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AP v2 Noções de Direção Segura para Caminhoneiros 09022017

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Noções de 
Direção Segura 
para 
Caminhoneiros
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
ead.sestsenat.org.br 
CDU 656.017.2:005.963.1
Curso on-line – Noções de Direção Segura para 
Caminhoneiro – Brasília: SEST/SENAT, 2016. 
153 p. :il. – (EaD)
1. Motorista de caminhão - treinamento. 2. Segurança
no trânsito. I. Serviço Social do Transporte. II. Serviço 
Nacional de Aprendizagem do Transporte. III. Título.
3
Sumário
Apresentação 8
Módulo 1 10
Unidade 1 | Conhecimento do Traçado das Vias 11
1 Introdução à Direção Segura 13
2 Distâncias de Segurança no Trânsito 13
3 Traçados da Via e seus Elementos 17
Atividades 21
Referências 22
Unidade 2 | Direção Segura 25
1 Como se Tornar Praticante da Direção Segura? 27
2 O Comportamento do Motorista Praticante da Direção Segura 28
3 As Principais Ações Defensivas do Motorista Profissional 30
4 Preparando-se para os Congestionamentos 31
Atividades 33
Referências 34
Unidade 3 | sinalização Viária 37
1 Sinalização Vertical 39
1.1 Sinalização de Regulamentação 39
1.2 Sinalização de Advertência 40
1.3 Sinalização de Indicação 40
2 Sinalização Horizontal 42
3 Dispositivos Auxiliares 44
4 Sinalização Semafórica 44
5 Outros Tipos de Sinalização 45
Atividades 46
4
Referências 47
Módulo 2 50
Unidade 4 | Legislação: Trânsito, Rodovias e Veículos – Parte 1 51
1 Legislação de Trânsito 53
2 Legislação do Transporte Rodoviário de Cargas 54
2.1 A Lei nº 11.442/2007 54
2.2 A Resolução ANTT nº 4.799/2015 55
2.3 A Lei nº 12.619/2012 55
2.4 A Resolução ANTT nº 420/2004 56
3 O Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Carga (RNTrC) 56
4 O Motorista Profissional 57
5 Transporte Rodoviário Internacional de Cargas (TrIC) 59
6 Combinações de Veículos de Transporte de Carga (CVC) 59
7 Vale-Pedágio Obrigatório 60
Atividades 61
Referências 62
Unidade 5 | Legislação: Trânsito, Rodovias e Veículos – Parte 2 65
1 Responsabilidades no Transporte Rodoviário de Cargas 67
1.1 Responsabilidades referentes ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB) 67
1.2 Responsabilidades Referentes ao RNTrC 68
2 Responsabilidades Referentes ao Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos 70
3 Responsabilidades Referentes ao Transporte Rodoviário Internacional de Cargas 71
4 Responsabilidades Referentes ao Vale-Pedágio Obrigatório 72
Atividades 74
Referências 75
Módulo 3 78
5
Unidade 6 | Pontos Críticos em Rodovias – Parte 1 79
1 Afinal, o Que São os Pontos Críticos das Vias? 81
2 Possíveis Problemas nas Rodovias 81
2.1 Problemas no Projeto Viário 82
2.2 Problemas na Operação Viária 83
2.3 Problemas com a Conservação do Pavimento 84
2.4 Problemas com a Sinalização Viária 85
Atividades 87
Referências 88
Unidade 7 | Pontos Críticos em Rodovias – Parte 2 91
1 Acidentes que Ocorrem em Pontos Críticos 93
1.1 Colisão Traseira 93
1.2 Colisão Frontal 94
1.2.1 Colisão Frontal nas Retas 95
1.2.2 Colisão Frontal nas Curvas 95
1.3 Colisão Lateral 96
1.4 Colisão com Objeto Fixo 97
1.5 Atropelamento de Pessoas 97
1.6 Choque ou Colisão com Animais 97
1.7 Tombamento 98
1.8 Capotamento 98
1.9 Colisão Misteriosa 99
2 Comportamento Seguro em Locais Críticos de Acidentes 99
2.1 Curvas e Terrenos Acidentados 100
2.2 Ultrapassagens 100
Atividades 102
6
Referências 103
Módulo 4 106
Unidade 8 | Circulação e Conduta no Trânsito nas Rodovias – Parte 1 107
1 Entendendo o Que É Dirigir Preventivamente 109
1.2 Elementos da Direção Preventiva 109
1.3 Conhecimento 110
1.4 Atenção 110
1.5 Previsão 111
1.6 Decisão 111
1.7 Habilidade 112
2 Comportamento de Risco e Comportamento Seguro 112
3 Atitudes que Podem Evitar Acidentes com Pedestres e Outros Integrantes do Trânsito 115
3.1 Preveja o Perigo 115
3.2 Descubra o Que Fazer 115
3.3 Aja a Tempo 116
Atividades 117
Referências 118
Unidade 9 | Circulação e Conduta no Trânsito nas Rodovias – Parte 2 121
1 Condições Adversas Presentes nas Estradas 123
1.1 Condições Adversas de Luminosidade 123
1.2 Condições Adversas de Tempo ou Clima 124
1.3 Condições Adversas na Via 126
1.4 Condições Adversas de Tráfego 126
1.5 Condições Adversas dos Veículos 127
1.6 Condições Adversas dos Condutores 128
1.6.1 Fadiga e Sono 128
7
1.6.2 Álcool 128
1.6.3 Drogas e Medicamentos 129
1.6.4 Aspectos Psíquicos 129
2 Relações Existentes entre o Fator Humano e os Acidentes de Trânsito 130
Atividades 132
Referências 133
Módulo 5 136
Unidade 10 | Manutenção Periódica e Preventiva 137
1 A Manutenção Preventiva 139
2 Elementos da Manutenção Preventiva 139
2.1 Motor e Carroceria 140
2.1.1 Sistema de Arrefecimento (Radiador) 140
2.2 Baterias 140
2.3 Eixo e Suspensão 141
2.4 Pneumáticos 142
2.4.1 Pneu Recapado e Pneu Remoldado 143
2.5 Transmissão e Conjunto Acelerador 144
2.6 Filtros de Óleos 145
2.7 Faróis, Lanternas e Luzes de Advertência 145
2.8 Vazamentos 146
Atividades 147
Referências 148
Gabarito 151
8
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) ao curso Noções de Direção Segura para Caminhoneiros! 
Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de 
cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, 
você verá ícones que têm a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e 
ajudar na compreensão do conteúdo. 
O curso possui carga horária total de 50 horas e foi organizado em 5 módulos e 10 
unidades, conforme a tabela a seguir.
Módulos Unidades
Carga 
Horária
1
Unidade 1 | Conhecimento do Traçado das Vias 5 h
Unidade 2 | Direção Segura 5 h
Unidade 3 | Sinalização Viária 5 h
2
Unidade 4 | Legislação: Trânsito, Rodovias e 
Veículos – Parte 1
5 h
Unidade 5 | Legislação: Trânsito, Rodovias e 
Veículos – Parte 2
5 h
3
Unidade 6 | Pontos Críticos em Rodovias – Parte 1 5 h
Unidade 7 | Pontos Críticos em Rodovias – Parte 2 5 h
4
Unidade 8 | Circulação e Conduta no Trânsito nas 
Rodovias – Parte 1
5 h
Unidade 9 | Circulação e Conduta no Trânsito nas 
Rodovias – Parte 2
5 h
5 Unidade 10 | Manutenção Periódica e Preventiva 5 h
9
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas 
“Aulas Interativas”;
b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; 
c) responder à “Avaliação de Reação”; e
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado.
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas, entre em contato por e-mail no endereço eletrônico suporteead@sestsenat.
org.br.
Bons estudos!
 
Noções de 
Direção Segura 
para 
Caminhoneiros
MÓDULO 1
11
UNIDADE 1 | CONHECIMENTO 
DO TRAÇADO DAS VIAS
12
Unidade 1 | Conhecimento do Traçado das Vias
 d
Os motoristas profissionais possuem experiência suficiente 
para encarar as estradas? Será que os profissionais do transporte 
ainda precisam de capacitação para uma direção preventiva e 
segura? Tecnicamente falando, você sabe o que é uma via 
pública? 
A estrada representa o local de trabalho para o motorista. Por isso, é importante que ele 
conheça e se atualize sobre o traçado da via e seus elementos. E durante a interação com 
os demais usuários no trânsito, é essencial que exerça a direção segura. 
Nesta primeira Unidade, apresentaremos, incialmente, a introdução à direção segura e 
as distâncias de segurança no trânsito. Na sequência, falaremos sobre o traçado da via e 
seus elementos.
13
1 Introdução à Direção Segura
Muitas vezes o conceito de direção segura émal interpretado. Algumas pessoas dizem 
que dirigir com segurança é dirigir bem devagar, freando sempre a cada ocorrência no 
trânsito. No entanto, esse é o mais comum dos erros quando se fala em direção segura. 
Na verdade, a direção segura é uma atitude diferenciada que o condutor deve ter no 
trânsito.
Direção segura, também conhecida como direção defensiva, é 
uma maneira de dirigir e de se comportar no trânsito que ajuda 
a preservar a vida, a saúde e o meio ambiente. É a forma de 
dirigir que permite reconhecer, antecipadamente, as situações 
de perigo e prever o que pode acontecer com você, com o seu 
veículo, com a carga e com os outros usuários da via. (ANDRADE, 
2012; DENATrAN, 2015).
2 Distâncias de Segurança no Trânsito
De acordo com Cardo (2015) e Andrade (2012), a partir do 
momento em que o condutor vê um obstáculo enquanto está 
dirigindo, ele começa a frear. O intervalo de tempo entre o 
momento em que ele vê o obstáculo e o momento em que ele 
de fato aciona os freios é chamado de Tempo de Reação (Tr). 
Podemos entender que o Tr é o intervalo de tempo entre a 
observação do obstáculo (outro veiculo, buracos, pedestres) e a 
reação necessária (mudança de direção, reduzir, parar, dentre 
outras reações). 
14
O Tr varia de indivíduo para indivíduo, pois está relacionado com sua capacidade de 
reagir aos estímulos visuais. Além disso, o Tr pode ser afetado pelas condições físicas e 
psíquicas do condutor como, por exemplo, seu estado de fadiga e o grau de alcoolemia 
do indivíduo. Normalmente, o intervalo médio de reação é de aproximadamente 0,75 
segundos. 
A distância percorrida durante o Tempo de Reação (DTr) varia em função da velocidade 
em que se encontra o veículo. Observe alguns exemplos.
Tabela 1: Relação entre velocidades e tempos de reação
Fonte: adaptado de Andrade, 2012.
Após acionados os freios, sejam eles convencionais ou com 
Sistema Antitravamento (ABS), cada veículo leva um tempo até 
parar completamente. Este tempo é denominado de Tempo de 
Frenagem (Tf). 
 
A distância percorrida pelo veículo entre o momento em que o 
condutor aciona os freios e aquele em que o veiculo para 
completamente é chamada Distância de Frenagem (Df). 
VELOCIDADE (km/h)
TEMPO DE REAÇÃO
NORMAL
(0.75 segundos)
RETARDADO
(2 segundos)
DISTÂNCIA (m) DISTÂNCIA (m)
40 8 22
50 10 24
60 12 28
80 16 33
90 18 37
100 20 41
110 22 45
15
A Df pode variar de acordo com o tipo de veículo. Por exemplo, um veículo em 
condições normais de manutenção e condução, que trafega a uma velocidade de 40 
km/h, percorre aproximados 6,4 metros. Entre os elementos que podem interferir, 
aumentando ou reduzindo, a DF, citam-se: 
• Veículo, especialmente quanto ao estado de conservação do sistema de frenagem 
(convencional ou ABS);
• Velocidade desenvolvida pelo veículo;
• Aderência dos pneus do veículo à pista, que varia em função do estado de 
conservação dos pneus, do estado de conservação da pista e do estado em que 
ela se encontra (seca, molhada, com óleo). 
O Tempo de Parada (TP) corresponde ao intervalo do Tempo 
de Reação acrescido ao Tempo de Frenagem. 
 
A Distância Total de Parada (Dtp) é aquela percorrida pelo 
veículo desde o momento em que o condutor percebeu o 
obstáculo até o momento em que o veículo parou por completo.
Para que você possa ter ideia da importância de conhecer e respeitar essas distâncias, 
um veículo trafegando a 50 km/h pode parar em 45 metros. No entanto, se ele estiver 
a 70 km/h, ele precisará de 70 metros para parar.
Ao trafegar atrás de outro veículo, é preciso manter distância para evitar uma colisão, 
caso ele freie bruscamente. Uma boa distância permite que você tenha tempo de reagir 
e acionar os freios diante de uma situação de emergência e haja tempo também para 
que o veículo, uma vez freado, pare antes de colidir. 
 h
Mas, qual a distância recomendada? A distância que você deve 
manter entre o seu veículo e o que vai à frente é chamada 
Distância de Seguimento (DS). Quando você estiver conduzindo 
em condições normais de pista e de clima, o tempo necessário 
para manter uma distância segura é de, aproximadamente, dois 
segundos.
16
Há uma regra simples que ajudará você a manter uma distância segura de outro veículo:
• Escolha um ponto fixo à margem da via (placa de sinalização, poste, marcação 
viária entre outros);
• Quando o veículo que vai à sua frente passar pelo ponto fixo escolhido, comece 
a contar;
• Conte dois segundos pausadamente. Uma maneira fácil é contar seis palavras em 
sequência como: cinquenta e um; cinquenta e dois;
• A distância entre o seu veículo e o que vai à frente vai ser segura se o seu veículo 
passar pelo ponto fixo após a contagem de dois segundos e
• Caso contrário, reduza a velocidade e faça nova contagem. Repita até estabelecer 
a distância segura.
 g A distância de seguimento deve ser sempre maior do que a distância de parada, garantindo que haja espaço suficiente para que seu veículo pare antes de colidir com o que vai à sua 
frente! 
 
Assista a uma reportagem, através do link a seguir, que apresenta 
dicas sobre a frenagem dos caminhões e que pode lhe auxiliar 
no dia a dia. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=d3O0izSkuIU
17
3 Traçados da Via e seus Elementos
A via é muito mais do que o local que chamamos de rua. Ela abrange mais elementos 
do que a pista em que o seu caminhão trafega. 
A via é a superfície completa por onde transitam os veículos, as 
pessoas e os animais. Os componentes básicos das vias são: 
pista, calçada, acostamento, ilhas e canteiro central. São também 
consideradas partes das vias: as lombadas, as rotatórias, as alças 
de acesso, dentre outras. (ANDRADE, 2012; DENATrAN, 2015)
A Tabela 2, apresenta as definições presentes no Anexo I do Código de Trânsito 
Brasileiro (CTB) para os principais elementos das vias e para outros componentes 
urbanos, configurados a partir da constituição das vias.
18
Tabela 2: Principais elementos das vias e suas definições
Fonte: Brasil, 1997, com adaptações.
 
Elemento Definição
Pista
Parte da via normalmente utilizada para a circulação de 
veículos, identificada por elementos separadores ou 
por diferença de nível em relação às calçadas, ilhas ou 
aos canteiros centrais.
Calçada
Parte da via, normalmente segregada e em nível 
diferente, não destinada à circulação de veículos, 
reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, 
à implantação de mobiliário urbano, sinalização, 
vegetação e outros fins.
Acostamento
Parte da via diferenciada da pista de rolamento 
destinada à parada ou estacionamento de veículos 
em casos de emergência, e à circulação de pedestres 
e bicicletas, quando não houver local apropriado para 
esse fim.
Bordo da pista
Margem da pista, podendo ser demarcada por linhas 
longitudinais de bordo, que delineiam a parte da via 
destinada à circulação de veículos.
Canteiro central
Obstáculo físico construído como separador de duas 
pistas de rolamento, eventualmente substituído por 
marcas viárias (canteiro fictício).
Ilha
Obstáculo físico, colocado na pista de rolamento, 
destinado à ordenação dos fluxos de trânsito em uma 
interseção.
Cruzamento Interseção de duas vias em nível.
Interseção
Todo cruzamento em nível, entroncamento ou 
bifurcação, incluindo as áreas formadas por tais 
cruzamentos, entroncamentos ou bifurcações.
19
 h
Mas, para uma direção segura, não basta apenas conhecer os 
elementos das vias. Para evitar situações de risco, é necessário 
conhecer, também, os elementos fundamentais do tráfego, 
conhecidos como trinômio do trânsito.
Esses elementos estão presentes sempre, em qualquer situação. 
Caso contrário, não poderíamos afirmar que existe tráfego. 
Esseselementos são: 
 
• Usuário: como o próprio termo diz, é aquele que faz uso da via. 
E pode ser usuário da via em diversas condições: como motorista, 
passageiro, pedestre, ciclista ou morador do local. Qualquer 
estudo de trânsito tem que considerar a percepção, identificação, 
decisão e ação de cada um destes usuários. De todos, o mais 
participativo é o motorista. E o que exige mais vigilância, 
também! 
 
• Veículo: é qualquer meio de transporte: automóveis, ônibus, 
motocicletas, bicicletas, caminhões, carroças, trens etc. 
Normalmente, para estudos de tráfego são utilizadas unidades 
de veículo-padrão, que correspondem aos automóveis. 
 
• Via: contempla todos os percursos, caminhos e espaços onde 
usuários e veículos podem circular. O conjunto de todas as vias 
corresponde ao sistema viário. Lembre-se de que pedestres e 
ciclistas também possuem suas vias (calçadas, ciclo faixas, faixas 
especiais, passarelas).
20
Resumindo 
 
Direção segura é a forma de dirigir que permite reconhecer, 
antecipadamente, as situações de perigo e prever o que pode acontecer 
com você, com o seu veículo, com a carga e com os outros usuários. 
 
Dirigir defensivamente tornou-se uma questão de sobrevivência no trânsito 
cada vez mais conturbado das estradas brasileiras. Você, que diariamente 
transportará mercadorias pelas rodovias e estradas do nosso país, participa 
como elemento fundamental do trânsito e deve ser um dos maiores 
defensores dessa prática defensiva. 
 
Para uma direção segura, não basta apenas conhecer os elementos das 
vias. Também, é necessário saber interagir com os elementos fundamentais 
do tráfego: usuário, via e veículo.
21
 a
1) A distância de seguimento deve ser sempre menor do que 
a distância de parada, garantindo que haja espaço suficiente 
para que seu veículo pare antes de colidir com o que vai à sua 
frente. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
2) Parte da via normalmente utilizada para a circulação de 
veículos, identificada por elementos separadores ou por 
diferença de nível em relação às calçadas, ilhas ou aos 
canteiros centrais. Estamos falando de qual elemento da 
via? 
 
a. ( ) Calçada. 
 
b. ( ) Pista. 
 
c. ( ) Acostamento. 
 
d. ( ) Canteiro central. 
 
3) O conjunto de todas as vias corresponde ao sistema viário 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
4) Constituem o trinômio do trânsito: 
 
a. ( ) Usuário. 
 
b. ( ) Veículo. 
 
c. ( ) Via. 
 
d. ( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
Atividades
22
Referências
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15681:2009 Veículos 
rodoviários automotores – Qualificação de mecânico de manutenção. São Paulo, 2009.
______. NBR 14889:2002 Veículos rodoviários automotores em manutenção – 
Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em regulagem de motores ciclo 
Diesel. São Paulo, 2002.
______. NBR 14778:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, 
diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de freios. São Paulo, 2001.
______. NBR 14779:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, 
diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de direção. São Paulo, 2001.
______. NBR 14780:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, 
diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de suspensão. São Paulo, 2001.
______. NBR 14781:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, 
diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de exaustão. São Paulo, 2001.
AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015.
ANDRADE, C. Manual para Primeira Habilitação de Condutores. Brasília: Senado 
Federal, 2012.
ANTT – AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES. Resolução n° 4.799, de 
27 de julho de 2015. Disponível em: <www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015.
______. Resolução n° 3.665, de 4 de maio de 2011, e suas alterações. Atualiza o 
Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos. Disponível em: 
<www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015.
______. Resolução n° 420, de 13 de maio de 2004, e suas alterações. Aprova as 
Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos 
Perigosos. Disponível em: </www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015.
BRASIL. Lei n° 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão 
de motorista, entre outros. Brasília, 2015. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. 
Acesso em: 15 out. 2015.
23
______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de 
motorista, entre outros. Brasília, 2012. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso 
em: 15 out. 2015.
______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário 
de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2007. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015.
______. Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. 
Brasília, 1997. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015.
______. Lei Complementar n° 121, de 9 de fevereiro de 2006. Cria o Sistema Nacional 
de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas e dá 
outras providências. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015.
CARDO, A. Atualização em Transporte Rodoviário de Cargas. Brasília, 2015.
CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução nº 412, de 9 de agosto 
de 2012. Dispõe sobre a implantação do Sistema Nacional de Identificação Automática 
de Veículos – SINIAV em todo o território nacional. Disponível em: <www.denatran.
gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015.
_______. Resolução nº 285, de 29 de julho de 2008. Altera e complementa o Anexo II 
da Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004, entre outros. Disponível em: <www.
denatran.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015.
_______. Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004. Estabelece novas normas 
e procedimentos para a formação de condutores automotores, elétricos, exames, 
expedição da CNH, cursos e dá outras providências. Disponível em: <www.denatran.
gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015.
CRISTO, F. Psicologia e trânsito: Reflexões para pais, educadores e (futuros) 
condutores. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012.
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2008.
25
UNIDADE 2 | DIREÇÃO SEGURA
26
Unidade 2 | Direção Segura
 d
Como está o número de acidentes nas estradas brasileiras? Há 
alguma relação com o modo de dirigir dos motoristas? Quais são 
os comportamentos característicos dos motoristas que exercem 
a direção segura? Você conhece algumas ações defensivas dos 
motoristas profissionais?
As pressões sobre os caminhoneiros são muitas e variadas, compreendendo desde 
os tempos de entrega das cargas, a situação das estradas, os custos dos insumos e da 
ausência da família. Contudo, o motorista profissional deve estar maduro para lidar com 
estes fatores, de forma a não se esquecer da prática da direção segura.
Nesta Unidade, abordaremos o mecanismo de como se tornar praticante da direção 
segura, o comportamento do motorista praticante da direção segura, as principais ações 
defensivas e como se preparar para os congestionamentos.
27
1 Como se Tornar Praticante da Direção Segura? 
De acordo com a matéria veiculada no Jornal do Brasil em novembro de 2015 (JB, 
2015), o número de mortos em acidentes ocorridos em estradas brasileiras cresceu, na 
contramão da média mundial, afirma levantamento da Organização Mundial de Saúde 
(OMS). No Relatório 2015 sobre a Segurança nas Estradas no Mundo, o órgão levanta 
os custos humanos e econômicos de tragédias dessa espécie e aponta o Brasil como o 
emergente com mais violência no trânsito do mundo. 
Apenas para se ter uma ideia, em 2012, 
o Brasil registrou, aproximadamente, 
47 mil mortes no trânsito. Desse valor, 
apenas 42,2 mil foram efetivamente 
registradas. No ranking compilado da 
organização, que analisa números desde 
2010, o trânsito brasileiro ocupa a 33ª 
posição no critério perigo. Quando a 
análise se destina apenas a nações latino-
americanas, sobe para a 5ª colocação. Já 
no ranking com informações de 2013, 
o país é classificado como o 56º mais mortal e o 3º das Américas, atrás apenas da 
República Dominicana e de Belize.
Para reverter essa situação, é imprescindível a prática da direção segura. E isso pode 
ser realizado mediante dois importantes passos:
(1) Mudar a atitude: essa mudança de atitude começa no respeito mútuo entre os 
pedestres e os motoristas, cada um tendo consciência e responsabilidade quanto 
aos seus direitos e deveres no trânsito; e
(2) Estar atento às condições adversas: o motorista que está sempre atento a 
todas as situações de perigo que possam a vir interferir na condução do veículo 
tem menos chance de se acidentar.
28
 e
Um motorista, - como outros profissionais em suas atividades - 
está sujeito a cometer erros durante uma viagem. Tais erros 
podem levá-lo a se envolver em um acidente de trânsito. É a 
sucessão diária desses erros, – muitas vezes por hábitos 
equivocados arraigados, - que são a principal causa dos 
acidentes. 
 
A linha de sucessão de falhas pode ser resumida da seguinte 
forma: 
 
Atrasos de horários → abusos do veículo → falta de cortesia 
→ infrações de trânsito e transporte → acidente.
 h
E como quebrar essa corrente de vícios? Experimentando e 
adquirindo novos hábitos corretos. 
 
Dirigir, mediante um comportamento seguro no volante, 
permite que você realize cada viagem sem acidentes, sem 
infrações de trânsito e transporte, sem abuso do veículo, sem 
atrasos de horários e sem faltar com a devida cortesia.
2 O Comportamento do Motorista Praticante da Direção 
Segura 
Para Cardo (2015) e Cristo (2012), o motorista amadurecido não precisa afirmar-se pela alta 
velocidade ou por uma manobra arriscada, nem dirigir sob efeito de drogas ou com sono.
 g Assista à reportagem que ilustra irresponsabilidade e imprudência na condução de um caminhão. Confira no link a seguir. 
https://www.youtube.com/watch?v=T46Gij1eAZo
29
Tais atitudes somente demonstram imaturidade e insegurança, como também a falta 
da direção segura ou defensiva. A pessoa demonstra ser um motorista defensivo 
quando:
• Conhece o seu trabalho e as suas tarefas;
• Tem clareza das suas responsabilidades; e
• Age com profissionalismo no exercício da sua função.
 h Ser solidário no trânsito também é uma atitude do motorista defensivo.
O condutor demonstra a sua solidariedade quando:
• Aprende as lições no dia a dia, observando as suas falhas e as dos outros, para 
não repeti-las;
• Não usa as falhas dos outros como motivos para discussões;
• Avisa quando percebe algum problema em outros veículos;
• Dá a preferência no trânsito;
• Facilita a ultrapassagem;
• Informa o caminho aos solicitantes; e
• Socorre em casos de defeitos e acidentes;
Enfim, para ser um motorista defensivo, é preciso querer modificar o comportamento, 
superando preconceitos e adquirindo novos hábitos.
E você deve estar se perguntando como fazer essa mudança de comportamento. Há 
algumas ações que ajudam a transformar o comportamento atual em comportamento 
defensivo, tais como:
Fazer uma avaliação sincera do comportamento na direção do veículo;
30
• Reconhecer e superar os erros e limites;
• Aprender a aceitar as deficiências dos outros motoristas e pedestres; e
• Identificar de que maneira você pode evitar um acidente.
3 As Principais Ações Defensivas do Motorista Profissional
De acordo com Cardo (2015) e DENATrAN (2015), podem-se elencar importantes 
procedimentos que caracterizam um modo de condução seguro por parte do motorista 
profissional:
• Usar sempre o cinto de segurança;
• Guiar sempre com as duas mãos no 
volante, com os braços ligeiramente 
dobrados, segurando a direção 
firmemente. Isso faz com que 
possa controlar o veículo com mais 
facilidade e reagir, rapidamente, em 
qualquer situação de emergência, 
como, por exemplo, durante um 
estouro de pneu;
• Enxugar sempre o volante, evitando deixá-lo escorregadio;
• Evitar deixar objetos soltos dentro do caminhão, pois em uma curva ou freada 
brusca, eles podem deslocar-se, desviando a atenção. E nunca tentar apanhar 
estes objetos com o veículo em movimento;
• Parar o veículo, caso precise retirar algum inseto que tenha entrado nele, 
para atender ao telefone celular ou para realizar qualquer procedimento nos 
computadores de bordo;
• Fazer refeições leves antes de dirigir. Alimentos pesados podem dar sono ou 
causar um mal-estar que pode atrapalhar a concentração ao volante; 
31
• Usar roupas leves e confortáveis, que permitam liberdade de movimentos para 
os braços e as pernas; e
• Dirigir somente com calçados apropriados.
4 Preparando-se para os Congestionamentos 
Para Cardo (2015) e DENATrAN (2015), o motorista profissional deve estar preparado 
para enfrentar os congestionamentos tanto nas estradas quanto nas confluências com 
o tráfego urbano. Eis algumas ações que podem ajudar-lhe:
• Planeje o trajeto antes de sair;
• Evite as vias de tráfego intenso, procurando outro caminho;
• Saia meia hora antes ou depois, em caso de pico de tráfego, e somente se for 
necessário;
• Tenha sempre um roteiro alternativo no caso de engarrafamentos inesperados;
• Relaxe, caso você não tenha alternativa, porque não adianta se estressar por 
nada;
•Procure sair 15 minutos mais cedo do que deveria, se tiver hora marcada no 
destinatário. Com isso, fica mais fácil manter a calma e o humor;
• Dirija fazendo movimentos tranquilos, ficando atento às manobras dos 
outros motoristas e percebendo, com antecedência, se existe algum pedestre 
atravessando ou um veículo freando mais adiante; e
• Mantenha maior distância dos veículos grandes e fique atento às luzes de freio.
32
Resumindo 
 
Mudar a atitude em relação aos outros motoristas e pedestres e estar 
atento às condições adversas do veículo, vias e tempo constituem o cerne 
da direção segura. 
 
Realizar uma avaliação sincera do comportamento na direção do veículo e 
reconhecer e superar os erros e limites são atitudes maduras do 
caminhoneiro na condução pelas rodovias. 
 
Na direção segura, o caminhoneiro também deve estar preparado para 
enfrentar os congestionamentos nas rodovias e nas confluências com o 
tráfego urbano.
33
 a
1) Os atrasos nos horários das viagens não têm qualquer 
relação com o estabelecimento da linha de falhas que leva ao 
acidente. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
2) Constituem principais ações defensivas do motorista 
profissional, exceto: 
 
a. ( ) Usar sempre o cinto de segurança. 
 
b. ( ) Guiar sempre com as duas mãos no volante. 
 
c. ( ) Enxugar sempre o volante, evitando deixá-lo 
escorregadio. 
 
d. ( ) Apanhar os objetos caídos no interior com o caminhão 
em movimento. 
 
3) “Dar a preferência” no trânsito em nada contribui para a 
direção segura. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
4) Para se planejar para enfrentar os congestionamentos nas 
vias, o motorista deve: 
 
a. ( ) Evitar as vias de tráfego intenso, procurando outro 
caminho. 
 
b. ( ) Sair meia hora antes ou depois, em caso de pico de 
tráfego. 
 
c. ( ) Ter sempre um roteiro alternativo no caso de 
engarrafamentos inesperados. 
 
d. ( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
Atividades
34
Referências
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rodoviários automotores – Qualificação de mecânico de manutenção. São Paulo, 2009.
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2008.
37
UNIDADE 3 | SINALIZAÇÃO 
VIÁRIA
38
Unidade 3 | sinalização Viária
 d
Você consegue distinguir a sinalização vertical e horizontal? O 
que diferencia a sinalização de regulamentação, de advertência 
e de indicação? Quais os tipos de marcas na sinalização 
horizontal? Os gestos fazem parte de sinalização nas vias?
Depois de conseguir a habilitação, muito provavelmente a sinalização viária vem 
novamente à nossa mente quando nos deparamos com alguma placa desconhecida ou 
quando alguém faz algum tipo de manobra e ficamos na dúvida se é permitida ou não. 
Porém, o motorista profissional deve estar afinado com os vários padrões de sinalização 
viária e reciclar-se sempre!
Nesta Unidade, estudaremos a sinalização vertical, horizontal, dispositivos auxiliares, 
sinalização semafórica e outros tipos de sinalização.
39
1 Sinalização Vertical
De acordo com o DENATRAN (2015), a sinalização vertical é um 
subsistema da sinalização viária cujo meio de comunicação está 
na posição vertical, normalmente em placa, fixado ao lado ou 
suspenso sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter 
permanente e, eventualmente, variáveis, através de legendas e/
ou símbolos pré-reconhecidos e legalmente instituídos. 
A sinalização vertical é classificada de 
acordo com sua função, compreendendo 
os seguintes tipos: sinalização de 
regulamentação, sinalização de 
advertência e sinalização de indicação. 
1.1 Sinalização de Regulamentação
A sinalização de regulamentação tem por finalidade informar 
aos usuários as condições, proibições, obrigações ou restrições 
no uso das vias (DENATrAN, 2015).
Suas mensagens são imperativas e o desrespeito a elas constitui infração. A forma 
padrão do sinal de regulamentação é a circular, e as cores são vermelha, preta e 
branca. Devem ser observadas as dimensões mínimas regulamentadas dos sinais, 
conforme o ambiente em que são implantados, considerando-se que o aumento no 
tamanho dos sinais implica aumento nas dimensões de orlas, tarjas e símbolos.
40
Os sinais de regulamentação podem ter informações complementares, tais como 
período de validade, condições de estacionamento, características e uso do veículo.
1.2 Sinalização de Advertência
A sinalização de advertência tem por finalidade alertar os 
usuários da via para condições potencialmente perigosas, 
indicando sua natureza (DENATrAN, 2015).
A forma padrão dos sinais de advertência é quadrada, devendo uma das diagonais ficar na 
posição vertical. À sinalização de advertência estão associadas as cores amarela e preta.
Há, também, a sinalização especial de advertência, que são sinais empregados nas 
situações em que não é possível a utilização das placas de advertência. Referem-se a: 
sinalização especial de faixas ou pistas exclusivas de ônibus; sinalização especial para 
pedestres; e sinalização especial para rodovias, estradas e vias de trânsito rápido.
1.3 Sinalização de Indicação
A sinalização de indicação tem por finalidade identificar as vias 
e os locais de interesse, bem como orientar condutores de 
veículos quanto aos percursos, os destinos, as distâncias e os 
serviços auxiliares, podendo também ter como função a 
educação do usuário (DENATrAN, 2015).
41
Suas mensagens possuem caráter informativo ou educativo e 
elas se dividem nos seguintes grupos: 
 
• Placas de identificação: posicionam o condutor ao longo do 
seu deslocamento, ou com relação a distâncias ou ainda aos 
locais de destino. São elas: placas de identificação de rodovias e 
estradas; de municípios; de regiões de interesse de tráfego e 
logradouros; de pontes, viadutos, túneis e passarelas; 
quilométrica; de limite de municípios, divisa de Estados, fronteira 
e perímetro urbano; e de pedágio. 
 
• Placas de Orientação de Destino: indicam ao condutor a 
direção que o mesmo deve seguir para atingir determinados 
lugares, orientando seu percurso e/ou distâncias. São elas: 
placas indicativas de sentido (direção); placas indicativas de 
distância; e placas diagramadas. 
 
• Placas educativas: têm a função de educar os usuários da via 
quanto ao seu comportamento adequado e seguro no trânsito. 
Podem conter mensagens que reforcem normas gerais de 
circulação e conduta. São elas: placas para condutores (área de 
estacionamento, serviço telefônico) e placas para pedestres 
(travessia de pedestres). 
 
• Placas de atrativos turísticos: indicam aos usuários da via os 
locais onde os mesmos podem dispor dos atrativos turísticos 
existentes, orientando sobre sua direção ou identificando estes 
pontos de interesse. São elas: placas de identificação de atrativo 
turístico; placas indicativas de sentido de atrativo turístico; e 
placas indicativas de distância de atrativos turísticos.
42
2 Sinalização Horizontal
A sinalização horizontal é um subsistema da sinalização viária 
que se utiliza de linhas, marcações, símbolos e legendas, 
pintados ou apostos sobre o pavimento das vias (DENATrAN, 
2015).
Tem como função organizar o fluxo de 
veículos e pedestres; controlar e orientar 
os deslocamentos em situações com 
problemas de geometria, topografia 
ou frente a obstáculos; complementar 
os sinais verticais de regulamentação, 
advertência ou indicação. Em 
casos específicos, tem poder de 
regulamentação.
A sinalização horizontal mantém alguns 
padrões cuja mescla e a forma de coloração na via definem os diversos tipos de sinais.
Seu padrão de traçado pode ser: 
• Contínuo: são linhas sem interrupção pelo trecho da via onde estão demarcando; 
podem estar longitudinalmente ou transversalmente apostas à via. 
• Tracejado ou seccionado: são linhas interrompidas, com espaçamentos 
respectivamente de extensão igual ou maior que o traço.
• Símbolos e legendas: são informações escritas ou desenhadas no pavimento, 
indicando uma situação ou complementando sinalização vertical existente. 
Com relação às cores, a sinalização horizontal se apresenta em cinco tonalidades: 
amarela, vermelha, branca, azul e preta.
43
A sinalização horizontal é classificada em: 
• Marcas longitudinais: separam e ordenam as correntes de tráfego, definindo 
a parte da pista destinada normalmente à circulação de veículos, a sua divisão 
em faixas, a separação de fluxos opostos, faixas de uso exclusivo de um tipo 
de veículo, reversíveis, além de estabelecer as regras de ultrapassagem e 
transposição.
• Marcas transversais: ordenam os deslocamentos frontais dos veículos e os 
harmonizam com os deslocamentos de outros veículos e dos pedestres, assim 
como informam os condutores sobre a necessidade de reduzir a velocidade e 
indicam travessia de pedestres e posições de parada. Em casos específicos têm 
poder de regulamentação. 
• Marcas de canalização: orientam os fluxos de tráfego em uma via, direcionando 
a circulação de veículos, regulamentando as áreas de pavimento não utilizáveis. 
Devem ser na cor branca, quando direcionam fluxos de mesmo sentido e na 
proteção de estacionamento, e na cor amarela, quando direcionam fluxos de 
sentidos opostos.
• Marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada: delimitam 
e propiciam melhor controle das áreas onde é proibido ou regulamentado o 
estacionamento e a parada de veículos, quando associadas à sinalização vertical 
de regulamentação. 
• Inscrições no pavimento: melhoram a percepção do condutor quanto às 
condições de operação da via, permitindo-lhe tomar a decisão adequada, no 
tempo apropriado, para as situações que se lhe apresentarem. 
 g Assista ao vídeo acessível no link a seguir e veja como a falta de sinalização em uma obra pode atrapalhar muito a conduçãodo caminhoneiro. 
 
http://globoplay.globo.com/v/3488280
44
3 Dispositivos Auxiliares
Os dispositivos auxiliares são elementos aplicados ao 
pavimento da via, junto a ela, ou nos obstáculos próximos, de 
forma a tornar mais eficiente e segura a operação da via 
(DENATrAN, 2015).
São constituídos de materiais, formas e cores diversos, dotados ou não de refletividade, 
com as funções de: incrementar a percepção da sinalização, do alinhamento da via 
ou de obstáculos à circulação; reduzir a velocidade praticada; oferecer proteção 
aos usuários; e alertar os condutores quanto a situações de perigo potencial ou que 
requeiram maior atenção.
4 Sinalização Semafórica
A sinalização semafórica é um subsistema da sinalização viária 
que se compõe de indicações luminosas acionadas alternada ou 
intermitentemente através de sistema elétrico/eletrônico, cuja 
função é controlar os deslocamentos. (DENATrAN, 2015)
De acordo com o DENATrAN (2015), existem dois grupos:
• Sinalização semafórica de regulamentação: tem a função de efetuar o controle 
do trânsito num cruzamento ou seção de via, através de indicações luminosas, 
alternando o direito de passagem dos vários fluxos de veículos e/ou pedestres.
• Sinalização semafórica de advertência: tem a função de advertir da existência 
de obstáculo ou situação perigosa, devendo o condutor reduzir a velocidade 
e adotar as medidas de precaução compatíveis com a segurança para seguir 
adiante.
45
5 Outros Tipos de Sinalização 
De acordo com o DENATrAN (2015), há outros tipos de sinalização, tais como: a 
sinalização de obras, os gestos e os sinais sonoros. A sinalização de obras tem como 
característica a utilização dos sinais e elementos de sinalização vertical, horizontal, 
semafórica e de dispositivos e sinalização auxiliares combinados.
Os gestos (de agentes da autoridade de trânsito e de condutores), sendo que as ordens 
emanadas por gestos de agentes da autoridade de trânsito prevalecem sobre as regras 
de circulação e as normas definidas por outros sinais de trânsito.
Há, também, os sinais sonoros (silvos), que somente devem ser utilizados em conjunto 
com os gestos dos agentes.
Resumindo 
 
O conhecimento da sinalização viário por parte do caminhoneiro é 
fundamental para o bom desempenho de suas atividades profissioanais. 
 
Como forma de comportamento relacionado à direção segura, recomenda-
se ao caminhoneiro que sempre consulte as condições de sinalização viária 
da rota a percorrer, principalmente se há a realização de obras e os desvios 
utilizados. 
 
É importante que o caminhoneiro fique atento e domine outros modos de 
sinalização viária, tais como os gestos de agentes da autoridade de trânsito, 
pois os mesmos prevalecem sobre as regras de circulação, bem como os 
sinais sonoros.
46
 a
1) A forma padrão do sinal de regulamentação é a quadrada, 
e as cores são vermelha, preta e branca. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
2) Tem por finalidade informar aos usuários as condições, 
proibições, obrigações ou restrições no uso das vias. Estamos 
falando de: 
 
a. ( ) Sinalização de advertência. 
 
b. ( ) Sinalização de regulamentação. 
 
c. ( ) Sinalização de indicação 
 
d.( ) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
 
3) Os sinais sonoros (silvos) somente devem ser utilizados 
em conjunto com os gestos dos agentes. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
4) São exemplos de sinalização horizontal, exceto: 
 
a. ( ) Marcas longitudinais. 
 
b. ( ) Marcas transversais. 
 
c. ( ) Marcas de canalização. 
 
d. ( ) Placas de orientação de destino.
Atividades
47
Referências
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48
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VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de Transporte e Frotas. São Paulo: Ed. Cengage, 
2008.
VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de Transporte e Frotas. São Paulo: Ed. Cengage, 2008.
Noções de 
Direção Segura 
para 
Caminhoneiros
MÓDULO 2
51
UNIDADE 4 | LEGISLAÇÃO: 
TRÂNSITO, RODOVIAS E 
VEÍCULOS – PARTE 1
52
Unidade 4 | Legislação: Trânsito, Rodovias e 
Veículos – Parte 1
 d
Você que comprou um caminhão e deseja ingressar no mercado 
de transporte rodoviário de cargas, sabe qual a legislação que 
rege o setor? O motorista profissional, conhece as recentes 
mudanças nas normas legais? Quais são os direitos e deveres do 
caminhoneiro? 
Entender e aplicar a legislação que rege o transporte rodoviário de cargas permite ao 
caminhoneiro um exercício melhor da sua profissão, podendo fazê-lo destacar-se no 
mercado e evitar muitos problemas desnecessários.
Nesta Unidade, ensinaremos o que você precisa saber sobre a legislação de trânsito, do 
transporte rodoviário de cargas, do Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários 
de Carga (RNTRC), do motorista profissional, do transporte rodoviário internacional de 
cargas (TRIC), Combinações de Veículos de Transporte de Carga (CVC) e do Vale-Pedágio 
obrigatório.
53
1 Legislação de Trânsito
Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos 
e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins 
de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou 
descarga (BRASIL, 1997).
No Brasil, a legislação de trânsito encontra-se estabelecida, sobretudo, no Código de 
Trânsito Brasileiro (CTB), instituído pela Lei no 9.503/2007, nas resoluções do Conselho 
Nacional de Trânsito (CONTrAN) e nas portarias do Departamento Nacional de Trânsito 
(DENATrAN), que tratam de assuntos específicos da relação do cidadão com o Sistema 
Nacional de Trânsito. Esse arcabouço legal trata desde as normas gerais de circulação 
e conduta, passando pela sinalização de trânsito, até o estabelecimento de infrações 
e penalidades.
Uma das importantes inovações trazidas pela Lei no 13.103/2015 – que dispõe sobre 
o exercício do motorista profissional – repercute no CTB e diz respeito à sua jornada 
de trabalho:
• Art. 67-C. É vedado ao motorista profissional dirigir por mais de 5 (cinco) horas e 
meia ininterruptas veículos de transporte rodoviário coletivo de passageiros ou 
de transporte rodoviário de cargas.
• §1o. Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso dentro de cada 6 (seis) 
horas na condução de veículo de transporte de carga, sendo facultado o seu 
fracionamento e o do tempo de direção desde que não ultrapassadas 5 (cinco) 
horas e meia contínuas no exercício da condução. 
 g Consulte o Código de Trânsito Brasileiro e leia sobre as inovações trazidas pela Lei no 13.103/2015 sobre a jornada de trabalho (art. 67-A, 67-C e 67-E). Acesse a lei através do link a seguir. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm
54
2 Legislação do Transporte Rodoviário de Cargas
As principais regras definidas para o transporte rodoviário de cargas realizado no Brasil 
estão previstas na Lei nº 11.442/2007, e na Resolução ANTT nº. 4.799/2015, que 
serão vistas a seguir.
A Agência Nacional de Transporte 
Terrestre - ANTT é o órgão regulador 
encarregado da regulamentação do 
transporte terrestre no Brasil, sendo 
que o transporte rodoviário de cargas 
opera em regime de mercado livre. Isso 
significa que não há grandes exigências 
regulamentares para a entrada e 
saída de transportadores do mercado. 
Qualquer empresa de transporte 
rodoviário de cargas ou transportador 
autônomo de cargas pode, então, operar neste mercado. Não existem aqui aquelas 
concessões, autorizações ou permissões dadas pela ANTT às empresas operadoras de 
transporte de passageiros para a entrada no mercado.
Agora, para operarem no mercado, as empresas de transporte rodoviário de cargas 
devem obedecer ao disposto no CTB, como qualquer outra empresa ou cidadão, bem 
como a legislação específica do transporte rodoviário de cargas.
2.1 A Lei nº 11.442/2007
 b
Lei nº 11.442/2007 define o transporte rodoviário de cargas 
como uma atividade econômica de natureza comercial, que 
pode ser exercida por pessoa física ou jurídica mediante 
remuneração pelo serviço de transporte realizado.
55
Essa legislação prevê que, para atuar no transporte rodoviário de cargas, existe a 
obrigatoriedade de obtenção do Registro Nacional do Transportador Rodoviário de 
Carga (RNTrC) junto à ANTT. Para efetuar este registro, o transportador - seja ele 
autônomo, empresa de transporte ou cooperativa de transporte - deverá satisfazer 
requisitos pré-determinados.
2.2 A Resolução ANTT nº 4.799/2015
A Resolução ANTT nº 4.799/2015 detalha os critérios e requisitos para a inscrição 
no RNTrC, além de tratar de questões acerca da identificação dos veículos, do 
conhecimento necessário em transportes, das infrações e das penalidades que podem 
incidir sobre o transportador.
 g Consulte a Resolução ANTT nº 4.799/2015 e verifique os requisitos para inscrição e manutenção no RNTrC para os vários tipos de transportadores rodoviários acessando o link a seguir. 
 
http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/355/
Legislacao.html
2.3 A Lei nº 12.619/2012
Já a Lei nº 12.619/2012 regula o exercício da profissão de motorista profissional que 
exerce a atividade mediante vínculo empregatício, ou seja, aquele que é contratado 
por empresa de transportes sob as condições estabelecidas na Consolidação das Leis 
do Trabalho (CLT). A Lei nº 12.619/12 foi alterada pela Lei nº 13.103/2015, que dispõe 
sobre o exercício da profissão de motorista, seja ele do transporte rodoviário de 
passageiros, seja do transporte rodoviário de cargas.
56
2.4 A Resolução ANTT nº 420/2004
A Resolução ANTT nº 420/2004 define como produto perigoso, para fins de transporte, 
toda substância ou artigo encontrado na natureza ou produzido por qualquer processo 
que, por suas características físico-químicas, represente risco para a saúde das pessoas, 
paraa segurança pública ou para o meio ambiente. Essa mesma Resolução estabelece 
as condições para o transporte rodoviário desse tipo de carga.
 g O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece restrições que devem ser obedecidas no uso de vias, inclusive em relação à circulação de veículos trafegando com cargas excepcionais e 
indivisíveis, pois estes veículos não estão classificados pelo CTB 
e devem receber atenção especial. Para saber mais, consulte o 
Capítulo III do CTB que traz o conjunto de normas gerais de 
circulação e conduta. Acesse o link a seguir e confira na íntegra 
 
www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm 
3 O Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de 
Carga (RNTrC) 
O exercício da atividade de transporte rodoviário de cargas, por conta de terceiros 
e mediante remuneração, depende da prévia inscrição e manutenção de cadastro no 
Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Carga (RNTrC).
Todos os veículos inscritos no RNTrC devem estar identificados, conforme determina a 
Resolução ANTT nº 4.799/2015.
57
 f
Uma inovação trazida pela Resolução ANTT nº 4.799/2015 diz 
respeito à identificação eletrônica do veículo automotor de 
carga inscrito no RNTrC, na forma a ser estabelecida pela ANTT, 
mediante instalação de Dispositivo de Identificação Eletrônica 
(por exemplo: tags).
4 O Motorista Profissional 
A Lei nº 13.103/2015 estabelece que é livre o exercício da profissão de motorista 
profissional, atendidas as condições e qualificações profissionais exigidas. De forma 
geral, são direitos dos motoristas profissionais, sem prejuízo de outros previstos em 
leis específicas: 
(a) Ter acesso gratuito a programas de formação e aperfeiçoamento profissional, 
preferencialmente mediante cursos técnicos e especializados normatizados pelo 
Conselho Nacional de Trânsito (CONTrAN), em cooperação com o poder público; 
(b) Contar, por intermédio do 
Sistema Único de Saúde (SUS), 
com atendimento profilático, 
terapêutico, reabilitador, 
especialmente em relação às 
enfermidades que mais os 
acometam; 
(c) Receber proteção do Estado 
contra ações criminosas que lhes 
sejam dirigidas no exercício da 
profissão;
(d) Contar com serviços especializados de medicina ocupacional, prestados por 
entes públicos ou privados à sua escolha.
58
Agora, se os motoristas profissionais forem empregados, terão os seguintes direitos:
(a) Não responder perante o empregador por prejuízo patrimonial decorrente da 
ação de terceiro, ressalvado o dolo ou a desídia do motorista;
(b) Ter jornada de trabalho controlada e registrada de maneira fidedigna mediante 
anotação em diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho externo, ou sistema 
e meios eletrônicos instalados nos veículos, a critério do empregador; e 
(c) Ter benefício de seguro de contratação obrigatória assegurado e custeado 
pelo empregador, destinado à cobertura de morte natural, morte por acidente, 
invalidez total ou parcial decorrente de acidente, traslado e auxílio para funeral 
referentes às suas atividades, no valor mínimo correspondente a 10 (dez) vezes 
o piso salarial de sua categoria ou valor superior fixado em convenção ou acordo 
coletivo de trabalho. 
 h
A preocupação em regular a carga de trabalho dos motoristas 
tem o objetivo de proporcionar maior segurança ao transportador 
e aos usuários da via.
Mas, ao mesmo tempo, os motoristas devem:
• Estar atentos às condições de segurança do veículo;
• Conduzir o veículo com perícia, prudência, zelo, e com observância aos princípios 
de direção defensiva;
• Respeitar a legislação de trânsito e, em especial, normas relativas ao tempo de 
direção e de descanso;
• Zelar pela carga transportada e pelo veículo;
• Colocar-se à disposição dos órgãos públicos de fiscalização na via pública; 
• Submeter-se a teste e a programa de controle de uso de droga e de bebida 
alcoólica, instituídos pelo empregador com ampla ciência do empregado.
59
5 Transporte Rodoviário Internacional de Cargas (TrIC)
O transporte rodoviário internacional de cargas é regido, basicamente, pelo Acordo 
sobre Transporte Internacional Terrestre (ATIT).
O Acordo sobre Transporte Internacional Terrestre (ATIT) objetiva a utilização de 
uma norma jurídica única, que reflita os princípios de integração dos países da região 
do Mercosul e promova a eficiência dos serviços de transporte terrestre. Dentre outras 
especificidades, o convênio determina que cada país assegure às empresas dos demais 
países tratamentos equivalentes ao que oferece às suas próprias empresas. 
O Acordo também define que sejam adotadas medidas especiais para produtos 
perigosos ou que representem riscos à saúde de pessoas, à segurança pública ou ao 
meio ambiente, medidas que são aplicadas em todos os países signatários. 
A Resolução ANTT nº 1.474/2006 dispõe sobre as licenças e 
autorizações para o transporte rodoviário de carga internacional 
por empresas nacionais e estrangeiras.
6 Combinações de Veículos de Transporte de Carga (CVC)
De acordo com o DENATrAN (2015), a Portaria nº 63/2009 homologa os veículos 
e as combinações de veículos de transporte de carga, com seus respectivos limites 
de comprimento, peso bruto total (PBT) e peso bruto total combinado (PBTC) para 
circulação nas vias públicas. 
 g Consulte a Portaria DENATrAN nº 63/2009 e verifique as combinações CVC homologadas, acessando o link a seguir. 
www.denatran.gov.br.
60
7 Vale-Pedágio Obrigatório
O Vale Pedágio Obrigatório foi instituído pela Lei nº 10.209/2001, com o principal 
objetivo de atender a uma das principais reivindicações dos caminhoneiros autônomos 
- a desoneração do transportador do pagamento do pedágio. É regulamentada pela 
Resolução ANTT no 2.885/2008 e suas alterações.
Com isso, elimina-se a possibilidade de embutir o custo do pedágio no valor do frete 
contratado, prática que era utilizada com frequência, enquanto o pagamento do 
pedágio era feito em espécie, fazendo com que o seu custo recaísse, diretamente, 
sobre o transportador rodoviário de carga.
Resumindo 
 
O caminhoneiro deve estar atento ao fato de que o transporte rodoviário 
de cargas possui legislação que compreende desde os critérios de ingresso 
na atividade de transportador até as regras de operação no mercado. 
 
Para determinados tipos de carga, existe legislação específica às condições 
de transporte, que visam garantir a segurança da carga, do meio ambiente 
e, principalmente, do transportador. 
 
O caminhoneiro deve estar sempre informado acerca das normas da 
atividade, acompanhando permanentemente a atualização das normas 
legais.
61
 a
1) A Lei nº 11.442/2007 define o transporte rodoviário de 
cargas como uma atividade econômica de natureza comercial, 
que pode ser exercida apenas por pessoa jurídica. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
2) A Resolução ANTT nº 420/2004 dispõe sobre o: 
 
a. ( ) RNTrC. 
 
b. ( ) Transporte rodoviário de produtos perigosos. 
 
c. ( ) Vale-Pedágio obrigatório. 
 
d. ( ) Transporte rodoviário internacional de cargas. 
 
3) Constituem deveres dos motoristas profissionais, exceto: 
 
a. ( ) Estar atentos às condições de segurança do veículo. 
 
b. ( ) Conduzir o veículo com perícia, prudência e zelo. 
 
c. ( ) Respeitar a legislação de trânsito e, em especial, normas 
relativas ao tempo de direção e de descanso. 
 
d. ( ) Zelar pelo veículo, mas não pela carga transportada de 
terceiros. 
 
4) O Vale-Pedágio obrigatório foi instituído, sobretudo, para 
se eliminar a possibilidade de embutir o custo do pedágio 
rodoviário no valor do frete contratado. 
 
( ) Certo ( ) Errado
Atividades
62
Referências
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UNIDADE 5 | LEGISLAÇÃO: 
TRÂNSITO, RODOVIAS E 
VEÍCULOS – PARTE 2
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Unidade 5 | Legislação: Trânsito, Rodovias e 
Veículos – Parte 2
 d
Você conhece os principais pontos da legislação de trânsito e 
transporte que regem a movimentação rodoviária de cargas? 
Tem conhecimento de suas responsabilidades?
Atentar-se às responsabilidades estabelecidas nas normas legais pode poupar muitos 
problemas ao caminhoneiro. E mais do que isso, pode fazê-lo destacar-se no tão concorrido 
mercado, aumentando a eficiência das operações e evitando custos desnecessários com o 
pagamento de multas.
Agora, vamos mostrar as responsabilidades referentes ao Código de Trânsito Brasileiro 
(CTB), RNTRC, transporte rodoviário de produtos perigosos, transporte rodoviário 
internacional de cargas e Vale-Pedágio obrigatório.
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1 Responsabilidades no Transporte Rodoviário de Cargas
De forma geral, as responsabilidades, infrações e penalidades relacionadas ao 
transporte rodoviário de cargas constam tanto na legislação de trânsito quanto de 
transporte. Quando o aluno se depara, por exemplo, com a caracterização de uma 
infração, já pode ter em mente qual a responsabilidade foi descumprida.
Do ponto de vista pragmático, constitui infração tudo aquilo 
que contraria ou desobedece ao estabelecido em leis e legislação 
complementar de trânsito e de transporte (CARDO, 2015).
O infrator pode ficar sujeito às penalidades e medidas administrativas que são: 
advertência por escrito, multa, suspensão de direitos, apreensão do veículo e frequência 
obrigatória de cursos de reciclagem.
1.1 Responsabilidades referentes ao Código de Trânsito 
Brasileiro (CTB)
As responsabilidades dos proprietários e condutores de veículos, embarcadores e 
transportadores, entre outros agentes, estão dispostas ao longo de todo o CTB. 
Permeiam desde o porte obrigatório da Carteira Nacional de Habilitação, passando 
pela questão do excesso de peso, até a jornada