas a sugestões e dificilmente desviam de sua rota inicial até que seja tarde demais. De forma extrema, esses líderes podem ser extremamente autoritários, teimosos e até mesmo violentos em alguns casos. Grande parte dos casos de assédio moral mais graves ocorre sob a égide de chefes excessivamente dominantes e autoritários, que descartam o fator humano dos membros de sua equipe em prol de objetivos e metas estabelecidos. Há chefes com o estilo equivocado de dominância. Quando essa característica aflora, o líder com esse traço passa a agir como se seus colaboradores fossem simples peças em seu jogo político e de dominação – destituindo-os de qualquer traço humano e passando a concentrar esforços apenas em atingir as metas, e não em como o fará. 19 informalidade Alguns líderes possuem carisma e popularidade, mas esse amor por parte de seus colaboradores parte de um caráter e um estilo informal de liderança. Flexível ou até mesmo avesso a regras e padrões, esse líder costuma ser mais alegre e até mesmo distraído, e sua principal preocupação, em geral, gira em torno das pessoas que lidera. Seus objetivos e metas são na maioria dos casos atingidos por meio do diálogo, da promoção e incentivo ao relacionamento e até mesmo por instinto. 20 Líderes informais muitas vezes são pessoas agregadoras e grandes comunicadores, alguns deles inclusive atingem suas posições em decorrência do seu sucesso nos relacionamentos interpessoais. Self-made men e pessoas que se destacam em empresas por sua personalidade geralmente carregam em suas chefias um perfil com alto teor de informalidade. Claro, quando excessivo, esse estilo pode criar lideranças vazias e displicentes. Chefes que ignoram regras e utilizam-se da intuição e do improviso sem medir consequências e o impacto de suas decisões. Por outro lado, esses líderes são pessoas mais abertas, dispostas a negociar e mais francos e transparentes em sua gestão. A informalidade é particularmentebenéfica em setores e em departamentos que exigem um maior esforço criativo e inovador – uma necessidade de rompimento com padrões que apenas o líder informal é capaz de conduzir. 21 condescendência Há ainda líderes introspectivos. Ao contrário do que pensa o senso comum, chefes muitas vezes não gostam de se expor e afirmar sua liderança a todo momento. O estilo condescendente de liderança visa atingir metas e concretizar planos, geralmente seguindo a risca os processos e protocolos existentes e agindo de modo focado e até metódico. Muitas vezes, apesar de não ordenar ou exercer voz impositiva sobre seus seguidores, o chefe condescendente é visto como alguém fechado e avesso a opiniões. Na verdade, é bem o contrário. 22 Líderes condescendentes estão aberto a opiniões e até mesmo são inseguros a ponto de aceitá-las sem muita discussão – desde que essas opiniões não contrariem padrões, metas e objetivos estabelecidos. Esse líder passa instruções e cobra de sua equipe a obediência a padrões e procedimentos que lhe foram passados por instâncias superiores. Um estilo condescendente excessivo pode dar origem a chefes inseguros e indecisos, contudo. Sua obediência ao status quo e ao processo e suas regras acaba se contrapondo à sua tendência natural de se curvar a sugestões, opiniões e principalmente críticas. Em áreas que exigem rápida tomada de decisão, o líder com perfil excessivamente condescendente pode se dar mal e criar situações de paralisia e até improdutividade. 23 Formalidade Esse último perfil é o típico trabalhador. Lideranças formais dão valor apenas ao trabalho árduo, ao esforço e à dedicação de seus funcionários em relação ao projeto. Esse estilo é controlador, mas ao contrário do perfil dominante, se apóia sempre nas regras para afirmar sua autoridade. O relacionamento humano e o diálogo tendem a ser breves e até apressados, mas a valorização da produtividade é algo intrínseco. Contudo, líderes excessivamente formais podem criar equipes e departamentos burocráticos e pouco funcionais. Jogando sempre pelas regras e sem permitir aberturas e exceções o líder cria um mecanismo de autoproteção e para os parâmetros que compõem as tarefas dado origem a processos morosos e demorados. 24 concLusão Como se pode ver, o RH representa uma área vital da organização. A área auxilia na captação de bons líderes, apoia no momento de identificar a pessoa certa para cada vaga, usa o treinamento como aliado, orienta na motivação das equipes, usa o endomarketing para fortalecer o grupo e contribui para o engajamento das lideranças. Para fazer uma analogia, pode-se pensar em uma equipe de trekking, que é a modalidade esportiva conhecida por promover longas caminhadas em paisagens bonitas e, às vezes, de difícil acesso. A vida em equipe também é assim, com momentos difíceis e outros mais tumultuados. Um grupo de trekking pode ter de três a seis pessoas, cada uma com uma função definida: 25 cada equipe deve ter pelo menos 1 navegador, 1 calculista e 1 contador de passos. O navegador é responsável por interpretar a planilha com os detalhes do destino e conduzir a equipe pelo caminho com a ajuda de uma bússola. O contador de passos tem a responsabilidade de estimar as distâncias que são fornecidas em metros, normalmente entre uma referência e outra e a contagem dos passos é usada para determinar essas distâncias. Já ao calculista cabe fazer todos os cálculos antes e durante a prova. Ele calcula todos trechos para a chegada da equipe nas referências e também se há atrasos ou adiantamentos, o que pode fazer a equipe perder pontos. Assim como nesse exemplo, se em uma equipe um não cumpre perfeitamente a sua atribuição, todos do grupo podem ser afetados. Por isso, é preciso trabalhar com sinergia e comprometimento, dialogando nas horas difíceis, mas com muita consciência do seu papel no grupo e no resultado final de todos. A despeito de todas essas atribuições, é fundamental reforçar que o RH oferece as ferramentas certas para os que próprios líderes desenvolvam suas equipes com mais eficiência e assertividade. De posse desses recursos e de boas orientações, as lideranças se tornam mais fortalecidas e empoderadas para trilhar seus próprios caminhos e conduzir suas equipes de forma plena rumo ao sucesso. Esperamos que tenha gostado do material! Até a próxima! 26 Ebook Como um líder pode usar a inovação para melhorar seus resultados? Acessar o ebook Ebook Contrata-se pelo currículo, demite-se pelo comportamento ebook Como trabalhar a educação corporativa em sua empresa ebook O guia completo para medir os indicadores de desempenho de sua equipe de vendas mAteriAis reLAcionAdos Se o conteúdo de liderança foi útil para você, que tal conferir também: Acessar o ebook Acessar o ebook Acessar o ebook 27 A Solides é uma empresa especialista em software para gestão de pessoas sob a perspectiva comportamental. Através do people analytics, da análise preditiva e da inteligência artificial, automatizamos processos de RH promovendo redução de custos de rotatividade e aumento de produtividade com engajamento de colaboradores. Teste gratuitamente g _443j43j2w2as _dm3da4e7zfl2 _n3zbm8amf41k _ump5mezfcfht Introdução
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