Prévia do material em texto
Noções de Direção Segura para Caminhoneiros SEST – Serviço Social do Transporte SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte ead.sestsenat.org.br CDU 656.017.2:005.963.1 Curso on-line – Noções de Direção Segura para Caminhoneiro – Brasília: SEST/SENAT, 2016. 153 p. :il. – (EaD) 1. Motorista de caminhão - treinamento. 2. Segurança no trânsito. I. Serviço Social do Transporte. II. Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte. III. Título. 3 Sumário Apresentação 8 Módulo 1 10 Unidade 1 | Conhecimento do Traçado das Vias 11 1 Introdução à Direção Segura 13 2 Distâncias de Segurança no Trânsito 13 3 Traçados da Via e seus Elementos 17 Atividades 21 Referências 22 Unidade 2 | Direção Segura 25 1 Como se Tornar Praticante da Direção Segura? 27 2 O Comportamento do Motorista Praticante da Direção Segura 28 3 As Principais Ações Defensivas do Motorista Profissional 30 4 Preparando-se para os Congestionamentos 31 Atividades 33 Referências 34 Unidade 3 | sinalização Viária 37 1 Sinalização Vertical 39 1.1 Sinalização de Regulamentação 39 1.2 Sinalização de Advertência 40 1.3 Sinalização de Indicação 40 2 Sinalização Horizontal 42 3 Dispositivos Auxiliares 44 4 Sinalização Semafórica 44 5 Outros Tipos de Sinalização 45 Atividades 46 4 Referências 47 Módulo 2 50 Unidade 4 | Legislação: Trânsito, Rodovias e Veículos – Parte 1 51 1 Legislação de Trânsito 53 2 Legislação do Transporte Rodoviário de Cargas 54 2.1 A Lei nº 11.442/2007 54 2.2 A Resolução ANTT nº 4.799/2015 55 2.3 A Lei nº 12.619/2012 55 2.4 A Resolução ANTT nº 420/2004 56 3 O Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Carga (RNTrC) 56 4 O Motorista Profissional 57 5 Transporte Rodoviário Internacional de Cargas (TrIC) 59 6 Combinações de Veículos de Transporte de Carga (CVC) 59 7 Vale-Pedágio Obrigatório 60 Atividades 61 Referências 62 Unidade 5 | Legislação: Trânsito, Rodovias e Veículos – Parte 2 65 1 Responsabilidades no Transporte Rodoviário de Cargas 67 1.1 Responsabilidades referentes ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB) 67 1.2 Responsabilidades Referentes ao RNTrC 68 2 Responsabilidades Referentes ao Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos 70 3 Responsabilidades Referentes ao Transporte Rodoviário Internacional de Cargas 71 4 Responsabilidades Referentes ao Vale-Pedágio Obrigatório 72 Atividades 74 Referências 75 Módulo 3 78 5 Unidade 6 | Pontos Críticos em Rodovias – Parte 1 79 1 Afinal, o Que São os Pontos Críticos das Vias? 81 2 Possíveis Problemas nas Rodovias 81 2.1 Problemas no Projeto Viário 82 2.2 Problemas na Operação Viária 83 2.3 Problemas com a Conservação do Pavimento 84 2.4 Problemas com a Sinalização Viária 85 Atividades 87 Referências 88 Unidade 7 | Pontos Críticos em Rodovias – Parte 2 91 1 Acidentes que Ocorrem em Pontos Críticos 93 1.1 Colisão Traseira 93 1.2 Colisão Frontal 94 1.2.1 Colisão Frontal nas Retas 95 1.2.2 Colisão Frontal nas Curvas 95 1.3 Colisão Lateral 96 1.4 Colisão com Objeto Fixo 97 1.5 Atropelamento de Pessoas 97 1.6 Choque ou Colisão com Animais 97 1.7 Tombamento 98 1.8 Capotamento 98 1.9 Colisão Misteriosa 99 2 Comportamento Seguro em Locais Críticos de Acidentes 99 2.1 Curvas e Terrenos Acidentados 100 2.2 Ultrapassagens 100 Atividades 102 6 Referências 103 Módulo 4 106 Unidade 8 | Circulação e Conduta no Trânsito nas Rodovias – Parte 1 107 1 Entendendo o Que É Dirigir Preventivamente 109 1.2 Elementos da Direção Preventiva 109 1.3 Conhecimento 110 1.4 Atenção 110 1.5 Previsão 111 1.6 Decisão 111 1.7 Habilidade 112 2 Comportamento de Risco e Comportamento Seguro 112 3 Atitudes que Podem Evitar Acidentes com Pedestres e Outros Integrantes do Trânsito 115 3.1 Preveja o Perigo 115 3.2 Descubra o Que Fazer 115 3.3 Aja a Tempo 116 Atividades 117 Referências 118 Unidade 9 | Circulação e Conduta no Trânsito nas Rodovias – Parte 2 121 1 Condições Adversas Presentes nas Estradas 123 1.1 Condições Adversas de Luminosidade 123 1.2 Condições Adversas de Tempo ou Clima 124 1.3 Condições Adversas na Via 126 1.4 Condições Adversas de Tráfego 126 1.5 Condições Adversas dos Veículos 127 1.6 Condições Adversas dos Condutores 128 1.6.1 Fadiga e Sono 128 7 1.6.2 Álcool 128 1.6.3 Drogas e Medicamentos 129 1.6.4 Aspectos Psíquicos 129 2 Relações Existentes entre o Fator Humano e os Acidentes de Trânsito 130 Atividades 132 Referências 133 Módulo 5 136 Unidade 10 | Manutenção Periódica e Preventiva 137 1 A Manutenção Preventiva 139 2 Elementos da Manutenção Preventiva 139 2.1 Motor e Carroceria 140 2.1.1 Sistema de Arrefecimento (Radiador) 140 2.2 Baterias 140 2.3 Eixo e Suspensão 141 2.4 Pneumáticos 142 2.4.1 Pneu Recapado e Pneu Remoldado 143 2.5 Transmissão e Conjunto Acelerador 144 2.6 Filtros de Óleos 145 2.7 Faróis, Lanternas e Luzes de Advertência 145 2.8 Vazamentos 146 Atividades 147 Referências 148 Gabarito 151 8 Apresentação Prezado(a) aluno(a), Seja bem-vindo(a) ao curso Noções de Direção Segura para Caminhoneiros! Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, você verá ícones que têm a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e ajudar na compreensão do conteúdo. O curso possui carga horária total de 50 horas e foi organizado em 5 módulos e 10 unidades, conforme a tabela a seguir. Módulos Unidades Carga Horária 1 Unidade 1 | Conhecimento do Traçado das Vias 5 h Unidade 2 | Direção Segura 5 h Unidade 3 | Sinalização Viária 5 h 2 Unidade 4 | Legislação: Trânsito, Rodovias e Veículos – Parte 1 5 h Unidade 5 | Legislação: Trânsito, Rodovias e Veículos – Parte 2 5 h 3 Unidade 6 | Pontos Críticos em Rodovias – Parte 1 5 h Unidade 7 | Pontos Críticos em Rodovias – Parte 2 5 h 4 Unidade 8 | Circulação e Conduta no Trânsito nas Rodovias – Parte 1 5 h Unidade 9 | Circulação e Conduta no Trânsito nas Rodovias – Parte 2 5 h 5 Unidade 10 | Manutenção Periódica e Preventiva 5 h 9 Fique atento! Para concluir o curso, você precisa: a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas “Aulas Interativas”; b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; c) responder à “Avaliação de Reação”; e d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado. Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de dúvidas, entre em contato por e-mail no endereço eletrônico suporteead@sestsenat. org.br. Bons estudos! Noções de Direção Segura para Caminhoneiros MÓDULO 1 11 UNIDADE 1 | CONHECIMENTO DO TRAÇADO DAS VIAS 12 Unidade 1 | Conhecimento do Traçado das Vias d Os motoristas profissionais possuem experiência suficiente para encarar as estradas? Será que os profissionais do transporte ainda precisam de capacitação para uma direção preventiva e segura? Tecnicamente falando, você sabe o que é uma via pública? A estrada representa o local de trabalho para o motorista. Por isso, é importante que ele conheça e se atualize sobre o traçado da via e seus elementos. E durante a interação com os demais usuários no trânsito, é essencial que exerça a direção segura. Nesta primeira Unidade, apresentaremos, incialmente, a introdução à direção segura e as distâncias de segurança no trânsito. Na sequência, falaremos sobre o traçado da via e seus elementos. 13 1 Introdução à Direção Segura Muitas vezes o conceito de direção segura émal interpretado. Algumas pessoas dizem que dirigir com segurança é dirigir bem devagar, freando sempre a cada ocorrência no trânsito. No entanto, esse é o mais comum dos erros quando se fala em direção segura. Na verdade, a direção segura é uma atitude diferenciada que o condutor deve ter no trânsito. Direção segura, também conhecida como direção defensiva, é uma maneira de dirigir e de se comportar no trânsito que ajuda a preservar a vida, a saúde e o meio ambiente. É a forma de dirigir que permite reconhecer, antecipadamente, as situações de perigo e prever o que pode acontecer com você, com o seu veículo, com a carga e com os outros usuários da via. (ANDRADE, 2012; DENATrAN, 2015). 2 Distâncias de Segurança no Trânsito De acordo com Cardo (2015) e Andrade (2012), a partir do momento em que o condutor vê um obstáculo enquanto está dirigindo, ele começa a frear. O intervalo de tempo entre o momento em que ele vê o obstáculo e o momento em que ele de fato aciona os freios é chamado de Tempo de Reação (Tr). Podemos entender que o Tr é o intervalo de tempo entre a observação do obstáculo (outro veiculo, buracos, pedestres) e a reação necessária (mudança de direção, reduzir, parar, dentre outras reações). 14 O Tr varia de indivíduo para indivíduo, pois está relacionado com sua capacidade de reagir aos estímulos visuais. Além disso, o Tr pode ser afetado pelas condições físicas e psíquicas do condutor como, por exemplo, seu estado de fadiga e o grau de alcoolemia do indivíduo. Normalmente, o intervalo médio de reação é de aproximadamente 0,75 segundos. A distância percorrida durante o Tempo de Reação (DTr) varia em função da velocidade em que se encontra o veículo. Observe alguns exemplos. Tabela 1: Relação entre velocidades e tempos de reação Fonte: adaptado de Andrade, 2012. Após acionados os freios, sejam eles convencionais ou com Sistema Antitravamento (ABS), cada veículo leva um tempo até parar completamente. Este tempo é denominado de Tempo de Frenagem (Tf). A distância percorrida pelo veículo entre o momento em que o condutor aciona os freios e aquele em que o veiculo para completamente é chamada Distância de Frenagem (Df). VELOCIDADE (km/h) TEMPO DE REAÇÃO NORMAL (0.75 segundos) RETARDADO (2 segundos) DISTÂNCIA (m) DISTÂNCIA (m) 40 8 22 50 10 24 60 12 28 80 16 33 90 18 37 100 20 41 110 22 45 15 A Df pode variar de acordo com o tipo de veículo. Por exemplo, um veículo em condições normais de manutenção e condução, que trafega a uma velocidade de 40 km/h, percorre aproximados 6,4 metros. Entre os elementos que podem interferir, aumentando ou reduzindo, a DF, citam-se: • Veículo, especialmente quanto ao estado de conservação do sistema de frenagem (convencional ou ABS); • Velocidade desenvolvida pelo veículo; • Aderência dos pneus do veículo à pista, que varia em função do estado de conservação dos pneus, do estado de conservação da pista e do estado em que ela se encontra (seca, molhada, com óleo). O Tempo de Parada (TP) corresponde ao intervalo do Tempo de Reação acrescido ao Tempo de Frenagem. A Distância Total de Parada (Dtp) é aquela percorrida pelo veículo desde o momento em que o condutor percebeu o obstáculo até o momento em que o veículo parou por completo. Para que você possa ter ideia da importância de conhecer e respeitar essas distâncias, um veículo trafegando a 50 km/h pode parar em 45 metros. No entanto, se ele estiver a 70 km/h, ele precisará de 70 metros para parar. Ao trafegar atrás de outro veículo, é preciso manter distância para evitar uma colisão, caso ele freie bruscamente. Uma boa distância permite que você tenha tempo de reagir e acionar os freios diante de uma situação de emergência e haja tempo também para que o veículo, uma vez freado, pare antes de colidir. h Mas, qual a distância recomendada? A distância que você deve manter entre o seu veículo e o que vai à frente é chamada Distância de Seguimento (DS). Quando você estiver conduzindo em condições normais de pista e de clima, o tempo necessário para manter uma distância segura é de, aproximadamente, dois segundos. 16 Há uma regra simples que ajudará você a manter uma distância segura de outro veículo: • Escolha um ponto fixo à margem da via (placa de sinalização, poste, marcação viária entre outros); • Quando o veículo que vai à sua frente passar pelo ponto fixo escolhido, comece a contar; • Conte dois segundos pausadamente. Uma maneira fácil é contar seis palavras em sequência como: cinquenta e um; cinquenta e dois; • A distância entre o seu veículo e o que vai à frente vai ser segura se o seu veículo passar pelo ponto fixo após a contagem de dois segundos e • Caso contrário, reduza a velocidade e faça nova contagem. Repita até estabelecer a distância segura. g A distância de seguimento deve ser sempre maior do que a distância de parada, garantindo que haja espaço suficiente para que seu veículo pare antes de colidir com o que vai à sua frente! Assista a uma reportagem, através do link a seguir, que apresenta dicas sobre a frenagem dos caminhões e que pode lhe auxiliar no dia a dia. https://www.youtube.com/watch?v=d3O0izSkuIU 17 3 Traçados da Via e seus Elementos A via é muito mais do que o local que chamamos de rua. Ela abrange mais elementos do que a pista em que o seu caminhão trafega. A via é a superfície completa por onde transitam os veículos, as pessoas e os animais. Os componentes básicos das vias são: pista, calçada, acostamento, ilhas e canteiro central. São também consideradas partes das vias: as lombadas, as rotatórias, as alças de acesso, dentre outras. (ANDRADE, 2012; DENATrAN, 2015) A Tabela 2, apresenta as definições presentes no Anexo I do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para os principais elementos das vias e para outros componentes urbanos, configurados a partir da constituição das vias. 18 Tabela 2: Principais elementos das vias e suas definições Fonte: Brasil, 1997, com adaptações. Elemento Definição Pista Parte da via normalmente utilizada para a circulação de veículos, identificada por elementos separadores ou por diferença de nível em relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais. Calçada Parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros fins. Acostamento Parte da via diferenciada da pista de rolamento destinada à parada ou estacionamento de veículos em casos de emergência, e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado para esse fim. Bordo da pista Margem da pista, podendo ser demarcada por linhas longitudinais de bordo, que delineiam a parte da via destinada à circulação de veículos. Canteiro central Obstáculo físico construído como separador de duas pistas de rolamento, eventualmente substituído por marcas viárias (canteiro fictício). Ilha Obstáculo físico, colocado na pista de rolamento, destinado à ordenação dos fluxos de trânsito em uma interseção. Cruzamento Interseção de duas vias em nível. Interseção Todo cruzamento em nível, entroncamento ou bifurcação, incluindo as áreas formadas por tais cruzamentos, entroncamentos ou bifurcações. 19 h Mas, para uma direção segura, não basta apenas conhecer os elementos das vias. Para evitar situações de risco, é necessário conhecer, também, os elementos fundamentais do tráfego, conhecidos como trinômio do trânsito. Esses elementos estão presentes sempre, em qualquer situação. Caso contrário, não poderíamos afirmar que existe tráfego. Esseselementos são: • Usuário: como o próprio termo diz, é aquele que faz uso da via. E pode ser usuário da via em diversas condições: como motorista, passageiro, pedestre, ciclista ou morador do local. Qualquer estudo de trânsito tem que considerar a percepção, identificação, decisão e ação de cada um destes usuários. De todos, o mais participativo é o motorista. E o que exige mais vigilância, também! • Veículo: é qualquer meio de transporte: automóveis, ônibus, motocicletas, bicicletas, caminhões, carroças, trens etc. Normalmente, para estudos de tráfego são utilizadas unidades de veículo-padrão, que correspondem aos automóveis. • Via: contempla todos os percursos, caminhos e espaços onde usuários e veículos podem circular. O conjunto de todas as vias corresponde ao sistema viário. Lembre-se de que pedestres e ciclistas também possuem suas vias (calçadas, ciclo faixas, faixas especiais, passarelas). 20 Resumindo Direção segura é a forma de dirigir que permite reconhecer, antecipadamente, as situações de perigo e prever o que pode acontecer com você, com o seu veículo, com a carga e com os outros usuários. Dirigir defensivamente tornou-se uma questão de sobrevivência no trânsito cada vez mais conturbado das estradas brasileiras. Você, que diariamente transportará mercadorias pelas rodovias e estradas do nosso país, participa como elemento fundamental do trânsito e deve ser um dos maiores defensores dessa prática defensiva. Para uma direção segura, não basta apenas conhecer os elementos das vias. Também, é necessário saber interagir com os elementos fundamentais do tráfego: usuário, via e veículo. 21 a 1) A distância de seguimento deve ser sempre menor do que a distância de parada, garantindo que haja espaço suficiente para que seu veículo pare antes de colidir com o que vai à sua frente. ( ) Certo ( ) Errado 2) Parte da via normalmente utilizada para a circulação de veículos, identificada por elementos separadores ou por diferença de nível em relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais. Estamos falando de qual elemento da via? a. ( ) Calçada. b. ( ) Pista. c. ( ) Acostamento. d. ( ) Canteiro central. 3) O conjunto de todas as vias corresponde ao sistema viário ( ) Certo ( ) Errado 4) Constituem o trinômio do trânsito: a. ( ) Usuário. b. ( ) Veículo. c. ( ) Via. d. ( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas. Atividades 22 Referências ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15681:2009 Veículos rodoviários automotores – Qualificação de mecânico de manutenção. São Paulo, 2009. ______. NBR 14889:2002 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em regulagem de motores ciclo Diesel. São Paulo, 2002. ______. NBR 14778:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de freios. São Paulo, 2001. ______. NBR 14779:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de direção. São Paulo, 2001. ______. NBR 14780:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de suspensão. São Paulo, 2001. ______. NBR 14781:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de exaustão. São Paulo, 2001. AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015. ANDRADE, C. Manual para Primeira Habilitação de Condutores. Brasília: Senado Federal, 2012. ANTT – AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES. Resolução n° 4.799, de 27 de julho de 2015. Disponível em: <www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Resolução n° 3.665, de 4 de maio de 2011, e suas alterações. Atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos. Disponível em: <www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Resolução n° 420, de 13 de maio de 2004, e suas alterações. Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Disponível em: </www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. BRASIL. Lei n° 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, entre outros. Brasília, 2015. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. 23 ______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, entre outros. Brasília, 2012. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, 1997. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei Complementar n° 121, de 9 de fevereiro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas e dá outras providências. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. CARDO, A. Atualização em Transporte Rodoviário de Cargas. Brasília, 2015. CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução nº 412, de 9 de agosto de 2012. Dispõe sobre a implantação do Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos – SINIAV em todo o território nacional. Disponível em: <www.denatran. gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. _______. Resolução nº 285, de 29 de julho de 2008. Altera e complementa o Anexo II da Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004, entre outros. Disponível em: <www. denatran.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. _______. Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004. Estabelece novas normas e procedimentos para a formação de condutores automotores, elétricos, exames, expedição da CNH, cursos e dá outras providências. Disponível em: <www.denatran. gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. CRISTO, F. Psicologia e trânsito: Reflexões para pais, educadores e (futuros) condutores. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. DENATRAN. Manual de Direção Defensiva. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.denatran.gov.br>. Acesso em: out. 2016. DETRAN/SP. Dicas de Direção Defensiva. Portal da internet, 2016. Disponível em: <http://www.detran.sp.gov.br>. Acesso em: out. 2016. DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Identificação e Priorização de Segmentos Críticos para Estudos de Intervenção. DNIT: 2010. 24 DUALIBI, S.; PINSKY, I.; LARANJEIRA, R. Álcool e Direção: Beber ou Dirigir. Um guia prático para educadores, profissionais da saúde e gestores de políticas públicas. São Paulo: Unifesp, 2012. FILHO, G. B. Custos em Manutenção. Rio de Janeiro: LCM, 2010. FUNENSEG – ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS. Gerenciamento de Riscos nos Transporte Rodoviário de Cargas. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www. funenseg.org.br>. Acesso em: out. 2016. GÜNTHER, H. Pesquisas sobre o Comportamento no Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2015. GRISTEC – ASSOCIAÇÃO DE EMPRESAS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE TECNOLOGIA DE RASTREAMENTO E MONITORAMENTO. Portal Oficial. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.gristec.com.br>. Acesso em: out. 2016. HOFFMANN, M. H.; CRUZ, R. M.; ALCHIERI, J. C. Comportamento Humano no Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. JB – JORNAL DO BRASIL. Número de mortos emestradas brasileiras supera média mundial. Disponível em: <www.jb.com.br/pais/noticias/2015/10/19/numero-de- mortos-emestradas-brasileiras-supera-media-mundial/?from_rss=None>.Acesso em: 5 nov. 2016. MARIUZA, C. A.; GARICA, L. F. Trânsito e Mobilidade Urbana: Psicologia, Educação e Cidadania. Porto Alegre: CRP, 2010. PECHANSKY, F.; DUARTE, P. C. A. V.; BONI, R. B. Uso de bebidas alcoólicas e outras drogas nas rodovias brasileiras e outros estudos. Brasília: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, 2010. PEREIRA, M. J. Técnicas Avançadas de Manutenção. Rio de Janeiro: LCM, 2010. SCHLÜTER, G. H.; SCHLÜTER, M. R. Gestão da Empresa de Transporte Rodoviário de Carga e Logística: a Gestão Focada no Resultado. Porto Alegre: Horst, 2005. VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de Transporte e Frotas. São Paulo: Ed. Cengage, 2008. 25 UNIDADE 2 | DIREÇÃO SEGURA 26 Unidade 2 | Direção Segura d Como está o número de acidentes nas estradas brasileiras? Há alguma relação com o modo de dirigir dos motoristas? Quais são os comportamentos característicos dos motoristas que exercem a direção segura? Você conhece algumas ações defensivas dos motoristas profissionais? As pressões sobre os caminhoneiros são muitas e variadas, compreendendo desde os tempos de entrega das cargas, a situação das estradas, os custos dos insumos e da ausência da família. Contudo, o motorista profissional deve estar maduro para lidar com estes fatores, de forma a não se esquecer da prática da direção segura. Nesta Unidade, abordaremos o mecanismo de como se tornar praticante da direção segura, o comportamento do motorista praticante da direção segura, as principais ações defensivas e como se preparar para os congestionamentos. 27 1 Como se Tornar Praticante da Direção Segura? De acordo com a matéria veiculada no Jornal do Brasil em novembro de 2015 (JB, 2015), o número de mortos em acidentes ocorridos em estradas brasileiras cresceu, na contramão da média mundial, afirma levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS). No Relatório 2015 sobre a Segurança nas Estradas no Mundo, o órgão levanta os custos humanos e econômicos de tragédias dessa espécie e aponta o Brasil como o emergente com mais violência no trânsito do mundo. Apenas para se ter uma ideia, em 2012, o Brasil registrou, aproximadamente, 47 mil mortes no trânsito. Desse valor, apenas 42,2 mil foram efetivamente registradas. No ranking compilado da organização, que analisa números desde 2010, o trânsito brasileiro ocupa a 33ª posição no critério perigo. Quando a análise se destina apenas a nações latino- americanas, sobe para a 5ª colocação. Já no ranking com informações de 2013, o país é classificado como o 56º mais mortal e o 3º das Américas, atrás apenas da República Dominicana e de Belize. Para reverter essa situação, é imprescindível a prática da direção segura. E isso pode ser realizado mediante dois importantes passos: (1) Mudar a atitude: essa mudança de atitude começa no respeito mútuo entre os pedestres e os motoristas, cada um tendo consciência e responsabilidade quanto aos seus direitos e deveres no trânsito; e (2) Estar atento às condições adversas: o motorista que está sempre atento a todas as situações de perigo que possam a vir interferir na condução do veículo tem menos chance de se acidentar. 28 e Um motorista, - como outros profissionais em suas atividades - está sujeito a cometer erros durante uma viagem. Tais erros podem levá-lo a se envolver em um acidente de trânsito. É a sucessão diária desses erros, – muitas vezes por hábitos equivocados arraigados, - que são a principal causa dos acidentes. A linha de sucessão de falhas pode ser resumida da seguinte forma: Atrasos de horários → abusos do veículo → falta de cortesia → infrações de trânsito e transporte → acidente. h E como quebrar essa corrente de vícios? Experimentando e adquirindo novos hábitos corretos. Dirigir, mediante um comportamento seguro no volante, permite que você realize cada viagem sem acidentes, sem infrações de trânsito e transporte, sem abuso do veículo, sem atrasos de horários e sem faltar com a devida cortesia. 2 O Comportamento do Motorista Praticante da Direção Segura Para Cardo (2015) e Cristo (2012), o motorista amadurecido não precisa afirmar-se pela alta velocidade ou por uma manobra arriscada, nem dirigir sob efeito de drogas ou com sono. g Assista à reportagem que ilustra irresponsabilidade e imprudência na condução de um caminhão. Confira no link a seguir. https://www.youtube.com/watch?v=T46Gij1eAZo 29 Tais atitudes somente demonstram imaturidade e insegurança, como também a falta da direção segura ou defensiva. A pessoa demonstra ser um motorista defensivo quando: • Conhece o seu trabalho e as suas tarefas; • Tem clareza das suas responsabilidades; e • Age com profissionalismo no exercício da sua função. h Ser solidário no trânsito também é uma atitude do motorista defensivo. O condutor demonstra a sua solidariedade quando: • Aprende as lições no dia a dia, observando as suas falhas e as dos outros, para não repeti-las; • Não usa as falhas dos outros como motivos para discussões; • Avisa quando percebe algum problema em outros veículos; • Dá a preferência no trânsito; • Facilita a ultrapassagem; • Informa o caminho aos solicitantes; e • Socorre em casos de defeitos e acidentes; Enfim, para ser um motorista defensivo, é preciso querer modificar o comportamento, superando preconceitos e adquirindo novos hábitos. E você deve estar se perguntando como fazer essa mudança de comportamento. Há algumas ações que ajudam a transformar o comportamento atual em comportamento defensivo, tais como: Fazer uma avaliação sincera do comportamento na direção do veículo; 30 • Reconhecer e superar os erros e limites; • Aprender a aceitar as deficiências dos outros motoristas e pedestres; e • Identificar de que maneira você pode evitar um acidente. 3 As Principais Ações Defensivas do Motorista Profissional De acordo com Cardo (2015) e DENATrAN (2015), podem-se elencar importantes procedimentos que caracterizam um modo de condução seguro por parte do motorista profissional: • Usar sempre o cinto de segurança; • Guiar sempre com as duas mãos no volante, com os braços ligeiramente dobrados, segurando a direção firmemente. Isso faz com que possa controlar o veículo com mais facilidade e reagir, rapidamente, em qualquer situação de emergência, como, por exemplo, durante um estouro de pneu; • Enxugar sempre o volante, evitando deixá-lo escorregadio; • Evitar deixar objetos soltos dentro do caminhão, pois em uma curva ou freada brusca, eles podem deslocar-se, desviando a atenção. E nunca tentar apanhar estes objetos com o veículo em movimento; • Parar o veículo, caso precise retirar algum inseto que tenha entrado nele, para atender ao telefone celular ou para realizar qualquer procedimento nos computadores de bordo; • Fazer refeições leves antes de dirigir. Alimentos pesados podem dar sono ou causar um mal-estar que pode atrapalhar a concentração ao volante; 31 • Usar roupas leves e confortáveis, que permitam liberdade de movimentos para os braços e as pernas; e • Dirigir somente com calçados apropriados. 4 Preparando-se para os Congestionamentos Para Cardo (2015) e DENATrAN (2015), o motorista profissional deve estar preparado para enfrentar os congestionamentos tanto nas estradas quanto nas confluências com o tráfego urbano. Eis algumas ações que podem ajudar-lhe: • Planeje o trajeto antes de sair; • Evite as vias de tráfego intenso, procurando outro caminho; • Saia meia hora antes ou depois, em caso de pico de tráfego, e somente se for necessário; • Tenha sempre um roteiro alternativo no caso de engarrafamentos inesperados; • Relaxe, caso você não tenha alternativa, porque não adianta se estressar por nada; •Procure sair 15 minutos mais cedo do que deveria, se tiver hora marcada no destinatário. Com isso, fica mais fácil manter a calma e o humor; • Dirija fazendo movimentos tranquilos, ficando atento às manobras dos outros motoristas e percebendo, com antecedência, se existe algum pedestre atravessando ou um veículo freando mais adiante; e • Mantenha maior distância dos veículos grandes e fique atento às luzes de freio. 32 Resumindo Mudar a atitude em relação aos outros motoristas e pedestres e estar atento às condições adversas do veículo, vias e tempo constituem o cerne da direção segura. Realizar uma avaliação sincera do comportamento na direção do veículo e reconhecer e superar os erros e limites são atitudes maduras do caminhoneiro na condução pelas rodovias. Na direção segura, o caminhoneiro também deve estar preparado para enfrentar os congestionamentos nas rodovias e nas confluências com o tráfego urbano. 33 a 1) Os atrasos nos horários das viagens não têm qualquer relação com o estabelecimento da linha de falhas que leva ao acidente. ( ) Certo ( ) Errado 2) Constituem principais ações defensivas do motorista profissional, exceto: a. ( ) Usar sempre o cinto de segurança. b. ( ) Guiar sempre com as duas mãos no volante. c. ( ) Enxugar sempre o volante, evitando deixá-lo escorregadio. d. ( ) Apanhar os objetos caídos no interior com o caminhão em movimento. 3) “Dar a preferência” no trânsito em nada contribui para a direção segura. ( ) Certo ( ) Errado 4) Para se planejar para enfrentar os congestionamentos nas vias, o motorista deve: a. ( ) Evitar as vias de tráfego intenso, procurando outro caminho. b. ( ) Sair meia hora antes ou depois, em caso de pico de tráfego. c. ( ) Ter sempre um roteiro alternativo no caso de engarrafamentos inesperados. d. ( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas. Atividades 34 Referências ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15681:2009 Veículos rodoviários automotores – Qualificação de mecânico de manutenção. São Paulo, 2009. ______. NBR 14889:2002 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em regulagem de motores ciclo Diesel. São Paulo, 2002. ______. NBR 14778:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de freios. São Paulo, 2001. ______. NBR 14779:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de direção. São Paulo, 2001. ______. NBR 14780:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de suspensão. São Paulo, 2001. ______. NBR 14781:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de exaustão. São Paulo, 2001. AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015. ANDRADE, C. Manual para Primeira Habilitação de Condutores. Brasília: Senado Federal, 2012. ANTT – AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES. Resolução n° 4.799, de 27 de julho de 2015. Disponível em: <www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Resolução n° 3.665, de 4 de maio de 2011, e suas alterações. Atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos. Disponível em: <www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Resolução n° 420, de 13 de maio de 2004, e suas alterações. Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Disponível em: </www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. BRASIL. Lei n° 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, entre outros. Brasília, 2015. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. 35 ______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, entre outros. Brasília, 2012. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, 1997. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei Complementar n° 121, de 9 de fevereiro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas e dá outras providências. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. CARDO, A. Atualização em Transporte Rodoviário de Cargas. Brasília, 2015. CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução nº 412, de 9 de agosto de 2012. Dispõe sobre a implantação do Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos – SINIAV em todo o território nacional. Disponível em: <www.denatran. gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. _______. Resolução nº 285, de 29 de julho de 2008. Altera e complementa o Anexo II da Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004, entre outros. Disponível em: <www. denatran.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. _______. Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004. Estabelece novas normas e procedimentos para a formação de condutores automotores, elétricos, exames, expedição da CNH, cursos e dá outras providências. Disponível em: <www.denatran. gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. CRISTO, F. Psicologia e trânsito: Reflexões para pais, educadores e (futuros) condutores. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. DENATRAN. Manual de Direção Defensiva. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.denatran.gov.br>. Acesso em: out. 2016. DETRAN/SP. Dicas de Direção Defensiva. Portal da internet, 2016. Disponível em: <http://www.detran.sp.gov.br>. Acesso em: out. 2016. 36 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Identificação e Priorização de Segmentos Críticos para Estudos de Intervenção. DNIT: 2010. DUALIBI, S.; PINSKY, I.; LARANJEIRA, R. Álcool e Direção: Beber ou Dirigir. Um guia prático para educadores, profissionais da saúde e gestores de políticas públicas. São Paulo: Unifesp, 2012. FILHO, G. B. Custos em Manutenção. Rio de Janeiro: LCM, 2010. FUNENSEG – ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS. Gerenciamento de Riscos nos Transporte Rodoviário de Cargas. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www. funenseg.org.br>. Acesso em: out. 2016. GÜNTHER, H. Pesquisas sobre o Comportamento no Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2015. GRISTEC – ASSOCIAÇÃO DE EMPRESAS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE TECNOLOGIA DE RASTREAMENTO E MONITORAMENTO. Portal Oficial. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.gristec.com.br>. Acesso em: out. 2016. HOFFMANN, M. H.; CRUZ, R. M.; ALCHIERI, J. C. Comportamento Humano no Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. JB – JORNAL DO BRASIL. Número de mortos emestradas brasileiras supera média mundial. Disponível em: <www.jb.com.br/pais/noticias/2015/10/19/numero-de- mortos-emestradas-brasileiras-supera-media-mundial/?from_rss=None>. Acesso em: 5 nov. 2016. MARIUZA, C. A.; GARICA, L. F. Trânsito e Mobilidade Urbana: Psicologia, Educação e Cidadania. Porto Alegre: CRP, 2010. PECHANSKY, F.; DUARTE, P. C. A. V.; BONI, R. B. Uso de bebidas alcoólicas e outras drogas nas rodovias brasileiras e outros estudos. Brasília: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, 2010. PEREIRA, M. J. Técnicas Avançadas de Manutenção. Rio de Janeiro: LCM, 2010. SCHLÜTER, G. H.; SCHLÜTER, M. R. Gestão da Empresa de Transporte Rodoviáriode Carga e Logística: a Gestão Focada no Resultado. Porto Alegre: Horst, 2005. VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de Transporte e Frotas. São Paulo: Ed. Cengage, 2008. 37 UNIDADE 3 | SINALIZAÇÃO VIÁRIA 38 Unidade 3 | sinalização Viária d Você consegue distinguir a sinalização vertical e horizontal? O que diferencia a sinalização de regulamentação, de advertência e de indicação? Quais os tipos de marcas na sinalização horizontal? Os gestos fazem parte de sinalização nas vias? Depois de conseguir a habilitação, muito provavelmente a sinalização viária vem novamente à nossa mente quando nos deparamos com alguma placa desconhecida ou quando alguém faz algum tipo de manobra e ficamos na dúvida se é permitida ou não. Porém, o motorista profissional deve estar afinado com os vários padrões de sinalização viária e reciclar-se sempre! Nesta Unidade, estudaremos a sinalização vertical, horizontal, dispositivos auxiliares, sinalização semafórica e outros tipos de sinalização. 39 1 Sinalização Vertical De acordo com o DENATRAN (2015), a sinalização vertical é um subsistema da sinalização viária cujo meio de comunicação está na posição vertical, normalmente em placa, fixado ao lado ou suspenso sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter permanente e, eventualmente, variáveis, através de legendas e/ ou símbolos pré-reconhecidos e legalmente instituídos. A sinalização vertical é classificada de acordo com sua função, compreendendo os seguintes tipos: sinalização de regulamentação, sinalização de advertência e sinalização de indicação. 1.1 Sinalização de Regulamentação A sinalização de regulamentação tem por finalidade informar aos usuários as condições, proibições, obrigações ou restrições no uso das vias (DENATrAN, 2015). Suas mensagens são imperativas e o desrespeito a elas constitui infração. A forma padrão do sinal de regulamentação é a circular, e as cores são vermelha, preta e branca. Devem ser observadas as dimensões mínimas regulamentadas dos sinais, conforme o ambiente em que são implantados, considerando-se que o aumento no tamanho dos sinais implica aumento nas dimensões de orlas, tarjas e símbolos. 40 Os sinais de regulamentação podem ter informações complementares, tais como período de validade, condições de estacionamento, características e uso do veículo. 1.2 Sinalização de Advertência A sinalização de advertência tem por finalidade alertar os usuários da via para condições potencialmente perigosas, indicando sua natureza (DENATrAN, 2015). A forma padrão dos sinais de advertência é quadrada, devendo uma das diagonais ficar na posição vertical. À sinalização de advertência estão associadas as cores amarela e preta. Há, também, a sinalização especial de advertência, que são sinais empregados nas situações em que não é possível a utilização das placas de advertência. Referem-se a: sinalização especial de faixas ou pistas exclusivas de ônibus; sinalização especial para pedestres; e sinalização especial para rodovias, estradas e vias de trânsito rápido. 1.3 Sinalização de Indicação A sinalização de indicação tem por finalidade identificar as vias e os locais de interesse, bem como orientar condutores de veículos quanto aos percursos, os destinos, as distâncias e os serviços auxiliares, podendo também ter como função a educação do usuário (DENATrAN, 2015). 41 Suas mensagens possuem caráter informativo ou educativo e elas se dividem nos seguintes grupos: • Placas de identificação: posicionam o condutor ao longo do seu deslocamento, ou com relação a distâncias ou ainda aos locais de destino. São elas: placas de identificação de rodovias e estradas; de municípios; de regiões de interesse de tráfego e logradouros; de pontes, viadutos, túneis e passarelas; quilométrica; de limite de municípios, divisa de Estados, fronteira e perímetro urbano; e de pedágio. • Placas de Orientação de Destino: indicam ao condutor a direção que o mesmo deve seguir para atingir determinados lugares, orientando seu percurso e/ou distâncias. São elas: placas indicativas de sentido (direção); placas indicativas de distância; e placas diagramadas. • Placas educativas: têm a função de educar os usuários da via quanto ao seu comportamento adequado e seguro no trânsito. Podem conter mensagens que reforcem normas gerais de circulação e conduta. São elas: placas para condutores (área de estacionamento, serviço telefônico) e placas para pedestres (travessia de pedestres). • Placas de atrativos turísticos: indicam aos usuários da via os locais onde os mesmos podem dispor dos atrativos turísticos existentes, orientando sobre sua direção ou identificando estes pontos de interesse. São elas: placas de identificação de atrativo turístico; placas indicativas de sentido de atrativo turístico; e placas indicativas de distância de atrativos turísticos. 42 2 Sinalização Horizontal A sinalização horizontal é um subsistema da sinalização viária que se utiliza de linhas, marcações, símbolos e legendas, pintados ou apostos sobre o pavimento das vias (DENATrAN, 2015). Tem como função organizar o fluxo de veículos e pedestres; controlar e orientar os deslocamentos em situações com problemas de geometria, topografia ou frente a obstáculos; complementar os sinais verticais de regulamentação, advertência ou indicação. Em casos específicos, tem poder de regulamentação. A sinalização horizontal mantém alguns padrões cuja mescla e a forma de coloração na via definem os diversos tipos de sinais. Seu padrão de traçado pode ser: • Contínuo: são linhas sem interrupção pelo trecho da via onde estão demarcando; podem estar longitudinalmente ou transversalmente apostas à via. • Tracejado ou seccionado: são linhas interrompidas, com espaçamentos respectivamente de extensão igual ou maior que o traço. • Símbolos e legendas: são informações escritas ou desenhadas no pavimento, indicando uma situação ou complementando sinalização vertical existente. Com relação às cores, a sinalização horizontal se apresenta em cinco tonalidades: amarela, vermelha, branca, azul e preta. 43 A sinalização horizontal é classificada em: • Marcas longitudinais: separam e ordenam as correntes de tráfego, definindo a parte da pista destinada normalmente à circulação de veículos, a sua divisão em faixas, a separação de fluxos opostos, faixas de uso exclusivo de um tipo de veículo, reversíveis, além de estabelecer as regras de ultrapassagem e transposição. • Marcas transversais: ordenam os deslocamentos frontais dos veículos e os harmonizam com os deslocamentos de outros veículos e dos pedestres, assim como informam os condutores sobre a necessidade de reduzir a velocidade e indicam travessia de pedestres e posições de parada. Em casos específicos têm poder de regulamentação. • Marcas de canalização: orientam os fluxos de tráfego em uma via, direcionando a circulação de veículos, regulamentando as áreas de pavimento não utilizáveis. Devem ser na cor branca, quando direcionam fluxos de mesmo sentido e na proteção de estacionamento, e na cor amarela, quando direcionam fluxos de sentidos opostos. • Marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada: delimitam e propiciam melhor controle das áreas onde é proibido ou regulamentado o estacionamento e a parada de veículos, quando associadas à sinalização vertical de regulamentação. • Inscrições no pavimento: melhoram a percepção do condutor quanto às condições de operação da via, permitindo-lhe tomar a decisão adequada, no tempo apropriado, para as situações que se lhe apresentarem. g Assista ao vídeo acessível no link a seguir e veja como a falta de sinalização em uma obra pode atrapalhar muito a conduçãodo caminhoneiro. http://globoplay.globo.com/v/3488280 44 3 Dispositivos Auxiliares Os dispositivos auxiliares são elementos aplicados ao pavimento da via, junto a ela, ou nos obstáculos próximos, de forma a tornar mais eficiente e segura a operação da via (DENATrAN, 2015). São constituídos de materiais, formas e cores diversos, dotados ou não de refletividade, com as funções de: incrementar a percepção da sinalização, do alinhamento da via ou de obstáculos à circulação; reduzir a velocidade praticada; oferecer proteção aos usuários; e alertar os condutores quanto a situações de perigo potencial ou que requeiram maior atenção. 4 Sinalização Semafórica A sinalização semafórica é um subsistema da sinalização viária que se compõe de indicações luminosas acionadas alternada ou intermitentemente através de sistema elétrico/eletrônico, cuja função é controlar os deslocamentos. (DENATrAN, 2015) De acordo com o DENATrAN (2015), existem dois grupos: • Sinalização semafórica de regulamentação: tem a função de efetuar o controle do trânsito num cruzamento ou seção de via, através de indicações luminosas, alternando o direito de passagem dos vários fluxos de veículos e/ou pedestres. • Sinalização semafórica de advertência: tem a função de advertir da existência de obstáculo ou situação perigosa, devendo o condutor reduzir a velocidade e adotar as medidas de precaução compatíveis com a segurança para seguir adiante. 45 5 Outros Tipos de Sinalização De acordo com o DENATrAN (2015), há outros tipos de sinalização, tais como: a sinalização de obras, os gestos e os sinais sonoros. A sinalização de obras tem como característica a utilização dos sinais e elementos de sinalização vertical, horizontal, semafórica e de dispositivos e sinalização auxiliares combinados. Os gestos (de agentes da autoridade de trânsito e de condutores), sendo que as ordens emanadas por gestos de agentes da autoridade de trânsito prevalecem sobre as regras de circulação e as normas definidas por outros sinais de trânsito. Há, também, os sinais sonoros (silvos), que somente devem ser utilizados em conjunto com os gestos dos agentes. Resumindo O conhecimento da sinalização viário por parte do caminhoneiro é fundamental para o bom desempenho de suas atividades profissioanais. Como forma de comportamento relacionado à direção segura, recomenda- se ao caminhoneiro que sempre consulte as condições de sinalização viária da rota a percorrer, principalmente se há a realização de obras e os desvios utilizados. É importante que o caminhoneiro fique atento e domine outros modos de sinalização viária, tais como os gestos de agentes da autoridade de trânsito, pois os mesmos prevalecem sobre as regras de circulação, bem como os sinais sonoros. 46 a 1) A forma padrão do sinal de regulamentação é a quadrada, e as cores são vermelha, preta e branca. ( ) Certo ( ) Errado 2) Tem por finalidade informar aos usuários as condições, proibições, obrigações ou restrições no uso das vias. Estamos falando de: a. ( ) Sinalização de advertência. b. ( ) Sinalização de regulamentação. c. ( ) Sinalização de indicação d.( ) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 3) Os sinais sonoros (silvos) somente devem ser utilizados em conjunto com os gestos dos agentes. ( ) Certo ( ) Errado 4) São exemplos de sinalização horizontal, exceto: a. ( ) Marcas longitudinais. b. ( ) Marcas transversais. c. ( ) Marcas de canalização. d. ( ) Placas de orientação de destino. Atividades 47 Referências ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15681:2009 Veículos rodoviários automotores – Qualificação de mecânico de manutenção. São Paulo, 2009. ______. NBR 14889:2002 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em regulagem de motores ciclo Diesel. São Paulo, 2002. ______. NBR 14778:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de freios. São Paulo, 2001. ______. NBR 14779:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de direção. São Paulo, 2001. ______. NBR 14780:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de suspensão. São Paulo, 2001. ______. NBR 14781:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de exaustão. São Paulo, 2001. AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015. ANDRADE, C. Manual para Primeira Habilitação de Condutores. Brasília: Senado Federal, 2012. ANTT – AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES. Resolução n° 4.799, de 27 de julho de 2015. Disponível em: <www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Resolução n° 3.665, de 4 de maio de 2011, e suas alterações. Atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos. Disponível em: <www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Resolução n° 420, de 13 de maio de 2004, e suas alterações. Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Disponível em: </www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. BRASIL. Lei n° 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, entre outros. Brasília, 2015. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. 48 ______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, entre outros. Brasília, 2012. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, 1997. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei Complementar n° 121, de 9 de fevereiro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas e dá outras providências. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. CARDO, A. Atualização em Transporte Rodoviário de Cargas. Brasília, 2015. CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução nº 412, de 9 de agosto de 2012. Dispõe sobre a implantação do Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos – SINIAV em todo o território nacional. Disponível em: <www.denatran. gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. _______. Resolução nº 285, de 29 de julho de 2008. Altera e complementa o Anexo II da Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004, entre outros. Disponível em: <www. denatran.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. _______. Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004. Estabelece novas normas e procedimentos para a formação de condutores automotores, elétricos, exames, expedição da CNH, cursos e dá outras providências. Disponível em: <www.denatran. gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. CRISTO, F. Psicologia e trânsito: Reflexões para pais, educadores e (futuros) condutores. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. DENATRAN. Manual de Direção Defensiva. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.denatran.gov.br>. Acesso em: out. 2016. DETRAN/SP. Dicas de Direção Defensiva. Portal da internet, 2016. Disponível em: <http://www.detran.sp.gov.br>. Acesso em: out. 2016. DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Identificação e Priorização de Segmentos Críticospara Estudos de Intervenção. DNIT: 2010. 49 DUALIBI, S.; PINSKY, I.; LARANJEIRA, R. Álcool e Direção: Beber ou Dirigir. Um guia prático para educadores, profissionais da saúde e gestores de políticas públicas. São Paulo: Unifesp, 2012. FILHO, G. B. Custos em Manutenção. Rio de Janeiro: LCM, 2010. FUNENSEG – ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS. Gerenciamento de Riscos nos Transporte Rodoviário de Cargas. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www. funenseg.org.br>. Acesso em: out. 2016. GÜNTHER, H. Pesquisas sobre o Comportamento no Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2015. GRISTEC – ASSOCIAÇÃO DE EMPRESAS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE TECNOLOGIA DE RASTREAMENTO E MONITORAMENTO. Portal Oficial. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.gristec.com.br>. Acesso em: out. 2016. HOFFMANN, M. H.; CRUZ, R. M.; ALCHIERI, J. C. Comportamento Humano no Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. JB – JORNAL DO BRASIL. Número de mortos emestradas brasileiras supera média mundial. Disponível em: <www.jb.com.br/pais/noticias/2015/10/19/numero-de- mortos-emestradas-brasileiras-supera-media-mundial/?from_rss=None>. Acesso em: 5 nov. 2016. MARIUZA, C. A.; GARICA, L. F. Trânsito e Mobilidade Urbana: Psicologia, Educação e Cidadania. Porto Alegre: CRP, 2010. PECHANSKY, F.; DUARTE, P. C. A. V.; BONI, R. B. Uso de bebidas alcoólicas e outras drogas nas rodovias brasileiras e outros estudos. Brasília: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, 2010. PEREIRA, M. J. Técnicas Avançadas de Manutenção. Rio de Janeiro: LCM, 2010. SCHLÜTER, G. H.; SCHLÜTER, M. R. Gestão da Empresa de Transporte Rodoviário de Carga e Logística: a Gestão Focada no Resultado. Porto Alegre: Horst, 2005. VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de Transporte e Frotas. São Paulo: Ed. Cengage, 2008. VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de Transporte e Frotas. São Paulo: Ed. Cengage, 2008. Noções de Direção Segura para Caminhoneiros MÓDULO 2 51 UNIDADE 4 | LEGISLAÇÃO: TRÂNSITO, RODOVIAS E VEÍCULOS – PARTE 1 52 Unidade 4 | Legislação: Trânsito, Rodovias e Veículos – Parte 1 d Você que comprou um caminhão e deseja ingressar no mercado de transporte rodoviário de cargas, sabe qual a legislação que rege o setor? O motorista profissional, conhece as recentes mudanças nas normas legais? Quais são os direitos e deveres do caminhoneiro? Entender e aplicar a legislação que rege o transporte rodoviário de cargas permite ao caminhoneiro um exercício melhor da sua profissão, podendo fazê-lo destacar-se no mercado e evitar muitos problemas desnecessários. Nesta Unidade, ensinaremos o que você precisa saber sobre a legislação de trânsito, do transporte rodoviário de cargas, do Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC), do motorista profissional, do transporte rodoviário internacional de cargas (TRIC), Combinações de Veículos de Transporte de Carga (CVC) e do Vale-Pedágio obrigatório. 53 1 Legislação de Trânsito Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga (BRASIL, 1997). No Brasil, a legislação de trânsito encontra-se estabelecida, sobretudo, no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), instituído pela Lei no 9.503/2007, nas resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTrAN) e nas portarias do Departamento Nacional de Trânsito (DENATrAN), que tratam de assuntos específicos da relação do cidadão com o Sistema Nacional de Trânsito. Esse arcabouço legal trata desde as normas gerais de circulação e conduta, passando pela sinalização de trânsito, até o estabelecimento de infrações e penalidades. Uma das importantes inovações trazidas pela Lei no 13.103/2015 – que dispõe sobre o exercício do motorista profissional – repercute no CTB e diz respeito à sua jornada de trabalho: • Art. 67-C. É vedado ao motorista profissional dirigir por mais de 5 (cinco) horas e meia ininterruptas veículos de transporte rodoviário coletivo de passageiros ou de transporte rodoviário de cargas. • §1o. Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso dentro de cada 6 (seis) horas na condução de veículo de transporte de carga, sendo facultado o seu fracionamento e o do tempo de direção desde que não ultrapassadas 5 (cinco) horas e meia contínuas no exercício da condução. g Consulte o Código de Trânsito Brasileiro e leia sobre as inovações trazidas pela Lei no 13.103/2015 sobre a jornada de trabalho (art. 67-A, 67-C e 67-E). Acesse a lei através do link a seguir. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm 54 2 Legislação do Transporte Rodoviário de Cargas As principais regras definidas para o transporte rodoviário de cargas realizado no Brasil estão previstas na Lei nº 11.442/2007, e na Resolução ANTT nº. 4.799/2015, que serão vistas a seguir. A Agência Nacional de Transporte Terrestre - ANTT é o órgão regulador encarregado da regulamentação do transporte terrestre no Brasil, sendo que o transporte rodoviário de cargas opera em regime de mercado livre. Isso significa que não há grandes exigências regulamentares para a entrada e saída de transportadores do mercado. Qualquer empresa de transporte rodoviário de cargas ou transportador autônomo de cargas pode, então, operar neste mercado. Não existem aqui aquelas concessões, autorizações ou permissões dadas pela ANTT às empresas operadoras de transporte de passageiros para a entrada no mercado. Agora, para operarem no mercado, as empresas de transporte rodoviário de cargas devem obedecer ao disposto no CTB, como qualquer outra empresa ou cidadão, bem como a legislação específica do transporte rodoviário de cargas. 2.1 A Lei nº 11.442/2007 b Lei nº 11.442/2007 define o transporte rodoviário de cargas como uma atividade econômica de natureza comercial, que pode ser exercida por pessoa física ou jurídica mediante remuneração pelo serviço de transporte realizado. 55 Essa legislação prevê que, para atuar no transporte rodoviário de cargas, existe a obrigatoriedade de obtenção do Registro Nacional do Transportador Rodoviário de Carga (RNTrC) junto à ANTT. Para efetuar este registro, o transportador - seja ele autônomo, empresa de transporte ou cooperativa de transporte - deverá satisfazer requisitos pré-determinados. 2.2 A Resolução ANTT nº 4.799/2015 A Resolução ANTT nº 4.799/2015 detalha os critérios e requisitos para a inscrição no RNTrC, além de tratar de questões acerca da identificação dos veículos, do conhecimento necessário em transportes, das infrações e das penalidades que podem incidir sobre o transportador. g Consulte a Resolução ANTT nº 4.799/2015 e verifique os requisitos para inscrição e manutenção no RNTrC para os vários tipos de transportadores rodoviários acessando o link a seguir. http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/355/ Legislacao.html 2.3 A Lei nº 12.619/2012 Já a Lei nº 12.619/2012 regula o exercício da profissão de motorista profissional que exerce a atividade mediante vínculo empregatício, ou seja, aquele que é contratado por empresa de transportes sob as condições estabelecidas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A Lei nº 12.619/12 foi alterada pela Lei nº 13.103/2015, que dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, seja ele do transporte rodoviário de passageiros, seja do transporte rodoviário de cargas. 56 2.4 A Resolução ANTT nº 420/2004 A Resolução ANTT nº 420/2004 define como produto perigoso, para fins de transporte, toda substância ou artigo encontrado na natureza ou produzido por qualquer processo que, por suas características físico-químicas, represente risco para a saúde das pessoas, paraa segurança pública ou para o meio ambiente. Essa mesma Resolução estabelece as condições para o transporte rodoviário desse tipo de carga. g O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece restrições que devem ser obedecidas no uso de vias, inclusive em relação à circulação de veículos trafegando com cargas excepcionais e indivisíveis, pois estes veículos não estão classificados pelo CTB e devem receber atenção especial. Para saber mais, consulte o Capítulo III do CTB que traz o conjunto de normas gerais de circulação e conduta. Acesse o link a seguir e confira na íntegra www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm 3 O Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Carga (RNTrC) O exercício da atividade de transporte rodoviário de cargas, por conta de terceiros e mediante remuneração, depende da prévia inscrição e manutenção de cadastro no Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Carga (RNTrC). Todos os veículos inscritos no RNTrC devem estar identificados, conforme determina a Resolução ANTT nº 4.799/2015. 57 f Uma inovação trazida pela Resolução ANTT nº 4.799/2015 diz respeito à identificação eletrônica do veículo automotor de carga inscrito no RNTrC, na forma a ser estabelecida pela ANTT, mediante instalação de Dispositivo de Identificação Eletrônica (por exemplo: tags). 4 O Motorista Profissional A Lei nº 13.103/2015 estabelece que é livre o exercício da profissão de motorista profissional, atendidas as condições e qualificações profissionais exigidas. De forma geral, são direitos dos motoristas profissionais, sem prejuízo de outros previstos em leis específicas: (a) Ter acesso gratuito a programas de formação e aperfeiçoamento profissional, preferencialmente mediante cursos técnicos e especializados normatizados pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTrAN), em cooperação com o poder público; (b) Contar, por intermédio do Sistema Único de Saúde (SUS), com atendimento profilático, terapêutico, reabilitador, especialmente em relação às enfermidades que mais os acometam; (c) Receber proteção do Estado contra ações criminosas que lhes sejam dirigidas no exercício da profissão; (d) Contar com serviços especializados de medicina ocupacional, prestados por entes públicos ou privados à sua escolha. 58 Agora, se os motoristas profissionais forem empregados, terão os seguintes direitos: (a) Não responder perante o empregador por prejuízo patrimonial decorrente da ação de terceiro, ressalvado o dolo ou a desídia do motorista; (b) Ter jornada de trabalho controlada e registrada de maneira fidedigna mediante anotação em diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho externo, ou sistema e meios eletrônicos instalados nos veículos, a critério do empregador; e (c) Ter benefício de seguro de contratação obrigatória assegurado e custeado pelo empregador, destinado à cobertura de morte natural, morte por acidente, invalidez total ou parcial decorrente de acidente, traslado e auxílio para funeral referentes às suas atividades, no valor mínimo correspondente a 10 (dez) vezes o piso salarial de sua categoria ou valor superior fixado em convenção ou acordo coletivo de trabalho. h A preocupação em regular a carga de trabalho dos motoristas tem o objetivo de proporcionar maior segurança ao transportador e aos usuários da via. Mas, ao mesmo tempo, os motoristas devem: • Estar atentos às condições de segurança do veículo; • Conduzir o veículo com perícia, prudência, zelo, e com observância aos princípios de direção defensiva; • Respeitar a legislação de trânsito e, em especial, normas relativas ao tempo de direção e de descanso; • Zelar pela carga transportada e pelo veículo; • Colocar-se à disposição dos órgãos públicos de fiscalização na via pública; • Submeter-se a teste e a programa de controle de uso de droga e de bebida alcoólica, instituídos pelo empregador com ampla ciência do empregado. 59 5 Transporte Rodoviário Internacional de Cargas (TrIC) O transporte rodoviário internacional de cargas é regido, basicamente, pelo Acordo sobre Transporte Internacional Terrestre (ATIT). O Acordo sobre Transporte Internacional Terrestre (ATIT) objetiva a utilização de uma norma jurídica única, que reflita os princípios de integração dos países da região do Mercosul e promova a eficiência dos serviços de transporte terrestre. Dentre outras especificidades, o convênio determina que cada país assegure às empresas dos demais países tratamentos equivalentes ao que oferece às suas próprias empresas. O Acordo também define que sejam adotadas medidas especiais para produtos perigosos ou que representem riscos à saúde de pessoas, à segurança pública ou ao meio ambiente, medidas que são aplicadas em todos os países signatários. A Resolução ANTT nº 1.474/2006 dispõe sobre as licenças e autorizações para o transporte rodoviário de carga internacional por empresas nacionais e estrangeiras. 6 Combinações de Veículos de Transporte de Carga (CVC) De acordo com o DENATrAN (2015), a Portaria nº 63/2009 homologa os veículos e as combinações de veículos de transporte de carga, com seus respectivos limites de comprimento, peso bruto total (PBT) e peso bruto total combinado (PBTC) para circulação nas vias públicas. g Consulte a Portaria DENATrAN nº 63/2009 e verifique as combinações CVC homologadas, acessando o link a seguir. www.denatran.gov.br. 60 7 Vale-Pedágio Obrigatório O Vale Pedágio Obrigatório foi instituído pela Lei nº 10.209/2001, com o principal objetivo de atender a uma das principais reivindicações dos caminhoneiros autônomos - a desoneração do transportador do pagamento do pedágio. É regulamentada pela Resolução ANTT no 2.885/2008 e suas alterações. Com isso, elimina-se a possibilidade de embutir o custo do pedágio no valor do frete contratado, prática que era utilizada com frequência, enquanto o pagamento do pedágio era feito em espécie, fazendo com que o seu custo recaísse, diretamente, sobre o transportador rodoviário de carga. Resumindo O caminhoneiro deve estar atento ao fato de que o transporte rodoviário de cargas possui legislação que compreende desde os critérios de ingresso na atividade de transportador até as regras de operação no mercado. Para determinados tipos de carga, existe legislação específica às condições de transporte, que visam garantir a segurança da carga, do meio ambiente e, principalmente, do transportador. O caminhoneiro deve estar sempre informado acerca das normas da atividade, acompanhando permanentemente a atualização das normas legais. 61 a 1) A Lei nº 11.442/2007 define o transporte rodoviário de cargas como uma atividade econômica de natureza comercial, que pode ser exercida apenas por pessoa jurídica. ( ) Certo ( ) Errado 2) A Resolução ANTT nº 420/2004 dispõe sobre o: a. ( ) RNTrC. b. ( ) Transporte rodoviário de produtos perigosos. c. ( ) Vale-Pedágio obrigatório. d. ( ) Transporte rodoviário internacional de cargas. 3) Constituem deveres dos motoristas profissionais, exceto: a. ( ) Estar atentos às condições de segurança do veículo. b. ( ) Conduzir o veículo com perícia, prudência e zelo. c. ( ) Respeitar a legislação de trânsito e, em especial, normas relativas ao tempo de direção e de descanso. d. ( ) Zelar pelo veículo, mas não pela carga transportada de terceiros. 4) O Vale-Pedágio obrigatório foi instituído, sobretudo, para se eliminar a possibilidade de embutir o custo do pedágio rodoviário no valor do frete contratado. ( ) Certo ( ) Errado Atividades 62 Referências ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15681:2009 Veículos rodoviários automotores– Qualificação de mecânico de manutenção. São Paulo, 2009. ______. NBR 14889:2002 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em regulagem de motores ciclo Diesel. São Paulo, 2002. ______. NBR 14778:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de freios. São Paulo, 2001. ______. NBR 14779:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de direção. São Paulo, 2001. ______. NBR 14780:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de suspensão. São Paulo, 2001. ______. NBR 14781:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de exaustão. São Paulo, 2001. AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015. ANDRADE, C. Manual para Primeira Habilitação de Condutores. Brasília: Senado Federal, 2012. ANTT – AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES. Resolução n° 4.799, de 27 de julho de 2015. Disponível em: <www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Resolução n° 3.665, de 4 de maio de 2011, e suas alterações. Atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos. Disponível em: <www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Resolução n° 420, de 13 de maio de 2004, e suas alterações. Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Disponível em: </www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. BRASIL. Lei n° 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, entre outros. Brasília, 2015. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. 63 ______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, entre outros. Brasília, 2012. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, 1997. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei Complementar n° 121, de 9 de fevereiro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas e dá outras providências. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. CARDO, A. Atualização em Transporte Rodoviário de Cargas. Brasília, 2015. CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução nº 412, de 9 de agosto de 2012. Dispõe sobre a implantação do Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos – SINIAV em todo o território nacional. Disponível em: <www.denatran. gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. _______. Resolução nº 285, de 29 de julho de 2008. Altera e complementa o Anexo II da Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004, entre outros. Disponível em: <www. denatran.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. _______. Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004. Estabelece novas normas e procedimentos para a formação de condutores automotores, elétricos, exames, expedição da CNH, cursos e dá outras providências. Disponível em: <www.denatran. gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. CRISTO, F. Psicologia e trânsito: Reflexões para pais, educadores e (futuros) condutores. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. DENATRAN. Manual de Direção Defensiva. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.denatran.gov.br>. Acesso em: out. 2016. DETRAN/SP. Dicas de Direção Defensiva. Portal da internet, 2016. Disponível em: <http://www.detran.sp.gov.br>. Acesso em: out. 2016. 64 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Identificação e Priorização de Segmentos Críticos para Estudos de Intervenção. DNIT: 2010. DUALIBI, S.; PINSKY, I.; LARANJEIRA, R. Álcool e Direção: Beber ou Dirigir. Um guia prático para educadores, profissionais da saúde e gestores de políticas públicas. São Paulo: Unifesp, 2012. FILHO, G. B. Custos em Manutenção. Rio de Janeiro: LCM, 2010. FUNENSEG – ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS. Gerenciamento de Riscos nos Transporte Rodoviário de Cargas. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www. funenseg.org.br>. Acesso em: out. 2016. GÜNTHER, H. Pesquisas sobre o Comportamento no Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2015. GRISTEC – ASSOCIAÇÃO DE EMPRESAS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE TECNOLOGIA DE RASTREAMENTO E MONITORAMENTO. Portal Oficial. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.gristec.com.br>. Acesso em: out. 2016. HOFFMANN, M. H.; CRUZ, R. M.; ALCHIERI, J. C. Comportamento Humano no Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. JB – JORNAL DO BRASIL. Número de mortos emestradas brasileiras supera média mundial. Disponível em: <www.jb.com.br/pais/noticias/2015/10/19/numero-de-mortos- emestradas-brasileiras-supera-media-mundial/?from_rss=None>. Acesso em: 5 nov. 2016. MARIUZA, C. A.; GARICA, L. F. Trânsito e Mobilidade Urbana: Psicologia, Educação e Cidadania. Porto Alegre: CRP, 2010. PECHANSKY, F.; DUARTE, P. C. A. V.; BONI, R. B. Uso de bebidas alcoólicas e outras drogas nas rodovias brasileiras e outros estudos. Brasília: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, 2010. PEREIRA, M. J. Técnicas Avançadas de Manutenção. Rio de Janeiro: LCM, 2010. SCHLÜTER, G. H.; SCHLÜTER, M. R. Gestão da Empresa de Transporte Rodoviário de Carga e Logística: a Gestão Focada no Resultado. Porto Alegre: Horst, 2005. VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de Transporte e Frotas. São Paulo: Ed. Cengage, 2008. 65 UNIDADE 5 | LEGISLAÇÃO: TRÂNSITO, RODOVIAS E VEÍCULOS – PARTE 2 66 Unidade 5 | Legislação: Trânsito, Rodovias e Veículos – Parte 2 d Você conhece os principais pontos da legislação de trânsito e transporte que regem a movimentação rodoviária de cargas? Tem conhecimento de suas responsabilidades? Atentar-se às responsabilidades estabelecidas nas normas legais pode poupar muitos problemas ao caminhoneiro. E mais do que isso, pode fazê-lo destacar-se no tão concorrido mercado, aumentando a eficiência das operações e evitando custos desnecessários com o pagamento de multas. Agora, vamos mostrar as responsabilidades referentes ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB), RNTRC, transporte rodoviário de produtos perigosos, transporte rodoviário internacional de cargas e Vale-Pedágio obrigatório. 67 1 Responsabilidades no Transporte Rodoviário de Cargas De forma geral, as responsabilidades, infrações e penalidades relacionadas ao transporte rodoviário de cargas constam tanto na legislação de trânsito quanto de transporte. Quando o aluno se depara, por exemplo, com a caracterização de uma infração, já pode ter em mente qual a responsabilidade foi descumprida. Do ponto de vista pragmático, constitui infração tudo aquilo que contraria ou desobedece ao estabelecido em leis e legislação complementar de trânsito e de transporte (CARDO, 2015). O infrator pode ficar sujeito às penalidades e medidas administrativas que são: advertência por escrito, multa, suspensão de direitos, apreensão do veículo e frequência obrigatória de cursos de reciclagem. 1.1 Responsabilidades referentes ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB) As responsabilidades dos proprietários e condutores de veículos, embarcadores e transportadores, entre outros agentes, estão dispostas ao longo de todo o CTB. Permeiam desde o porte obrigatório da Carteira Nacional de Habilitação, passando pela questão do excesso de peso, até a jornadade trabalho. Em consonância com o estabelecido no art. 161 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB, 2015), constitui infração de trânsito a inobservância de qualquer preceito do Código, da legislação complementar ou das resoluções do CONTrAN, sendo o infrator sujeito às penalidades e medidas administrativas indicadas em cada artigo, além das punições previstas em seu Capítulo XIX. 68 O art. 256 do CTB preceitua que a autoridade de trânsito, na esfera das competências estabelecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deve aplicar, às infrações nele previstas, as seguintes penalidades: advertência por escrito; multa; suspensão do direito de dirigir; apreensão do veículo; cassação da Carteira Nacional de Habilitação; cassação da Permissão para Dirigir; e freqüência obrigatória em curso de reciclagem. g De acordo com o art. 257 do CTB, as penalidades serão impostas ao condutor, ao proprietário do veículo, ao embarcador e ao transportador. Consulte o CTB e verifique as principais infrações e penalidades (Capítulos XV e XIX), acessando o link a seguir. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm 1.2 Responsabilidades Referentes ao RNTrC As principais responsabilidades referentes ao RNTrC estão na Lei nº 11.442/2007 e na Resolução ANTT nº. 4.799/2015. g Para saber mais detalhadamente sobre as infrações e penalidades constantes na Resolução ANTT Nº 4.799/2015, confira a lei a partir do link a seguir. http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/41053/ Resolucao_n__4799.html 69 Para inscrição e manutenção do cadastro no RNTrC, o transportador deve atender a requisitos específicos, podendo ser: Transportador Autônomo de Cargas (TAC), Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas (ETC) e Cooperativas de Transporte Rodoviário de Cargas (CTC). De modo prático para o aluno e de acordo com a ANTT (2015), podem ser observadas, na Tabela 3, alguns exemplos de infrações e penalidades aplicáveis ao descumprimento da legislação de transporte relativa ao Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Carga (RNTrC). Tabela 3: Exemplos de Infrações e penalidades concernentes ao RNTrC Fonte: ANTT, 2015. Infração Penalidade O transportador, inscrito ou não no RNTrC, evadir, obstruir ou, de qualquer forma, dificultar a fiscalização durante o transporte rodoviário de cargas. Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). O contratante contratar o transporte rodoviário remunerado de cargas de transportador sem inscrição no RNTrC ou com inscrição vencida, suspensa ou cancelada. Multa de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais). O embarcador ou destinatário deixar de fornecer documento comprobatório do horário de chegada e saída do transportador nas dependências da origem ou do destino da carga ou apresentar informação em desacordo com o regulamentado. Multa de 5% sobre o valor da carga, limitada ao mínimo de R$550,00 (quinhentos e cinquenta reais) e máximo de R$10.500,00 (dez mil e quinhentos reais). O embarcador ou destinatário emitir o documento obrigatório para fins de transporte rodoviário de cargas por conta de terceiro e mediante remuneração, em desacordo ao regulamentado. Multa de R$ 550,00 (quinhentos e cinquenta reais). 70 2 Responsabilidades Referentes ao Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos As responsabilidades relativas ao transporte rodoviário de produtos perigosos estão dispostas, principalmente, na Resolução ANTT no 3.665/2011, que atualiza o Regulamento do Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos, e na Resolução ANTT no 420/2004, que estabelece as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. g Consulte a Resolução ANTT no 3.665/2011 e leia o Capítulo IV – Dos Deveres, Obrigações e Responsabilidades, acessando o link a seguir. http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/4665/ Resolucao_3665.html De acordo com a Resolução ANTT no 3.665/2011, as penalidades podem ser atribuídas ao embarcador, ao transportador e ao destinatário. As infrações classificam-se, de acordo com a sua gravidade, em três grupos: • I - Primeiro Grupo: punidas com multa de valor equivalente a R$ 1.000,00; • II - Segundo Grupo: punidas com multa de valor equivalente a R$ 700,00; e • III - Terceiro Grupo: punidas com multa de valor equivalente a R$ 400,00. 71 h Infrações punidas com multa do Primeiro Grupo: (a) Transportador: transportar produtos perigosos cujo deslocamento rodoviário seja proibido pela ANTT. (b) Embarcador: expedir produtos perigosos a granel que não constem no Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos (CIPP). 3 Responsabilidades Referentes ao Transporte Rodoviário Internacional de Cargas As responsabilidades referentes ao transporte rodoviário internacional de cargas (TrIC) concentram-se, sobretudo, na obtenção e manutenção da Licença Originária e da Autorização de Caráter Ocasional. Conforme previsto na Resolução ANTT no 1.474/2006, que dispõe sobre os procedimentos relativos à expedição de Licença Originária e de Autorização de Caráter Ocasional para o transporte rodoviário internacional de cargas (TrIC), as empresas estão sujeitas às penalidades: (a) Art. 25: as empresas detentoras de Licenças Originária ou Complementar ficam sujeitas, conforme o caso, à aplicação de multas, suspensão ou cancelamento da respectiva Licença, sempre que infringirem as disposições contidas nos acordos internacionais vigentes e nas normas e regulamentos próprios, assegurado amplo direito de defesa. (b) Art. 26: a prestação de serviço de transporte rodoviário internacional de cargas para a consecução de atividade ilícita sujeita o infrator, mediante prévio processo administrativo, às penalidades de suspensão ou cancelamento da respectiva Licença, na forma da lei. 72 4 Responsabilidades Referentes ao Vale-Pedágio Obrigatório De acordo com a Lei nº 10.209/2001, que instituiu o Vale-Pedágio obrigatório, e a Resolução ANTT no 2.885/2008, que o regulamenta, as responsabilidades caem, sobretudo: (a) no embarcador, que deve adquiri-lo e repassá-lo ao transportador rodoviário de carga e realizar os registros no documento comprobatório de embarque; e (b) nas operadoras de rodovia sob pedágio, que devem aceitar todos os modelos e sistemas operacionais aprovados pela ANTT, das empresas fornecedoras do Vale- Pedágio obrigatório habilitadas em âmbito nacional. g Assista à reportagem que mostra a fiscalização do Vale-Pedágio obrigatório, em que se verifica ainda a prática da Carta-Frete, através do link a seguir. Confira! http://www.vectio.com.br/site/wp-content/uploads/2013/09/ Reportagem_Blitz_Dutra.mp4 Em consonância com a ANTT (2015), as principais infrações relativas ao Vale- Pedágio obrigatório são: (a) Não antecipar o Vale-Pedágio obrigatório ao transportador (responsabilidade do embarcador); (b) Não registrar as informações sobre a aquisição do Vale-Pedágio obrigatório no documento de embarque (responsabilidade do embarcador); e (c) Não aceitar o Vale-Pedágio obrigatório (responsabilidade de todas as operadoras de rodovias sob pedágio - aceitação obrigatória). Com relação às penalidades, são previstas: (a) Ao embarcador ou equiparado será aplicada multa no valor de R$ 550,00 por veículo, para cada viagem na qual não fique comprovada a antecipação do Vale- Pedágio obrigatório; e 73 (b) A operadora de rodovia sob pedágio que não aceitar o Vale Pedágio obrigatório será penalizada com multa no valor de R$ 550,00, a cada dia que deixar de aceitar os modelos de Vale Pedágio obrigatório habilitados pela ANTT ou descumprir as demais determinações legais sobrea matéria. Resumindo Para inscrição e manutenção do cadastro no RNTrC, o transportador deve atender a requisitos específicos, podendo ser: Transportador Autônomo de Cargas (TAC), Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas (ETC) e Cooperativas de Transporte Rodoviário de Cargas (CTC). Com relação ao Vale-Pedágio obrigatório, o caminhoneiro deve estar atento ao fato de que o embarcador deve adquiri-lo e repassá-lo ao transportador rodoviário de carga e realizar os registros no documento comprobatório de embarque A prestação de serviço de transporte rodoviário internacional de cargas para a consecução de atividade ilícita sujeita o infrator às penalidades de suspensão ou cancelamento da Licença Originária ou Complementar. 74 a 1) O infrator às regras estabelecidas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) está sujeito apenas às penalidades, e não também às medidas administrativas. ( ) Certo ( ) Errado 2) No transporte rodoviário de produtos perigosos, as penalidades podem ser atribuídas ao: a. ( ) Embarcador. b. ( ) Transportador. c. ( ) Destinatário. d. ( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas. 3) Para a realização do transporte rodoviário internacional de cargas (trIC), o transportador deve obter a Licença Originária. ( ) Certo ( ) Errado 4) As principais infrações relativas ao Vale- Pedágio obrigatório são: a. ( ) Não antecipar o Vale-Pedágio obrigatório ao transportador (responsabilidade do embarcador). b. ( ) Não registrar as informações sobre a aquisição do Vale- Pedágio obrigatório no documento de embarque (responsabilidade do embarcador). c. ( ) Não aceitar o Vale-Pedágio obrigatório (responsabilidade de todas as operadoras de rodovias sob pedágio - aceitação obrigatória). d. ( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas. Atividades 75 Referências ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15681:2009 Veículos rodoviários automotores – Qualificação de mecânico de manutenção. São Paulo, 2009. ______. NBR 14889:2002 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em regulagem de motores ciclo Diesel. São Paulo, 2002. ______. NBR 14778:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de freios. São Paulo, 2001. ______. NBR 14779:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de direção. São Paulo, 2001. ______. NBR 14780:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de suspensão. São Paulo, 2001. ______. NBR 14781:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de exaustão. São Paulo, 2001. AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015. ANDRADE, C. Manual para Primeira Habilitação de Condutores. Brasília: Senado Federal, 2012. ANTT – AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES. Resolução n° 4.799, de 27 de julho de 2015. Disponível em: <www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Resolução n° 3.665, de 4 de maio de 2011, e suas alterações. Atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos. Disponível em: <www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Resolução n° 420, de 13 de maio de 2004, e suas alterações. Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Disponível em: </www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. BRASIL. Lei n° 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, entre outros. Brasília, 2015. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. 76 ______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, entre outros. Brasília, 2012. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, 1997. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei Complementar n° 121, de 9 de fevereiro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas e dá outras providências. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. CARDO, A. Atualização em Transporte Rodoviário de Cargas. Brasília, 2015. CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução nº 412, de 9 de agosto de 2012. Dispõe sobre a implantação do Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos – SINIAV em todo o território nacional. Disponível em: <www.denatran. gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. _______. Resolução nº 285, de 29 de julho de 2008. Altera e complementa o Anexo II da Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004, entre outros. Disponível em: <www. denatran.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. _______. Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004. Estabelece novas normas e procedimentos para a formação de condutores automotores, elétricos, exames, expedição da CNH, cursos e dá outras providências. Disponível em: <www.denatran. gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. CRISTO, F. Psicologia e trânsito: Reflexões para pais, educadores e (futuros) condutores. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. DENATRAN. Manual de Direção Defensiva. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.denatran.gov.br>. Acesso em: out. 2016. DETRAN/SP. Dicas de Direção Defensiva. Portal da internet, 2016. Disponível em: <http://www.detran.sp.gov.br>. Acesso em: out. 2016. 77 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Identificação e Priorização de Segmentos Críticos para Estudos de Intervenção. DNIT: 2010. DUALIBI, S.; PINSKY, I.; LARANJEIRA, R. Álcool e Direção: Beber ou Dirigir. Um guia prático para educadores, profissionais da saúde e gestores de políticas públicas. São Paulo: Unifesp, 2012. FILHO, G. B. Custos em Manutenção. Rio de Janeiro: LCM, 2010. FUNENSEG – ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS. Gerenciamento de Riscos nos Transporte Rodoviário de Cargas. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www. funenseg.org.br>. Acesso em: out. 2016. GÜNTHER, H. Pesquisas sobre o Comportamento no Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2015. GRISTEC – ASSOCIAÇÃO DE EMPRESAS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE TECNOLOGIA DE RASTREAMENTO E MONITORAMENTO. Portal Oficial. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.gristec.com.br>. Acesso em: out. 2016. HOFFMANN, M. H.; CRUZ, R. M.; ALCHIERI, J. C. Comportamento Humano no Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. JB – JORNAL DO BRASIL. Número de mortos emestradas brasileiras supera média mundial. Disponível em: <www.jb.com.br/pais/noticias/2015/10/19/numero-de-mortos- emestradas-brasileiras-supera-media-mundial/?from_rss=None>. Acesso em: 5 nov. 2016. MARIUZA, C. A.; GARICA, L. F. Trânsito e Mobilidade Urbana: Psicologia, Educação e Cidadania. Porto Alegre: CRP, 2010. PECHANSKY, F.; DUARTE, P. C. A. V.; BONI, R. B. Uso de bebidas alcoólicas e outras drogas nas rodovias brasileiras e outros estudos. Brasília: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, 2010. PEREIRA, M. J. Técnicas Avançadas de Manutenção. Rio de Janeiro: LCM, 2010. SCHLÜTER, G. H.; SCHLÜTER, M. R. Gestão da Empresa de Transporte Rodoviário de Carga e Logística: a Gestão Focada no Resultado. Porto Alegre:Horst, 2005. VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de Transporte e Frotas. São Paulo: Ed. Cengage, 2008. Noções de Direção Segura para Caminhoneiros MÓDULO 3 79 UNIDADE 6 | PONTOS CRÍTICOS EM RODOVIAS – PARTE 1 80 Unidade 6 | Pontos Críticos em Rodovias – Parte 1 d Você está ciente de que em nossas rodovias existem os denominados pontos críticos? Sabe o que pode ocorrer neles? Conhece as causas que originam os problemas nesses pontos? Pegar a condução do veículo e enfrentar a viagem nas rodovias brasileiras sem um mínimo preparo, certamente, significa dar muita chance ao azar! Para uma condução preventiva, o caminhoneiro deve entender o que representam os pontos críticos das vias e identificar o que pode ocorrer durante a passagem por eles! Nesta Unidade, abarcaremos o conceito de pontos críticos das vias e os possíveis problemas relacionados ao projeto viário, operação, conservação do pavimento e sinalização. 81 1 Afinal, o Que São os Pontos Críticos das Vias? Os pontos críticos ou segmentos críticos são aqueles locais em que, devido às deficiências de projeto viário ou, ainda, às características operacionais das vias, ocorre determinada concentração de acidentes, seja em quantidade, seja na gravidade dos mesmos (DNIT, 2010; DENATrAN, 2015). Os segmentos críticos podem ser agrupados em categorias segundo o número de faixas (simples ou dupla), uso do solo (urbano ou rural) e a configuração do terreno (plano, ondulado e montanhoso). Nas vias urbanas, os principais locais de ocorrência de segmentos críticos são: • Travessias urbanas, especialmente de pedestres; • Interseções em nível; • Curvas; e • Pontes e viadutos. Agora, identifiquemos os possíveis problemas nas rodovias. 2 Possíveis Problemas nas Rodovias Para DENATrAN (2015) e Valente et al. (2008), em seu dia a dia de trabalho, o caminhoneiro enfrenta situações de perigo no trânsito. Infelizmente, muitas situações de risco são causadas por problemas que as vias apresentam e a seguir, serão discutidas algumas dessas questões, pois, para cada circunstância apresentada, procuramos identificar técnicas de direção segura, de desaceleração e algumas manobras que podem prevenir acidentes. 82 2.1 Problemas no Projeto Viário De acordo com Cardo (2015), algumas vezes, as vias não são projetadas adequadamente para o local onde estão inseridas ou, devido às características de uso (operacionais), elas apresentam problemas em sua configuração. Dentre as principais falhas, ressaltam-se: • Largura das faixas de rolamento e dos acostamentos; • Quantidade de faixas, em razão do volume e velocidade de tráfego; • Quantidade de faixas em relação ao uso e à classe da via; • Raios de curva e distância de visibilidade de ultrapassagem, em aclives, de acordo com a velocidade permitida; • Conflitos presentes nas interseções, com fluxos que se cruzam; • Entrelaçamentos necessários para acesso de retornos; e • Sinalização insuficiente ou inadequada. h Para trafegar de maneira segura em todos os locais, o primeiro passo é estar sempre atento ao desenho geométrico da via. Além disso: • Procure manter contato visual com a via, enxergando alguns metros à frente do veículo. Lembre-se: durante a noite, esse contato visual fica prejudicado. 83 • Fique atento para identificar, antecipadamente, cruzamentos ou entrelaçamentos e, caso necessário, reduza sua velocidade mesmo estando em uma via preferencial. Lembre-se: cortesia e educação também fazem parte da direção segura. • Quando utilizar alças ou acessos em desnível, reduza a velocidade e procure fazer as curvas com raios abertos. 2.2 Problemas na Operação Viária De acordo com Cardo (2015), um dos grandes problemas das estradas é a interrupção de alguns trechos para obras de manutenção. Nesse caso, devem ser providenciados desvios seguros e sinalizados, para que o tráfego não seja interrompido. A fiscalização ajuda a prevenir possíveis problemas com o trânsito na via, que, devido às condições de circulação deficitária, podem apresentar lentidão e acidentes. f A desobediência à velocidade regulamentada por parte dos condutores é outro problema importante! Como você já sabe, a velocidade é calculada em função do uso que se faz da via. Portanto, são avaliados, por exemplo, o tipo e a quantidade de veículos, os acessos, a presença de conversões e retornos, a existência de praças de pedágio e a quantidade de faixas. Faça a sua parte para manter uma condução segura do seu caminhão: • Obedeça sempre à velocidade regulamentada na via; • Ao perceber a aproximação de outros veículos, especialmente os de grande porte, procure manter uma distância de segurança e, se necessário, reduza a velocidade; e • Se notar um veículo com velocidade acima da sua, ou acima da velocidade permitida, deixe que ele ultrapasse, evitando situações de conflito. 84 2.3 Problemas com a Conservação do Pavimento Consoante Cardo (2015), DETrAN/SP (2015) e DNIT (2010), a conservação do pavimento deve ser um trabalho constante, com o objetivo de mantê-lo em perfeitas condições de circulação, tão próximo quanto possível de sua condição imediata à construção. No entanto, muitas vezes as vias apresentam problemas na conservação e o caminhoneiro vê-se obrigado a conduzir em vias com buracos, rachaduras, asfalto irregular e óleo na pista. b Você, motorista profissional de caminhões deve-se diferenciar no mercado de trabalho. Mostre que é um dos responsáveis diretos pela conservação do pavimento, em especial quando se fala nos limites de capacidade de carga do veículo. Não trafegue com excesso de carga, nem permita que outros motoristas o façam. Com isso, terá sempre boas rodovias e estradas para transitar. Esteja atento a estas orientações: • Fique atento à presença de óleo ou água na pista. Se notar sua presença, reduza a velocidade; • Se a via apresentar buracos e rachaduras, reduza a velocidade. Se for necessário desviar de algum obstáculo, sinalize adequadamente com o uso de seta; • Ao conduzir sob chuva, fique atento às poças d’água, pois elas podem esconder verdadeiras armadilhas para seu veículo (buracos). 85 g Veja como os problemas nas vias podem lhe causar transtornos e prejuízos. Assista, através do artigo disponível no link a seguir, a uma reportagem de um problema com buraco que atolou ônibus e caminhão em um anel viário em São Luís, Maranhão. http://g1.globo.com/ma/maranhao/jmtv-1edicao/videos/t/ edicoes/v/problema-com-buraco-que-atolou-onibus-e- caminhao-de-lixo-no-anel-viario-foi-resolvido/3365864 2.4 Problemas com a Sinalização Viária Como você transita diariamente por rodovias e estradas, você sabe muito bem que a sinalização - que é tão importante para uma direção segura - nem sempre está disponível. Os motivos são diversos: falhas de projeto, depredação, desgaste natural e falta de manutenção e reposição (CARDO, 2015). As várias formas de sinalização são importantes para mostrar ao condutor o que é permitido e o que é proibido. Ela funciona como um alerta permanente sobre os perigos das vias além de orientar quanto aos caminhos a tomar. Mas, em alguns locais, as placas de sinalização são encobertas por outras placas, árvores e demais elementos do cenário, exigindo uma atenção maior do motorista. A experiência, o bom senso e a velocidade sob controle são grandes aliados dos caminhoneiros nessa hora, e podem ajudá-los muito na obtenção das informações que a sinalização não lhes fornece. h Se você precisar parar no acostamento, lembre-se de verificar se há sinalização indicando local de parada. 86 Tome os seguintes cuidados: • Domine a situação: verifique o movimento de veículos atrás e ao lado do seu. Veja senão há alguém tentando ultrapassá-lo pelo acostamento ou se há veículos estacionados no mesmo. Tome cuidado adicional em locais e horários de muito movimento. • Sinalize sua intenção: ligue as luzes indicadoras de sentido com antecedência, avisando ao condutor do veículo de trás que você vai parar. • Diminua a velocidade gradativamente, para sair da via em segurança. Saídas bruscas podem causar acidentes. • Se precisar ir para o acostamento, sinalize e deixe o maior espaço possível entre seu veículo e a pista. Ao parar no acostamento, faça com que todos os ocupantes saiam do veículo e fiquem longe da pista. • Use sempre o triângulo, colocando-o a uma distância mínima de 30 metros da traseira do veículo. Durante a noite, utilize o dobro dessa distância. • Se precisar parar em local perigoso (próximo à pista, em uma curva, após uma lombada) coloque outros avisos além do triângulo. Comece a sinalizar a uma distância maior do que 30 metros do veículo. Resumindo Os pontos críticos apresentam a maior possibilidade de ocorrência de algo indesejado. Por isso, é fundamental que o caminhoneiro esteja alerta e empregue tudo o que sabe sobre a direção segura. Os principais problemas nos pontos críticos nas rodovias são devidos a problemas existentes nos projetos viários, operações viárias, conservação do pavimento e sinalização. Ao perceber a aproximação de outros veículos, especialmente os de porte maior que o seu, procure manter uma distância de segurança e, se necessário, reduza a velocidade. 87 a 1) Se o caminhoneiro notar um veículo com velocidade acima da sua, ou acima da velocidade permitida na rodovia, deve deixar que ele ultrapasse, evitando situações de conflito. ( ) Certo ( ) Errado 2) Constituem problemas no projeto viário de uma rodovia, exceto: a. ( ) Largura das faixas de rolamento e dos acostamentos insuficiente. b. ( ) Buraco na pista. c. ( ) Quantidade de faixas insuficiente, em razão do volume e velocidade de tráfego. d. ( ) Quantidade de faixas insuficiente, em relação ao uso e à classe da via. 3) Em geral, o triângulo de segurança deve ser colocado a uma distância do veículo de, no máximo, 30 metros. ( ) Certo ( ) Errado 4) Com relação à sinalização nas rodovias, o motorista de caminhão deve: a. ( ) Sinalizar sua intenção, ligando as luzes indicadoras de sentido com antecedência. b. ( ) Se precisar ir para o acostamento, sinalizar e deixar o maior espaço possível entre seu veículo e a pista. c. ( ) Usar sempre o triângulo de segurança quando necessário. d. ( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas. Atividades 88 Referências ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15681:2009 Veículos rodoviários automotores – Qualificação de mecânico de manutenção. São Paulo, 2009. ______. NBR 14889:2002 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em regulagem de motores ciclo Diesel. São Paulo, 2002. ______. NBR 14778:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de freios. São Paulo, 2001. ______. NBR 14779:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de direção. São Paulo, 2001. ______. NBR 14780:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de suspensão. São Paulo, 2001. ______. NBR 14781:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de exaustão. São Paulo, 2001. AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015. ANDRADE, C. Manual para Primeira Habilitação de Condutores. Brasília: Senado Federal, 2012. ANTT – AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES. Resolução n° 4.799, de 27 de julho de 2015. Disponível em: <www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Resolução n° 3.665, de 4 de maio de 2011, e suas alterações. Atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos. Disponível em: <www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Resolução n° 420, de 13 de maio de 2004, e suas alterações. Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Disponível em: </www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. BRASIL. Lei n° 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, entre outros. Brasília, 2015. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. 89 ______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, entre outros. Brasília, 2012. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, 1997. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei Complementar n° 121, de 9 de fevereiro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas e dá outras providências. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. CARDO, A. Atualização em Transporte Rodoviário de Cargas. Brasília, 2015. CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução nº 412, de 9 de agosto de 2012. Dispõe sobre a implantação do Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos – SINIAV em todo o território nacional. Disponível em: <www.denatran. gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. _______. Resolução nº 285, de 29 de julho de 2008. Altera e complementa o Anexo II da Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004, entre outros. Disponível em: <www. denatran.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. _______. Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004. Estabelece novas normas e procedimentos para a formação de condutores automotores, elétricos, exames, expedição da CNH, cursos e dá outras providências. Disponível em: <www.denatran. gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. CRISTO, F. Psicologia e trânsito: Reflexões para pais, educadores e (futuros) condutores. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. DENATRAN. Manual de Direção Defensiva. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.denatran.gov.br>. Acesso em: out. 2016. DETRAN/SP. Dicas de Direção Defensiva. Portal da internet, 2016. Disponível em: <http://www.detran.sp.gov.br>. Acesso em: out. 2016. 90 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Identificação e Priorização de Segmentos Críticos para Estudos de Intervenção. DNIT: 2010. DUALIBI, S.; PINSKY, I.; LARANJEIRA, R. Álcool e Direção: Beber ou Dirigir. Um guia prático para educadores, profissionais da saúde e gestores de políticas públicas. São Paulo: Unifesp, 2012. FILHO, G. B. Custos em Manutenção. Rio de Janeiro: LCM, 2010. FUNENSEG – ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS. Gerenciamento de Riscos nos Transporte Rodoviário de Cargas. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www. funenseg.org.br>. Acesso em: out. 2016. GÜNTHER, H. Pesquisas sobre o Comportamento no Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2015. GRISTEC – ASSOCIAÇÃO DE EMPRESAS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE TECNOLOGIA DE RASTREAMENTO E MONITORAMENTO. Portal Oficial. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.gristec.com.br>. Acesso em: out. 2016. HOFFMANN, M. H.; CRUZ, R. M.; ALCHIERI, J. C. Comportamento Humano no Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.JB – JORNAL DO BRASIL. Número de mortos emestradas brasileiras supera média mundial. Disponível em: <www.jb.com.br/pais/noticias/2015/10/19/numero-de- mortos-emestradas-brasileiras-supera-media-mundial/?from_rss=None>. Acesso em: 5 nov. 2016. MARIUZA, C. A.; GARICA, L. F. Trânsito e Mobilidade Urbana: Psicologia, Educação e Cidadania. Porto Alegre: CRP, 2010. PECHANSKY, F.; DUARTE, P. C. A. V.; BONI, R. B. Uso de bebidas alcoólicas e outras drogas nas rodovias brasileiras e outros estudos. Brasília: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, 2010. PEREIRA, M. J. Técnicas Avançadas de Manutenção. Rio de Janeiro: LCM, 2010. SCHLÜTER, G. H.; SCHLÜTER, M. R. Gestão da Empresa de Transporte Rodoviário de Carga e Logística: a Gestão Focada no Resultado. Porto Alegre: Horst, 2005. VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de Transporte e Frotas. São Paulo: Ed. Cengage, 2008. 91 UNIDADE 7 | PONTOS CRÍTICOS EM RODOVIAS – PARTE 2 92 Unidade 7 | Pontos Críticos em Rodovias – Parte 2 d Você sabe o que é um acidente de trânsito? Quais os acidentes que ocorrem com mais frequência nos pontos críticos das rodovias? Como evitá-los? Há vários tipos de acidentes e o motorista profissional deve atentar-se para as suas várias denominações técnicas, desenvolver atitudes para evitá-los e estar preparados para agir na ocorrência de um infortúnio. Vamos abordar os acidentes mais comuns que ocorrem nos pontos críticos das vias, tais como colisões, atropelamento, tombamento e capotamento. Ainda, vamos dedicar um tempo ao estudo do comportamento seguro em locais críticos de acidentes. A seguir, vamos compreender os tipos de acidentes e as ações a serem adotadas que podem evitá-los. 93 1 Acidentes que Ocorrem em Pontos Críticos O acidente de trânsito é todo acontecimento desastrado, casual ou não, tendo como consequências danos físicos e ou materiais, envolvendo veículos, pessoas e ou animais nas vias públicas (DENATrAN, 2015). 1.1 Colisão Traseira Para DENATrAN (2015) e Andrade (2012), uma das principais causas de colisões na traseira do veículo é motivada por condutores que têm o hábito de dirigir muito próximo ao veículo da frente (colado). Por isso, nem sempre o motorista da frente consegue avisá-lo da manobra que pretende fazer, principalmente, nas situações de emergência. Outro motivo é a falta de consciência dos condutores em sinalizar suas manobras de conversão e parada repentina. Estas atitudes podem trazer consequências graves para o veículo e seus ocupantes. Quando ocorre o impacto, a cabeça do condutor é lançada violentamente para trás, podendo, em alguns casos, provocar a fratura de pescoço, deixá-lo paraplégico, ou ainda levá-lo à morte. Este é um dos motivos que justificam a utilização do encosto de cabeça nos veículos. 94 h As quatro atitudes que os alunos do SEST SENAT devem ter em mente para evitar colisão traseira são: (1) SAIBA O QUE FAZER: não fique indeciso, principalmente para entrar à direita ou esquerda. Planeje o seu trajeto com antecedência, para não confundir o condutor que vem atrás. (2) SINALIZE SUAS INTENÇÕES: informe, ao condutor que o segue, o que você pretende fazer. Não deixe que ele tente adivinhar. Ligue o pisca alerta, pise no freio lentamente para que as luzes das lanternas se acendam avisando-o de suas intenções. Se necessário, faça sinais com as mãos de maneira a melhorar a interpretação do que você deseja transmitir. (3) PARE SUAVE E GRADATIVAMENTE: muitos condutores, ao passarem do local em que iriam parar, pisam repentinamente no freio e até tentam dar marcha à ré, sem lembrar que existem outros veículos. Esta manobra obriga o condutor de trás a dar um golpe no volante para não bater no seu, podendo projetar-se contra outros veículos. (4) NÃO PERMITA QUE VEÍCULOS O SIGAM MUITO PRÓXIMO: use o princípio da cortesia ajudando a ultrapassá-lo, sem correr os riscos de uma viagem interrompida por falta de percepção. Facilite a ultrapassagem com a redução da velocidade e/ou deslocando e até parando no acostamento. 1.2 Colisão Frontal De acordo com o DENATrAN (2015) e Andrade (2012), sem indício de dúvida, a mais perigosa das colisões é aquela que ocorre entre veículos que trafegam na mesma direção, porém, em sentidos contrários. Nessa situação, a velocidade do choque é a soma das velocidades dos veículos. No instante do choque, ambos param, enquanto os 95 condutores continuam se deslocando, podendo ser esmagados pela lataria do veículo. Se não estiverem com cinto de segurança devidamente colocado, correm o risco de se chocarem com as partes internas do veículo. Os principais locais em que ocorrem as colisões frontais são: nas retas, nas curvas e nos cruzamentos. 1.2.1 Colisão Frontal nas Retas Na lição do DENATrAN (2015) e Andrade (2012), a principal causa dos acidentes em vias retas é a ultrapassagem em locais de pouca visibilidade. Também, é comum que os condutores não avaliem com precisão as relações entre espaço, tempo, potência e condições do veículo, arriscando-se na ultrapassagem mesmo sem condições e, quando encontram outro veículo em sentido contrário, podem ter dúvida sobre o que fazer. h O condutor defensivo deve ser o primeiro a decidir tão logo aviste a situação de perigo. Sinalizar ou desviar para o acostamento são algumas manobras que você pode fazer antes do outro condutor, mostrando a ele o caminho que deve tomar. 1.2.2 Colisão Frontal nas Curvas Em consonância com o DENATrAN (2015) e Andrade (2012), a reunião de vários fatores (velocidade, tipo de pavimento, o ângulo da curva, as condições de pneus) pode provocar a saída de um veículo da sua mão de direção, empurrando-o para a contramão ou para o acostamento. A força responsável por este perigoso deslocamento chama-se força centrífuga. 96 Em curvas para a direita, essa força empurra o veículo para a esquerda, no sentido da faixa da contramão. Ao fazer uma curva para a esquerda, a Força Centrífuga o empurra para a direita no sentido do acostamento. Podemos concluir, assim, que a curva para a direita se torna mais perigosa para o envolvimento de outros veículos que vêm em sentido contrário, em razão da invasão que o veículo em curva faz na outra faixa de rolamento. Dessa maneira, se não forem tomadas providências, a colisão é praticamente inevitável. h O que fazer para evitarmos colisões em curvas? CURVAS À DIREITA: reduza a marcha e a velocidade ao aproximar-se da curva, mantendo o seu veículo no lado direito da faixa e bem próximo ao acostamento. Acelere suavemente ao entrar na curva, pois a força do motor, ou força motriz, compensa a ação da força centrífuga. CURVAS À ESQUERDA: reduza a marcha e a velocidade ao aproximar-se da curva, mantendo o seu veículo mais próximo do meio da pista. Acelere suavemente ao fazer a curva, para que a força motriz compense os efeitos da força centrífuga. 1.3 Colisão Lateral Para Cardo (2015) e Andrade (2015), muitos condutores afirmam que é mais fácil dirigir em uma rodovia do que nas vias urbanas, devido à amplitude de visão. Esta informação, sob determinado aspecto, parece coerente, porque, dentro da cidade, o condutor cruza muitas vias e não tem visão ampla já que, em muitos casos, as construções, bancas de jornal, veículos estacionados irregularmente, árvores, etc., escondem outros veículos que transitam em sentido transversal. 97 Desta maneira, o condutor enfrenta risco maior de colisão lateral em cruzamentos. Estatisticamente, um terço de todos os acidentes de trânsito ocorre nos cruzamentos, sendo causas principais: falta de visibilidade; desconhecimento e desrespeito das regras de circulação e conduta; manobras inesperadas de condutores deveículos; e trânsito de pedestres. 1.4 Colisão com Objeto Fixo Acidente que se caracteriza pelo impacto de um veículo em movimento contra qualquer obstáculo fixo (por exemplo: árvore, poste, veículo parado). 1.5 Atropelamento de Pessoas Acidente em que uma ou mais pessoas são atingidos por um veículo em movimento, tendo como consequências lesões leves ou graves (morte). 1.6 Choque ou Colisão com Animais Acidente em que um ou mais animais são atingidos por um veículo em movimento, tendo como consequência lesões leves ou graves (morte). 98 1.7 Tombamento Acidente em que um veículo em movimento declina sobre um de seus lados, imobilizando-se. 1.8 Capotamento Acidente em que o veículo em movimento gira em torno do seu eixo longitudinal, chegando a tocar com o teto no solo, imobilizando-se em qualquer posição. 99 1.9 Colisão Misteriosa Acidente de trânsito que envolve apenas um veículo. O condutor não sabe exatamente a razão pela qual aconteceu o acidente; isso quando consegue sair ileso ou com leves lesões do acidente. h Após diversas pesquisas sobre o assunto, identificaram-se os elementos causadores da chamada colisão misteriosa: pista de rolamento; condições climáticas; correntes aerodinâmicas; veículo; o outro condutor; e estado físico e mental do condutor. 2 Comportamento Seguro em Locais Críticos de Acidentes De acordo com Cardo (2015) e DENATrAN (2015), para o condutor, a principal recomendação é obedecer sempre ao limite de velocidade regulamentada para a via. Lembre-se que os limites de velocidade foram calculados considerando seus aspectos físicos e geométricos, sempre com o intuito de preservar a segurança de todos. h Não se esqueça: quanto maior a velocidade, maior o risco de sofrer acidentes e maiores as possibilidades de consequências sérias. Cada 15 quilômetros a mais, acima da velocidade de 80 quilômetros, duplicam as chances de morte do motorista em caso de colisão. 100 2.1 Curvas e Terrenos Acidentados Em estradas com presença de curvas é necessário cautela e sempre ficar atento à sinalização.Desta forma quando estiver trafegando em curvas: • Diminua a velocidade antes de entrar na curva, utilize o sistema de freio, inclusive o freio motor e, se necessário, reduza a marcha. • Execute a curva com movimentos suaves. • Retome gradativamente a velocidade original, após a conclusão do trajeto curvilíneo. • Não esqueça: obedeça sempre aos limites permitidos. h Nos locais em que o relevo seja muito acidentado, preste especial atenção nas descidas. Teste os freios antes de iniciá-las e mantenha o carro engrenado. Quando ocorrer uma situação de perigo ou inesperada, se o seu veículo estiver desengatado, certamente você não terá a força do motor para ajudar a parar ou a reduzir a velocidade. 2.2 Ultrapassagens As situações de ultrapassagem são sempre situações de risco. Principalmente, quando você é obrigado a dirigir na contramão para realizar a ultrapassagem. Nesse caso, sempre há risco de ocorrer colisão frontal. Sempre que a situação envolver ultrapassagem, tomar algumas atitudes são imprescindíveis: • Ultrapasse somente nos locais em que a sinalização horizontal permita essa manobra; 101 • Se você estiver sendo ultrapassado, colabore. A situação de risco está com o outro, mas, você também está envolvido. Reduza a velocidade, se necessário, para facilitar a manobra do outro motorista; • Se você for ultrapassar, calcule bem a distância e o tempo que você vai utilizar para a manobra. Considere, ainda, a velocidade do veículo que vem no sentido contrário. g Preste atenção no vídeo disponível no link a seguir, em que um motorista realiza uma ultrapassagem proibida e quase joga a viatura da Polícia Rodoviária Federal para fora da pista. https://www.youtube.com/watch?v=7iqtMZVccYc Resumindo Sempre se deve ter em mente o conceito de acidente de trânsito: é todo acontecimento desastrado, casual ou não, tendo como consequências danos físicos e/ou materiais, envolvendo veículos, pessoas e ou animais nas vias públicas. A regra de ouro para o comportamento seguro do caminhoneiro em locais críticos de acidentes é obedecer sempre ao limite de velocidade regulamentada para a via. Tal limite foi calculado considerando seus aspectos físicos e geométricos, sempre com o intuito de preservar a segurança de todos. Ao entrar em curvas, o caminhoneiro deve diminuir a velocidade, utilizar o sistema de freio, inclusive o freio motor e, se necessário, reduzir a marcha. E executar a curva com movimentos suaves. 102 a 1) Na colisão denominada misteriosa, o condutor sabe exatamente a razão pela qual aconteceu o acidente. ( ) Certo ( ) Errado 2) Dentre as atitudes que o caminhoneiro deve ter em mente para evitar colisão traseira, podem ser citadas: a. ( ) Saiba o que fazer: não ficando indeciso, principalmente para entrar à direita ou esquerda. b. ( ) Sinalize suas intenções: informe, ao condutor que o segue, o que você pretende fazer. Não deixe que ele tente adivinhar. c. ( ) Pare suave e gradativamente: muitos condutores, ao passarem do local em que iriam parar, pisam repentinamente no freio. d. ( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas. 3) Na ultrapassagem, o caminhoneiro deve calcular bem a distância e o tempo que utilizará para a manobra. ( ) Certo ( ) Errado 4) Os locais descritos abaixo são aqueles principais em que ocorrem as colisões frontais, exceto: a. ( ) Nas retas. b. ( ) Nos estacionamentos. c. ( ) Nas curvas. d. ( ) Nos cruzamentos. Atividades 103 Referências ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15681:2009 Veículos rodoviários automotores – Qualificação de mecânico de manutenção. São Paulo, 2009. ______. NBR 14889:2002 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em regulagem de motores ciclo Diesel. São Paulo, 2002. ______. NBR 14778:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de freios. São Paulo, 2001. ______. NBR 14779:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de direção. São Paulo, 2001. ______. NBR 14780:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de suspensão. São Paulo, 2001. ______. NBR 14781:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de exaustão. São Paulo, 2001. AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015. ANDRADE, C. Manual para Primeira Habilitação de Condutores. Brasília: Senado Federal, 2012. ANTT – AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES. Resolução n° 4.799, de 27 de julho de 2015. Disponível em: <www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Resolução n° 3.665, de 4 de maio de 2011, e suas alterações. Atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos. Disponível em: <www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Resolução n° 420, de 13 de maio de 2004, e suas alterações. Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Disponível em: </www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. BRASIL. Lei n° 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, entre outros. Brasília, 2015. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. 104 ______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, entre outros.Brasília, 2012. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, 1997. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei Complementar n° 121, de 9 de fevereiro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas e dá outras providências. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. CARDO, A. Atualização em Transporte Rodoviário de Cargas. Brasília, 2015. CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução nº 412, de 9 de agosto de 2012. Dispõe sobre a implantação do Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos – SINIAV em todo o território nacional. Disponível em: <www.denatran. gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. _______. Resolução nº 285, de 29 de julho de 2008. Altera e complementa o Anexo II da Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004, entre outros. Disponível em: <www. denatran.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. _______. Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004. Estabelece novas normas e procedimentos para a formação de condutores automotores, elétricos, exames, expedição da CNH, cursos e dá outras providências. Disponível em: <www.denatran. gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. CRISTO, F. Psicologia e trânsito: Reflexões para pais, educadores e (futuros) condutores. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. DENATRAN. Manual de Direção Defensiva. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.denatran.gov.br>. Acesso em: out. 2016. DETRAN/SP. Dicas de Direção Defensiva. Portal da internet, 2016. Disponível em: <http://www.detran.sp.gov.br>. Acesso em: out. 2016. 105 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Identificação e Priorização de Segmentos Críticos para Estudos de Intervenção. DNIT: 2010. DUALIBI, S.; PINSKY, I.; LARANJEIRA, R. Álcool e Direção: Beber ou Dirigir. Um guia prático para educadores, profissionais da saúde e gestores de políticas públicas. São Paulo: Unifesp, 2012. FILHO, G. B. Custos em Manutenção. Rio de Janeiro: LCM, 2010. FUNENSEG – ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS. Gerenciamento de Riscos nos Transporte Rodoviário de Cargas. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www. funenseg.org.br>. Acesso em: out. 2016. GÜNTHER, H. Pesquisas sobre o Comportamento no Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2015. GRISTEC – ASSOCIAÇÃO DE EMPRESAS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE TECNOLOGIA DE RASTREAMENTO E MONITORAMENTO. Portal Oficial. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.gristec.com.br>. Acesso em: out. 2016. HOFFMANN, M. H.; CRUZ, R. M.; ALCHIERI, J. C. Comportamento Humano no Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. JB – JORNAL DO BRASIL. Número de mortos emestradas brasileiras supera média mundial. Disponível em: <www.jb.com.br/pais/noticias/2015/10/19/numero-de-mortos- emestradas-brasileiras-supera-media-mundial/?from_rss=None>. Acesso em: 5 nov. 2016. MARIUZA, C. A.; GARICA, L. F. Trânsito e Mobilidade Urbana: Psicologia, Educação e Cidadania. Porto Alegre: CRP, 2010. PECHANSKY, F.; DUARTE, P. C. A. V.; BONI, R. B. Uso de bebidas alcoólicas e outras drogas nas rodovias brasileiras e outros estudos. Brasília: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, 2010. PEREIRA, M. J. Técnicas Avançadas de Manutenção. Rio de Janeiro: LCM, 2010. SCHLÜTER, G. H.; SCHLÜTER, M. R. Gestão da Empresa de Transporte Rodoviário de Carga e Logística: a Gestão Focada no Resultado. Porto Alegre: Horst, 2005. VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de Transporte e Frotas. São Paulo: Ed. Cengage, 2008. Noções de Direção Segura para Caminhoneiros MÓDULO 4 107 UNIDADE 8 | CIRCULAÇÃO E CONDUTA NO TRÂNSITO NAS RODOVIAS – PARTE 1 108 Unidade 8 | Circulação e Conduta no Trânsito nas Rodovias – Parte 1 d Honestamente, você dirige preventivamente? Quais os elementos de uma direção preventiva? Você apresenta mais comportamentos de risco ou seguro no trânsito? Suas atitudes são no sentido de evitar os acidentes? Já foi o tempo em que saber conduzir um caminhão era apenas dominar sua parte mecânica e tirar a maior potência do possante. Atualmente, o mercado exige do motorista profissional atitude preventiva de direção, ou seja, comportamento que evite conflitos, acidentes, perdas desnecessárias e mácula na imagem da empresa. Nesta Unidade, explicaremos sobre o que é dirigir preventivamente, como diferenciar um comportamento de risco de um comportamento seguro e identificar as atitudes que podem evitar acidentes com pedestres e outros integrantes do trânsito. 109 1 Entendendo o Que É Dirigir Preventivamente Dirigir preventivamente é conduzir o veículo procurando evitar situações de conflito e acidentes no trânsito, mesmo em condições adversas e apesar das ações incorretas dos outros usuários do trânsito, prevendo antecipadamente a possibilidade de ocorrerem acidentes e agindo instantaneamente para evitar que aconteçam (CARDO, 2015; DENATrAN, 2015). O motivo principal, claro, é a preservação da vida e da saúde. Mas, a direção preventiva envolve muitos outros aspectos como reduzir a perda de tempo, de dinheiro, e diminuir, também, os impactos ao meio ambiente. h Essa é uma visão totalmente nova sobre o ato de dirigir. Para dirigir preventivamente, portanto, não basta apenas conhecer a legislação, as placas e os outros sinais de trânsito. A direção preventiva trabalha a atitude do condutor. Para o motorista defensivo, a atitude correta pode significar a diferença entre chegar bem em casa ou se envolver em um acidente no trânsito. 1.2 Elementos da Direção Preventiva Para DENATrAN (2015) e Andrade (2012), como você já observou, dirigir defensivamente é uma questão de atitude. Essa atitude envolve, principalmente, a capacidade de prevenir acidentes, antecipando possíveis situações de risco e preparando-se para contorná-las. Para isso, o condutor defensivo deve conhecer os cinco elementos da direção defensiva: conhecimento, atenção, previsão, decisão e habilidade. 110 1.3 Conhecimento Dirigir com segurança requer uma gama de informações que devem ser aplicadas ao se conduzir um veículo. A experiência de cada um é, também, uma grande e importante fonte de conhecimentos. É fundamental reconhecer os riscos e saber qual a maneira de se defender deles. As informações das condições de dirigibilidade do veículo, do percurso a ser realizado e da real capacidade do condutor são outros elementos a serem considerados na condução veicular. f O motorista de veículos pesados ou semipesados deve ser considerado um condutor exemplar, pois está em permanente contato com os elementos do trânsito. Portanto, deve sempre aplicar seus conhecimentos na condução, tais como: usando cinto de segurança, dirigir utilizando as duas mãos no volante, guardar distância de segurança, sinalizar a mudança de direção, dirigir com velocidades compatíveis na via. 1.4 Atenção Você passa quantas horas por dia dirigindo seu caminhão? Já se pegou olhando alguma coisa que acontece na estrada, um acidente, um outdoor chamativo? Está sempre alerta ou se distrai passando mensagem no celular ou atendendo a alguma ligação? 111 A condução de veículos de grande porte em estradas exige muita atenção do condutor, pois é necessário estar observando todos os fatores do trânsito: sinalização, comportamento dos outros condutores, pedestres, ciclistas, animais, demais veículos não motorizados. Além disso,ele deve zelar por sua própria segurança, dos passageiros, de terceiros e das cargas que estiver transportando. Estar alerta à direção significa estar atento aos fatores causadores de acidentes e possuir a habilidade de reconhecê-los instantaneamente e de reagir e agir contra os mesmos. O condutor alerta vê tudo à sua frente, e atrás, pelos espelhos retrovisores, e ainda o que ocorre nas laterais de seu veículo, podendo tomar as medidas de segurança necessárias. 1.5 Previsão Prever é antecipar situações de perigo, sejam elas mediatas ou imediatas. Se você consegue prever o que pode acontecer em uma viagem e se prepara para isso, você faz uma previsão mediata. Se você enfrenta a rotina do trânsito e antecipa uma possível situação de perigo, esta é uma previsão imediata. Ser preventivo significa lembrar-se, por exemplo, de verificar as condições do veículo antes de uma viagem. Um motorista descuidado pode enfrentar sérios problemas, pois não há habilidade na direção que contorne uma falha mecânica. 1.6 Decisão Uma boa decisão implica no conhecimento das alternativas que se apresentam em uma determinada situação no trânsito, bem como a capacidade de se fazer uma escolha inteligente de manobra, a tempo de evitar acidentes. 112 No momento da situação de risco não pode haver hesitação, sob risco de não se tomar a decisão certa e se envolver em acidentes. A ação correta é a principal ferramenta da direção defensiva, numa combinação baseada no conhecimento, atenção e previsão. 1.7 Habilidade Você consegue frear rapidamente? Sabe como se desviar de obstáculos sem perder o controle do veículo? O que fazer em caso de pane elétrica? A habilidade se desenvolve por meio do aprendizado e do desenvolvimento constante dos automatismos corretos. Teoricamente, quanto mais um indivíduo desenvolve uma ação, mais qualificado ele estará. Porém, esta regra não pode ser considerada para o condutor, pois, a dinâmica do trânsito na prática da direção veicular faz com que ele adquira de maneira inconsciente gestos ou ações incorretas, chamadas de automatismos incorretos. Adquirir habilidades para conduzir um veículo significa conhecer o veículo e seus equipamentos, ter recebido correto e cuidadoso treinamento para manusear os controles e saber efetuar com sucesso todas as manobras necessárias em cada situação de risco. g Assista, através do link a seguir, a um vídeo do Programa Brasil Caminhoneiro sobre direção defensiva. Confira! https://www.youtube.com/watch?v=H4xl7oJeHPU 2 Comportamento de Risco e Comportamento Seguro Para Mariuza e Garica (2010) e Hoffmann & Alchieri (2003), algumas ações favorecem a inclusão do condutor em um comportamento de risco, considerado prejudicial ao trânsito, direta ou indiretamente: 113 • Não acionar freio de estacionamento; • Dirigir com o pé sobre a embreagem, prejudicando a vida útil do sistema; • Não usar cinto de segurança ou deixar de solicitar aos ocupantes do veículo que o façam; • Dirigir com apenas uma das mãos (falar ao celular, mão para fora do veículo, mão sobre a alavanca do câmbio, manuseio constante do rádio, não olhar para frente com a devida atenção); • Não regular os espelhos retrovisores, criando “pontos cegos”; • Deixar de sinalizar mudança de direção; • Acionar a embreagem antes do freio, desfavorecendo o uso do freio motor; • Realizar leitura ao dirigir (jornais, revistas, mapas, propaganda); • Não regular o assento (distância, inclinação e postura); • Fumar dirigindo; • Ingerir bebidas (refrigerante, café, suco, água de coco); • Usar o telefone celular ao dirigir, mesmo que seja no modo viva voz; • Assistir à televisão ou DVD a bordo enquanto dirige; • Ouvir aparelho de som em volume que não permita escutar os sons do seu próprio veículo ou dos outros veículos; • Transportar animais soltos e desacompanhados no interior do veículo; • Transportar na cabine ou sobre os bancos objetos que possam deslocar-se durante o percurso; 114 h Geralmente, nós não conseguimos manter nossa atenção durante o tempo todo enquanto dirigimos. Constantemente, somos levados a pensar em outras coisas, sejam elas importantes ou não. Concentre-se no ato de dirigir, acostumando-se a observar sempre e alternadamente enquanto dirige: • As informações no painel e os sinais luminosos; • Os espelhos retrovisores; • A movimentação de outros veículos em todas as direções; • A movimentação dos pedestres, em especial próximo aos cruzamentos; e • A posição de suas mãos no volante. Agora, de acordo com Mariuza e Garica (2010) e Hoffmann & Alchieri (2003), para um comportamento seguro, o motorista: • Sabe que, ao sentar-se ao volante você está correndo algum risco; • Diante desse risco, assume a atitude de reduzi-lo, em vez de contar com a sorte; e • Ao optar por reduzir os riscos, decide assumir o controle da situação. No volante do veículo ao lado, pode estar um motorista despreparado, agressor ou distraído. Ele pode ser um condutor que dirige criando situações que contribuem para aumentar o caos do trânsito, colocando em risco a vida de quem se depara com ele. 115 3 Atitudes que Podem Evitar Acidentes com Pedestres e Outros Integrantes do Trânsito De acordo com Cardo (2015), Pechansky et al. (2010) e Günther (2015), o método básico de prevenção de acidentes deve ser utilizado para o desenvolvimento de qualquer atividade do dia a dia que envolva riscos. Basicamente, o método consiste em três ações interligadas descritas a seguir. 3.1 Preveja o Perigo A previsão de situações de risco, que indicam a possibilidade de que os acidentes aconteçam, deve ser efetuada com antecedência, podendo ser de horas, dias, ou até semanas, caracterizando a previsão mediata. 3.2 Descubra o Que Fazer A mesma falha que provoca um acidente leve pode causar um acidente fatal. Isso quer dizer que os acidentes, mesmo os pequenos, merecem ser revistos, analisando- se o tipo de erro cometido para afastar a possibilidade de repetição. Muitas vezes, o acidente ocorre porque o motorista não agiu em tempo, não sabia como se defender, ou, ainda, que desconhecia o perigo. 116 3.3 Aja a Tempo Além de estar consciente sobre as atitudes que devem ser tomadas, é preciso saber agir imediatamente, sem esperar para ver o que vai acontecer. Algumas vezes, os acidentes ocorrem porque o motorista conta com a atitude dos outros e tem a expectativa de que os demais conheçam e respeitem as regras de trânsito. Resumindo Vimos que dirigir preventivamente é conduzir o veículo procurando evitar situações de conflito e acidentes no trânsito; mas isso não basta. Deve-se ter atitude. Essa atitude envolve, principalmente, a capacidade de antecipar possíveis situações de risco e preparando-se para contorná-las. Para isso, o condutor defensivo deve conhecer os cinco elementos da direção defensiva: conhecimento, atenção, previsão, decisão e habilidade. É preciso incorporar no nosso dia-a-dia as atitudes preventivas de prever o perigo, descobrir o que fazer na hora certa e agir a tempo. E lembre-se de que, no volante do veículo ao lado, pode estar um motorista despreparado, agressor ou distraído. 117 a 1) A direção preventiva possui cinco elementos: conhecimento, atenção, previsão, decisão e habilidade. ( ) Certo ( ) Errado 2) Constituem comportamento de risco do caminhoneiro: a. ( ) Não acionar freio de estacionamento. b. ( ) Dirigir com o pé sobre a embreagem, prejudicando a vida útil do sistema. c. ( ) Não usar cinto de segurança. d. ( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas. 3) O caminhoneiro, em um comportamento seguro, sabe que, ao sentar-se ao volante,está correndo algum risco. ( ) Certo ( ) Errado 4) O motorista, ao concentrar-se no ato de dirigir, deve acostumar-se a observar sempre e alternadamente, exceto: a. ( ) As informações no painel e os sinais luminosos. b. ( ) Os espelhos retrovisores. c. ( ) As promoções anunciadas no rádio. d.( ) A movimentação de outros veículos em todas as direções. Atividades 118 Referências ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15681:2009 Veículos rodoviários automotores – Qualificação de mecânico de manutenção. São Paulo, 2009. ______. NBR 14889:2002 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em regulagem de motores ciclo Diesel. São Paulo, 2002. ______. NBR 14778:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de freios. São Paulo, 2001. ______. NBR 14779:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de direção. São Paulo, 2001. ______. NBR 14780:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de suspensão. São Paulo, 2001. ______. NBR 14781:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de exaustão. São Paulo, 2001. AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015. ANDRADE, C. Manual para Primeira Habilitação de Condutores. Brasília: Senado Federal, 2012. ANTT – AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES. Resolução n° 4.799, de 27 de julho de 2015. Disponível em: <www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Resolução n° 3.665, de 4 de maio de 2011, e suas alterações. Atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos. Disponível em: <www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Resolução n° 420, de 13 de maio de 2004, e suas alterações. Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Disponível em: </www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. BRASIL. Lei n° 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, entre outros. Brasília, 2015. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. 119 ______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, entre outros. Brasília, 2012. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, 1997. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei Complementar n° 121, de 9 de fevereiro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas e dá outras providências. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. CARDO, A. Atualização em Transporte Rodoviário de Cargas. Brasília, 2015. CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução nº 412, de 9 de agosto de 2012. Dispõe sobre a implantação do Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos – SINIAV em todo o território nacional. Disponível em: <www.denatran. gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. _______. Resolução nº 285, de 29 de julho de 2008. Altera e complementa o Anexo II da Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004, entre outros. Disponível em: <www. denatran.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. _______. Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004. Estabelece novas normas e procedimentos para a formação de condutores automotores, elétricos, exames, expedição da CNH, cursos e dá outras providências. Disponível em: <www.denatran. gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. CRISTO, F. Psicologia e trânsito: Reflexões para pais, educadores e (futuros) condutores. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. DENATRAN. Manual de Direção Defensiva. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.denatran.gov.br>. Acesso em: out. 2016. DETRAN/SP. Dicas de Direção Defensiva. Portal da internet, 2016. Disponível em: <http://www.detran.sp.gov.br>. Acesso em: out. 2016. 120 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Identificação e Priorização de Segmentos Críticos para Estudos de Intervenção. DNIT: 2010. DUALIBI, S.; PINSKY, I.; LARANJEIRA, R. Álcool e Direção: Beber ou Dirigir. Um guia prático para educadores, profissionais da saúde e gestores de políticas públicas. São Paulo: Unifesp, 2012. FILHO, G. B. Custos em Manutenção. Rio de Janeiro: LCM, 2010. FUNENSEG – ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS. Gerenciamento de Riscos nos Transporte Rodoviário de Cargas. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www. funenseg.org.br>. Acesso em: out. 2016. GÜNTHER, H. Pesquisas sobre o Comportamento no Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2015. GRISTEC – ASSOCIAÇÃO DE EMPRESAS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE TECNOLOGIA DE RASTREAMENTO E MONITORAMENTO. Portal Oficial. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.gristec.com.br>. Acesso em: out. 2016. HOFFMANN, M. H.; CRUZ, R. M.; ALCHIERI, J. C. Comportamento Humano no Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. JB – JORNAL DO BRASIL. Número de mortos emestradas brasileiras supera média mundial. Disponível em: <www.jb.com.br/pais/noticias/2015/10/19/numero-de-mortos- emestradas-brasileiras-supera-media-mundial/?from_rss=None>. Acesso em: 5 nov. 2016. MARIUZA, C. A.; GARICA, L. F. Trânsito e Mobilidade Urbana: Psicologia, Educação e Cidadania. Porto Alegre: CRP, 2010. PECHANSKY, F.; DUARTE, P. C. A. V.; BONI, R. B. Uso de bebidas alcoólicas e outras drogas nas rodovias brasileiras e outros estudos. Brasília: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, 2010. PEREIRA, M. J. Técnicas Avançadas de Manutenção. Rio de Janeiro: LCM, 2010. SCHLÜTER, G. H.; SCHLÜTER, M. R. Gestão da Empresa de Transporte Rodoviário de Carga e Logística: a Gestão Focada no Resultado. Porto Alegre: Horst, 2005. VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de Transporte e Frotas. São Paulo: Ed. Cengage, 2008. 121 UNIDADE 9 | CIRCULAÇÃO E CONDUTA NO TRÂNSITO NAS RODOVIAS – PARTE 2 122 Unidade 9 | Circulação e Conduta no Trânsito nas Rodovias – Parte 2 d Você sabe o que é uma condição adversa?Tem conhecimento que as condições adversas interferem nas vias, no comportamento e nos veículos? Às vezes, nem sempre são as rodovias que estão com problemas. O veículo e até o próprio condutor podem alojar a causa da ocorrência de acidentes. Por isso, é importante conhecer cada um desses elementos. Continuando nosso estudo, abarcaremos sobre as condições adversas presentes nas estradas, veículos e condutores, bem como das relações existentes entre o fator humano e os acidentes de trânsito. 123 1 Condições Adversas Presentes nas Estradas De acordo com Cardo (2015) e DENATrAN (2015), muitos acidentes são causados por situações adversas, que são aquelas situações contrárias ao desejado ou esperado. Para evitar acidentes, o caminhoneiro precisa estar preparado para reconhecer essas condições e empregar técnicas de direção preventiva. 1.1 Condições Adversas de Luminosidade Para Cardo (2015) e DENATrAN (2015), a luz deficiente ou em excesso afeta a nossa capacidade de ver ou de sermos vistos, seja ela natural ou artificial. Sem que o motorista tenha condições de ver ou de ser visto perfeitamente, há um risco muito grande de ocorrerem acidentes. Pode haver ofuscamentoda visão causado pelo farol alto de um veículo que vem em sentido contrário ou pela luz solar incidindo diretamente nos olhos do condutor. Quando estiver conduzindo em rodovias, opte por deslocar-se com o farol baixo aceso, assim você contribui para que os outros motoristas possam identificá-lo com facilidade. 124 h Tome cuidado com o uso indevido dos faróis. A vista humana pode levar até 7 segundos para se recuperar de um ofuscamento. Um veículo a uma velocidade de 80 km/h percorre uma distância superior ao tamanho de um campo de futebol antes que seu condutor recupere a visão plena. Lembre-se: o alcance do farol alto de seu veículo é de, aproximadamente, 120 metros. No período noturno, ocorre uma redução da visibilidade e, em função disso, o motorista deve conduzir com velocidade menor e aumentar a distância de segurança. É importante tomar cuidados especiais ao dirigir nos períodos noturnos, pois a visibilidade humana nessas circunstâncias fica reduzida para 1/6 em relação à capacidade visual durante o dia. 1.2 Condições Adversas de Tempo ou Clima Na lição de Cardo (2015) e DENATrAN (2015), a ocorrência de chuva, granizo, vento forte e neblina afetam a percepção e o controle do veículo e grande parte dos acidentes ocorre em dias chuvosos. Isso acontece porque, com a chuva, a pista fica escorregadia. Ao dirigir com pista molhada ou em dias chuvosos - independentemente da quantidade de água na pista - diminua a velocidade, aumente a distância de outros veículos, não utilize o freio, nem tampouco mude de direção bruscamente. Com a pista molhada, pode ocorrer o que se chama de aquaplanagem ou hidroplanagem, que consiste na perda de controle do veículo em decorrência da diminuição do atrito e da diminuição da aderência dos pneus ao solo. A falta de contato dos pneus com a pista faz com que o veículo derrape e o condutor perca seu controle, podendo causar um acidente. 125 Além das condições de chuvas, os condutores podem enfrentar situações de ventos fortes. Se os ventos forem transversais, o condutor deverá abrir os vidros e reduzir a velocidade e se os ventos forem frontais, deverá reduzir a velocidade, segurando com firmeza o volante. g Assista, pelo link a seguir, à reportagem que trata das condições adversas devido ao tempo e veja quais os melhores procedimentos indicados. https://www.youtube.com/watch?v=8O1Gqrf6vw8 Durante o inverno, as estradas podem ser invadidas por neblina, que exige dos condutores mais atenção. Analise as sugestões que visam reduzir o risco de acidentes nesta condição adversa: h • Acenda os faróis (luz baixa), mesmo durante o dia, caso não disponha de faróis de neblina; • Reduza a velocidade, mantendo ritmo constante, sem acelerações ou reduções bruscas; • Redobre a atenção; • Não use luz alta; • Nunca trafegue com o pisca alerta ligado, exceto em caso de emergência ou se a via assim o permitir; • Caso se faça necessário parar no acostamento, aí sim, deve ligar o pisca alerta; e • Evite ultrapassagens. As orientações para a condução em neblina servem também para o caso de fumaça na estrada. Caso você perceba a presença de um foco de incêndio, avise a polícia rodoviária assim que possível. 126 1.3 Condições Adversas na Via O desenho geométrico, a largura, o tipo e o estado da pavimentação da pista é que definem as velocidades máximas indicadas para cada via. As vias nem sempre estão em bom estado de conservação ou sinalizadas adequadamente, por isso o condutor deve estar sempre atento a fim de evitar acidentes (CARDO, 2015; DENATrAN, 2015). 1.4 Condições Adversas de Tráfego As condições de tráfego envolvem os demais usuários da via e o condutor deve estar atento aos congestionamentos ou trânsito lento resultantes do excesso de veículos e ao trânsito rápido, por que muitos motoristas ignoram a distância de segurança e, ocorrendo alguma adversidade, não conseguem parar o veículo a tempo, provocando colisões ou mesmo os chamados engavetamentos (CARDO, 2015; DENATrAN, 2015). h Seu caminhão possui dimensões superiores aos demais veículos. Com isso, você precisa de maior espaço e tempo para executar suas manobras. Portanto considere com atenção os pontos cegos, existentes em seu veículo antes de efetuar qualquer manobra. 127 1.5 Condições Adversas dos Veículos Consoante Cardo (2015) e DENATrAN (2015), manter o caminhão em bom estado de conservação é um dever compartilhado pela empresa e o motorista. Dessa forma, faça ou solicite que seja feita a manutenção preventiva ou corretiva. São procedimentos que podem reduzir prejuízos: • Calibre os pneus de acordo com a indicação do manual do fabricante; • Esteja atento para o peso da carga a ser transportada; • Faça o rodízio dos pneus; • Faça a manutenção preventiva de todo o veículo. Amortecedores, molas, freios, rolamentos, eixos e rodas atuam diretamente sobre os pneus; • Siga as medidas de rodas e pneus indicadas pelo fabricante do veículo. Alterações nessas medidas causam instabilidade ao veículo e prejudicam o perfeito funcionamento do sistema de suspensão; • Alinhe o sistema de direção e suspensão e balanceie os pneus conforme indicações do fabricante do veículo; • Observe periodicamente o desgaste da banda de rodagem (TWI). Este indicador existe em todos os pneus e permite verificar o momento adequado de efetuar sua troca. • Evitar o contato do pneu com derivados de petróleo e/ou solventes. Estes produtos atacam a borracha, reduzindo sua vida útil; e • Evite dirigir de forma agressiva, com freadas fortes e mudanças bruscas de direção. Cuidado com lombadas, buracos e imperfeições na pista. 128 1.6 Condições Adversas dos Condutores Para Dualibi et al. (2012) e Cristo (2012), as condições físicas e mentais são muito importantes, pois são elas que alteram o modo de dirigir do condutor e seu desempenho. Contam fatores físicos como: fadiga, capacidade de atenção, audição e visão. E fatores mentais e emocionais como: inexperiência, familiaridade com a via, excitação ou depressão. Essas características levam o motorista a dirigir com pressa ou sem atenção, com raiva, ira, calor, frustração e insegurança. 1.6.1 Fadiga e Sono Um motorista cansado não tem condições de dirigir com segurança. O cansaço e o sono, muitas vezes, são mais fortes do que a capacidade de permanecer acordado e o condutor adormece sem perceber. Muitas vezes, o caminhoneiro realiza longas viagens durante o período noturno e não descansa corretamente durante o dia. e Lembre-se que é importante descansar nos momentos de folga para poder dirigir com tranquilidade durante o tempo de direção. 1.6.2 Álcool Para dirigir com segurança, o motorista precisa estar com boas condições físicas e mentais. O álcool, ao contrário do que se imagina, é uma droga depressora do sistema nervoso. Quando ingere bebida alcoólica, o motorista pode se envolver mais facilmente em acidentes, pois o álcool afeta o cérebro, diminuindo o senso de cuidado, torna mais lentos os reflexos, prejudica a visão e a audição, enfim, compromete toda a capacidade para dirigir. 129 1.6.3 Drogas e Medicamentos A automedicação é uma prática prejudicial à saúde, pois pode acarretar sérias consequências ao organismo e atrapalhar o ato de dirigir. Como o caminhoneiro normalmente está nas estradas, longe de casa, ele adia a ida ao médico, mesmo quando não se sente bem, comprometendo a saúde. Por conta própria, ele muitas vezes recorre à automedicação. h Mas, atenção! Não se deve tomar medicamentos sem prescrição médica. 1.6.4 Aspectos Psíquicos As pessoas diferem muito entre si quanto aos aspectos psíquicos, e estes influenciam bastantena maneira de ser e agir das pessoas. Alguém que passou por uma emoção muito forte, como, por exemplo, o falecimento de uma pessoa querida, poderá ter o seu comportamento alterado. Há pessoas que se irritam com mais facilidade no trânsito, outras são mais tranquilas. Há, ainda, aquelas que não se deixam abalar por fatos desagradáveis. Mas, independente do tipo psíquico do indivíduo, uma coisa é certa: ao dirigir irritado, nervoso ou sob emoções fortes, o motorista pode causar acidentes. 130 2 Relações Existentes entre o Fator Humano e os Acidentes de Trânsito Você já parou para refletir no quanto seu trabalho exige equilíbrio emocional? Essa exigência está muito acima do que se espera de um motorista comum. Motoristas que dirigem por longas distâncias estão sujeitos a extenuante carga de trabalho, aos desgastes emocionais produzidos pelas adversidades nos ambientes de serviço e ao pouco ou nenhum contato com os colegas. Somando-se a isso, os trabalhadores de transporte de cargas são obrigados a conviver com os riscos dos assaltos, dos roubos de cargas, além da imprudência no trânsito – o que os leva ao estresse (GRISTEC, 2015; FUNENSEG, 2015). Estresse ou stress (em inglês) é o conjunto de reações do organismo a agressões de ordem física, psíquica, infecciosa e outras, capazes de perturbar o equilíbrio do nosso corpo. h Algumas dicas que o motorista pode aplicar no dia a dia, mudando seu estilo de vida, e que podem evitar o estresse: • Alimentar-se de maneira saudável, evitando longos períodos sem se nutrir; • Não faça uso de tranquilizantes e medicamentos sem orientação médica; • Evite o fumo, café e bebidas alcoólicas; • Mantenha atividade física periódica, com orientação profissional; • Programe seus descansos e tire férias anuais; 131 • Não abandone atividades de lazer e momentos com sua família; • Durma o suficiente para seu descanso; • Procure conhecer seu organismo, não ultrapassando os limites. Resumindo O trânsito é parte da sua vida e do seu sustento. É nele que você passa a maior parcela do dia, e onde seu comportamento pode tanto ser sua própria defesa quanto transformar-se em causa de acidentes. A saúde física e mental dos caminhoneiros é, certamente, reflexo das condições de trabalho e de vida. Procure manter a serenidade e o controle sobre as situações que você enfrenta no cotidiano. Um inadequado comportamento de vida afeta decisivamente sua saúde, diminuindo a produtividade no trabalho e podendo causar acidentes graves. 132 a 1) Com a pista molhada, pode ocorrer o que se chama de aquaplanagem ou ferroplanagem. ( ) Certo ( ) Errado 2) São exemplos de ações que visam reduzir o risco de acidentes na ocorrência de neblina nas vias: a. ( ) Acender os faróis (luz baixa), mesmo durante o dia. b. ( ) Reduzir a velocidade, mantendo ritmo constante. c. ( ) Redobrar a atenção. d. ( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas. 3) Alimentar-se de maneira saudável, evitando longos períodos sem se nutrir não contribui para a redução do estresse dos caminhoneiros. ( ) Certo ( ) Errado 4) Os procedimentos abaixo listados contribuem para reduzir as condições adversas dos veículos, exceto: a. ( ) Calibrar os pneus de acordo com a indicação do manual do fabricante. b. ( ) Estar atento para o peso da carga a ser transportada. c. ( ) Evitar o rodízio dos pneus. d.( ) Fazer a manutenção preventiva de todo o veículo. Atividades 133 Referências ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15681:2009 Veículos rodoviários automotores – Qualificação de mecânico de manutenção. São Paulo, 2009. ______. NBR 14889:2002 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em regulagem de motores ciclo Diesel. São Paulo, 2002. ______. NBR 14778:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de freios. São Paulo, 2001. ______. NBR 14779:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de direção. São Paulo, 2001. ______. NBR 14780:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de suspensão. São Paulo, 2001. ______. NBR 14781:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de exaustão. São Paulo, 2001. AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015. ANDRADE, C. Manual para Primeira Habilitação de Condutores. Brasília: Senado Federal, 2012. ANTT – AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES. Resolução n° 4.799, de 27 de julho de 2015. Disponível em: <www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Resolução n° 3.665, de 4 de maio de 2011, e suas alterações. Atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos. Disponível em: <www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Resolução n° 420, de 13 de maio de 2004, e suas alterações. Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Disponível em: </www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. BRASIL. Lei n° 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, entre outros. Brasília, 2015. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. 134 ______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, entre outros. Brasília, 2012. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, 1997. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei Complementar n° 121, de 9 de fevereiro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas e dá outras providências. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. CARDO, A. Atualização em Transporte Rodoviário de Cargas. Brasília, 2015. CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução nº 412, de 9 de agosto de 2012. Dispõe sobre a implantação do Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos – SINIAV em todo o território nacional. Disponível em: <www.denatran. gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. _______. Resolução nº 285, de 29 de julho de 2008. Altera e complementa o Anexo II da Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004, entre outros. Disponível em: <www. denatran.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. _______. Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004. Estabelece novas normas e procedimentos para a formação de condutores automotores, elétricos, exames, expedição da CNH, cursos e dá outras providências. Disponível em: <www.denatran. gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. CRISTO, F. Psicologia e trânsito: Reflexões para pais, educadores e (futuros) condutores. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. DENATRAN. Manual de Direção Defensiva. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.denatran.gov.br>. Acesso em: out. 2016. DETRAN/SP. Dicas de Direção Defensiva. Portal da internet, 2016. Disponível em: <http://www.detran.sp.gov.br>. Acesso em: out. 2016. 135 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Identificação e Priorização de Segmentos Críticos para Estudosde Intervenção. DNIT: 2010. DUALIBI, S.; PINSKY, I.; LARANJEIRA, R. Álcool e Direção: Beber ou Dirigir. Um guia prático para educadores, profissionais da saúde e gestores de políticas públicas. São Paulo: Unifesp, 2012. FILHO, G. B. Custos em Manutenção. Rio de Janeiro: LCM, 2010. FUNENSEG – ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS. Gerenciamento de Riscos nos Transporte Rodoviário de Cargas. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www. funenseg.org.br>. Acesso em: out. 2016. GÜNTHER, H. Pesquisas sobre o Comportamento no Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2015. GRISTEC – ASSOCIAÇÃO DE EMPRESAS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE TECNOLOGIA DE RASTREAMENTO E MONITORAMENTO. Portal Oficial. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.gristec.com.br>. Acesso em: out. 2016. HOFFMANN, M. H.; CRUZ, R. M.; ALCHIERI, J. C. Comportamento Humano no Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. JB – JORNAL DO BRASIL. Número de mortos emestradas brasileiras supera média mundial. Disponível em: <www.jb.com.br/pais/noticias/2015/10/19/numero-de-mortos- emestradas-brasileiras-supera-media-mundial/?from_rss=None>. Acesso em: 5 nov. 2016. MARIUZA, C. A.; GARICA, L. F. Trânsito e Mobilidade Urbana: Psicologia, Educação e Cidadania. Porto Alegre: CRP, 2010. PECHANSKY, F.; DUARTE, P. C. A. V.; BONI, R. B. Uso de bebidas alcoólicas e outras drogas nas rodovias brasileiras e outros estudos. Brasília: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, 2010. PEREIRA, M. J. Técnicas Avançadas de Manutenção. Rio de Janeiro: LCM, 2010. SCHLÜTER, G. H.; SCHLÜTER, M. R. Gestão da Empresa de Transporte Rodoviário de Carga e Logística: a Gestão Focada no Resultado. Porto Alegre: Horst, 2005. VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de Transporte e Frotas. São Paulo: Ed. Cengage, 2008. Noções de Direção Segura para Caminhonieros MÓDULO 5 137 UNIDADE 10 | MANUTENÇÃO PERIÓDICA E PREVENTIVA 138 Unidade 10 | Manutenção Periódica e Preventiva d Quais os objetivos da manutenção preventiva? Quais os itens principais do caminhão devem ser verificados? Você sabe que deve verificar cada um deles? A manutenção veicular é um dos fatores que contribuem para a redução dos custos operacionais, melhoria das condições de segurança e para a conservação do meio ambiente. Lembre-se: o caminhão não é apenas um veículo. Ele é o seu principal instrumento de trabalho. Nesta Unidade, vamos abordar a manutenção preventiva e os seus principais elementos, indo do motor a carroceria, passando pelos pneus, até chegar aos vazamentos. 139 1 A Manutenção Preventiva A manutenção preventiva é aquela efetuada periodicamente, com o objetivo de garantir o perfeito e contínuo funcionamento do veículo a partir de procedimentos que diminuam a chance de quebra ou mau funcionamento. (PEREIRA, 2010; FILHO, 2010) Os tipos de manutenção preventiva mais comuns são: • Manutenção sistemática: também chamada de manutenção programada. É realizada de acordo com o tempo de uso do equipamento, obedecendo a intervalos fixos. • Manutenção condicional: executada de acordo com o estado do equipamento, quando e sempre que verificado algum sintoma de falha ou desgaste significativo. Com relação aos principais objetivos da manutenção preventiva, citam-se: • Otimizar os insumos garantindo segurança e reduzindo os impactos ambientais; • Manter o controle histórico da manutenção, aumentando o período de vida útil do veículo. 2 Elementos da Manutenção Preventiva A seguir, relacionam-se alguns itens que poderão orientá-lo na manutenção do seu veículo. Normalmente, de acordo com Valente et al (2008) e Schlüter e Schlüter (2005), a manutenção dos caminhões é realizada por um setor específico da empresa. Porém, muitos cuidados podem ser tomados pelo motorista, a fim de evitar danos maiores. 140 2.1 Motor e Carroceria Para Cardo (2015), devem ser inspecionados: os espelhos externos e internos; as portas; para choques; bancos; borrachas de vedação; frisos e acabamentos laterais; tampas do conjunto de baterias, do motor, traseiras; grade dianteira; e tampas do ar condicionado. 2.1.1 Sistema de Arrefecimento (Radiador) O principal elemento responsável por evitar o exagerado aquecimento do motor é o fluido de arrefecimento presente no radiador, que, basicamente, consiste em uma mistura de água destilada e aditivos especialmente preparados para esta serventia. Esses aditivos ajudam a evitar: o congelamento em ambientes de baixa temperatura; a fervura em altas temperaturas; o surgimento de impurezas internas ao motor; e a geração de espuma ou borra. h Durante a inspeção, verifique se o fluido de arrefecimento está entre os níveis mínimo e máximo. Não se esqueça de verificar as condições da tampa, pois ela também possui válvulas que controlam a pressão interna do reservatório. Se houver necessidade, complete o radiador com água destilada e aditivo. 2.2 Baterias De acordo com um fabricante de bateria, o adequado funcionamento de um veículo é totalmente dependente das baterias. Por isso, antes de iniciar uma viagem com o veículo, deve-se: • Verificar o nível da água e completá-lo, se necessário; 141 • Lavar as baterias e seu compartimento; • Verificar a fixação das baterias; e. • Verificar a fixação de cabos. 2.3 Eixo e Suspensão De forma prática, proceda ao indicado na Tabela 4. Tabela 4: Itens a verificar na manutenção preventiva de eixo e suspensão Fonte: adaptado de Cardo, 2015. DIANTEIRA trASEIRA A fixação dos estabilizadores A fixação dos estabilizadores A fixação e o estado dos amortecedores A fixação e o estado das barras estabilizadoras A fixação e a folga na barra de direção A fixação e o estado dos amortecedores A folga nas mangas de eixo O estado das bolsas de ar A folga dos cubos de roda O estado das válvulas reguladoras de nível A espessura das lonas de freio A folga nas mangas de eixo O funcionamento das catracas de acionamento A folga dos cubos de rodas O estado das borrachas das cuias de freio A espessura das lonas de freio A folga nos eixos de acionamento dos freios O funcionamento das catracas de acionamento O estado dos balões de ar O estado das borrachas das cuícas de freios O estado das válvulas reguladoras de nível. A folga nos eixos de acionamento de freios. 142 2.4 Pneumáticos O conjunto de pneus é responsável pela sustentação do veículo e sua movimentação com segurança. Para isso, é importante que as partes do pneu que entram em contato com o solo (a banda de rodagem) estejam sempre em perfeita condição. Os sulcos devem ter a profundidade mínima de 1,6 mm, suficiente para permitir o escoamento da água do centro do pneu para os lados, evitando derrapagens e aquaplanagem. Os pneus de um caminhão são peças fundamentais para a segurança do motorista e dos passageiros. Portanto, as seguintes ações devem ser realizadas: • Checar a pressão sempre que os pneus estiverem frios; e • Checar e identificar avarias, como cortes, desgaste ou perfurações. g Assista ao vídeo, disponível no link a seguir, que mostra a importância da calibragem correta dos pneus. https://www.youtube.com/watch?v=lvGil8KnXeA A pressão de enchimento deve obedecer àquela indicada pelo fabricante do veículo e do pneu. Sua inspeção visual deve ser diária e sua aferição deve ser realizada sempre que se realiza o abastecimento de combustível. A pressão ideal dos pneus é função do tipo, da aplicação e da quantidade de carga que será transportada. A calibragem deve ser realizada com os pneus não aquecidos e deve incluir o pneu sobressalente (estepe). h A calibragem com o pneu aquecido pode levar ao erro na leitura, pois a maior agitação das moléculas de ar dentro do pneu em função da temperatura,normalmente, provocará aumento na informação da pressão. 143 2.4.1 Pneu Recapado e Pneu Remoldado Consoante Cardo (2015), no pneu recapado, é inserida borracha que “encapa” a banda frontal ou superior, ou ainda de rodagem, e uma pequena parcela da banda lateral do pneu. A carcaça e a borracha entram em moldes que contêm o desenho da banda de rodagem do pneu. Esses moldes exercem pressão sobre o pneu e trabalham a aproximadamente 150 graus Celsius. Já, no pneu remoldado, a borracha encapa a banda de rodagem e toda a lateral do pneu. Nesse caso, uma quantidade maior de borracha é aplicada ao pneu. A maior desvantagem do remoldado é a dificuldade de identificar a “carcaça” (marca) original do pneu, uma vez que a borracha envolve toda a lateral do pneu. Assim, você pode estar utilizando pneus com diferentes projetos e/ou estruturas em seu caminhão, podendo ocasionar prejuízos. h Seja qual for o tipo de modelo utilizado em seu caminhão, verifique sempre o Selo de Certificação de Qualidade do Inmetro. Para manutenção preventiva, recomenda-se: • Verifique a calibragem uma vez por semana; • Faça o rodízio a cada 10 mil quilômetros, aliado ao alinhamento de rodas e direção; e • Não adie a troca de pneus. Quando a borracha atingir a marca de desgaste, é a hora de trocar. 144 2.5 Transmissão e Conjunto Acelerador De acordo com a Alisson Transmissões (2015), é necessário realizar o reaperto de todos os parafusos de fixação e acoplamento de cruzetas. Durante as inspeções do conjunto acelerador, é necessário checar: • A folga nos terminais (ponteiros); • O encosto da alavanca no batente da bomba (aceleração máxima); • O lacre na bomba e no regulador; e • O estrangulador do motor. Para o comando do freio motor, devem-se corrigir e reapertar: • A folga nos terminais; • A folga no eixo da borboleta; • O distanciamento e empenos nas hastes; e • O funcionamento do corte de combustível. 145 2.6 Filtros de Óleos Na manutenção dos pré-filtros, é necessário desmontá-los, limpando-se os copinhos e verificando-se a pressão. Deve-se verificar o nível do óleo nos reservatórios sempre com o motor em funcionamento. E deve ser realizado o controle do óleo: • Do motor; • Hidráulico da direção; • Hidráulico de acionamento de freios; • Hidráulico de acionamento de embreagem; • Da caixa de marcha; e • Do eixo traseiro (diferencial). Finalmente, há necessidade de lubrificação do chassi, sempre utilizando o plano de lubrificação específico do tipo e do modelo do veículo utilizado. 2.7 Faróis, Lanternas e Luzes de Advertência Os fabricantes de faróis recomendam que, antes de qualquer viagem, verifique se estes estão bem regulados e se as lanternas traseiras e luzes de freios estão funcionando. As lanternas, os faróis e as luzes de advertência são itens importantes para praticar uma direção segura. Se eles apresentarem defeito, podem prejudicar ou impedir o controle em uma situação de emergência, colocando em risco a sua vida e a de outras pessoas. 146 2.8 Vazamentos Para Cardo (2015), uma das principais causas inesperadas de quebra dos veículos são os vazamentos dos fluidos e/ou líquidos. Antes de acionar o veículo, em especial após um razoável tempo parado, o motorista deve observar por baixo do veículo se há marcas ou vestígios de vazamentos, bem como, em caso positivo, que tipo de fluido e/ou líquido vazou. Caso seja confirmado o vazamento, e a quantidade vazada seja considerável, o veículo não deve ser ligado e, imediatamente, deve ser submetido a uma manutenção corretiva. Ao verificar a parte de baixo e de cima do motor, observe as mangueiras, as juntas, os retentores e, caso haja algum vazamento, providenciar o encaminhamento à oficina para reparação. Resumindo A manutenção preventiva com a realização das inspeções e ações periódicas é fundamental para o bom funcionamento do veículo. Além disso, o condutor deve sempre verificar se a carga está acondicionada e amarrada corretamente e se não existe sobrecarga de peso nos eixos e em todo o veículo. O hábito de fazer a checagem nos itens de segurança poupa tempo e recursos financeiros com manutenção corretiva. 147 a 1) Para a manutenção preventiva dos pneus, recomenda-se realizar o rodízio periódico, aliado ao alinhamento de rodas e direção. ( ) Certo ( ) Errado 2) No que diz respeito à manutenção das baterias, antes de iniciar uma viagem com o veículo, deve-se, exceto: a. ( ) Verificar o nível da água e completá-lo, se necessário. b.( ) Lavar as baterias e seu compartimento. c. ( ) Verificar a fixação das baterias. d. ( ) Não verificar a fixação de cabos, porque já vêm fixos da fábrica. 3) O controle de óleo deve ser realizado apenas para o motor e da caixa de marcha. ( ) Certo ( ) Errado 4) Durante as inspeções do conjunto acelerador, é necessário checar: a. ( ) A folga nos terminais (ponteiros). b. ( ) O encosto da alavanca no batente da bomba (aceleração máxima). c. ( ) O lacre na bomba e no regulador. d. ( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas. Atividades 148 Referências ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15681:2009 Veículos rodoviários automotores – Qualificação de mecânico de manutenção. São Paulo, 2009. ______. NBR 14889:2002 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em regulagem de motores ciclo Diesel. São Paulo, 2002. ______. NBR 14778:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de freios. São Paulo, 2001. ______. NBR 14779:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de direção. São Paulo, 2001. ______. NBR 14780:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de suspensão. São Paulo, 2001. ______. NBR 14781:2001 Veículos rodoviários automotores em manutenção – Inspeção, diagnóstico, reparação e/ou substituição em sistema de exaustão. São Paulo, 2001. AKIO, M. Como Evitar Acidentes de Trânsito. São Paulo: Chiado Brasil, 2015. ANDRADE, C. Manual para Primeira Habilitação de Condutores. Brasília: Senado Federal, 2012. ANTT – AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES. Resolução n° 4.799, de 27 de julho de 2015. Disponível em: <www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Resolução n° 3.665, de 4 de maio de 2011, e suas alterações. Atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos. Disponível em: <www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Resolução n° 420, de 13 de maio de 2004, e suas alterações. Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Disponível em: </www.antt.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. BRASIL. Lei n° 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, entre outros. Brasília, 2015. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. 149 ______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista, entre outros. Brasília, 2012. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. ______. Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, 1997. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em:15 out. 2015. ______. Lei Complementar n° 121, de 9 de fevereiro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas e dá outras providências. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. CARDO, A. Atualização em Transporte Rodoviário de Cargas. Brasília, 2015. CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução nº 412, de 9 de agosto de 2012. Dispõe sobre a implantação do Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos – SINIAV em todo o território nacional. Disponível em: <www.denatran. gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. _______. Resolução nº 285, de 29 de julho de 2008. Altera e complementa o Anexo II da Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004, entre outros. Disponível em: <www. denatran.gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. _______. Resolução nº 168, de 14 de dezembro de 2004. Estabelece novas normas e procedimentos para a formação de condutores automotores, elétricos, exames, expedição da CNH, cursos e dá outras providências. Disponível em: <www.denatran. gov.br>. Acesso em: 15 out. 2015. CRISTO, F. Psicologia e trânsito: Reflexões para pais, educadores e (futuros) condutores. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. DENATRAN. Manual de Direção Defensiva. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.denatran.gov.br>. Acesso em: out. 2016. DETRAN/SP. Dicas de Direção Defensiva. Portal da internet, 2016. Disponível em: <http://www.detran.sp.gov.br>. Acesso em: out. 2016. 150 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Identificação e Priorização de Segmentos Críticos para Estudos de Intervenção. DNIT: 2010. DUALIBI, S.; PINSKY, I.; LARANJEIRA, R. Álcool e Direção: Beber ou Dirigir. Um guia prático para educadores, profissionais da saúde e gestores de políticas públicas. São Paulo: Unifesp, 2012. FILHO, G. B. Custos em Manutenção. Rio de Janeiro: LCM, 2010. FUNENSEG – ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS. Gerenciamento de Riscos nos Transporte Rodoviário de Cargas. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www. funenseg.org.br>. Acesso em: out. 2016. GÜNTHER, H. Pesquisas sobre o Comportamento no Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2015. GRISTEC – ASSOCIAÇÃO DE EMPRESAS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE TECNOLOGIA DE RASTREAMENTO E MONITORAMENTO. Portal Oficial. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.gristec.com.br>. Acesso em: out. 2016. HOFFMANN, M. H.; CRUZ, R. M.; ALCHIERI, J. C. Comportamento Humano no Trânsito. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. JB – JORNAL DO BRASIL. Número de mortos emestradas brasileiras supera média mundial. Disponível em: <www.jb.com.br/pais/noticias/2015/10/19/numero-de-mortos- emestradas-brasileiras-supera-media-mundial/?from_rss=None>. Acesso em: 5 nov. 2016. MARIUZA, C. A.; GARICA, L. F. Trânsito e Mobilidade Urbana: Psicologia, Educação e Cidadania. Porto Alegre: CRP, 2010. PECHANSKY, F.; DUARTE, P. C. A. V.; BONI, R. B. Uso de bebidas alcoólicas e outras drogas nas rodovias brasileiras e outros estudos. Brasília: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, 2010. PEREIRA, M. J. Técnicas Avançadas de Manutenção. Rio de Janeiro: LCM, 2010. SCHLÜTER, G. H.; SCHLÜTER, M. R. Gestão da Empresa de Transporte Rodoviário de Carga e Logística: a Gestão Focada no Resultado. Porto Alegre: Horst, 2005. VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de Transporte e Frotas. São Paulo: Ed. Cengage, 2008. 151 Gabarito Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Unidade 1 E B C D Unidade 2 E D E D Unidade 3 E B C D Unidade 4 E B D C Unidade 5 E D C D 152 Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Unidade 6 C B E D Unidade 7 E D C B Unidade 8 C D C C Unidade 9 E D E C Unidade 10 C D E C Apresentação Módulo 1 Unidade 1 | Conhecimento do Traçado das Vias 1 Introdução à Direção Segura 2 Distâncias de Segurança no Trânsito 3 Traçados da Via e seus Elementos Atividades Referências Unidade 2 | Direção Segura 1 Como se Tornar Praticante da Direção Segura? 2 O Comportamento do Motorista Praticante da Direção Segura 3 As Principais Ações Defensivas do Motorista Profissional 4 Preparando-se para os Congestionamentos Atividades Referências Unidade 3 | sinalização Viária 1 Sinalização Vertical 1.1 Sinalização de Regulamentação 1.2 Sinalização de Advertência 1.3 Sinalização de Indicação 2 Sinalização Horizontal 3 Dispositivos Auxiliares 4 Sinalização Semafórica 5 Outros Tipos de Sinalização Atividades Referências Módulo 2 Unidade 4 | Legislação: Trânsito, Rodovias e Veículos – Parte 1 1 Legislação de Trânsito 2 Legislação do Transporte Rodoviário de Cargas 2.1 A Lei nº 11.442/2007 2.2 A Resolução ANTT nº 4.799/2015 2.3 A Lei nº 12.619/2012 2.4 A Resolução ANTT nº 420/2004 3 O Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Carga (RNTrC) 4 O Motorista Profissional 5 Transporte Rodoviário Internacional de Cargas (TRIC) 6 Combinações de Veículos de Transporte de Carga (CVC) 7 Vale-Pedágio Obrigatório Atividades Referências Unidade 5 | Legislação: Trânsito, Rodovias e Veículos – Parte 2 1 Responsabilidades no Transporte Rodoviário de Cargas 1.1 Responsabilidades referentes ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB) 1.2 Responsabilidades Referentes ao RNTRC 2 Responsabilidades Referentes ao Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos 3 Responsabilidades Referentes ao Transporte Rodoviário Internacional de Cargas 4 Responsabilidades Referentes ao Vale-Pedágio Obrigatório Atividades Referências Módulo 3 Unidade 6 | Pontos Críticos em Rodovias – Parte 1 1 Afinal, o Que São os Pontos Críticos das Vias? 2 Possíveis Problemas nas Rodovias 2.1 Problemas no Projeto Viário 2.2 Problemas na Operação Viária 2.3 Problemas com a Conservação do Pavimento 2.4 Problemas com a Sinalização Viária Atividades Referências Unidade 7 | Pontos Críticos em Rodovias – Parte 2 1 Acidentes que Ocorrem em Pontos Críticos 1.1 Colisão Traseira 1.2 Colisão Frontal 1.2.1 Colisão Frontal nas Retas 1.2.2 Colisão Frontal nas Curvas 1.3 Colisão Lateral 1.4 Colisão com Objeto Fixo 1.5 Atropelamento de Pessoas 1.6 Choque ou Colisão com Animais 1.7 Tombamento 1.8 Capotamento 1.9 Colisão Misteriosa 2 Comportamento Seguro em Locais Críticos de Acidentes 2.1 Curvas e Terrenos Acidentados 2.2 Ultrapassagens Atividades Referências Módulo 4 Unidade 8 | Circulação e Conduta no Trânsito nas Rodovias – Parte 1 1 Entendendo o Que É Dirigir Preventivamente 1.2 Elementos da Direção Preventiva 1.3 Conhecimento 1.4 Atenção 1.5 Previsão 1.6 Decisão 1.7 Habilidade 2 Comportamento de Risco e Comportamento Seguro 3 Atitudes que Podem Evitar Acidentes com Pedestres e Outros Integrantes do Trânsito 3.1 Preveja o Perigo 3.2 Descubra o Que Fazer 3.3 Aja a Tempo Atividades Referências Unidade 9 | Circulação e Conduta no Trânsito nas Rodovias – Parte 2 1 Condições Adversas Presentes nas Estradas 1.1 Condições Adversas de Luminosidade 1.2 Condições Adversas de Tempo ou Clima 1.3 Condições Adversas na Via 1.4 Condições Adversas de Tráfego 1.5 Condições Adversas dos Veículos 1.6 Condições Adversas dos Condutores 1.6.1 Fadiga e Sono 1.6.2 Álcool 1.6.3 Drogas e Medicamentos 1.6.4 Aspectos Psíquicos 2 Relações Existentes entre o Fator Humano e os Acidentes de Trânsito Atividades Referências Módulo 5 Unidade 10 | Manutenção Periódica e Preventiva 1 A Manutenção Preventiva 2 Elementos da Manutenção Preventiva 2.1 Motor e Carroceria 2.1.1 Sistema de Arrefecimento (Radiador) 2.2 Baterias 2.3 Eixo e Suspensão 2.4 Pneumáticos 2.4.1 Pneu Recapado e Pneu Remoldado 2.5 Transmissão e Conjunto Acelerador 2.6 Filtros de Óleos 2.7 Faróis, Lanternas e Luzes de Advertência 2.8 Vazamentos AtividadesReferências Gabarito