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Epidemiologia Nutricional aula 4

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Epidemiologia Nutricional
Métodos de estudo da ocorrência, frequência e distribuição de agravos à saúde relacionados a falhas na alimentação e nutrição.
Epidemiologia
É o estudo da distribuição das doenças e incapacidades em populações humanas e dos fatores que influenciam tais distribuições.
EPIDEMIOLOGIA NUTRICIONAL
Possibilita a quantificação dos sinais e sintomas e das causas dos distúrbios nutricionais;
Subsidia ações para prevenções e controle.
Objetivos da Epidemiologia Nutricional
Descrever a extensão e a magnitude dos distúrbios nutricionais;
Frequências relativas entre grupos investigados 
Possíveis tendências temporais.
Prever a ocorrência de distúrbios nutricionais;
Sua distribuição nas populações
Identificação de grupos de maior risco
Explicar as causas dos distúrbios nutricionais
Medir sua importância
Diferenciá-las de fatores associados não causais
Medir mudanças nas taxas dos distúrbios nutricionais em populações-alvo de programas de promoção nutricional
Avaliar a eficácia, a efetividade e a eficiência de procedimentos profiláticos e terapêuticos
Estudar o prognóstico de distúrbios nutricionais
Estimando-se a gravidade
Verificando a periodicidade de reincidências
Para o alcance dos objetivos, é necessário considerar, além das variáveis nutricionais (alimentação hipercalóricas e desvios)os seguintes pontos:
Consumo excessivo de açúcares simples;
Gordura animal;
Ácidos graxos saturados;
Gorduras trans
Variáveis relacionadas ao estilo de vida:
Sedentarismo
Tabagismo
alcoolismo
Tipos de dados
Em estudos epidemiológicos nutricionais, usa-se dois tipos:
Dados primários 
São obtidos diretamente para atender os objetivos da pesquisa
Dados secundários
São os disponíveis em publicações especializadas, 
Nas instituições de demografia e estatística do Estado,
Arquivos das instituições de saúde, ensino e promoção social.
Os dados primários
São de melhor qualidade quando:
Obtidos a partir de metodologia que atende aos objetivos da pesquisa;
Levem em conta as características e proporções da população estudada.
Exigem maior disponibilidade de:
Tempo
Recursos humanos
Materiais
Importante atentar:
Todo estudo epidemiológico, como qualquer trabalho científico, deve ser precedido de extensa revisão bibliográfica e pesquisa de dados secundários antes da decisão sobre a coleta de dados primários!
A coleta de dados primários deve restringir-se a:
Obter informações necessárias para atender os objetivos da pesquisa 
Ou testar as hipóteses em estudo
Cuidado!
Questionários extensos, com excesso de dados:
Perda de tempo da equipe de pesquisadores;
Perda de tempo dos informantes;
Diminuição da qualidade dos dados coletados;
Não utilização dos dados excedentes. 
Não contribuem para os objetivos do estudo
População – base e processo amostral
A amostra a ser estudada também deve ser selecionada criteriosamente;
É necessário definir a população-base do estudo:
Crianças residentes em determinado município
Crianças moradoras de bairros populares de determinada região
Pré-escolares que frequentam uma creche
Crianças atendidas em uma unidade básica de saúde
Cuidado!
Extrapolar dados de determinadas localidades para representar toda a região.
Amostra extraída de uma creche de um bairro popular representar a situação de todas as crianças da região. E as que não frequentam? Estão em situação parecida? Como afirmar?
Critério de seleção
Elege-se após definir a população-base;
Tipos de critérios:
Randômico
Por conveniência
Sistemático
Seleção de amostra por randomização:	
Todos os indivíduos da população-base têm a mesma probabilidade de serem incluídos, para isso:
Atribui-se um número a cada indivíduo
Consulta-se uma tabela de números aleatórios ou gera-se uma sequencia de números aleatórios no computador
Seleciona-se o número de indivíduos necessários para compor a amostra
Seleção por conveniência
Se incluem na amostra indivíduos de mais fácil acesso
Seleção por critério sistemático
Eleição de indivíduos para compor a amostra segundo uma sequencia preestabelecida
Tamanho amostral
Definido segundo critérios probabilísticos onde:
Seja operacionalmente factível
Garanta uma probabilidade aceitável de erro devido ao acaso
Tais erros denominam-se:
Tipo I ou alfa
Tipo II ou beta
Erro tipo I ou alfa:
Trata-se da probabilidade de se aceitar como verdadeira a hipótese em estudo, quando, na verdade, se toda a população fosse estudada, a hipótese seria falsa.
Erro tipo II ou beta:
O contrário.
Conhecer as características da variável central do estudo.
Tal variável é medida a partir:
Estado nutricional por meio de metodologias antropométricas, bioquímicas ou de inquérito nutricional;
Precisa-se ter uma estimativa da proporção de indivíduos na população estudada que serão classificados com desvio nutricional segundo a metodologia estudada.
Precisa-se também estabelecer a variação mínima dessa proporção que se deseja detectar.
Com esses dados é possível calcular o tamanho amostral usando fórmulas estatísticas ou programas de computador
Validade interna e externa
Validade interna
Quando, dependendo do processo amostral, a amostra em estudo represente a população-base.
Validade externa
Quando a utilidade dos resultados do estudo não se limita à população-base, podendo generaliza-se a populações similares à estudada
Ex:
Estudos focalizando baixa estatura materna e baixo peso ao nascer aplicado em maternidades públicas e filantrópicas da periferia do Rio de Janeiro podem ser generalizados a maternidades do mesmo tipo em São Paulo.
Não poderiam ser generalizados para maternidades da rede privada desses dois municípios.
Delineamentos Epidemiológicos
Estudo observacional:
Não se tem controle dos fatore que determinam o desfecho esperado.
Ex: Ao estudar o efeito do aleitamento materno na condição nutricional da criança, o epidemiologista compara grupos de crianças com diferentes tempos de aleitamento materno, não podendo controlar o tempo de exposição ao aleitamento.
Estudo experimental:
Tem controle sobre o fator em estudo.
Ex: o pesquisador pode expor um grupo de gestantes a uma atividade educativa de incentivo ao aleitamento materno e comparar, posteriormente, o tempo de aleitamento materno das gestantes expostas com a duração do aleitamento do grupo de gestantes não expostas.
Outras classificações
Estudos transversais
São estáticos 
Descrevem e analisam a condição nutricional em determinado momento no tempo
Estudos retrospectivos ou recordatórios ou caso-controle
Seleciona-se uma população que a presenta o desfecho ou a doença de interesse
Compara-se com uma população sem a doença
Recorda-se a exposição ao fator ou fatores determinantes do desfecho ou doença
Estudos prospectivos ou de coorte:
Selecionam-se as populações que apresentem exposição a fatores de risco, 
Comparam-nas com populações não expostas a tais riscos quanto ao desenvolvimento no tempo do desfecho ou doença em estudo
 Estudos de caso-controle ou retrospectivos 
São mais baratos e rápidos 
Menos confiáveis
Dependem da capacidade de recordar dos informantes
Ficando menos exatas a quantificação dos fatores de risco e a determinação da sequencia temporal entre a exposição ao fator de risco e o aparecimento da doença ou do desfecho.
Conclusão
Os estudos possibilitam:
Definir e planejar ações de saúde
Identificar grupos de alto risco que necessitam atenção especial dos serviços de saúde
Dimensionarem a magnitude das diferenças sociais na morbidade e na mortalidade
Contribuem para o entendimento da necessidade de transformações na sociedade.

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