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4 UNIVERSIDADE PAULISTA ANA MARIA CARMO SILVA KAMILA STEFANI DO NASCIMENTO TESTE WISC Técnicas de avaliação de inteligência SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 2022 ANA MARIA CARMO SILVA – G197FC7 KAMILA STEFANI DO NASCIMENTO- G3769C0 TESTE WISC Técnicas de avaliação de inteligência Trabalho da matéria técnicas de avaliação de inteligência para melhor conhecimento sobre o teste WISC do curso de Psicologia apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Professora: Cíntia Canato SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 2022 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO........................................................................................... 04 2. DESENVOLVIMENTO............................................................................... 05 2.1 OBJETIVO DO TESTE............................................................................ 05 2.2 BREVE HISTÓRICO................................................................................ 05 2.3 WISC-IV: QUAIS SÃO OS SUBTESTES E O QUE ELES AVALIAM.... 06 3. CONSIDERAÇOES FINAIS ..................................................................... 07 REFERÊNCIAS ............................................................................................ 08 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como objetivo o aprendizado das perspectivas do famoso instrumento de avaliação psicológica infantil: o WISC, desenvolvido pelo psicólogo David Wechsler, teste que será melhor explorado neste semestre do curso de Psicologia na matéria de técnicas de avaliação de inteligência. Neste sentido, são apresentados e comentados conceitos como: o objetivo do teste, seu histórico, o WISC IV, seus subtestes e o que estes avaliam. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 OBJETIVO DO TESTE O WISC é um teste de inteligência usado para avaliar a função cognitiva em crianças, avaliando a função cerebral por meio da memória, atenção, velocidade de processamento, linguagem e função executiva, aspectos que são essenciais para o bom desenvolvimento do funcionamento sociocognitivo na infância. Calcula-se a capacidade geral da criança representada por um QI de escala total gerada pelo teste. Portanto, um dos objetivos deste teste é determinar uma estimativa inicial para determinar o rumo educacional infantil, isso sendo possível, pois eles têm a capacidade de identificar pontos fortes e fracos. Clinicamente, o teste pode detectar dificuldades cognitivas ou déficits associados a certas doenças, o que é importante no caso de uma deficiência de aprendizagem porque ajuda a identificar o problema implícito. 2.2 BREVE HISTÓRICO O psicólogo norte-americano David Wechsler desenvolveu o teste WISC com a finalidade de avaliar a inteligência do alvo infanto-juvenil. Wechsler definia a inteligência como a “capacidade conjunta ou global do indivíduo para agir com finalidade, pensar racionalmente e lidar efetivamente com seu meio ambiente” (Wechsler, 1944, p. 3). O pesquisador considerava a inteligência como um construto global, por caracterizar o comportamento do sujeito de forma total, mas também complexa, composta por diversas capacidades qualitativamente diferenciáveis, manifestando-se sob diferentes condições e circunstâncias. A primeira edição do WISC foi publicada nos Estados Unidos no ano de 1949, com o intuito de avaliar a inteligência de crianças e adolescentes entre 5 e 15 anos. Nas décadas seguintes, pela influência de ganhos nas médias em medidas de inteligência com o decorrer do tempo e para atualização das normas, Wechsler e colaboradores realizaram aprimoramentos teóricos e práticos no instrumento, resultando na publicação das três versões originais da escala: WISC-R (1974), WISC-III Escala Wechsler de Inteligência para Crianças (WISC) 13 (1991), WISC-IV (2003) e WISC-V (2014), indicadas para avaliação entre 6 e 16 anos. A pedagoga e psicóloga Ana Maria Poppovic foi responsável pelas primeiras pesquisas com o WISC no Brasil que foram realizadas no início dos anos 60, a pesquisadora traduziu a primeira edição do WISC para o português, introduzindo pequenas modificações e adaptações ao contexto brasileiro, até então, nenhuma pesquisa de normatização à realidade brasileira havia sido feita. Paine e Lemgruber (1981) realizaram uma pesquisa chamada “Adaptação brasileira da escala verbal do WISC” no ano de 1974, que teve o propósito de adaptar e normatizar os subtestes da escala verbal do WISC ao contexto brasileiro. Participaram da pesquisa 640 crianças, entre 6 e 15 anos, pertencentes às escolas públicas e privadas do Rio de Janeiro. 2.3 WISC IV: SEUS SUBTESTES E O QUE ELES AVALIAM O WISC IV é composto por 15 subtestes, divididos em quatro índices: compreensão verbal, organização perceptual, memória operacional e velocidade de processamento. De maneira geral eles avaliam a inteligência de crianças e adolescentes, mas de forma mais profunda avaliam diferentes aspectos intelectuais e capacidades cognitivas do examinado que estão bem desenvolvidas, pode ser usado em diversas situações, dentre elas, a avaliação psicoeducacional, clínica e neuropsicológica, diagnóstico de transtornos do neurodesenvolvimento e transtornos psiquiátricos. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Concluindo, é significativo apontar que o teste WISC é um dos mais aplicados nos dias atuais, por ajudar a fazer um diagnóstico especifico quando ocorre um caso de patologia e oferecer um perfil das habilidades que foram ou não desenvolvidas na criança avaliada, que muitas vezes não demonstra problemas e sim para ter conhecimento do porque se comporta de tal maneira. Por avaliar diferentes funções cognitivas, fornece informações amplas sobre todos os aspectos imprescindíveis. Desse modo, não é preciso uma suspeita de distúrbio quando esse teste é aplicado em uma criança, mas somente para entender o desenvolvimento, as emoções e até mesmo a própria família. REFERÊNCIAS DIAS-VIANA, João Lucas, Escala Wechsler de Inteligência para Crianças (WISC): análise da produção de artigos científicos brasileiros, Psic. Rev. São Paulo, volume 28, n.1, 9-36, 2019
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