Buscar

Cartilha Educação Inclusiva

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Cartilha Educação Inclusiva – Uma visão simplificada;
A elaboração desta cartilha tem o objetivo de definir, identificar os diferentes tipos de deficientes físicos e suas características, bem como as diretrizes de lei. O seguinte trabalho apresenta a Lei regulamentadora da Inclusão do aluno com Necessidades Educativas Especiais (NEE) em escola regular.
Definições, tipos e características;
É a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia (perda total das funções motoras dos membros inferiores), paraparesia (perda parcial das funções motoras dos membros inferiores), monoplegia (perda total das funções motoras de um só membro), monoparesia (perda parcial das funções motoras de um só membro), tetraplegia (perda total das funções motoras dos membros inferiores e superiores), tetraparesia (perda parcial das funções motoras dos membros inferiores e superiores), triplegia (perda total das funções motoras em três membros), triparesia (perda parcial das funções motoras em três membros), hemiplegia (perda total das funções motoras de um hemisfério do corpo), hemiparesia (perda parcial das funções motoras de um hemisfério do corpo), ostomia (intervenção cirúrgica que cria um ostoma (abertura, ostio) na parede abdominal para adaptação de bolsa de fezes e/ou urina; processo cirúrgico que visa à construção de um caminho alternativo e novo na eliminação de fezes e urina para o exterior do corpo humano (colostomia: ostoma intestinal; urostomia: desvio urinário);), amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral (lesão de uma ou mais áreas do sistema nervoso central, tendo como consequência alterações psicomotoras, podendo ou não causar deficiência mental), nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções (Decreto nº 5.296/04, art. 5º, §1º, I, “a”, c/c Decreto nº 3.298/99, art. 4º, I).
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
A Educação Especial na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996
Capítulo V - Da Educação Especial - (Artigos 58 aos 60)
A lei entende como educação especial a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial (...).
A oferta de educação especial é dever constitucional do Estado e tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil, devendo os sistemas de ensino assegurar aos educandos (...) condições de organização escolares adequadas às necessidades, inclusive dos superdotados.
O processo de reintegração da criança portadora de deficiências ou distúrbios de aprendizagem na Escola e classes comuns é chamado de Educação Inclusiva. O mais importante documento que norteia a Educação Inclusiva é a Declaração de Salamanca.
Tem como objetivo maior garantir o direito a todos os alunos, com qualquer grau de deficiência ou distúrbio de aprendizagem, ao que comumente chamamos e Educação Comum.
Sobre a Estrutura;
Considerando o aspecto legal inserido na lei, e o científico em que de acordo com Vygotsky apud CARNEIRO (1991, p.101) "o ser humano cresce num ambiente social e a interação com outras pessoas é essencial a seu desenvolvimento", estas exigências requererem da escola uma nova estrutura, um novo conceito em relação à formação do futuro cidadão e uma visão renovada de seus conceitos e pré-conceitos com relação ao diferente.
Algumas modificações são necessárias para a inclusão dos portadores de deficiência física, algumas sugestões podem melhorar a acessibilidade e o convívio na escola como um todo. Por exemplo, a implantação de pequenos degraus inclinados ou rampas, corrimões próximos a bebedouros, a assentos dos banheiros e à lousa, modificação, nas classes e cadeiras para maior conforto dos que tipoias, órteses e próteses, portas largas, tapetes antiderrapantes e varias outras. 
O modo que ocorre o desenvolvimento de uma criança sem deficiência deve ser a base para qualquer avaliação da criança com deficiência física. 
É normal que a criança com deficiência encontre dificuldades na interação com o meio, mas mesmo essas diferenças não deverão ser entendidas como padrão de dificuldades que pode ser estabelecido para julgar todas as crianças que se enquadram nesse perfil. A qualidade do relacionamento com os adultos (pais na família, professor na escola) será determinante para minorar ou agravar a descoberta de habilidades e de possibilidades da criança nas suas tentativas de interação social.
Cada aluno apresenta um tipo de NEE em especial, os materiais devem ser adaptados com o propósito de facilitar e auxiliar o aprendizado desse aluno. Os materiais devem ser confeccionados a partir da necessidade do aluno em sala de aula.
A Integração Escolar é um movimento que visa acabar com a segregação favorecendo, assim as intenções sociais de estudantes deficientes com estudantes considerados normais. Podemos perceber que a adaptação do meio escolar para as crianças que apresentam Necessidades Educativas Especiais é bastante trabalhosa e diária, mas é dever do cidadão ter direito a educação em escolas regulares e o professor em conjunto com todo o meio escolar deve ser capaz de proporcionar a inclusão em sala de aula e com os demais colegas para que todos ganhem com esse convívio.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando