Buscar

Técnicas de Avaliação de Inteligência – Relatório WISDC-III

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Universidade Paulista – UNIP
Curso de Psicologia
Técnicas de Avaliação de Inteligência – Relatório WISDC-III
Alexia Moreira Nascimento – RA: C626ED-1
Breno Henrique Gomes – RA: C518HD-6
Novembro de 2016
Goiânia
Universidade Paulista – UNIP
Curso de Psicologia
Técnicas de Avaliação de Inteligência – Relatório WISDC-III
Alexia Moreira Nascimento – RA: C626ED-1
Breno Henrique Gomes – RA:C518HD-6
Prof.ª Inês De Campos Gomes.
Trabalho apresentado na disciplina de 
Técnicas de Avaliação de Inteligência do curso
de Psicologia da Universidade Paulista
 sob a orientação da professora Inês De Campos Gomes.
Novembro de 2016
Goiânia
Introdução
O uso das Escalas Wechsler de Inteligência está voltado para contextos clínicos, psico-educacionais e de pesquisa, possibilitando a avaliação minuciosa das capacidades cognitivas de crianças e adolescentes, neste trabalho analisamos um especifico caso afim de entender o motivo da mudança de comportamento do indivíduo baseado no WISC-III. 
Descrição Geral: Identificação do participante; Motivo da aplicação.
A produção deste trabalho é baseada nos dados fornecidos por uma avaliação psicodiagnóstica completa do adolescente Anderson Soares Fernandes (A.S.F.), nascida no dia 11 de julho de 2000. Ele foi encaminhada para tal processo por sua escola particular que acompanha-o desde a educação infantil. A escola começou a notar mudanças no comportamento do aluno, com um comportamento diferente do habitual, isto é, ora disperso e sem interesse nos assuntos da aula, ora muito presente.
Os pais de são descritos como profissionais liberais e que trabalham muito, o pai é médico, Paulo Augusto, e a mãe advogada, Rose Fernandes. A.S.F é o irmão mais velho de quatro, sua irmã mais nova tem um ano. A.S.F é referido como um adolescente carinhoso, atencioso, tem muitos amigos e se dá bem com todos. 
No último ano dois fatores alteraram a rotina da família, a avó paterna faleceu devido a um câncer, ela morava na casa de A.S.F. há dois anos, ajudava o neto nas tarefas e o estimulava, “ela tinha toda a paciência do mundo sentava com ele estudava fazia os trabalhos com ele com os colegas, dizia que isso preenchia sua vida”. A mãe também trata da sogra com bastante carinho, já que Rose é órfã de mãe desde os dois anos de idade. O segundo ocorrido trata-se de um acidente de carro, onde o cliente ficou muito mal, porém não houve sequelas físicas ou lesão cerebral.
O WISC-III foi aplicado no dia 10 de agosto de 2015. Ele foi utilizado depois de vários instrumentos no psicodiagnóstico, inclusive o Raven foi aplicado e teve um resultado quantitativo muito bom. A psicóloga acredita que pode fechar o diagnostico deste adolescente com o WISC-III. A aplicação aconteceu em duas sessões, mostrou-se motivado e interessado e mostrou um comportamento reverso a esse no subteste “Armar Objetos”. 
 
Análise
Quantitativa;
	Escalas
	Soma dos Pontos Ponderados
	QI/ Índices
	Percentil
	Intervalo de Confiança __ %
	Interpretação
	Verbal
	35
	81
	10
	74 - 87
	M.I.
	Execução
	25
	66
	1
	57 - 75
	I.D
	Total
	60
	71
	3
	65 - 77
	L.
	Comp. Verb.
	29
	83
	13
	76 - 89
	M.I.
	Org. Percep.
	21
	68
	2
	60 - 88
	I.D.
	Res. Dist.
	14
	81
	10
	73 - 89
	M.I
	Veloc. Process.
	11
	74
	4
	64 - 88
	L.
Tabela 1.1 (demais resultados na próxima página)
Qualitativa; 
O primeiro subteste de execução aplicado com o adolescente é denominado “Completar Figuras”, onde a pontuação máxima é 30, o score A.S.F é 17, um pouco acima da metade. O teste tem o objetivo de notar a atenção e concentração do indivíduo. Podemos dizer que A.S.F tem uma boa sequência de aprendizagem, levando em consideração que o resultado do primeiro teste o cliente seja influenciado pela ansiedade da novidade. O segundo teste de execução trata-se de “Código”, com pontuação de 119, o adolescente pontuou 35. Código tem o objetivo de medir a capacidade de associar números, símbolos, e a execução mais rápida da tarefa. O baixo número de pontos dessa tarefa diz respeito a problemas de decoração viso-motora, ausência de desafio na tarefa. 
O terceiro subteste de execução “Arranjo de Figuras” mede, basicamente, a compreensão visual e percepção. Tem pontuação máxima de 64, o cliente pontuou 18, a pontuação abaixo da média pode indicar um estádio passageiro de desatenção, perda de realidade na situação de teste. O próximo teste de execução é o “Cubos”, também focado em medir percepção, análise, reprodução de desenhos abstratos e coordenação viso-motora, pontua o máximo 69 e a pontuação apresentada pelo adolescente é 16, muito abaixo da média, pode-se pontuar problemas perceptuais.
O sexto teste de execução é “Armar Objetos”, neste a psicóloga deixa implícito que durante a aplicação o adolescente mostrou-se desmotivado e ansioso, como se estivesse desinteressado. O adolescente também reclama de uma péssima noite de sono, com muitos sonhos ruins com a avó. O teste Armar Objetos também tem sua medição sobre percepção, nesse teste temos a oportunidade direta de observar a resolução de problemas do indivíduo. Sendo a pontuação máxima de 45 pontos, o adolescente faz 19. 
Os dois últimos testes de execução são “Procurar Símbolos” e “Labirintos”; o primeiro pode ser substituir o teste “Código”, tem o máximo de 45 em pontuação e o cliente faz 21. Já o segundo tem a pontuação máxima e 28 e são marcados 10 pelo adolescente. 
Além dos testes de execução, temos os temos de escala verbal. O primeiro deles é o “Informação”, neste mede-se o número de conhecimentos adquiridos a partir da educação na escola e na família, com o máximo de 30 pontos, temos a pontuação de 13. No próximo teste “Semelhanças”, observamos a medição do aspecto qualitativo das relações que o sujeito abstrai deu seu meio ambiente, com a pontuação abaixo da média que é 33, A. faz 12 pontos. “Aritmética” é o terceiro teste verbal, avalia de forma geral, o capacidade de cálculo mental. Quando esse teste está abaixo do esperado, é utilizado o teste “Dígitos”, devido ao resultado, os dois testes são utilizados neste caso. A frente temos o teste “Vocabulário”, que mede a competência linguística. Com percentual máximo de 60, A. marca 24 pontos. Compreensão é o último teste da lista de verbal, onde o cliente deve articular regras sociais e conceitos ou soluções sócias para os problemas da vida diária. Fez 20 pontos, num total de 36.
Conclusão
No nível da Análise Quantitativa é feita uma abordagem do conteúdo das respostas, isto é, a partir dos resultados obtidos com os subtestes, os índices de QI e a interpretação dos mesmos, podemos definir a causa da procura pela ajuda psicológica. A diferença entre o QIV (81) e o QIE (66) totalizam 15, sendo o QIT 71. A partir do número da diferença pode-se dizer que existe uma diferença significativa, essa diferença pode apontar um indicador de problema de linguagem, dislexia ou emocional. O sujeito também possui péssimos resultados nos testes de execução, ao errar itens classificados como fáceis, nota-se os limites do próprio sujeito sob pressão ou não. 
Quando erra itens de dificuldade elevada permiti compreender se o insucesso em completar a tarefa se deve a uma incapacidade de encontrar a solução ou a outros problemas, como ansiedade, lentificação dos movimentos por depressão, problemas de coordenação ou problemas perceptuais. A perca da avó vem somar grande problema no comportamento do cliente, uma vez que ela o incentivava a fazer as tarefas, trabalhos e enfim, estimulava a ali a vida escolar do adolescente, por esta razão ele sofre algumas limitações no pensamento associativo. 
A chegada da sua irmã mais nova também é um importante fator, uma vez implicou na forma como A. se se concentrava em tarefas que exigiam um pouco mais de concentração, a baixa média é, portanto, causada pelo seu estado emocional. A família neste sentido precisa estimular mais o indivíduo, para
suprir as carências e melhorando seu desempenho social e emocional. 
Referências Bibliográficas 
ANCONA-LOPEZ, M. Avaliação da Inteligência. Vol. II. Sâo Paulo, EPU, 1987. Capítulo 3.
CUNHA. J.A. Psicodiagnóstico V. Porto Alegre: ARTMED, 2000. Capítulos 36 e 37.
Escala de Inteligência Wechsler para Crianças, 3 ed., Casa do Psicólogo, 2002.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando