Uma_introdução_ao_Behaviorismo

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Uma introdução ao Behaviorismo
Profa. Dra. Luciene Tognetta 
O início com Watson:
A proposta de Watson era propor uma Psicologia completamente objetiva – por isso o estudo do observável – o comportamento (behavior). 
 Behaviorismo metodológico
A grande crítica e contradição – negar a existência da mente – da consciência e assim qualquer teoria que trate de conceitos mentalistas e assim, contrário portanto à Psicanálise. 				Behaviorismo radical 
Watson: “Botou a traqueia para pensar porque não tinha mente”. 
Corrente psicológica e corrente filosófica que a embasa:
Descartes e La Mettrie – hegemonia da razão mas como funções do organismo total 
Augusto Comte – positivismo - o conhecimento é social, observável visto que a introspecção depende de uma consciência privada e não pode proporcionar conhecimento válido.
Nada de Kant e de Dewey* - Piaget, Freud...
O método 
Importância da psicologia animal
 
 a partir dos estudos de Darwin – mostra a presença da mente em organismos infra-humanos (o comportamento emocional humano é resultado da herança animal – por isso a crítica de Descartes para o que é menos importante – as emoções. Importante: é possível a experimentação com animais para entender o comportamento humano. 
O homem guarda resquícios de comportamentos de espécies anteriores (ex. franzir os lábios)
A importância dos primeiros métodos em psicologia: antropomorfização (motivos humanos a animais) superado pelo método semi-experimental – com animais inferiores e a psicologia comparada
Funcionalismo americano... Enquanto isso na Rússia...
Watson (e Pavlov)
Interesse pelo comportamento e portanto, pela aprendizagem. 
Respostas e imagens verbais são comportamentos que podem ser mensuráveis. 
A intenção não é levada em conta já que está no plano da consciência – mente não existe se se manifesta no plano do comportamento – porque é instrospecção * grande crítica aos trabalhos de Watson. 
Objetivos específicos 
Conhecer o estímulo e prever a resposta – condicionamento clássico como para Pavlov.
Behaviorismo radical: nega a consciência pois é “energia ” em comportamento (p. 237 e 238)
Portanto, empirismo ...
Experiências com bebês – observação sistemática das ações com as mãos: “não existe diferenciação de respostas até que o uso social comece a estabelecer o predomínio de uma delas” – o ambiente age sobre o sujeito. 
Outra constatação : experiência do medo com bebês – por sons fortes e súbitas perdas de apoio. Com a ira – pelos obstáculos ao movimento corporal e com o amor- pelas cócegas, palmadinhas, balanço e carícias na pele. 
	Implicação terapia cognitiva – métodos para remover os medos, ira... 
Ainda o empirismo...
O behaviorista não dirá “herdou...” e sim “pelo adestramento” – inclinação a ser como o pai. 
	Implicação: o ambiente pode modificar – ver ex. p. 244. “estou perfeitamente confiante ...” (bebê filho de vadios, assassinos pode ser diferente) – nega portanto os preceitos aprioristas – filho de peixe... 
Ainda o empirismo...
A mente não faz escolhas – não há força de vontade como intenção e sim como extravasamento das excitações (tensão muscular). 
Implicação: não há força de vontade para o sujeito. Resgate nas teorias Neo behavioristas.
O empirismo...
Oposição: os indivíduos NÃO são pessoalmente responsáveis por suas ações no sentido do livre arbítrio. 
Implicação: punição aos criminosos como parte de um sistema geral de controle social – não como retribuição mas como REEDUCAÇÃO. 
Empirismo, ainda...
Kuo (1898...) experiência com pintos dentro do ovo – comportamento aprendido - movimentos alternados das patas induzidos pela restrição da gema. 
Implicações importantes 
A questão da objetividade na Psicologia com métodos que permitam a mensuração ainda que pela observação sistemática (superação do Cânone de Morgan – interpretação abrupta de um dado)
Método sistemático e organizado (um inovador e desbravador).